Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023
O SEMIPRESIDENCIALISMO COM DOIS PRIMEIROS-MINISTROS
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O “Vento nordeste” de Terezinha de Jesus
[Texto emocionado e emocionante publicado na edição de junho/2011 do jornal Vias de Fato]
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Teresinha
Chico Buarque
Cifra: Principal (violão e guitarra) Favoritar Cifra
Ouça "Teresinha"
no Amazon Music Unlimited (ad)
Tom: G
Bm B/A E7/G# E/G#
O primeiro me chegou como quem vem do florista
Em/G F#4(7) F#7(b9)
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de
Bm
ametista
G7M G#º D/A F#7/A#
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha
D Ebº C#7 F#
Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha
D/C G/B Gm B7
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração
B/A E/G# G6 F#7 Bm
Mas não me negava nada, e assustada, eu disse não
Bm B/A E7/G# E/G#
O segundo me chegou como quem chega do bar
Em/G F#4(7) F#7(b9) Bm
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar
G7M G#º D/A F#7/A#
Indagou o meu passado e cheirou minha comida
D Ebº C#7 F#
Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida
D/C G/B Gm B7
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração
B/A E/G# G6 F#7 Bm
Mas não me entregava nada, e assustada, eu disse não
Bm B/A E7/G# E/G#
O terceiro me chegou como quem chega do nada
Em/G F#4(7) F#7(b9) Bm
Ele não me trouxe nada também nada perguntou
G7M G#º D/A F#7/A#
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer
D Ebº C#7 F#
Se deitou na minha cama e me chama de mulher
D/C G/B Gm B7
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não
B/A E/G# G6 F#7 Bm
Se instalou feito um posseiro dentro do meu coração
Tocar/Pausar Repetir Volume 01:01 / 02:48Configuração Mini player Modo teatro Tela inteira
Composição de Chico Buarque
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Nas entrelinhas: Disputa no Senado é vital para governabilidade de Lula
Publicado em 01/02/2023 - 06:34 Luiz Carlos AzedoBrasília, Comunicação, Congresso, Eleições, Ética, Governo, Justiça, Memória, Partidos, Política, Política
A reeleição de Pacheco é vital para a governabilidade do presidente Lula, porque é um aliado leal, com poder de engavetar qualquer proposta que possa desestabilizar o governo
Na contabilidade dos candidatos, o Senado teria mais de 81 parlamentares. A conta não fecha porque tanto o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que concorre à reeleição, quanto o seu desafiante, o senador recém-eleito Rogério Marinho (PL-RN), estão contando com promessas que podem não se realizar, em razão da votação secreta. Até agora, certo mesmo, na eleição para a Presidência do Congresso, Pacheco contaria com o apoio de 39 senadores; Marinho tem 26 votos confirmados, mas diz que está recebendo muito apoio e vai surpreender. Os votos restantes estão realmente na faixa de risco, pois são de parlamentares que mantêm sigilo sobre o voto ou prometeram apoio a ambos os candidatos.
Para ser eleito, o presidente do Senado precisa de 41 votos, ou seja, metade mais um do total. A recondução de Pacheco é vital para a governabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porque é um aliado leal, com o poder de engavetar qualquer proposta que possa desestabilizar o governo. A Casa tem o poder de bloquear nomeações para os tribunais superiores, sobretudo ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que deve abrir duas vagas ainda neste ano, com as aposentadorias compulsórias da presidente da Corte, ministra Rosa Weber, e do ministro Ricardo Lewandowski. Embaixadores, diretores de autarquias e o procurador-geral da República, entre outras autoridades, dependem do aval do Senado.
Seis partidos declararam apoio a Pacheco, cujas bancadas representam 42 senadores, mas nem todos os parlamentares devem cumprir os acordos feitos por suas legendas. A bancada do PSD, com 15 senadores, já tem três dissidentes que declararam apoio Marinho: Nelsinho Trad (PSD-MS), muito influente na Casa; Samuel Araújo (PSD-RO) e Lucas Barreto (PSD-AP). Os demais partidos que apoiam Pacheco são MDB (10 senadores), PT (9), PDT (3) senadores; PSB (4); e Rede(1).
Rogério Marinho cresceu na disputa em razão de dois motivos, principalmente. Primeiro, o fato de que a reeleição de Pacheco abre caminho para a volta do senador Davi Alcolumbre (União Brasil -AP) ao comando da Casa em 2025. O ex-presidente do Senado foi o principal artífice da eleição de Pacheco, que agora não tem como não retribuir o gesto sem trair o aliado, embora diga que esse assunto nunca foi tratado nem existe esse compromisso. O problema é que ninguém acredita.
Câmara
O segundo fator é o mal-estar existente em parcela do Senado em relação ao Supremo, cuja atuação é considerada abusiva por muitos senadores, principalmente a do ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e responsável pelo inquérito das fake news. Há um claro propósito dos aliados de Bolsonaro, que agora contam com o reforço do ex-vice-presidente Hamilton Mourão (RS), da ex-ministra dos Direitos Humanos Damares Alves (DF) e do ex-ministro da Justiça Sergio Moro (PR), de constranger o Supremo e pedir o impeachment de Moraes.
Ontem, o líder do PSDB, senador Izalci Lucas (DF), anunciou apoio dos três senadores da legenda a Rogério Marinho, que é um ex-deputado do PSDB e tem no currículo o sucesso das negociações para aprovação da reforma trabalhista, durante o governo Michel Temer.
Além do PSDB, Marinho conta com o apoio do PL (13 senadores), PP (6) e Republicanos (4). O União Brasil liberou a bancada. Alcolumbre garante que Pacheco tem a maior parte dos votos do partido. O senador eleito Alan Rick (AC), do União, já declarou publicamente que votará em Marinho. O Podemos, com quatro senadores, tem um candidato isolado: Eduardo Girão (CE), que está sendo pressionado a desistir da disputa.
Na Câmara, a situação é completamente diferente. O deputado Arthur Lira (PP-AL), candidato à reeleição, tem apoio de 20 partidos, do PL de Bolsonaro ao PT do presidente Lula, com quem pretende manter uma relação “tranquila”. Lira apoiou a reeleição de Bolsonaro, mas pulou na frente na hora de reconhecer a vitória do petista, operando um giro na política de alianças do PP, o partido hegemônico no Centrão. Segundo disse ontem, suas críticas do passado “nunca” foram pessoais.
A força de Lira na Câmara não tem precedentes, sendo prevista a maior votação da história da Casa desde a redemocratização: cerca de 450 votos dos 513 totais ou mais, maior até que a eleição de Ibsen Pinheiro (MDB-RS), em 1995, e João Paulo Cunha (PT-SP), em 2003. Seus únicos adversários são Marcel Van Hattem (Novo-RS) e Chico Alencar (PSol-RJ), que volta à Câmara em grande estilo. “Quanto maior a votação de Lira, maior será a dificuldade de Lula na Presidência”, prevê Alencar, que conta com o apoio do PSol (12) e da Rede (2), mas imagina que pode receber os votos dos descontentes com o acórdão dos demais partidos com Lira. Hattem conta com 3 votos do Novo e o apoio do ex-procurador Deltan Dallagnol (Podemos).
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Conversa
José Paulo Kupfer
@jpkupfer123
Não posso garantir, não pesquisei, mas minha percepção é a de que 110% dos estão criticando a aliança de Lula com Lira são os mesmos que acusaram a vítima, no caso Dilma, por não se compor com Eduardo Cunha. Muito sem vergonha (no sentido literal e no figurado)
12:05 PM · 31 de jan de 2023
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WW - 31/01/2023
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CNN Brasil
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Transmitido há 1 hora
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NOVO CONGRESSO TEM MENOS PARTIDOS E MAIORIA DE DIREITA
SENADO: GOVERNO LULA ARTICULA REELEIÇÃO DE PACHECO
MARINHO RECEBE APOIO DE PARTE DO PSDB E DE SERGIO MORO
A IMPORTÂNCIA DA VITÓRIA DE PACHECO E DE LIRA PARA LULA
PESQUISA ATLASINTEL
ANDREI ROMAN
ANÁLISE WW
SOMENTE 24% DIZEM CONFIAR NO CONGRESSO NACIONAL
FORÇAS ARMADAS SÃO SEGUNDA INSTITUIÇÃO MENOS CONFIÁVEL
REFORMA TRIBUTÁRIA É APROVADA POR 65% DA POPULAÇÃO
LEGADO DE BOLSONARO É MUITO NEGATIVO PARA 36%
COMO SÃO AVALIADAS AS PROPOSTAS DE AÇÃO DO GOVERNO
EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL
AMERICANAS PEDE AUTORIZAÇÃO PARA FINANCIAMENTO DE R$1BI
QUAL O GRAU DE CONFIANÇA DAS INSTITUIÇÕES NAS INSTITUIÇÕES
https://www.youtube.com/watch?v=fdE2FyQNOpo
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MARIA BETHÂNIA - TEREZINHA
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O primeiro me chegou como quem vem do florista
Trouxe um bicho de pelúcia, trouxe um broche de ametista
Me contou suas viagens e as vantagens que ele tinha
Me mostrou o seu relógio, me chamava de rainha
Me encontrou tão desarmada que tocou meu coração
Mas não me negava nada, e, assustada, eu disse não
O segundo me chegou como quem chega do bar
Trouxe um litro de aguardente tão amarga de tragar
Indagou o meu passado e cheirou minha comida
Vasculhou minha gaveta me chamava de perdida
Me encontrou tão desarmada que arranhou meu coração
Mas não me entregava nada, e, assustada, eu disse não
O terceiro me chegou como quem chega do nada
Ele não me trouxe nada também nada perguntou
Mal sei como ele se chama mas entendo o que ele quer
Se deitou na minha cama e me chama de mulher
Foi chegando sorrateiro e antes que eu dissesse não
Se instalou feito posseiro, dentro do meu coração
álbum
Na Carreira (Ao Vivo) - Chico Buarque
Gravadora: Biscoito Fino
Ano: 2012
Faixa: 15
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O “Vento nordeste” de Terezinha de Jesus
[Texto emocionado e emocionante publicado na edição de junho/2011 do jornal Vias de Fato]
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https://zemaribeiro.wordpress.com/2011/07/17/o-vento-nordeste-de-terezinha-de-jesus/
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Discussões sobre implantação do semipresidencialismo no Brasil começam na semana que vem
Plano de trabalho do colegiado foi aprovado nesta quarta-feira
30/03/2022 - 15:55
O grupo de trabalho que discute a implantação do semipresidencialismo no Brasil aprovou nesta quarta-feira (30) seu plano de trabalho e convites para ouvir especialistas no assunto.
O colegiado foi instituído pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), no último dia 18 e é coordenado pelo deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), auxiliado por um conselho consultivo do qual fazem parte os ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Nelson Jobim e Ellen Gracie, e o ex-presidente da República Michel Temer.
O semipresidencialismo é o sistema de governo no qual o presidente da República compartilha o poder com um primeiro-ministro, eleito pelo Congresso Nacional.
A intenção da mudança proposta no Brasil é aprimorar a democracia com mais participação popular. Para que seja implantado, é preciso mudar a Constituição, que define o atual sistema político do Brasil.
Convidados
Entre os convidados para participar das audiências públicas, estão os cientistas políticos Bolivar Lamounier, Octávio Amorim Neto, Fabiano Guilherme Mendes Santos e José Antonio Cheibub; os pesquisadores Fernando Limongi e Argelina Maria Cheibub Figueiredo; e os professores Lucio Rennó, da Universidade de Brasília, Andréa Marcondes, da Unicamp, Bruno Bolognesi, da Federal do Paraná, Christian Lynch, da Estadual do Rio, e Roberto Mangabeira Unger, da Universidade Harvard.
Também foram convidados professores da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, como Jorge Miranda, Carlos Blanco de Morais, Jorge Reis Novais e Marina Costa Lobo, do Instituto de Ciências Sociais da mesma universidade, além de José Joaquim Gomes Canotinho, professor da universidade de Coimbra. Por causa dos convidados portugueses, foram acrescentados outros 17 nomes aos 20 iniciais, por sugestão da deputada Margarete Coelho (PP-PI).
“Eu percebi que no nosso rol anterior temos uma certa inclinação pelo modelo português. Minha ideia foi de trazer nomes que pudessem fazer comparativos entre as demais democracias que adotam o sistema semipresidencialista”, afirmou a parlamentar.
Coordenador do grupo de trabalho, Samuel Moreira adiantou que serão discutidos com os especialistas os sistemas de governo existentes, o semipresidencialismo no mundo e como seria um semipresidencialismo no Brasil. A primeira audiência deve ser realizada já na próxima semana.
Moreira acredita que, em 15 de junho, um mês antes do prazo de encerramento dos trabalhos, será possível votar o relatório.
Na internet
Durante a reunião desta quarta, o deputado Enrico Misasi (PV-SP) sugeriu a disponibilização dos trabalhos do grupo da internet de modo a facilitar as consultas.
“Para que todos os interessados, pesquisadores ou não, tenham facilidade em entender os termos dos quais o grupo de trabalho está trabalhando no nosso horizonte e que tipo de ideias estão orientando a eventual mudança no sistema de governo”, explicou.
O debate sobre a implantação do semipresidencialismo no Brasil ganhou força ainda no governo Dilma, quando houve perda de governabilidade diante da possibilidade de impeachment e o longo processo que culminou na cassação da presidente.
No parlamentarismo, a solução em uma crise como essa teria sido mais rápida, com a formação de um novo governo.
Reportagem – Luiz Cláudio Canuto
Edição – Natalia Doederlein
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Fonte: Agência Câmara de Notícias
https://youtu.be/v2tbD06uakI
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