Saber,
o anel distintivo das professoras normalistas.
Travessia,
s. f. Ato ou efeito de atravessar uma região, um continente, um
mar, etc.; vento rijo e contrário à navegação. (Bras.) ação de atravessar gêneros, de açambarcar
mercadorias; longo trecho de caminho desabitado.
A
– Trave – Sei
A
–
Trave
–
Sei
–
A7,
pref. de origem grega: dá a ideia de
privação.
Trave,
s. f. Grande tronco de árvore,
empregado para sustentar o sobrado ou o teto de uma construção; viga; trava;
arame que liga a charneira da fivela ao arco. (Dimin.: travezinha, travinca.)
Sei,
presente do indicativo de saber.
Saber,
v. t. Conhecer; ser informado de; ter
conhecimento de; estar convencido de; ser instruído em; ter meios para; ter
capacidade, conhecimentos para; prever, ter a certeza de (coisa futura);
conseguir; compreender, poder explicar; reter na memória; perguntar; int. ter conhecimentos, erudição, ou
ciência; informação; estar informado (pres. do indic.: sei, sabes, sabe, etc.; pret. Perf.: soube, soubeste, soube, etc.; m.-q.-perf.: soubera, souberas, etc.; pres. do subj.: saiba, saibas etc.; imperf.: soubesse,
soubesses, etc.; fut. Souber,
souberes, etc.); não – a quantas anda: atrapalhar-se; - a: ter o sabor de; - bem: agradar; - mal: desagradar; -, s. m.
sabedoria; erudição; sensatez; experiência; (Bras., Rio de Janeiro) o anel
distintivo das professoras normalistas.
Uma
tríade – a, trave, sei – inseparável
para fazer travessias.
Quem,
de três milênios,
Não
é capaz de se dar conta
Vive
na ignorância, na sombra,
À
mercê dos dias, do tempo.
Johann
Wolfgang Von Goethe
(...)
- O bote se soltou! – exclamou Hilde.
-
Sim é verdade...
-
Não dá para entender. Eu mesmo verifiquei se ele estava bem amarrado.
-
É mesmo? (...)
(...)
- Um de nós vai ter de nadar até o barco.
-
Vamos nós dois, papai.
Jostein
Gaarder
O
Mundo de Sofia
Referências:
Pequeno
Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa
Organizado
por
HILDEBRANDO
DE LIMA E GUSTAVO BARROSO
E
revisto na parte geral por
MANUEL
BANDEIRA e JOSÉ BAPTISTA DA LUZ
#
9.ª
EDIÇÃO
Inteiramente
revista e consideravelmente aumentada – sobretudo na parte de brasileirismos –
por
AURELIO
BUARQUE DE HOLLANDA FERREIRA
#
Este
Dicionário foi refundido e aumentado, a partir da 2.ª edição, por Antenor
Nascente (Filologia e Gramática), Carlos Delgado de Carvalho (Geografia e
História) e Francisco Venâncio Filho (Física, Química e Mecânica); da 3.ª em
diante, por Fernando de Azevedo (Sociologia, Antropologia e Educação), Leonam
de Azeredo Penna (Botânica, Agronomia e Meteorologia), Oscar Monte (Zoologia) e
René Laciette (Medicina e Anatomia); da 3.ª a 5.ª, por Aurelio Buarque de
Hollanda Ferreira (Brasileirismos e redação); desde a 4.ª, por Carlos Del Negro
(Geologia e Mineralogia) e Thales de Mello Carvalho (Matemática); a começar da
5.ª, por Herbert Baldus (Etnologia), e na 6.ª edição, por Otto Maria Carpeaux
(Literatura, Belas-Artes, Filosofia e Psicologia); da 1.ª em diante, por José
Baptista da Luz (Ortografia).
EDITORA
CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA S/A
Rio
de Janeiro – São Paulo – Bahia
1951
Obra
executada nas oficinas da São Paulo Editora S/A
Rua
Barão de Ladário, 226 – São Paulo, Brasil.
JOSTEIN
GAARDER
O
MUNDO DE SOFIA
Romance
da história da filosofia
Tradução:
JOÃO
AZENHA JR.
32.ª
reimpressão
CIA
DAS LETRAS
1988
Gaarder,
Jostein
O
mundo de Sofia: romance da história da filosofia / Jostein Gaarder; tradução
João Azenha Jr. – São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
Título
original: Sofies verden.
Romance
norueguês
TRAVESSIA (letra e vídeo) com
MILTON NASCIMENTO, vídeo MOACIR SILVEIRA
Moacir Silveira
Publicado
em 9 de ago de 2013
Música
que trouxe o reconhecimento nacional para Milton Nascimento, em 1967, quando
ficou em 2º lugar no Festival Internacional da Canção, Travessia é uma das
canções mais românticas das criadas por compositores brasileiros. A música fala
de amor, sofrimento, morte, vida, angústia, sonho e tentativa de superação, sem
deixar de usar alguns versos que criticassem a ditadura militar da época. A
canção traz um homem que sofre por uma separação e chega até a pensar na morte.
Entretanto, ele é consciente, sabe que pode amar de novo e que tem muito a
viver ainda. A separação foi dura, mas isso não quer dizer que tudo acabou. A
crítica à ditadura acontece nos versos "minha casa não é minha e nem é meu
esse lugar". A impressão que se tem, ouvindo a música em seu contexto, é a
de que o homem não consegue viver sem sua amada, nem na sua casa, mas, se
levarmos em conta que na ditadura a liberdade era praticamente nula, os versos
trazem um duplo sentido. Travessia tem uma importância na história da música
brasileira. Trouxe um grande intérprete e compositor, o romantismo de volta e a
prova de que, mesmo nas separações mais difíceis, a superação pode e deve
acontecer.
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