domingo, 31 de maio de 2020

Juiz de Fora 170 anos








31 de maio de 2020



"Eu sou um pobre homem da Ponte Vermelha da Tapera Alta do Caminho Novo das Minas dos Matos Gerais"











Acervo Ramon Brandão
15
Bairro Santa Terezinha
Rua Alencar Tristão - 360
Fazenda da Tapera

A construção do prédio da Antiga Alcaidemoria de Juiz de Fora tem sua história ligada à abertura do Caminho Novo realizado por Garcia Rodrigues Paes, ligando a corte à zona mineradora. Em 1701 Garcia iniciou a abertura de uma picada por iniciativa própria , investindo na mesma recursos próprios e mão de obra escrava. Para facilitar seu acesso ao mesmo, Garcia mudou-se de São Paulo para Rio de Janeiro, mas a carência de recursos e de mão de obra levaram-no a solicitar a ajuda do governador d. Álvaro.

A Coroa também possuía interesses na conclusão do Caminho que permitiria maior arrecadação, e por conseguinte; tributação. Impossibilitado economicamente e fisicamente de manter-se nos trabalhos, Garcia foi substituído por Domingos Rodrigues , que levou à cabo a tarefa de abertura da estrada que recebeu o nome de "Caminho Novo".

Apesar de não ter concluído a tarefa, Garcia foi contemplado pelo Rei com quatro sesmarias ainda mais uma para cada um de seus filhos, escolhidas ao largo do Caminho Novo e o coronel Domingos Rodrigues foi nomeado como Cobrador das Estradas e Provedor dos Quintos, tendo para isso estabelecido o Registro e fundando nele uma fazenda de criação e cultura que lhe permitiu lucros e uma vida abastada.

A abertura do Caminho atraiu vários aventureiros para as minas, advindo daí uma necessidade de maior patrulhamento e fisco por parte da Coroa, desejosa de evitar o contrabando. Os acontecimentos do ano de 1711 podem ser percebidos pela Carta de Manoel de Araújo, um dos comandantes da patrulha.

A fazenda passou à família de Custódio da Silveira Tristão, devido ao casamento de Custódio da Silveira Tristão com Josefina, cabendo a um de seus filhos, Cícero Tristão, o direito sobre a sede da fazenda como herança, que doou-a em testamento à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, por não possuir descendentes diretos Após a morte de Cícero Tristão em 1954, a Fazenda do Alcaide-Mor passou a pertencer à Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, impondo como condições para efetivação da doação que Santa Casa mantivesse a casa como a recebeu; preservando assim o patrimônio histórico de Juiz de Fora e instalar no mesmo um serviço de assistência às crianças desamparadas e aos velhos doentes. Sabendo das condições impostas no testamento de Cícero, a Associação Feminina de Prevenção e Combate ao Câncer - ASCOMCER inaugurou na antiga fazenda o Instituto Dr. Cícero Tristão com o objetivo de amparar velhos desprovidos de recursos, que lá funcionou por dezoito anos.

Data não informado
Foto extraída do livro Juiz de Fora em dois Tempos .
Acervo Agnaldo Rocha Marliere
Texto Fonte: http://pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/patrimonio/historico/fazenda_tapera.php
                                                                                   










Conspiração do jaguapoca
Os palavrões do presidente em reunião revelam um homem que só interage agredindo. Seu inimigo invisível tem o nome da onça que é menos onça do que deve ser
Por José de Souza Martins*, Valor Econômico / Eu & Fim de Semana

sexta-feira, 29 de maio de 2020


A reunião dos ministros, de 22 de abril, agora acessível a todos, foi convocada pelo general Braga Netto, ministro-chefe da Casa Civil, para o estabelecimento de um pacto em favor do Plano Pró-Brasil, de retomada do crescimento econômico. Um Plano Marshall brasileiro, explicou, aludindo equivocadamente ao plano americano que, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), assegurou o dinheiro para a recuperação e o progresso econômico dos países derrotados.

Braga Netto se referia à política do New Deal, que o presidente Franklin Roosevelt pôs em prática para recuperar a economia americana da grande crise econômica de 1929.

Seu plano é, no fundo, um plano de investimentos estatais em infraestrutura, para criar emprego e renda e seus multiplicadores. Um plano de desenvolvimento econômico com efeitos sociais diretos em oposição ao plano neoliberal de Paulo Guedes, que é um plano só de crescimento econômico, com efeitos sociais indiretos. E o objetivo político de eleger Bolsonaro em 2022, proclamou ele.

O plano de Braga Netto não parece limitado a tentar salvar o PIB e os lucros do grande capital, como é o de Guedes. O é, porém, de forma indireta. Induz a interiorização dos centros de decisão do desenvolvimento econômico. Há aí, em germe, um potencial neonacionalismo, oposto à geopolítica bolsonarista de satelização do Brasil em relação aos EUA.

A proposta de Braga Netto talvez se inspire, por ouvir dizer, na “Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda”, livro de John Maynard Keynes, economista da Universidade de Cambridge, influente no pós-guerra. No Brasil, ideias que seriam reconhecidas mais tarde como antecipações do keynesianismo já haviam sido aplicadas, com grande êxito, pelo banqueiro brasileiro José Maria Whitaker, ministro da Fazenda do governo provisório de Getúlio Vargas, em 1930-1931.

A compra e queima dos estoques de café, sem mercado em decorrência da crise de 1929, manteve o fluxo de renda, e com ele os fazendeiros seriam pagos pelo café encalhado, e com o dinheiro pagariam os colonos pela colheita pendente. O que manteve a vitalidade do mercado e da indústria brasileira, já estabelecida desde o final do século XIX, com grande capacidade ociosa para substituir importações.

O que parecia ser uma reunião de bajuladores do presidente da República foi, na verdade, um questionamento da política econômica do ministro Paulo Guedes.

Guedes percebeu e pulou na hora. Repreendeu o general e disse que a alusão ao Plano Marshall revelava um despreparo enorme. A recuperação da economia deveria se basear em investimentos privados, e não em investimentos estatais. Impugnou Keynes. O general gaguejou e concordou. Não estava preparado para compreender o alcance e as implicações da proposta que fazia.

Dada a palavra aos presentes, houve algumas vozes na linha de questionamento de Guedes. A mais explícita foi a do ministro Rogério Marinho, economista: “Não podemos começar uma discussão com verdades absolutas e com dogmas...”.

Falou em favor de uma política de obras de infraestrutura, com inversão de recursos públicos. Questionou a preocupação de Guedes e de outros membros do governo de que, com a pandemia, “as coisas continuam como eram antes”. “Não são como eram antes, aqui e no mundo inteiro”, afirmou Marinho. E com razão. Uma nova ordem econômica terá que surgir inspirada em valores econômicos, mas também sociais, antineoliberais.

A ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, alertou Guedes: “Vamos ter que fazer algumas revisões de políticas públicas no Brasil (...), coloque aí a questão dos valores” (sociais), ordenou. Citou números de quilombolas, idosos, crianças e mulheres em abrigos. Aqueles que, em certa época, as esquerdas definiam como excluídos.

As intervenções de Bolsonaro ficaram desconectadas das outras falas. Pegava deixas no que os outros diziam e via em tudo prova de conspiração contra sua pessoa. Confessou medo. Antes da Presidência, quando ia ao médico, pedia que seu nome não constasse das receitas, para não ser envenenado. Vê inimigos por trás de tudo. “Tem gente deles plantada aqui dentro”, enfatizou.

Os palavrões pronunciados por ele na reunião são irrelevantes para a compreensão do que está se passando no escurinho do poder. Os palavrões de cunho fecal e sexual revelam um homem que só interage agredindo. Seu inimigo invisível tem um nome, que ele mencionou duas vezes: Jaguapoca.

Socializado na cultura caipira, no dialeto caipira encontrou nos remanescentes tupi que nele há a palavra que indica o que pensa desse temido inimigo:

Jaguapoca, a onça que é menos onça do que deve ser. Daí depreciar todos os que com ele não se alinham, onças que esturram, mas que são apenas m. e estrume.

*José de Souza Martins é sociólogo. Professor Emérito da Faculdade de Filosofia da USP. Pesquisador Emérito do CNPq. Membro da Academia Paulista de Letras. Entre outros livros, é autor de "O Cativeiro da Terra" (Contexto).








A Era Vargas: dos anos 20 a 1945




<<  José Maria Whitaker
José Maria Whitaker nasceu em São Paulo, em 1878.
Advogado, diplomou-se pela Faculdade de Direito de São Paulo, em 1896. Nos tempos de estudante, manteve contato na faculdade com grupos políticos de tendência monarquista. Após concluir seus estudos, passou a exercer a advocacia no interior paulista. Em 1903, abriu uma firma de comércio de café, com a qual obteve grande prosperidade econômica. Em 1910, assumiu a presidência da Associação Comercial de Santos. Durante a década de 10, expandiu seus negócios para a área financeira.
Em dezembro de 1920 assumiu, a convite do presidente Epitácio Pessoa, a presidência do Banco do Brasil, onde desenvolveu uma gestão marcada pela austeridade administrativa, responsável pela recuperação econômica do órgão. Nesse sentido, colocou-se contra a política do governo de financiar a compra de estoques excedentes de café, com o objetivo de proteger o preço do produto. Deixou o cargo no final de 1922. Anos mais tarde, durante o governo de Washington Luís, recusou convite para voltar a dirigir a instituição, por discordar das linhas gerais da política econômica do governo.
Ligado ao Partido Democrático de São Paulo (PD), assumiu o Ministério da Fazenda imediatamente após a posse de Getúlio Vargas na presidência da República, em novembro de 1930. A grave crise econômica mundial então vivida, que atingia duramente o setor cafeeiro, fez com que Whitaker abrisse mão, em parte, de suas convicções liberais e não intervencionistas e aceitasse promover a compra de estoques excedentes de café. Mesmo assim, sua política de contenção dos gastos públicos acabou por fazê-lo alvo de críticas dos cafeicultores paulistas, que o acusavam, junto com o secretário de Fazenda do governo paulista, Numa de Oliveira, de favorecer os banqueiros em detrimento da lavoura. Pressionado, deixou o ministério em novembro de 1931.
No ano seguinte, teve modesta participação no movimento armado promovido pelas forças políticas paulistas em torno da bandeira da reconstitucionalização do país. A pequena dimensão de seu envolvimento no levante paulista, bem como o seu grande prestígio nos meios econômicos, livraram-no das represálias e perseguições sofridas pelos líderes constitucionalistas após a derrota do movimento, em outubro de 1932. Em seguida, retirou-se da vida pública e, durante muitos anos, dedicou-se exclusivamente aos seus negócios privados.
Retornou ao Ministério da Fazenda por um curto período, entre abril e novembro de 1955, durante o governo do presidente Café Filho.
Morreu em São Paulo, em 1970.

[Fonte: Dicionário Histórico Biográfico Brasileiro pós 1930. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. FGV, 2001]










Onça-pintada capturada em JF está caçando e já pode ter cruzado
O colar branco posto no animal foi encontrado junto a restos de tamanduá
Por Tribuna
13/05/2020 às 13h28- Atualizada 13/05/2020 às 16h56
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Era fim da noite do dia 12 de maio de 2019 quando terminou um acontecimento que mobilizou Juiz de Fora: depois de 18 dias “passeando” pela cidade, era capturada no Jardim Botânico da UFJF a onça-pintada. Nesta segunda-feira (11), um ano depois, o felino que virou símbolo de Juiz de Fora deu indícios de que está vivo, após pesquisadores encontrarem o colar que ele usava para ser monitorado. O objeto estava junto a restos de um tamanduá-mirim, muito provavelmente caçado pelo felino. O equipamento estava na área floresta para onde a onça foi leva e cuja localização é mantida sob sigilo.

Em fevereiro deste ano, a equipe que realiza o monitoramento da onça informou que estava sem receber informações ou sinais do colar, porém, relatos de falhas na transmissão são usuais, uma vez que há barreiras naturais, exposição ao sol e interação com água e entre os próprios felinos. O professor da UFJF Artur Andriolo comemorou a localização do objeto nesta semana. “Estamos felizes por saber que há indicativos suficientemente fortes de que o animal está vivo e que esta história tem um desfecho de sucesso”, disse.

Segundo a UFJF, o colar colocado na onça é equipado com GPS, com transmissão via satélite, e estava programado para ser aberto automaticamente em cerca de um ano, que é o tempo estimado da bateria do dispositivo chamado drop-off. “Quando sua carga é esvaziada, esse aparato faz com o que o colar se abra. O drop-off se alimenta de bateria independente da que abastecia o sistema de GPS, também presente no colar, que havia parado de emitir sinais de localização”, explicou o professor Fernando Azevedo, da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), participante da captura da onça-pintada e coordenador de projetos sobre felinos.

Indícios de que o colar é da onça encontrada em JF
A UFJF informou que há indícios que relacionam as fotos, registradas no dia 11 de maio, à onça-pintada de Juiz de Fora. Somente ela usava um colar com o compartimento branco para GPS – as outras três onças do local possuíam coleira na cor preta; e a carcaça do tamanduá foi encontrada a cerca de sete quilômetros de onde a onça foi introduzida, em 2019, apontando para um território de uso do animal. “Pelos vestígios e manchas de sangue fresco da caça, foi possível estimar também que ela esteve no local se alimentando havia cerca de 12 horas”, afirmou o professor Fernando Azevedo.





Colar que seria da onça-pintada capturada em Juiz de Fora (Foto: Divulgação/UFJF)

Conforme o professor, esses são sinais fortes de que ela está bem, caçando e que estabeleceu território na área onde foi solta. “Muito provavelmente pode ter cruzado com alguma fêmea – há duas no local -, considerando o tempo em que está no território. Só há outro macho na área e aparentemente cada um estabeleceu seu espaço”, comemora Azevedo. O local ainda está sendo monitorado por câmeras instaladas pela equipe do pesquisador em março de 2020. Os registros ainda serão verificados.
Ainda de acordo com o professor, esse é o primeiro caso de sucesso de translocação de uma onça-pintada em região de Mata Atlântica. “Há muitos anos uma onça desse bioma foi levada para o Pantanal. Mas entre áreas de Mata Atlântica é o primeiro registro documentado de que tenho notícia.”
Estratégias eficientes
Para o professor Artur Andriolo, o desfecho do caso valida as discussões e medidas estratégicas, tomadas com embasamento técnico e apoio de profissionais de sete instituições públicas, enquanto o felino circulava, sob risco, em áreas urbanas de Juiz de Fora e na Mata do Krambeck, onde fica o Jardim Botânico. Ainda segundo o professor, esses sinais de vida da onça-pintada corroboram as decisões de preservar a vida do animal, capturá-lo e levá-lo para área natural mais ampla, em vez de cativeiro ou outro ambiente. “Essa resolução reforça também a esperança de conservação da espécie”, ressalta.

Para a pró-reitora de Extensão da UFJF, Ana Lívia Coimbra, também atuante no período de captura do felino, “nesse tempo atual de tantas notícias tristes, sabermos que a onça está bem nos deixa muito felizes”, diz.
O sentimento é compartilhado também pelo diretor do Jardim Botânico, Gustavo Soldati, para quem o processo simboliza um aporte conjunto de conhecimento técnico da universidade e de instituições públicas parceiras. “Em tempos de acirramento da crise ambiental, o caso da onça-pintada foi oportuno para trazer à tona, com mais intensidade, diversas temáticas, como a conservação das florestas para abrigo da fauna, trabalhadas em atividades de educação ambiental no Jardim.”
Histórico
A onça-pintada foi vista pela primeira vez em Juiz de Fora no dia 25 de abril de 2019, no recém-inaugurado Jardim Botânico, por um vigia da unidade. O felino foi flagrado em diferentes pontos da cidade, como em um hotel localizado ao lado da Mata do Krambeck, em uma ponte às margens da mata e, supostamente, em um galinheiro na Zona Norte. No dia 12 de maio, a onça foi capturada por meio de uma armadilha de caixa, posicionada em uma trilha próxima a um lago do Jardim Botânico. No dia seguinte à captura, o animal foi levado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) para uma área florestal ampla, distante de área urbana.
Além da UFJF e da UFSJ, atuaram também nos processos o Instituto Estadual de Florestas, o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros (Cenap/ICMBio), o Campo de Instruções do Exército Brasileiro em Juiz de Fora, o Corpo de Bombeiros, o Ibama, a Polícia Militar, incluindo a de Meio Ambiente, e a Prefeitura de Juiz de Fora.










Entenda o caso da onça-pintada de Juiz de Fora
Por GreenBond 3 de junho de 2019 




Onças-pintadas são animais territorialistas, ou seja, patrulham seu território para manter outras onças longe, ou para procurar alimento. Durante suas patrulhas, ocasionalmente onças podem aparecer próximo a áreas urbanas, o que pode ser um problema tanto para a onça quanto para os moradores.

No início deste mês de Maio, um caso virou notícia e repercutiu nacionalmente. Uma onça-pintada chamou a atenção de todos ao ser vista na área do Jardim Botânico (JB) da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. Localizado na área da Mata do Krambeck, no Bairro Santa Terezinha, em Juiz de Fora, o JB virou centro o das atenções de biólogos e especialistas em fauna.






Onça-pintada foi avistada circulando pela região do entorno do Jardim Botânico. O vigia de uma igreja próxima fotografou o animal durante a noite. Foto: Antônio Carlos Barbosa/Reprodução

Não só devido ao fato de uma onça-pintada estar transitando em área urbana, mas pela raridade deste encontro. Há mais de 80 anos não eram registradas onças-pintadas na região, que faz parte do bioma Mata Atlântica. Onças-pintadas são extremamente ameaçadas neste bioma, o que as torna extremamente raras. Para manter a segurança da população e do próprio animal, o jovem macho foi capturado para ser encaminhado a uma área protegida.

O felino foi encontrado em perfeitas condições de saúde, e agora será monitorado para que seja acompanhada sua adaptação ao novo ambiente. De acordo com o Centro Nacional de Pesquisa e Conservação de Mamíferos Carnívoros, o CENAP, parceiros institucionais do Onçafari, a preocupação era de manejar o animal de forma segura, além do fato da onça ser um animal que costuma ser muito fiel ao lugar em que está – ou seja, sempre há a possibilidade de que ela deseje voltar para o território anterior.

























Referências




https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1vs-hDqnvvVZBEoKfJqU-Up284YD7UX2I1KuxBH4rSMKj0cxtyGImwQ5V7s_GG6MvqnXnn7F_faTY7zN-u9Vpc4-AgC1aFT3yGzGsdjw58jkZQrq8b8voiozjTzkGQJtyXLukIcmf5Y21/s1600/445.jpg
http://pjf.mg.gov.br/administracao_indireta/funalfa/patrimonio/historico/fazenda_tapera.php
http://mauricioresgatandoopassado.blogspot.com/2016/02/fazendas-centenarias-0-fotos.html
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/05/jose-de-souza-martins-conspiracao-do.html
https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/AEraVargas1/biografias/jose_maria_whitaker
https://tribunademinas.com.br/wp-content/uploads/2020/05/13-05-2020-on%C3%A7a-michelle-foto-divulga%C3%A7%C3%A3o.jpg
https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/13-05-2020/onca-pintada-capturada-em-jf-esta-cacando-e-ja-pode-ter-cruzado.html
https://oncafari.org/wp-content/uploads/2019/09/onca-pintada-de-novo-no-estacionamento-de-ibrem-1200x654.jpg
https://oncafari.org/wp-content/uploads/2019/09/onca_juizdefora_raul_mourao_ufjf-1200x800.jpg
https://oncafari.org/2019/06/03/entenda-o-caso-da-onca-pintada-de-juiz-de-fora/

sábado, 30 de maio de 2020

159 A posse do Reino








Não se aflija com os problemas. A vida é festa, é banquete, é de coisas boas. É preciso ser digno numa festa onde Deus é o anfitrião.




Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, e dizendo que por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus. – (Atos, 14:22.)




O Evangelho a ninguém engana, em seus ensinamentos.

É vulgar a preocupação dos crentes tentando subornar as forças divinas. Não será, no entanto, ao preço de muitas missas, muitos hinos ou muitas sessões psíquicas que o homem efetuará a sublime aquisição de espiritualidade excelsa.

Naturalmente, toda prática edificante deve ser aproveitada por elemento de auxilio, no entanto, compete a cada individualidade humana o esforço iluminativo.

A Boa Nova não distribui indulgências a preço do mundo e a criatura encontra inúmeros caminhos para a ascensão.

Templos e instrutores se multiplicam e cada qual oferece parcelas de socorro ou assistência, no serviço de orientação; contudo, a entrada e posse na herança eterna se verificará através de justos testemunhos.

Isto não é acidental. É medida lógica e necessária.

Não se improvisam estátuas raras, sem golpes de escopro, como não se colhe trigo sem campo lavrado.

Não poucos aprendizes costumam interpretar certas advertências do Evangelho por excesso de exortação ao sofrimento, no entanto, o que lhes parece obsessão pela dor é imperativo de educação da alma para a vida imperecível.

Homem algum encontrará o estuário infinito das energias divinas, sem o concurso das tribulações da Terra.

Personalidade sem luta, na Crosta Planetária, é alma estreita. Somente o trabalho e o sacrifício, a dificuldade e o obstáculo, como  elementos de progresso e auto­superação, podem dar ao homem a verdadeira notícia de sua grandeza.
Chico Xavier
Pelo Espírito Emmanuel
Pão nosso
COLEÇÃO FONTE VIVA
FEB




O sacrifício mais agradável a Deus


7. Se, portanto, quando fordes depor vossa oferenda no altar, vos lembrardes de que o vosso irmão tem qualquer coisa contra vós, – deixai a vossa dádiva junto ao altar e ide, antes, reconciliar-vos com o vosso irmão; depois, então, voltai a oferecê-la. – (S. MATEUS, 5:23 e 24.)

8. Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. Só então a sua oferenda será bem-aceita, porque virá de um coração expungido de todo e qualquer pensamento mau. Ele materializou o preceito, porque os judeus ofereciam sacrifícios materiais; cumpria-lhe conformar suas palavras aos usos ainda em voga. O cristão não oferece dons materiais, pois que espiritualizou o sacrifício. Com isso, porém, o preceito ainda mais força ganha. Ele oferece sua alma a Deus e essa alma tem de ser purificada. Entrando no templo do Senhor, deve ele deixar fora todo sentimento de ódio e de animosidade, todo mau pensamento contra seu irmão. Só então os anjos levarão sua prece aos pés do Eterno. Eis aí o que ensina Jesus por estas palavras: “Deixai a vossa oferenda junto do altar e ide primeiro reconciliar-vos com o vosso irmão, se quiserdes ser agradável ao Senhor.”
CAPÍTULO X
BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO MISERICORDIOSOS
O EVANGELHO Segundo o Espiritismo
ALLAN KARDEC

Moço Olha O Vexame








O ambiente exige respeito




“(...) Carma pessual! A situação aqui tá muito cínica. Os mais pior vai pras Crínica.(...)” Adoniran Barbosa e Elis Regina 1978 (completo)




Pelos estatutos da nossa gafieira






Estatuto da Gafieira - Elza Soares (Gafieira Pra Dançar)




                                                                               



Dance a noite inteira




Mas dance direito




Aliás Pelo Artigo 120




O distinto que fizer o seguinte:




Subir na parede
Dançar de pé pro ar
Debruçar-se na bebida sem querer pagar
Abusar da umbigada
De maneira folgazã
Prejudicando hoje
O bom crioulo de amanhã
Será distintamente censurado
Se balançar o corpo
Vai pra mão do delegado
Ta bem, moço?
Olha o vexame, moço!
Composição: Billy Blanco.






Estatuto de buate - Billy Blanco e Radamés Gnattali




Kuarup Produtora
Música: Estatuto de buate Artista: Billy Blanco e Radamés Gnattali Álbum: Doutores em Samba (2000)











Juízo Final · Nelson Cavaquinho









Casuarina - Senhora Liberdade (Feat. Wilson Moreira) (DVD MTV Apresenta: Casuarina)





ANEXO




Nota oficial em defesa do Exame de Ordem e da qualidade profissional
  
sexta-feira, 29 de maio de 2020 às 19h00

A Diretoria do Conselho Federal e o Colégio de Presidentes de Seccionais da OAB vêm, por meio da presente nota oficial, manifestar sua mais absoluta indignação e repudiar as acusações infundadas feitas pelo excelentíssimo presidente da República na manhã desta sexta-feira (29).

Ao afirmar que o Exame de Ordem é um “caça-níquel muitas vezes”, o mandatário da nação demonstra completo desconhecimento das finalidades da Lei nº 8.906/1994 e desinformação sobre os requisitos necessários ao exercício da profissão da advocacia, tão importante para a cidadania e a justiça.

É importante esclarecer que o Exame de Ordem vem sendo aplicado desde 1994 e foi declarado constitucional, de forma unânime, pelo Supremo Tribunal Federal. Trata-se de etapa indispensável a qualquer bacharel que deseje exercer plenamente, e com o mínimo de condições técnicas, as atribuições da profissão.

Sua legalidade decorre do art. 8°, inciso IV, da Lei 8.906/94, o qual estabelece que, “para inscrição como advogado, é necessária a aprovação em Exame de Ordem”. Tal dispositivo se coaduna com o artigo 5º, inciso XIII, da Constituição Federal, que disciplina ser "livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer”.

Diferentemente do que foi mencionado pelo presidente da República, o Exame não exerce, nunca exerceu e jamais exercerá função arrecadatória. Pelo contrário, o certame atualmente é aplicado em aproximadamente 180 cidades do Brasil, com a isenções previstas em lei, sem nenhum recurso público e com valores módicos, similares aos praticados em concursos pelos órgãos governamentais.

O Exame de Ordem tem a finalidade exclusiva de atestar a capacidade jurídica dos examinandos, evitando possíveis e muitas vezes irremediáveis prejuízos a terceiros. Foi concebido para a proteção do cidadão contra aqueles que não lograram conquistar condições básicas de conhecimento para o exercício profissional da advocacia – que é essencial à Justiça, conforme dispõe a Constituição em seu artigo 133.

Vale salientar que a exigência de preparação mínima se faz ainda mais urgente diante da falta de critérios adequados para impedir a proliferação indiscriminada de cursos de Direito no país. Atualmente, são mais de 1.700, muitos deles com aproveitamento mínimo no Exame de Ordem, o que reitera a necessidade de sua manutenção, inclusive como forma de fomentar a melhoria da qualidade do ensino jurídico. Aliás, o Exame tem sido objeto de anseio de outros conselhos profissionais, em especial na área da saúde, na busca pela valorização das instituições voltadas à educação que prestam um serviço digno e de qualidade, a fim de preservar vidas e direitos.

A Ordem dos Advogados do Brasil defenderá a manutenção do Exame de Ordem como ferramenta de defesa da sociedade, o qual também vem sendo reivindicado por tantos outros conselhos profissionais, em especial na área da saúde, como forma de valorizar as instituições de ensino que prestam um serviço educacional digno e de qualidade, assim como preservar direitos, vidas e respeito à sociedade, impedindo o “estelionato educacional” em muitos locais do nosso Brasil.








Referências



https://www.youtube.com/watch?v=Ea5nMXIRxQM
https://www.youtube.com/watch?v=Ea5nMXIRxQM
https://youtu.be/J_jb7iyOCP0
https://www.youtube.com/watch?v=J_jb7iyOCP0
https://youtu.be/vUEVInN77Fk
https://www.letras.mus.br/billy-blanco/376613/
https://youtu.be/obAMnM5sXxU
https://www.youtube.com/watch?v=obAMnM5sXxU
https://youtu.be/lU8j7lj4RdU
https://www.youtube.com/watch?v=lU8j7lj4RdU
https://youtu.be/YnATdCvVIf8
https://www.youtube.com/watch?v=YnATdCvVIf8
https://www.oab.org.br/noticia/58177/nota-oficial-em-defesa-do-exame-de-ordem-e-da-qualidade-profissional

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Algumas notas para resistir





Depende de Nós - Ivan Lins e Vitor Martins




Depende de nós frear a marcha totalitária, deter o obscurantismo. É só querer
Por Fernando Gabeira*, O Estado de S.Paulo

sexta-feira, 29 de maio de 2020





O poeta Carlos Drummond escreveu estes versos: Deus me deu um amor no tempo de madureza/ quando os frutos ou não são colhidos ou sabem a verme. Conversando com um político da minha geração, esta semana, lembrei-me do poeta quando ele disse: “Deus nos deu uma luta pela democracia, nos últimos anos de vida”.

Não esperávamos por essa. No entanto, não dá mais para ignorar que o sinal vermelho do regime autoritário está aceso no Brasil.

De um lado, vê-se um presidente falando em armar o povo, como Mussolini ou Chávez, e isso diante de uma plateia de generais indiferentes à gravidade desse discurso; de outro, um general falar em crise institucional porque um ministro do Supremo apenas cumpriu um artigo do regimento interno, despachando um pedido para o procurador-geral da República considerar: a perícia no telefone do presidente da República.

Nossa atenção estava toda concentrada na pandemia, o maior desafio depois da 2.ª Guerra Mundial. Mas um ministro diz na reunião do conselho que é preciso aproveitar nossa atenção no coronavírus para passar uma boiada de medidas que não suportam a luz do sol.

Pois muita coisa está se passando diante dos nossos olhos consternados com a sucessão de mortes e amedrontados com a síndrome respiratória aguda. Bolsonaro seduziu as Forças Armadas com verbas orçamentárias e uma suave reforma da Previdência. E mais ainda, fez um apelo ao salvacionismo que viaja no espírito deles desde a Proclamação da República e abarrotou o governo com militares.

Tudo indica que estão anestesiados. Generais reagem com sonolência a um projeto de milícias armadas. Sabem que Bolsonaro é homem de denunciar fraudes nas eleições que venceu, logo estará pronto para pegar em armas quando for derrotado adiante.

A origem positivista marcada pela aliança com a ciência foi jogada no lixo e um general se adianta para substituir médicos e inundar o Brasil com uma cloroquina que a OMS não aprova. Se as Forças Armadas resolveram encampar a política negacionista de Bolsonaro diante do vírus, se aceitam que milhares de mortes sejam debitadas na sua conta, é porque já decidiram mandar para o espaço o tipo de credibilidade que ganharam nos últimos anos.

Elas vêm pra cima com o mesmo ímpeto com que os militares venezuelanos defendem o seu governo autoritário. Por isso é preciso preparar a resistência.

A primeira lição é não ver essa luta, que para alguns se dá no final da vida, com os mesmos olhos da juventude. Mesmo porque só generais incompetentes veem uma nova batalha como se fosse a repetição da anterior.

Nada de armas. Num conflito moderno, a superioridade moral é decisiva. Eles vão se enrolar nas benesses do governo numa das crises mais profundas da História.

Olhar para o mundo. Não como no passado, exportando relatórios clandestinos e, com alguns contatos, denunciar desrespeito aos direitos humanos. Isso não é mais o principal. Agora existe a internet, uma infinidade de contatos possíveis com o planeta. Não precisamos comover apenas com corpos torturados, mas convencer os outros povos de que um governo cuja política destrói sistematicamente a Amazônia e favorece epidemias como a do coronavírus é ameaça também à existência deles.

Compreendo que ter o mundo a favor não basta para derrubar um regime autoritário. A Venezuela é um exemplo de que sem uma força coesa internamente não se chega a lugar nenhum. Aí está realmente o problema central: o instrumento. Ele precisa ser uma frente democrática ampla, madura, sem conflitos de egos, sem estúpidas lutas pela hegemonia, tão comuns na esquerda.

Chegamos perto disso no movimento pelas diretas. Candidatos a um mesmo posto conviviam harmonicamente no período de lutas e mais tarde buscavam caminho próprio nas eleições. Mas o próprio movimento das diretas é muito velho para o momento. Novas forças surgiram. Atores políticos menos experientes, mas com a capacidade de falar para milhões de pessoas, entraram em cena.

Na conversa que tive com o amigo disposto a lutar a última luta da vida, chegamos à conclusão de que é preciso apenas um núcleo que saiba contornar as bobagens dos que só pensam no poder e consiga estimular a criatividade social, diante dessa ideia de que a democracia não pode morrer no Brasil.

Não adianta ficar reclamando que o Congresso e o Supremo não conseguem frear a marcha totalitária. Isso depende de nós: é só querer. Na verdade, milhares hoje dão sua pequena contribuição, criticando, resistindo, às vezes até ridicularizando pelo humor.

Todo esse esforço molecular está, na verdade, ligado entre si. O que às vezes impede a consciência dessa união é o desprezo pela política, compreensível pelo que ela se tornou no Brasil.

Mas não se trata de aderir a um partido, militar no sentido clássico. A luta contra o coronavírus, por exemplo, é uma ampla frente pela vida que vai do carregador de maca ao cientista. As pessoas estão unidas pela urgência do presente, sem perguntar de quem é a culpa pelo vírus.

Da mesma forma, não interessa agora saber de quem é a culpa pela marcha do obscurantismo. É preciso detê-la.

* Fernando Gabeira é jornalista












Barroso diz que deve pautar ação que pede a cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

O novo presidente do TSE deu um prazo de até três semanas para colocar em pauta as ações que pedem a cassação dos mandatos do presidente e do vice
Por Isadora Peron, Valor — Brasília

26/05/2020 11h14  Atualizado há 3 dias



O novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, afirmou que deve pautar, nas próximas semanas, ações que pedem a cassação dos mandatos do presidente Jair Bolsonaro e do vice, Hamilton Mourão.






— Foto: Jorge William/Agência O Globo


“Hoje [terça-feira] terei uma reunião com os ministros, uma reunião preparatória, mas a regra geral é seguirmos a ordem cronológica dos pedidos de liberação pelos relatores. Uma que já teve início, por um pedido de vista do ministro Luiz Edson Fachin, provavelmente nas próximas semanas, uma, duas, três [semanas], essa ação deve estar voltando”, disse durante entrevista coletiva realizada por videoconferência.

Duas ações, que foram apresentadas pelos então candidatos à Presidência Guilherme Boulos e Marina Silva, estavam com Fachin e foram liberadas para a pauta. Os processos tratam do grupo, criado no Facebook, “Mulheres Unidas contra Bolsonaro”, que sofreu um ataque hacker na época da eleição e passou a se chamar “Mulheres com Bolsonaro #17”.

Barroso disse ainda que “uma outra, que o ministro relator já pediu pauta, em poucas semanas vai ser julgado”. O caso é relatado pelo ministro Og Fernandes. “O TSE tem uma tradição de correção, de imparcialidade, aqui ninguém é perseguido nem protegido, a gente faz o que é certo”, disse.

Barroso também afirmou ver “sem simpatia” as recentes manifestações de militares da reserva contra integrantes do STF. O ministro, porém, disse que a cúpula das Forças Armadas tem adotado uma postura adequada diante dos atritos entre os Poderes.

“Vejo também sem simpatia quando começa a surgir nota de clubes militares, de militares na reserva. As Forças Armadas não podem se juntar ao varejo da política”, disse.

No fim de semana, um grupo de 90 oficiais da reserva do Exército divulgou uma nota de apoio ao ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, com ataques ao Supremo, à imprensa e falando em "guerra civil".

O texto foi divulgado após Heleno criticar um despacho do decano Celso de Mello, que enviou à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedidos para apreender o celular do presidente Jair Bolsonaro. Segundo o chefe do GSI, isso poderia trazer "consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional".

Segundo Barroso, quando houve uma manifestação na porta do QG das Forças Armadas, em que se pedia intervenção militar e o fechamento do Congresso e do STF, ele ficou “em alerta”. Ele afirmou que, “embora tenha acendido aqui e ali uma luz amarela”, as autoridades das Forças Armadas têm se portado adequadamente.

Inquérito contra Weintraub

Barroso evitou se posicionar sobre uma eventual abertura de inquérito para apurar a fala do ministro da Educação, Abraham Weintraub, que defendeu a prisão de ministros do STF.

"O vídeo fala por si só e eu não gostaria de comentá-lo. Não é tema específico para um juiz se pronunciar. Pensando do ponto de vista institucional, eu considero que mais grave do que o ataque ao Supremo é o país que não tem projeto adequado para a educação”, disse o ministro.

Na reunião ocorrida no Palácio do Planalto em 22 de abril, Weintraub disse: “Eu, por mim, botava esses vagabundos todos na cadeia. Começando no STF”.




Ao decidir divulgar praticamente na íntegra a gravação, o decano Celso de Mello, relator do inquérito que investiga uma eventual interferência do presidente Bolsonaro na Polícia Federal (PF), disse que viu um possível crime de injúria na declaração.





André Mendonça entra com pedido de habeas corpus em favor de Abraham Weintraub



Jornalismo TV Cultura
O ministro da Justiça, André Mendonça, entrou com pedido de habeas corpus no STF, em favor do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e outros investigados pela Corte. A medida tem como objetivo de evitar o depoimento e eventual prisão de Weintraub, que disse que os ministros do STF deveriam ser presos.







PRESIDENTE ATÉ FEVEREIRO DE 2022



Tribunal Superior Eleitoral (TSE)




Conciliação, diálogo e metas para o Brasil




Vem a noite e mais um copo
Sei que alegre ma non troppo
Você vai querer cantar






Entenda por que Bolsonaro acha que houve fraude na eleição de 2018





Em 16 de dezembro de 2019, Bolsonaro deu entrevista ao programa Poder em Foco, do SBT em parceria editorial com o Poder360. Na ocasião, o chefe do Executivo federal declarou que era necessária a implementação do voto impresso (pelo menos de maneira parcial) para evitar fraudes eleitorais. Também explicou a origem de suas suspeitas. O presidente disse que o retorno do voto em cédulas era essencial para sua eventual reeleição em 2022. Citou uma proposta do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux para que uma amostragem de 5% dos eleitores tivessem seus votos também registrados de maneira impressa. “Já era para ter acontecido isso no ano passado [2018]. O ministro Fux estava tratando desse assunto. Tinha uma lei aprovada nesse sentido. Depois o Supremo resolveu não deixar que houvesse o voto impresso”, disse Bolsonaro. A teoria do presidente a respeito de uma possível fraude baseava-se em números da apuração realizada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele citou a 1ª parcial divulgada pelo Tribunal, que diz ter visto “uma fotografia na televisão“. Pela memória de Bolsonaro, “em números bastante redondos“, ele estava com 49% dos votos válidos e os dados regionais indicavam o seguinte: - Nordeste: “que é base do PT”, tinha 80% apurado; - Sudeste: “oposição ao PT”, apenas 20% apurado; - Nas demais 3 regiões: aproximadamente 60% apurado. “O resultado naquele momento era de 49% para mim. Com a tendência, entrando Sudeste, era para a gente ganhar com 55%, 56%. Isso não aconteceu. Foram mantidos os 49%. Então é 1 grande indício de que poderiam estar mexendo no algoritmo”, completou Bolsonaro. Os resultados oficiais da eleição de 2018 indicam que Bolsonaro teve 49.277.010 votos (46,03%) no 1º turno e 57.797.847 (55,13%) no 2º turno. Saiba mais: https://www.poder360.com.br/eleicoes/... Assista à integra da entrevista ao Poder em Foco: https://youtu.be/hJmBAMtY7ks









TSE ordena retirada de vídeo em que Bolsonaro fala de fraude em urnas


Publicado em 25/10/2018 - 15:10 Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil - Brasília
O plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou hoje (25), por 6 votos a 1, que Google e Facebook retirem do ar um vídeo gravado pelo presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em 16 de setembro, no qual ele afirma que a possibilidade de fraude nas urnas eletrônicas “é concreta”.

A fala de 15 minutos foi transmitida ao vivo do hospital em que Bolsonaro se encontrava internado após sofrer um atentado a faca em 6 de setembro. O vídeo foi depois publicado no canal oficial do presidenciável no YouTube e também em seu perfil no Facebook.

“A grande preocupação não é perder no voto, é perder na fraude. Então, essa possibilidade de fraude no segundo turno, talvez no primeiro, é concreta”, diz Bolsonaro no vídeo, no qual faz ainda críticas ao PT e a Lula, que diz ter um plano para sair da prisão após as eleições. "O PT descobriu o caminho para o poder: o voto eletrônico", afirma o presidenciável, novamente sugerindo fraude nas urnas.












Presidente do TSE, Rosa Weber, disse que críticas que buscam fragilizar a Justiça Eleitoral hão de encontrar limites - Arquivo/Agência Brasil


Ação
O PT ingressou com uma representação no TSE pedindo direito de resposta contra Bolsonaro, o que foi negado pelo plenário da Corte. Os ministros, contudo, resolveram acatar a solicitação para que o vídeo fosse retirado do ar. O entendimento prevalecente foi o de que a fala do candidato do PSL foi além do direito de crítica, ao buscar abalar a credibilidade da Justiça Eleitoral.

“Críticas são legítimas, vivemos graças a Deus num estado democrático de direito. Agora, críticas que buscam fragilizar a Justiça Eleitoral, e sobretudo que busca retirar-lhe a credibilidade junto à população, elas hão de encontrar limites”, afirmou a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, ao votar pela retirada do vídeo.

O ministro Edson Fachin proferiu o primeiro voto para que o vídeo fosse retirado do ar. “Com todo o respeito e a latitude que a crítica deve existir, creio que essa afirmação de que a possibilidade de fraude é concreta desborda a liberdade de expressão, adentra o campo da agressão à honorabilidade da Justiça Eleitoral”, afirmou.

Também a favor da derrubada do vídeo, o ministro Admar Gonzaga disse que a fala de Bolsonaro chegou a embaraçar o sufrágio no primeiro turno, ao incitar a desconfiança nas urnas por parte dos eleitores no dia da votação, que diante dessa desconfiança estariam sendo levados a violar o próprio sigilo do voto.

“A repercussão dessas suspeitas levadas num tom extremado causou um incitamento para que outros militantes se municiassem durante o período de votação, no momento de sua votação, de aparelhos de filmagem para violar o seu voto, o que é crime”, disse Gonzaga.

Somente o relator do caso, ministro Carlos Horbach, votou a favor da permanência dos vídeos no ar. "As declarações do candidato, ainda que questionáveis, refletem o pensamento de grupos sociais que ora se posicionam contra o avanço tecnológico das urnas eletrônicas, ora atacam decisões institucionais acerca de temas relevantes do cenário nacional, configurando manifestação ordinariamente livre em um regime democrático", disse.

A defesa de Bolsonaro havia alegado que a fala do candidato está inserida no contexto da liberdade de expressão e fora do escopo da Justiça Eleitoral, que sequer deveria conhecer do pedido feito pelo PT.
"Candidato manifestar posicionamento seu, que não é de hoje, faz parte do processo democrático", afirmou a advogada Karina Kufa.

Pela decisão do TSE, o vídeo em que Bolsonaro afirma haver possibilidade de fraude nas urnas deve ser retirado não só das páginas oficiais do candidato como também de outros 53 endereços eletrônicos no qual foi replicado e que haviam sido listados pelo PT.
* Matéria alterada às 15h48 para acrescentar o posicionamento do ministro relator Carlos Horbach.
Edição: Fernando Fraga




No princípio tudo terminava em pizza.
A seguir o destino mudara para o STF.
A sina do momento pode vir a ser o TSE





Referências




https://youtu.be/56GC4dNuo-Y 

https://www.youtube.com/watch?v=56GC4dNuo-Y

https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/05/fernando-gabeira-algumas-notas-para.html

https://s2.glbimg.com/zoB7ooC8BWpVnBldcA8Mr-520Ew=/0x0:3840x2560/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_63b422c2caee4269b8b34177e8876b93/internal_photos/bs/2019/e/q/tZYU1ITtq2b644B4Rcrg/85784435.jpg
https://valor.globo.com/politica/noticia/2020/05/26/barroso-diz-que-deve-pautar-acao-que-pede-a-cassacao-da-chapa-bolsonaro-mourao.ghtml 
https://youtu.be/XWjGpdroieA
https://www.youtube.com/watch?v=XWjGpdroieA
https://imagens.ebc.com.br/aRr9KSv9zNxUpVmEy4we-Mwm61U=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/a81t1450.jpg?itok=7Xz-WqVs
https://imagens.ebc.com.br/aRr9KSv9zNxUpVmEy4we-Mwm61U=/754x0/smart/https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/files/thumbnails/image/a81t1450.jpg?itok=7Xz-WqVs
https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2018-10/tse-ordena-retirada-de-video-em-que-bolsonaro-fala-de-fraude-em-urnas
https://youtu.be/d1vYWy5wNzk
https://www.youtube.com/watch?v=d1vYWy5wNzk