quinta-feira, 19 de maio de 2016

Poses de Lula, Dirceu e Barbosa...

...Três Olhares, muitas interrogações

O olhar de Lula

Edição do dia 19/05/2016
19/05/2016 08h22 - Atualizado em 19/05/2016 09h11
PGR diz que Lula tentou comprar silêncio de Nestor Cerveró

TV Globo teve acesso à denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Lula. Ele é acusado de obstrução de justiça.


A TV Globo teve acesso à denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Lula. Ele é acusado de obstrução de justiça. O procurador-geral diz que Lula tentou comprar o silêncio do delator na Lava Jato Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, por R$ 250 mil.
De acordo com os investigadores, lula agiu junto com o ex-senador Delcidio do Amaral, o chefe de gabinete dele, o pecuarista José Carlos Bumlai e o filho de Bumlai.
A denúncia detalha a participação de Lula nas tratativas sobre os repasses e os contatos entre todos os envolvidos.
A Procuradoria-Geral da República partiu das delaçoes do ex-senador Delcídio do Amaral e de seu chefe de gabinete, Diogo Ferreira para buscar provas materiais, como extratos bancários, telefônicos, passagens aéreas e diárias de hotéis, e chegou a conclusão de que eles se juntaram ao ex-presidente Lula, ao amigo dele e pecuarista, José Carlos Bumlai e o filho, Mauricio Bumlai,  e atuaram para comprar por R$ 250 mil o silêncio do ex-diretor da petrobras Nestor Cerveró.
O Bom Dia Brasil teve acesso à íntegra da denúncia da Procuradoria-Geral da República.
O primeiro pagamento, de R$ 50 mil, foi feito por Delcídio, em maio de 2015. Ele recebeu o dinheiro de Mauricio Bumlai em um almoço. A quebra de sigilo mostra que Mauricio Bumlai fez dois saques de R$ 25 mil dias antes.
A operação foi na agência bancária da Rua Tutóia, São Paulo - cidade onde ocorreu o repasse dos valores a Delcídio do Amaral.
Diogo Ferreira fez os pagamentos que restavam em outras quatro datas entre junho e setembro de 2015. Sempre recebendo o dinheiro sacado por Bumlai na agência da Rua Tutóia, conforme os extratos bancários.
A partir da quebra de sigilo de emails do Instituto Lula, a Lava-Jato rastreou contatos, reuniões. Segundo a Procuradoria-Geral da República, Lula se encontrou com Delcídio durante as tratativas para silenciar Cerveró e também depois dos pagamentos para evitar a delação dele. Foram 5 vezes, entre abril e agosto de 2015.
Uma das reuniões foi no Instituto Lula, no dia 8 de maio - dias antes de Delcídio fazer o primeiro pagamento.
Delcídio afirmou em delação premiada que no encontro o ex-presidente Lula expressou grande preocupação de que José Carlos Bumlai poderia ser preso por causa de delações na Lava-Jato e que Bumlai precisava ser ajudado.
Segundo Delcídio, o motivo para intervenção na delação de Cerveró era evitar que viessem a tona fatos supostamente ilícitos envolvendo ele mesmo, José Carlos Bumlai e Lula.
A Procuradoria-Geral da República também aponta como provas telefonemas entre Lula e Jose Carlos Bumlai como no dia 7 de abril, um mês antes dos pagamentos, Lula e Bumlai se falaram quatro vezes.
E no dia 23 de maio - um dia depois do primeiro pagamento - Lula ligou para José Carlos Bumlai. Conversaram duas vezes nesse dia.
No final da denúncia, a procuradoria conclui que Lula impediu e/ou embaraçou investigação criminal que envolve organização criminosa, ocupando papel central, determinando e dirigindo a atividade criminosa praticado por Delcídio do Amaral, André Esteves, Edson Ribeiro, Diogo Ferreira, José Carlos Bumlai. E se confirmadas as provas, a PGR pede a condenação dos denunciados por obstrução da justiça .
O Ministério Público reforcou que Lula queria se proteger e proteger o amigo, o pecuarista José Carlos Bumlai. Isso porque - segundo a delação de Delcídio -  havia proximidade entre os dois e Bumlai já tinha prestado serviços de confiança a Lula - que depois passaram a ser investigados pela Lava-Jato
Em nota, o Instituto Lula declarou que, o ex-presidente já esclareceu que jamais conversou com o ex-senador Delcídio do Amaral com o objetivo de interferir na conduta de Nestor Cerveró.
A defesa de José Carlos Bumlai afirmou que ele nunca pagou qualquer valor a Cerveró.
Os advogados de Maurício Bumlai só vão comentar depois de ter acesso à denúncia inteira.
A defesa de Diogo Ferreira confirmou os pagamentos, mas disse que foram feitos a mando do ex-senador Delcídio do Amaral.
O advogado de Edson Ribeiro declarou que ele sequer conhece Lula e Bumlai -  e que não participou de atos de obstrução à justiça.
Segundo a defesa de André Esteves, o senador Delcidio já retirou a acusação contra Esteves.
A defesa de Nestor Cerveró nega veementemente o recebimento dos valores descritos na denúncia.
O Bom Dia Brasil não tivemos resposta dos advogados de Delcídio do Amaral.




O olhar de Dirceu

José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão










"O recado que deixo aos jovens é que eles procurem estudar. Se ele estudar hoje, ele vai saber como viver amanhã. É o que acontece com nós negros. Eu não sou contra o futebol, o samba, a cachaça, a capoeira. Mas não se pode deixar que este rótulo se sobreponha a um livro debaixo do braço. Para o amanhã, é necessário que o cidadão tenha a sua bagagem de estudos. Eu acho que a juventude vai ser o nosso futuro do desenvolvimento do país." Ivan Barbosa






28 de maio de 2015  
O corpo de Ivan Barbosa está sendo velado na capela 2, do Cemitério Municipal, em Juiz de Fora. Ele foi um dos fundadores do PT na cidade e morreu no fim da noite de ontem. Ivan Barbosa tinha 79 anos e sofria de câncer. Ele foi candidato a vice-prefeito em 2008 na chapa da candidata Margarida Salomão, também do PT. Eletricista aposentado, ele deixa mulher e filhos. O enterro está marcado para às 15h30.
Foto: acessa






POSES PERFEITAS, por Roberto valenzuela

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