...Repórter Marcelo Mattos...
LUZ, MUITA LUZ PARA TODOS NÓS. HOJE E SEMPRE!
Reza, reza o rio
Córrego pro rio e o rio pro mar
Córrego pro rio e o rio pro mar
Petistas intimidam repórter da Jovem Pan em
manifestação
Os Pingos nos Is
Publicado em 30 de mai de 2019
Manifestantes de esquerda tentam
impedir o trabalho do repórter Marcelo Mattos em ato pela 'educação'. Felipe
Moura Brasil, Augusto Nunes e José Maria Trindade comentam o comportamento
autoritário dos mal-educados.
Desculpe Raimundo, até para preservar nossa
amizade. Assista ao vídeo acima de novo caso já o tenha assistido. Observe que
isto foi gravado ao vivo. Eu assisti a agressão a que o repórter trabalhando
era submetido e os comentários de estúdios com a manutenção da câmera ligada
como forma de tentar preservar a integridade do jornalista que estava apenas
cumprindo seu ofício, prestes a sofrer violência mais severa. Observe sua
narrativa antes de começar a ser peitado física e moralmente. Pelas imagens e
descrições, ao vivo, o que vemos é um desrespeito à liberdade de imprensa e
informação. O repórter ali não estava provocando ou manifestando uma opinião
contrária àquela manifestação. Mas tão somente informando. Se seguir
discordando desta minha opinião e insistir em achar que estou errado, peço a
Deus que me dê luz E ilumine o meu caminho para livrar-me de sectarismos e
intolerâncias. E no limite que tenha misericórdia para os que de mim discordem.
Sem perder jamais A humildade, a mansidão e a busca da santidade. Bom dia
amigo! LUZ, MUITA LUZ PARA TODOS NÓS. HOJE E SEMPRE!
Lich, mehr licht” (Luz, mais luz) - Últimas
palavras atribuídas a Goethe
Por Fábio Andrade (*)
Todos deveríamos olhar em alguma
direção em busca de algo, para um horizonte mais límpido, guiado por nossa luz
interior. Temos todos ânsias e desejos, que ficam, amiúde, encobertos no
lodaçal do obscurantismo mundano. Preocupações pífias, um trabalho que somente
nos serve à sobrevivência, um companheiro que não atende nossas expectativas,
uma vida de faz-de-conta. Faz-de-conta que sou feliz.
Então, atabalhoados, a certa altura da
vida, paramos para pensar em nossas escolhas (sim, sempre elas) e aonde elas
nos conduziram. Que caminho poderíamos ter tomado naquela encruzilhada? O que
teria mudado? E mesmo que estejamos certos de que, naquele momento, fizemos o
melhor que podíamos ou, na pior das hipóteses, o que nos era possível fazer, a
dúvida paira, como uma nuvem negra a confundir os pensamentos e a nos lançar um
turbilhão de desculpas.
O que é preciso para se ter uma vida
mais consciente, com escolhas que teriam maiores chances de sucesso? Por que
sempre tropeçamos no auto-engano, na autossabotagem? Negligenciamos nosso
potencial, aceitamos o que é razoável, pois, na dúvida, “é sempre melhor um
pássaro na mão do que dois voando” e, assim, desprezamos o melhor.
Vemos, por todos os lados, todos os
dias, cada vez mais, autômatos a caminharem pelas ruas, sem o mínimo sentido de
existência, de questionamento. Apenas estão ali, cumprem seu papel na
engrenagem social e, quando não forem mais necessários, serão descartados, res
inutile, como fossem parafusos enferrujados, cujo único destino é o
ferro-velho.
Seguimos, a maioria de nós, uma rotina
mecânica: acordar, cumprir os afazeres, aguardar o horário do almoço ou, às
vezes, somente do lanche, depois mais trabalho, aguardar a hora de ir para
casa, satisfazer as necessidades básicas e, no dia seguinte, repetir o ato, sem
sequer mudar a ordem estabelecida.
O fato é que “a vida” nos levou a
isso, à “coisificação” do humano, onde a mais-valia é vista em seu sentido
puramente capitalista de produção versus horas de trabalho. Não há tempo para
o desenvolvimento pessoal, expressão essa vista até mesmo com certa ojeriza por
grande parte das empresas, que o tem (o desenvolvimento pessoal) como um custo
a mais, sem enxergarem o benefício que pode ser auferido posteriormente, com o
incremento na produção, para citar o mínimo.
O sonho de Aristóteles, o filósofo
estagirita, era de que as máquinas substituíssem o trabalho braçal, para que os
homens (ou os cidadãos, na época) tivessem mais tempo livre para se
dedicar aos seus interesses. Qual seria seu espanto ao ver o nível técnico a
que a humanidade ascendeu, mas em detrimento de seu nível moral, intelectual,
físico e mesmo mental. Temos robôs que realizam os mais diversos tipos de
serviços, máquinas que substituem com precisão funcionários em diversos postos
de trabalho, facilidades que nos possibilitam produzir mais sem termos que nos
deslocar ao local de trabalho e, no entanto, o que vemos é a mais completa
inversão de valores.
Tudo isso só nos levou a uma ganância
desmedida, tornando-nos competidores implacáveis, sempre em busca de metas, de
cumprimento de prazos, de superação, para ter, como galardão, uma posição de
destaque, que, por sua vez, irá nos conferir mais trabalho e responsabilidade.
Caímos então em um círculo vicioso, mas sequer nos apercebemos disso, pois
temos que “fazer o nosso melhor”. Para quem?
Não somos máquinas, já dizia Charles
Chaplin em um de seus memoráveis filmes. Somos homens, jamais deveríamos nos
esquecer disso. Por mais que pensemos de forma contrária, devemos suprir
diversas necessidades para que possamos desempenhar, a contento, nossas mais
básicas funções. Ninguém pode viver perseguindo uma quimera, um sonho vazio ou
inalcançável. Além disso, somos falíveis e deveríamos aceitar com mais
naturalidade esse aspecto de nossa natureza.
O sentido das coisas perdeu-se ou, o
que é mais, perverteu-se. Faculdades não ensinam mais, alunos fingem que
aprendem, profissionais fingem que são realizados com a função que exercem.
Rumamos a uma encenação coletiva geral, na qual, daqui a não muito, não
saberemos mais nem mesmo quem somos, tamanho nosso esforço para sermos aceitos
conforme os padrões externos. Que tempos, que costumes!
(*) Fábio Coutinho de Andrade é
advogado
Luz do Sol
Caetano Veloso
Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha, em graça, em vida, em força, em luz
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha, em graça, em vida, em força, em luz
Céu azul que vem
Até onde os pés tocam a terra
E a terra inspira e exala seus azuis
Até onde os pés tocam a terra
E a terra inspira e exala seus azuis
Reza, reza o rio
Córrego pro rio e o rio pro mar
Reza a correnteza, roça a beira, doura a areia
Marcha o homem sobre o chão
Leva no coração uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão da infinita beleza
Finda por ferir com a mão essa delicadeza
A coisa mais querida, a glória da vida
Córrego pro rio e o rio pro mar
Reza a correnteza, roça a beira, doura a areia
Marcha o homem sobre o chão
Leva no coração uma ferida acesa
Dono do sim e do não
Diante da visão da infinita beleza
Finda por ferir com a mão essa delicadeza
A coisa mais querida, a glória da vida
Luz do sol
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha, em graça, em vida, em força, em luz
Que a folha traga e traduz
Em verde novo
Em folha, em graça, em vida, em força, em luz
Compositores: Caetano Emmanuel Viana
Teles Veloso
Letra de Luz do Sol © Warner/Chappell
Music, Inc, Terra Enterprises, Inc
Inconstância das coisas do mundo!
Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas e alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falta a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se a tristeza,
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza.
A firmeza somente na inconstância.
Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas e alegria.
Porém, se acaba o Sol, por que nascia?
Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz falta a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se a tristeza,
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza.
A firmeza somente na inconstância.
Gregório de Matos
Juízo Final
Alcione
O sol há de brilhar mais uma vez
A luz há de chegar aos corações
Do mal será queimada a semente
E o amor será eterno novamente
É o juízo final
A história do bem e do mal
Quero ter olhos pra ver
A maldade desaparecer
O amor será eterno novamente
O amor será eterno novamente
Composição: Nelson Cavaquinho
MUNDO
VASTO MUNDO
SE EU ME CHAMASSE RAIMUNDO
SERIA UMA RIMA
NÃO UMA SOLUÇÃO.
VASTO MUNDO
SE EU ME CHAMASSE RAIMUNDO
SERIA UMA RIMA
NÃO UMA SOLUÇÃO.
CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE
Referências
https://youtu.be/R4xGLOsSSR4
https://www.youtube.com/watch?v=R4xGLOsSSR4
https://www.campograndenews.com.br/artigos/lich-mehr-licht-luz-mais-luz-ultimas-palavras-atribuidas-a-goethe
https://www.pensador.com/poesias_de_gregorio_do_matos/
https://youtu.be/Oe10VBpknJw
https://www.letras.mus.br/alcione/juizo-final/
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