quinta-feira, 7 de abril de 2016

Quem mais poderia...

...conectar o velho com o novo?

MORO, liga o velho Tomás ao novo Sérgio?

“Tomás Moro, que antes de Maquiavel já recomendava a separação entre política e moral e, como o contemporâneo Erasmo (os dois foram amigos e Erasmo supervisionou a publicação da Utopia), justificava a busca da paz e da justiça em termos racionais, não descuidou do statesmanship. O governo seria o produto natural de seres humanos genuinamente livres e responsáveis e a autoridade derivaria do consentimento. Mais adepto de formas representativas de governo do que das monarquias com seus reis, Moro, seguindo Aristóteles, tinha maior confiança nas leis do que nas paixões dos homens para alcançar o bom governo. Moro acreditava que a lei e a educação constituíam os fundamentos do governo. A prudência e a tradição cultuadas pelos líderes formariam os suportes do arcabouço institucional. Acreditava na separação dos poderes, nas regras da lei, na separação entre Estado e religião, em representantes eleitos e em formas protegidas de deliberação, que deveriam ser livres e públicas. Ver a respeito do pensamento de Moro o excelente livro de Gerard B. Wegemer, Thomas More on Satesmanship, Washington, The Catholic University of America Press, 1996. (...)”





Washington, D.C.: The Catholic University of America Press, 1986.

Resumo desse livro, em inglês:

 This study examines More’s complete works in view of his concept of statesmanship, and, in the process, links More’s humanism, his faith, and his legal and political vocations. The work integrates the literature, philosophy, history and politics of the Renaissance in its discussion.

Em português:

Este estudo analisa as obras de Moro, mais completamente, tendo em vista o seu conceito de estadista, e, no processo, as ligações do humanismo de Moro, a sua fé, e suas vocações jurídicas e políticas. O trabalho integra a literatura, filosofia, história e política da Renascença em sua discussão.

Enquadrando jurídica e utopicamente:

Unam-se os nomes Tomás e Sérgio e quem sabe ambos os Moro possam enquadrar constitucionalmente e utopicamente Lulas, Dilmas e quejandos, tagarelando na Lava Jato:

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1750807-ouca-a-integra-das-conversas-de-lula-reveladas-na-lava-jato.shtml

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