Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023
E O MUNDO NÃO SE ACABOU
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Carmen Miranda
Carmen Miranda foi uma cantora, atriz e dançarina brasileira conhecida mundialmente como “Brazilian Bombshell” e “Pequena Notável”.
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"Maria do Carmo Miranda da Cunha, artisticamente conhecida como Carmen Miranda (Canaveses, Portugal, 9 de fevereiro de 1909 - Los Angeles, Estados Unidos, 5 de agosto de 1955), foi uma cantora, atriz e dançarina luso-brasileira. Com fama internacional, Carmen Miranda era chamada de “A Pequena Notável” e "Brazilian Bombshell" (brasileira sexy ou atraente)."
Veja mais sobre "Carmen Miranda" em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/carmen-miranda.htm
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Disseram Que Eu Voltei Americanizada
Carmen Miranda
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Carmen Miranda
Cifra: Principal (violão e guitarra) Favoritar Cifra
Ouça "Disseram Que Eu Volt…"
no Amazon Music Unlimited (ad)
Tom: C
(intro) Dm Am6 Em7 E7 A7 A7 Dm7
Am Bm7 E7 A
Bm7 E7 Am6
Me disseram que eu voltei americanizada.
Bm7
Com o burro do dinheiro.
E7 Am7
Que estou muito rica.
A7 Dm6
Que não suporto mais o breque do pandeiro.
B7 E7
E fico arrepiada ouvindo uma cuíca.
Bm7
Disseram que com as mãos.
E7 Am7
Estou preocupada.
A7
E corre por aí.
Dm7
Que eu sei certo zum zum.
Bm7 E7 Am6
Que já não tenho molho, ritmo, nem nada.
F7 E7
E dos balangandans já "nem" existe mais
Am
nenhum.
Am7 G7 C
Mas pra cima de mim, pra que tanto veneno.
E7 A7
Eu posso lá ficar americanizada.
Dm7 Am7
Eu que nasci com o samba e vivo no sereno.
F7 E7
Topando a noite inteira a velha batucada.
A7 Dm7
Nas rodas de malandro minhas preferidas.
G7
Eu digo mesmo eu te amo, e nunca I love
CM7
you.
F7
Enquanto houver Brasil.
Am7
Na hora da comidas.
F7 E7 Am7
Eu sou do camarão ensopadinho com chuchu.
Tocar/Pausar Repetir VolumeConfiguração Visualização padrão Modo teatro Tela inteira
Composição de Vicente Paiva
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Nas entrelinhas: Debates sobre juros e BC mudam o foco da política
Publicado em 09/02/2023 - 06:54 Luiz Carlos Azedo
Brasília, Comunicação, Congresso, Economia, Eleições, Ética, Governo, Imposto, Justiça, Memória, Partidos, Política
Criticado pela forma e oportunidade das declarações, Lula manteve sua posição em reunião com presidentes de partidos e líderes da bancada, ontem, no Palácio do Planalto
Um mês após a tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, cujos responsáveis estão sendo investigados, a polêmica sobre os juros altos e a atuação do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, mudaram o foco do debate político da questão democrática para a economia, principalmente a retomada do crescimento e a questão social. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que contava com a irrestrita solidariedade do mundo político, dos agentes econômicos e da mídia, em decorrência dos atos antidemocráticos, passou a sofrer fortes críticas em razão das suas declarações contra Campos Neto e a taxa Selic 13,75%.
Criticado pela forma e oportunidade das declarações, Lula manteve sua posição em reunião com presidentes de partidos e líderes da bancada, ontem, no Palácio do Planalto. Entretanto, a oposição no Congresso passou à ofensiva. A independência do BC não está em questão, segundo o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, mas a política de juros realmente passou a ser a grande preocupação do presidente. A situação da economia é um flanco aberto para a oposição bolsonarista e moderada.
No Senado, ontem, o senador Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro do Desenvolvimento Regional de Bolsonaro, tentava reagrupar as forças que o apoiaram na eleição para a Presidência da Casa, quando teve 32 votos, enquanto o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG) endurecia o discurso contra os extremistas que participaram dos atos de vandalismo. Nos bastidores, as articulações para a distribuição dos cargos nas comissões permanentes da Casa estavam quase concluídas, mas o tema dos juros ganhou relevância. A deputada Soraya Santos (PL-RJ) anunciou que pretende pedir a convocação de Campos Neto ao Senado. Advogada tributarista, não avançou nenhuma posição em relação à taxa de juros. Obviamente, a convocação muda o foco dos debates do 8 de janeiro para a economia.
Na Câmara, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG), que voltou a dar as cartas na legenda, ria à toa ao comentar a polêmica sobre os juros e as declarações de Lula. Na avaliação do tucano, se o governo não fizer um ajuste fiscal e agir com austeridade neste ano e no próximo, não terá a menor chance de dar certo. Ex-presidente da Câmara e ex-governador de Minas, Aécio defendeu uma candidatura própria do PSDB nas eleições passadas e não esconde o desejo de que a legenda volte a ser uma alternativa ao PT. A grande aposta é na candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, novo presidente da legenda.
Torcida
Muita gente torce para que o governo Lula fracasse e a proposta de “terceira via” renasça das cinzas. Para isso, acreditam que o populismo de Lula e o hegemonismo petista acabarão afastando do governo as ministras do Planejamento, Simone Tebet, e do Meio Ambiente, Marina Silva. Imaginam até que haveria uma possibilidade de deriva do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), ministro do Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior, para a oposição, o que não combina com sua personalidade. A insatisfação com as declarações de Lula acalanta esses cenários. A reunião do chefe do Executivo com os partidos políticos, porém, sinalizou a estabilização da base parlamentar.
Na sociedade civil, muitos intelectuais e economistas convergiriam para um posicionamento de ampla condenação às declarações de Lula. Os que defendem o governo nesse quesito são uma minoria. Existe um dogma de que a atual taxa de juros é o instrumento adequado para conter a inflação. Como Lula não tem um plano econômico e está tateando o caminho a seguir, há incertezas quanto ao futuro. Os ministros do Palácio do Planalto, que formam seu estado maior, não têm massa crítica para conter os arroubos e comportamento errático do presidente.
O governo está sem um foco claro para a retomada do crescimento. Lula insiste em dar continuidade às obras públicas paralisadas para aquecer a economia, uma velha fórmula keynesiana, mas insuficiente devido à baixa capacidade de financiamento do governo. A equipe econômica aposta mais na reforma tributária, cuja negociação avançou no Congresso, durante o governo Bolsonaro. Resultado: passou o momento de unanimidade devido à tentativa de golpe de 8 de janeiro, sem um programa mobilizador dos agentes econômicos para a economia, Lula se mantém no palanque e fala o que o povo quer ouvir, na definição do líder do governo no Senado, Jacques Wagner (PT-BA).
Um levantamento feito pela Modal & AP Exata, na terça-feira, mostrou que suas críticas aos juros altos e ao BC tiveram repercussão positiva nas redes sociais, território onde a extrema direita bolsonarista continua muito ativa. A aprovação de Lula subiu de 38% para 40%, enquanto a negativa caiu de 62% para 60%. A avaliação do governo chegou a 35,4% de bom e ótimo, 26,2% de regular e 38,4% de ruim e péssimo. Ou seja, o ambiente é muito volátil.
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A pequena notável
Arnaldo Niskier
Uma das lembranças mais fortes que guardo refere-se à morte de Carmen Miranda. Foi um enterro como poucos, com o comparecimento em massa do povo entristecido. Ela repousa no Cemitério São João Batista, em Botafogo, perto de Francisco Alves, o Rei da Voz, outro que também é alvo de visitas estrondosas sobretudo no Dia de Finados. O que terá levado Carmen Miranda a tamanho sucesso? O fato de ter nascido em Portugal? Os inúmeros shows no Brasil? Um êxito ainda maior nos Estados Unidos? Deve ter sido a soma de tudo isso. Foi cantora, atriz e dançarina. Sua maior atração foi a música, estreando no disco em 1930, com Não vá simbora e Se o samba é moda. No carnaval desse mesmo ano, fez sucesso com a marcha Iaiá Ioiô, de Josué de Barros. Para ficar definitivamente famosa com a marchinha Taí, de Joubert de Carvalho.
Título marcante
Estreou no cinema em 1933, logo se tornou "A pequena notável", título que levou até a morte. Foi-lhe atribuído na Rádio Mayrink Veiga pelo famoso César Ladeira. Eleita a maior cantora do Brasil, fez dupla com Mário Reis, Chico Alves, Sílvio Caldas e os irmãos Barbosa, Castro e Luiz. Com o Bando da Lua surgiu a chance de ir para os Estados Unidos, onde a sua vida se transformou até falecer na residência de Beverly Hills, em 5 de agosto de 1955, com apenas 46 anos de idade. Sua última vontade era ser enterrada no Rio, ao som de Adeus batucada, de Sinval Silva, diante de cerca de 500 mil pessoas. O seu corpo foi velado na Câmara Municipal, diante de fãs, que não esqueciam a explosão de Brazilian Bombshell, com os vigorosos movimentos de cores, ritmos e o corpo predestinado. Agora, decidimos homenagear a memória de Carmen Miranda. Um supermusical, dirigido por Maurício Shermann, com Marília Pêra no papel principal e a participação especial de Carlinhos de Jesus, além de 21 artistas. Será um mês de temporada no Teatro João Caetano (1.300 lugares), ocupando o mês de outubro, com o apio da Secretaria de Estado de Cultura e da Vivo, naturalmente sob os auspícios do Governo do Estado. Nossas homenagens não se restringem ao show musical. Referem-se também às obras de restauração do Museu Carmen Miranda, situado no Aterro do Flamengo, onde existem milhares de peças da grande artista, que até hoje tem fiéis seguidores, num fenômenos raro de sucesso permanente. Uma particularidade de Carmen: quando esteve em Hollywood, na década de 40, alcançou o maior salário pago a uma artista estrangeira. Nem essa riqueza fez com que ela esquecesse o seu país de adoção. Aqui sempre manteve contato com familiares e amigos. Lá nos Estados Unidos, a residência com David Sebastian, seu marido, era uma verdadeira embaixada do Brasil. Com o prato típico: camarão ensopadinho com chuchu. E manteve o repertório das nossas músicas, em seus shows, numa impressionante fidelidade cultural. Esta é a Carmen Miranda, homenageada por todos os seus méritos, com a alegria contagiante que repetimos no legado lembrado em 2005.
Jornal do Commercio (Rio de Janeiro) 11/09/2005
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Adriana Calcanhotto - E o mundo nao se acabou
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...E O MUNDO NÃO SE ACABOU
Samba-choro de Assis Valente - Acompanhamento do Conjuncto Regional
Gravado em 9 de março de 1938
Selo 11587-A Matriz 5.777]
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Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso a minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso nessa noite lá no morro não se fêz batucada
Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando de aproveitar
Beijei na boca de quem não devia
Peguei na mão de quem não conhecia
Dancei um samba em traje de maiô
...e o tal do mundo não se acabou!
Chamei um gajo com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
gastei com êle mais de quinhentão
Agora eu soube que o gajo anda
dizendo coisa que não se passou
Ih! vai ter barulho e vai ter confusão
... porque o mundo não se acabou!
Música
MÚSICA
...E O Mundo Não Se Acabou
ARTISTA
Carmen Miranda
ÁLBUM
...E O Mundo Não Se Acabou
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"Carmen Miranda interpreta a canção Chica Chica Boom Chic no filme Uma noite no Rio (1941)."
Veja mais sobre "Carmen Miranda" em: https://brasilescola.uol.com.br/biografia/carmen-miranda.htm
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Carmen Miranda | Ta-hi/ Taí – P'ra você gostar de mim (1930) [Melhor qualidade]
Gustavo Lopes
Estreou em 27 de jan. de 2020
Há exatos noventa anos, em 27 de Janeiro de 1930, a então 'senhorita' Carmen Miranda gravou, pela Victor, a marcha 'P'ra você gostar de mim', eternizada pelo nome Ta-hi. O disco, que vendeu a quantidade estrondosa para a época de 35 mil cópias, consagrou Carmen como a cantora mais famosa do Brasil.
O fonograma aqui disponibilizado foi tratado digitalmente de forma caseira, com todas as limitações que a falta de um profissional e de ferramentas adequadas trazem. Todavia, ele é a prova de que o som dos 78 RPMs não é tão ruim quanto os relançamentos em CD nos fazem crer. Na verdade, tal impressão é em parte causada pelo desserviço de quem insiste na política do 'ruído zero', que deforma os fonogramas e os torna piores que as versões 'cruas'.
Ao contrário do que fazem parecer os relançamentos, as marchinhas sempre soaram como marchinhas e os sambas sempre soaram como sambas. Carmen, por sua vez, nunca cantou dentro de um cano de PVC. Eis a prova.
Música
MÚSICA
Ta-Hi (Pra Você Gostar De Mim)
ARTISTA
Carmen Miranda
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"Marilia Pêra canta Carmen Miranda" (2005) - Completo
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Silvano Motta Tavares
20 de jun. de 2021
(Brasil, 2005)
Teatro Musical (espetáculo)
Dirigido por Maurício Sherman, a atriz Marília Pêra interpreta sucessos de Carmen Miranda e tem edição dupla que agrega DVD e CD com 43 músicas do repertório da Pequena Notável em 24 números, entre eles: “Na Batucada da Vida”, “As Cinco Estações do Ano”, “Uva de Caminhão” e “Me Respeite, Ouviu?”.
Participação Especial de Carlinhos de Jesus
Direção Musical & Regência: Liliane Secco
Coreografia: Carlinhos de Jesus & Sonia Distri
Cenografia: Mauro Monteiro
Iluminação: Peter Gasper
https://www.youtube.com/watch?v=CnI9J981e7Q
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Adeus Batucada
Synval Silva
compositores: SYNVAL MACHADO DA SILVA
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Sua última vontade era ser enterrada no Rio, ao som de Adeus batucada, de Sinval Silva, diante de cerca de 500 mil pessoas.
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A HISTÓRIA DE CARMEN MIRANDA
https://www.youtube.com/watch?v=4K1ZzAXUXNM
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