...conectar o velho com o novo?
MORO, liga o velho Tomás ao novo
Sérgio?
“Tomás
Moro, que antes de Maquiavel já recomendava a separação entre política e moral
e, como o contemporâneo Erasmo (os dois foram amigos e Erasmo supervisionou a
publicação da Utopia), justificava a busca da paz e da justiça em termos
racionais, não descuidou do statesmanship.
O governo seria o produto natural de seres humanos genuinamente livres e
responsáveis e a autoridade derivaria do consentimento. Mais adepto de formas
representativas de governo do que das monarquias com seus reis, Moro, seguindo
Aristóteles, tinha maior confiança nas leis do que nas paixões dos homens para
alcançar o bom governo. Moro acreditava que a lei e a educação constituíam os
fundamentos do governo. A prudência e a tradição cultuadas pelos líderes
formariam os suportes do arcabouço institucional. Acreditava na separação dos
poderes, nas regras da lei, na separação entre Estado e religião, em
representantes eleitos e em formas protegidas de deliberação, que deveriam ser
livres e públicas. Ver a respeito do pensamento de Moro o excelente livro de
Gerard B. Wegemer, Thomas More on Satesmanship, Washington, The Catholic
University of America Press, 1996. (...)”
Washington, D.C.: The Catholic University of America
Press, 1986.
Resumo desse livro, em inglês:
This study examines More’s complete works in
view of his concept of statesmanship, and, in the process, links More’s
humanism, his faith, and his legal and political vocations. The work integrates
the literature, philosophy, history and politics of the Renaissance in its
discussion.
Em português:
Este
estudo analisa as obras de Moro, mais completamente, tendo em vista o seu
conceito de estadista, e, no processo, as ligações do humanismo de Moro, a sua
fé, e suas vocações jurídicas e políticas. O trabalho integra a literatura,
filosofia, história e política da Renascença em sua discussão.
Enquadrando jurídica e utopicamente:
Unam-se
os nomes Tomás e Sérgio e quem sabe ambos os Moro possam enquadrar
constitucionalmente e utopicamente Lulas, Dilmas e quejandos, tagarelando na Lava
Jato:
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