Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 21 de fevereiro de 2023
ODE À ALEGRIA
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Música | MANGUEIRA Carnaval 2023 - Sambas de Enredo
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“Chegou o tempo de curar as feridas. Chegou o tempo de preencher as lacunas que nos separam. Chegou o tempo de construir.” O discurso de Nelson Mandela, ao assumir a África do Sul, em 10 de maio de 1994, após 27 anos de cárcere, foi prestigiado por líderes de todos os continentes em Pretória e marcou não só uma nova era no país, mas no mundo.
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"Como dizia Mandela, é tempo de curar feridas, preencher lacunas e construir."
Eliane Cantanhêde - Cadê o Lulinha paz e amor?
O Estado de S. Paulo.
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Hélio Schwartsman - Por um Brasil 'low profile'
Folha de S. Paulo
País deveria passar longe do Conselho de Segurança da ONU
Com a volta de Lula, volta também o projeto de obter para o Brasil uma cadeira permanente no Conselho de Segurança (CS) da ONU, que deu o tom da diplomacia nacional nas gestões petistas.
Tenho uma posição bem singular nessa matéria. Sou contra um assento permanente para o Brasil. Penso que a conquista desse lugar faria bem ao ego de presidentes, ministros e hierarcas do Itamaraty, mas em nada beneficiaria o cidadão. Pelo contrário, uma cadeira no CS obrigaria o país a assumir maior protagonismo mundial, o que significaria empenhar mais recursos, financeiros e humanos, em crises externas. Também nos forçaria a tomar partido numa série de encrencas internacionais, o que quase certamente faria com que nos indispuséssemos com algumas nações.
E se o assento no CS já era um sonho de difícil realização uma década atrás, tornou-se muito mais duvidoso agora, após os quatro anos de Jair Bolsonaro, nos quais mostramos ao mundo um chanceler que se orgulhava de transformar o Brasil num pária entre as nações, em que queimamos um bom pedaço da Amazônia afirmando tratar-se de ato de soberania e em que nos inscrevemos em clubes reacionários, como o "Consenso de Genebra", que combate o direito ao aborto. Basicamente, o Brasil deu sinais inequívocos de que não é uma democracia suficientemente estável para integrar o CS. Eu ao menos, como cidadão do mundo, não gostaria de ver a ONU codirigida por uma nação que faz o que o Brasil fez.
Mas os EUA, sob Trump, também fizeram gestos comparáveis e de muito maior alcance, lembrará o leitor participante. Verdade. O problema é que um sistema de governança global sem os EUA, a maior superpotência do planeta, não vale um dólar furado, enquanto a presença do Brasil é no máximo um opcional.
Meu ponto é que não há nada de errado em ser uma nação "low profile", que não busca estar no centro do palco, preferindo atuar menos e com mais discrição.
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An Die Freude (Ode To Joy)
Ludwig Van Beethoven
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An Die Freude (Ode To Joy)
O Freunde, nicht diese Töne!
Sondern lasst uns angenehmere anstimmen
und freudenvollere!
Freude, schöner Götterfunken
Tochter aus Elysium
Wir betreten feuertrunken
Himmlische, dein Heiligtum!
Deine Zauber binden wieder
Was die Mode streng geteilt
Alle Menschen werden Brüder
Wo dein sanfter Flügel weilt
Wem der grosse Wurf gelungen
Eines Freundes Freund zu sein
Wer ein holdes Weib errungen
Mische seinen Jubel ein!
Ja, wer auch nur eine Seele
Sein nennt auf dem Erdenrund!
Und wer's nie gekonnt, der stehle
Weinend sich aus diesem Bund
Freude trinken alle Wesen
An den Brüsten der Natur
Alle Guten, alle Bösen
Folgen ihrer Rosenspur
Küsse gab sie uns und Reben
Einen Freund, geprüft im Tod
Wollust ward dem Wurm gegeben
Und der Cherub steht vor Gott!
Froh, wie seine Sonnen fliegen
Durch des Himmels prächt'gen Plan
Laufet, Brüder, eure Bahn
Freudig, wie ein Held zum Siegen
Freude, schöner Götterfunken
Tochter aus Elysium
Wir betreten feuertrunken
Himmlische, dein Heiligtum!
Seid umschlungen, Millionen
Dieser Kuss der ganzen Welt!
Brüder! Über'm Sternenzelt
Muss ein lieber Vater wohnen
Ihr stürzt nieder, Millionen?
Ahnest du den Schöpfer, Welt?
Such ihn über'm Sternenzelt!
Über Sternen muss er wohnen
Ode À Alegria
Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais agradável
E cheio de alegria!
Alegria, mais belo fulgor divino
Filha de Elíseo
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu
Todos os homens se irmanam
Onde pairar teu voo suave
A quem a boa sorte tenha favorecido
De ser amigo de um amigo
Quem já conquistou uma doce companheira
Rejubile-se conosco!
Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma
Uma única em todo o mundo
Mas aquele que falhou nisso
Que fique chorando sozinho!
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza
Todos os bons, todos os maus
Seguem seu rastro de rosas
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!
Alegres, como voam seus sóis
Através da esplêndida abóbada celeste
Sigam irmãos sua rota
Gozosos como o herói para a vitória
Alegria, mais belo fulgor divino
Filha de Elíseo
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Abracem-se milhões de seres!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos! Sobre a abóbada estrelada
Deve morar o Pai Amado
Vos prosternais, Multidões?
Mundo, pressentes ao Criador?
Buscais além da abóbada estrelada!
Sobre as estrelas Ele deve morar
Composição: Friedrich Schiller.
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O Hino Europeu
O Hino Europeu foi adotado pelo Conselho da Europa em 1972. É um extrato do prelúdio do “Hino à Alegria” da 9ª Sinfonia de Beethoven.
Profissionais e particulares podem ter acesso às diferentes versões do Hino Europeu. Estas gravações foram extraídas da “Rhapsodie sur l'Hymne Européen”, pelo compositor francês Christophe Guyard, a pedido do Conselho da Europa para utilização em documentários, notícias e outros programas relativos ao Conselho da Europa.
A "Rhapsodie sur l'Hymne Européen" é uma obra protegida por direitos de autor e está registada no repertório da SACEM (França). O compositor é Christophe Guyard.
https://www.coe.int/pt/web/about-us/the-european-anthem
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Putin: "Foram eles que começaram a guerra. E estamos usando a força para encerrá-la" (Contributor/Getty Images)
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Em discurso anual, Putin acusa Ocidente de ter começado guerra na Ucrânia
Discurso vem dias antes do primeiro aniversário da guerra, que aocntece em 24 de fevereiro
Estadão Conteúdo
Publicado em 21 de fevereiro de 2023 às, 08h28.
Última atualização em 21 de fevereiro de 2023 às, 08h29.
O presidente russo, Vladimir Putin, criticou o Ocidente em seu discurso anual sobre o estado da nação nesta terça-feira, 21, em uma manifestação que deve lançar luz sobre como o Kremlin vê a guerra na Ucrânia, e definir o tom para o próximo ano. Putin frequentemente justifica a invasão do país vizinho acusando as nações ocidentais de ameaçarem a Rússia. "Foram eles que começaram a guerra. E estamos usando a força para encerrá-la", disse Putin, diante de uma audiência de legisladores, autoridades estatais e soldados que lutaram na Ucrânia.
Embora a Constituição exija que o presidente faça o discurso anualmente, Putin não discursou em 2022, quando suas tropas invadiram a Ucrânia. Agora, o discurso vem dias antes do primeiro aniversário da guerra, que acontece na sexta-feira (24). Antes do discurso, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que o líder russo se concentraria na "operação militar especial" na Ucrânia, na economia e nas questões sociais da Rússia. Muitos observadores previram que a fala também abordaria as consequências de Moscou com o Ocidente - e Putin começou com palavras fortes para esses países.
LEIA MAIS: Biden faz visita surpresa à Ucrânia e anuncia ajuda adicional de US$ 500 milhões
O Ocidente está ciente de que "é impossível derrotar a Rússia no campo de batalha", por isso lança "ataques de informação agressivos" ao "interpretar mal os fatos históricos", atacando a cultura, a religião e os valores russos, disse Putin no discurso transmitido por todas as TVs e canais estatais do país. Ele também afirmou que suas forças estão protegendo civis em regiões da Ucrânia que Moscou anexou ilegalmente desde então."Estamos defendendo a vida das pessoas, nossa casa", alegou. "E o Ocidente está lutando por uma dominação ilimitada."
Neste ano, o Kremlin barrou a mídia de países "hostis", cuja lista inclui os EUA, o Reino Unido e a União Europeia. Peskov disse que os jornalistas dessas nações poderiam cobrir o discurso assistindo à transmissão.
O presidente russo já havia adiado o discurso anual à nação antes: em 2017, quando a manifestação foi remarcada para o início de 2018. No ano passado, o Kremlin também cancelou dois outros grandes eventos anuais - a coletiva de imprensa de Putin e uma tradicional maratona de telefonemas, em que as pessoas fazem perguntas ao presidente russo.
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Em discurso à nação, Putin culpa Ocidente pela escalada da guerra na Ucrânia | GZH
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Em discurso à nação, Putin culpa Ocidente pela escalada da guerra na Ucrânia
Conflito, iniciado pela Rússia, completa um ano de duração nesta sexta-feira; potências ocidentais mantêm entrega de armas ao exército ucraniano e sanções à economia russa
21/02/2023 - 07h05min
Atualizada em 21/02/2023 - 10h49min
Em discurso do estado da nação, pronunciamento público anual, nesta terça-feira (21), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, voltou a prometer que seguirá com a ofensiva na Ucrânia até atingir seus objetivos. Putin ordenou a invasão do território ucraniano em 24 de fevereiro de 2022, no que ainda chama de "operação militar especial", alegando que buscava libertar cidadãos de áreas que considera serem russas no país vizinho e também que cresciam movimentos neonazistas ucranianos.
— Vamos resolver passo a passo, cuidadosa e sistematicamente, os objetivos que temos à nossa frente — disse o presidente, segundo a AFP.
Putin acrescentou que o Ocidente foi responsável pela escalada do conflito, prestes a completar um ano de duração. Potências europeias e norte-americanas criticam a invasão desde o princípio e impuseram pesadas sanções econômicas à Rússia, além de entregar armas e equipamentos militares à Ucrânia.
O líder russo disse que as potências ocidentais têm como objetivo "acabar conosco de uma vez por todas", referindo-se à Rússia.
— A responsabilidade por atiçar o conflito ucraniano, pela escalada dele, pelo número de vítimas (...) recai por completo sobre as elites ocidentais — avaliou.
O presidente também anunciou que a Rússia vai suspender a participação no tratado de desarmamento nuclear Novo START e ameaçou realizar novos testes nucleares se os Estados Unidos os fizerem primeiro.
Em relação às sanções, Putin afirmou que a economia russa resistiu melhor do que o previsto. A agência de estatísticas Rosstat divulgou na segunda-feira que o PIB russo encolheu 2,1% em 2022. O Ministério do Desenvolvimento Econômico do país divulgou em setembro que esperava uma queda de 2,9%, enquanto o banco central russo previa contração de cerca de 3%.
— Garantimos a estabilidade da situação econômica, protegemos os cidadãos — disse Putin.
Na segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fez uma visita inesperada a Kiev, capital ucraniana, e se reuniu com o presidente Volodimir Zelensky. Ele prometeu seguir apoiando a Ucrânia no conflito e anunciou um novo pacote de apoio, de US$ 500 milhões, com equipamentos militares.
Segundo a AFP, em entrevista a um veículo estatal de imprensa, o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, disse que o governo russo acompanha a distância este movimento, bem como a ida de Biden à vizinha Polônia, nesta terça, mas que isto não deve afetar a política russa.
GZH Conteúdo
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Rússia suspende participação no último tratado nuclear restante com os EUA
O tratado START limita o número de arsenais nucleares que os EUA e a Rússia podem implantar
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Rússia suspende último acordo nuclear com os EUA | LIVE CNNRússia suspende último acordo nuclear com os EUA | LIVE CNN
Da Reuters
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21/02/2023 às 09:42 | Atualizado 21/02/2023 às 13:16
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O presidente Vladimir Putin disse nesta terça-feira (21) que a Rússia está suspendendo sua participação no novo tratado START com os Estados Unidos, que limita os arsenais nucleares estratégicos dos dois lados.
“A esse respeito, sou forçado a anunciar hoje que a Rússia está suspendendo sua participação no tratado estratégico de armas ofensivas”, disse Putin a parlamentares no final de um importante discurso no Parlamento, quase um ano após o início da guerra na Ucrânia.
Ele limita o número de ogivas nucleares estratégicas que os Estados Unidos e a Rússia podem implantar, o número de submarinos para lançar mísseis e a quantidade de bombardeiros terrestres.
A Rússia tem o maior estoque de armas nucleares do mundo, com cerca de 6.000 ogivas, segundo especialistas. Juntos, a Rússia e os Estados Unidos detêm cerca de 90% das ogivas nucleares do mundo – o suficiente para destruir o planeta várias vezes.
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Beethoven: Symphony No. 9 | Daniel Barenboim & the West-Eastern Divan Orchestra (complete symphony)
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DW Classical Music
6.499.591 visualizações 31 de dez. de 2020 #DanielBarenboim #NinthSymphony #Beethoven
The West-Eastern Divan Orchestra conducted by Daniel Barenboim performs Beethoven's Ninth Symphony at the Berlin Philharmonic. It's supported by singers Angela Denoke, Waltraud Meier, Burkhard Fritz and René Pape. The West-Eastern Divan Orchestra is a very special ensemble: It is made up of young Israeli and Arab musicians and is campaigning for a peaceful solution to the Middle East conflict. The West-Eastern Divan Orchestra, which was founded in 1999, gives concerts all over the world. Proceeds from the concert in Berlin went to the Barenboim-Said Academy, which supports musical education programs.
The 9th Symphony in D minor op. 125 is the last finished symphony by the composer Ludwig van Beethoven. The work was premiered in Vienna on May 7, 1824 in the presence of Beethoven, who was already completely deaf and was a complete success. The fourth movement is also known as "Ode to Joy" and is one of the most popular songs in the world. Since 1985, the main theme of the
last movement has been the official European anthem.
I. Allegro ma non troppo, un poco maestoso 00:00
II. Molto vivace 17:54
III. Adagio molto e cantábile 29:59
IV. Presto 47:10
Choir of the German State Opera Berlin
West-Eastern Divan Orchestra
Daniel Barenboim | CONDUCTOR
Angela Denoke | SOPRANO
Waltraud Meier | MEZZO SOPRANO
Burkhard Fritz | TENOR
René Pape | BASS
www.youtube.com/dwclassicalmusic
#Beethoven #NinthSymphony #DanielBarenboim #WestEasternDivanOrchestra
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https://www.youtube.com/watch?v=HljSXSm6v9M
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