Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 27 de setembro de 2022
Que Passo É Esse, Adolfo?
"Porque Hitler é irracional e fecha os olhos a tudo o que não quer ver."
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De pé Brasil!
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Palhaço
Nelson Cavaquinho
Sei que é doloroso um palhaço
Se afastar do palco por alguém
Volta que a plateia te reclama
Sei que choras palhaço por alguém que não te ama
Sei que é doloroso um palhaço
Se afastar do palco por alguém
Volta que a plateia te reclama
Sei que choras palhaço por alguém que não te ama
Enxuga os olhos e me dá um abraço
Não te esqueças que és um palhaço
Faça a plateia gargalhar
Um palhaço não deve chorar
Enxuga os olhos e me dá um abraço
Não te esqueças que és um palhaço
Faça a plateia gargalhar
Um palhaço não deve chorar
Sei que é doloroso um palhaço
Se afastar do palco por alguém
Volta que a plateia te reclama
Sei que choras palhaço por alguém que não te ama
Fonte: Musixmatch
Compositores: Nelson Antonio Da Silva / Roberto Roberti Roberti / Arlindo Coelho Marques Junior
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terça-feira, 27 de setembro de 2022
Luiz Carlos Azedo - A “sombra de futuro” de Simone Tebet
Correio Braziliense
Mesmo “cristianizada” pelos velhos caciques da legenda, a candidata do MDB será uma liderança natural da chamada terceira via, qualquer que seja o resultado das urnas
A pesquisa Ipec divulgada na noite de segunda-feira (26/9) mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem chances reais de vencer no primeiro turno, com 48% das intenções de voto. O presidente Jair Bolsonaro (PL) aparece com 31%, uma diferença entre os dois é de 17 pontos percentuais. Ciro Gomes (PDT) tem 6% e Simone Tebet (MDB), 5%. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil) e o candidato do Novo, Felipe D’Ávila, ficaram com 1%. Os demais candidatos foram citados, mas não alcançam 1% das intenções de voto. Até domingo, teremos chuvas de pesquisas, com diferentes metodologias e resultados contraditórios, porque o ambiente é muito volátil, com um contingente de 11% de eleitores dispostos a mudar de voto.
Para não chover no molhado, vamos tratar da disputa pelo terceiro lugar nas pesquisas, entre Ciro Gomes e Simone Tebet, que é muito importante, mesmo que a eleição não tenha segundo turno. É aí que entra a “sombra do futuro”, um conceito desenvolvido pelos militares britânicos para explicar o comportamento dos soldados ingleses e alemães nas trincheiras da I Guerra Mundial, que durou quatro anos. Começou em 28 de julho de 1914 e terminou em 11 de novembro de 1918, com a vitória da Tríplice Entente, formada por França, Inglaterra e Estados Unidos.
A Grande Guerra envolveu 17 países dos cinco continentes: Alemanha, Brasil, Áustria-Hungria, Estados Unidos, França, Império Britânico, Império Turco-Otomano, Itália, Japão, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal, Reino da Romênia, Reino da Sérvia, Rússia, Austrália e China. Deixou 10 milhões de soldados mortos e outros 21 milhões de feridos, além dos 13 milhões de civis que perderam a vida. O conflito ganhou proporções catastróficas quando o Exército alemão, o mais moderno à época, rumou em direção à França, passando pela Bélgica, que era neutra. Isso fez com que a Inglaterra, aliada da Rússia, declarasse guerra à Alemanha.
O uso de novas armas, como o avião e os tanques, provocou uma carnificina. Milhares de homens morreram em bombardeios ou nuvens de gás tóxico. Em 1917, a Rússia se retirou do fronte de batalha, e os revolucionários bolcheviques, com apoio de soldados e marinheiros, tomaram o poder. No mesmo ano, os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Inglaterra e da França e contra a Alemanha. A “Grande Guerra” chegou ao fim em 1918, com vitória dos aliados. A Alemanha foi obrigada a ceder territórios e ressarcir os países vencedores, sobretudo a França.
Guerra de posições
As principais táticas empregadas eram a guerra de trincheiras, ou guerra de posição, que tinha por objetivo a proteção de territórios conquistados; e a guerra de movimento, ou de avanço de posições, que era mais ofensiva e contava com armamentos pesados e infantaria motorizada. O conceito de “sombra de futuro” surge principalmente em razão do Natal de 1914, quando soldados alemães e britânicos interromperam os combates para comemorar o Natal, trocaram presentes e jogaram futebol.
A trégua espontânea ocorreu em vários pontos das frentes de batalha. O estado-maior britânico estudou o fenômeno e chegou à conclusão de que os episódios ocorreram porque a “sombra de futuro” dos soldados, que sonhavam com o fim da guerra e a volta à vida civil, era maior do que a de seus governantes e comandantes militares. Mais importante do que ganhar a guerra era sobreviver nas trincheiras, até o armistício.
Podemos aplicar o conceito à disputa pela Presidência da República. A “sombra de futuro” do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por exemplo, é menor do que a dos demais candidatos, embora sua expectativa de poder seja maior até do que a do presidente Jair Bolsonaro, que disputa a reeleição. Às vésperas de completar 78 anos, se perder a eleição, Lula deixará de ser uma alternativa de poder; se ganhar, pode até não concorrer à reeleição. Bolsonaro, que tem 67 anos, se perder poder, poderá liderar uma oposição radical e robusta, com sede de vingança.
Ciro Gomes, que fará 65 anos em novembro, embora mais novo, corre o risco de ser marginalizado da política, caso sua candidatura seja volatilizada pelo “voto útil” a favor de Lula, pois será a quarta vez que disputa a Presidência, sem sucesso. Já Simone Tebet, com 52 anos, terá a maior “sombra de futuro”, porque é mais jovem. A senadora emergirá das urnas como a nova cara do MDB no plano eleitoral, mesmo “cristianizada” pelos velhos caciques da legenda. Será uma liderança natural da oposição moderada, em condições de construir um projeto para 2026, caso Lula vença no primeiro turno; se houver segundo turno, pode ter um papel ainda mais importante, inclusive na definição do novo governo.
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Que passo é esse, Adolfo ?....... ( marcha )...... Araci de Almeida
8.319 visualizações 30 de nov. de 2013 Que passo é esse, Adolfo ?
Marcha
Autores : Haroldo Lobo e Roberto Roberti
Interprete : Araci de Almeida
Disco Odeon 12226 B Ano 1942
https://www.youtube.com/watch?v=i4CFU7IK9ak
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Que Passo É Esse, Adolfo?
Haroldo Lobo e Roberto Roberti
Intérprete: Araci de Almeida (foto)
Ano 1942
[...]Que passo é esse, Adolfo,
Que dói a sola do pé?
É o passo do gato, não é?
É o passo do rato, não é?
É o passo do ganso, qué, qué, qué...
Este passo muita gente já dançou, ô, ô, ô
Mas a dança não pegou, ô
Ô, Adolfo, a cigana te enganou, ô, ô, ô
Sai pra outra, que a turma não gostou
[...]
Ouça
http://memorialdademocracia.com.br/playlist-guerra
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Playlist: II Guerra Mundial
Playlist II Guerra Mundial A II Guerra Mundial foi marcada por ambiguidades e contradições na política brasileira que ficaram registradas pela criatividade de nossos músicos e compositores. Num primeiro momento, o Brasil em paz apenas assistia à guerra. Getúlio flertava simultaneamente com o Eixo e com os Aliados, mantendo aparente neutralidade, ora sinalizando para um lado, ora para outro. Mas o torpedeamento dos navios brasileiros por submarinos alemães acabou com essa situação. Entramos de vez no conflito e enviamos nossos pracinhas para o front italiano. Ao final da guerra, a vitória era também do Brasil e de seus heróis.
MEMORIAL da DEMOCRACIA
http://memorialdademocracia.com.br/playlist-guerra
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The Intercept
Hitler ria quando o nazismo era confundido com a esquerda
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- Não acha possível que Hitler vença a guerra? - perguntou Fermi.
- Não. A guerra moderna exige vastos recursos técnicos e, como Hitler optou por isolar a Alemanha do resto do mundo, nosso potencial técnico tornou-se incoparavelmente menor que o de nossos prováveis adversários. Essa situação é tão patente que, vez por outra, tenho a vaga esperança de que se torne visível até mesmo ao próprio Hitler, e de que ele reconsidere o desencadeamento de uma guerra. Porque Hitler é irracional e fecha os olhos a tudo o que não quer ver.
(...)
- E ainda quer voltar para a Alemanha?
= É mesmo uma pena - disse Fermi. - Resta esperar que tornemos a nos encontrar depois da guerra.
CONTRATEMPO
A PARTE E O TODO
HEISENBERG
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ONU discute referendo de anexação de áreas ocupadas pela Rússia | CNN 360°
10.134 visualizações 27 de set. de 2022 O Conselho de Segurança da ONU discutiu, nesta terça-feira (27), o referendo de anexação de áreas ucranianas ocupadas pela Rússia. #CNNBrasil
https://www.youtube.com/watch?v=1Utf6JwshMo
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CONFLITOS UCRÂNIA
Pseudorreferendos de Putin na Ucrânia são sinal de fraqueza
Konstantin Eggert
Articulista convidado/a
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há 7 horashá 7 horas
Rússia está tentando repetir no leste do país invadido a farsa do plebiscito de 2014 para anexação da Crimeia. Um plano arriscado e desesperado, fadado ao fracasso, opina Konstatin Eggert.
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"Referendo" em Donetsk: "Embuste de Putin parece uma tentativa pouco convicta de mostrar força "Foto: Yegor Aleyev/TASS/dpa/picture alliance
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Os "referendos" organizados por Moscou nas quatro regiões parcialmente ocupadas da Ucrânia se encerram nesta terça-feira (27/09). Todo mundo, inclusive o próprio presidente russo, Vladimir Putin, sabe que esses plebiscitos são ainda mais falsos do que o espetáculo do "referendo" de março de 2014 na Crimeia, que levou à anexação da península ucraniana pela Rússia.
Os resultados são previsíveis: ao longo da semana, o Kremlin anunciará formalmente que as regiões de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson "votaram" a favor de entrar para a Federação Russa. Putin sem dúvida lhes concederá esse desejo e nos próximos dias assinará os documentos de filiação, dando-se assim um presente de 70º aniversário, em 7 de outubro.
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O mundo não reconhecerá essa farsa de votação, como se recusou a fazer com a apropriação indébita da Crimeia. Quem talvez o faça são os países clientes da Rússia, como a Eritreia e a Síria, ou entidades não reconhecidas como a Abkházia e a Ossétia do Sul (ambas usurpadas da Geórgia pela Rússia em 2008).
"Mobilização parcial" redefine o jogo
Putin pode até acreditar que seu povo ficará satisfeito em saber que ele acaba de "salvar" mais compatriotas das garras imaginárias dos imaginários "neonazistas ucranianos", tornando seu país ainda maior. Contudo, ao contrário da euforia que acompanhou a anexação de 2014, desta vez os russos vão prestar bem pouca atenção.
Primeiro, porque a Crimeia ocupava um lugar especial na imaginação russa, ferida pelo súbito colapso da União Soviética – o Leste da Ucrânia, não possui tal significado simbólico. Em segundo lugar, os "referendos" estão se realizando diante do pano de fundo do que Putin chamou oficialmente de "mobilização parcial", mas que, para todos os fins e propósitos, é um recrutamento geral na Rússia.
Centenas de milhares de famílias estão enviando seus homens despreparados para a guerra e muito provável morte. Outros milhares tentam, com urgência máxima, ajudá-los a escapar pelas fronteiras que rapidamente vão se fechando.
O Kremlin não tem outra opção, senão proclamar logo território russo as regiões ucranianas ocupadas, e então mobilizar em massa para lá os reservistas recém-convocados. Sem eles, é muito problemático manter essas áreas. Com elas anexadas, contudo, Putin pode alegar que as Forças Armadas ucranianas estão invadindo território russo.
Ele provavelmente voltará a empregar chantagem nuclear – como tem feito regularmente, desde o início desta invasão explícita da Ucrânia, em fevereiro – a fim de obter uma pausa dos combates, e talvez até concorde com alguma forma de negociação. Putin se vê pressionado a agir depressa, antes que os números de mortos e feridos, em ascensão rápida e inevitável, comecem a sacudir a sociedade russa.
Plano de um déspota desesperado
Esse plano é desesperado e arriscado. Os ucranianos não se retirarão de Donetsk e das outras três regiões. Putin ou terá que fazê-los recuar com artilharia convencional, ou cumprirá a promessa de usar armas de combate nuclear de curto alcance (às vezes equivocadamente denominadas "táticas"). Isso acarretará uma reação dos Estados Unidos, com consequências "horrendas" – como formulou recentemente o secretário de Estado americano, Antony Blinken.
O plebiscito da Crimeia de 2014 foi um espetáculo montado por um vencedor cínico e inescrupuloso. Em 2022, a situação é inteiramente outra: o embuste de Putin dos "referendos" parece hoje uma tentativa pouco convicta de mostrar força e determinação onde não há nem uma nem outra. Não importa quanto vá durar a guerra na Ucrânia: amanhã essas pseudovotações estarão esquecidas.
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Konstantin Eggert é jornalista da DW. O texto reflete a opinião pessoal do autor, não necessariamente da DW.
https://www.dw.com/pt-br/opini%C3%A3o-pseudorreferendos-de-putin-na-ucr%C3%A2nia-s%C3%A3o-sinal-de-fraqueza/a-63255319
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Nelson Cavaquinho-Ensaio TV Cultura
171.080 visualizações 26 de jul. de 2012 programa Ensaio Tv Cultura Especial de 1973 (último show antes de seu falecimento)
Direitos Autorais TV Padre Anchieta-Cultura
Música
Rugas
Música 1 de 5
Não Te Dói a Consciência / Aquele Bilhetinho / Minha Fama
Música 2 de 5
A Flor e o Espinho / Pecado (Com Participação de Guilherme de
Música 3 de 5
Sempre Mangueira / Minha Festa (Com Participação de Guilherme
Música 4 de 5
Palhaço / Degraus da Vida / Deus Não Me Esqueceu / Primeiro de
Música 5 de 5
ARTISTA
Nelson Cavaquinho
ÁLBUM
Ensaio - Nelson Cavaquinho
https://www.youtube.com/watch?v=qUQ8xu9rteY
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