“Há muitos modos de afirmar; há só um
de negar tudo.” A Igreja do Diabo, de Machado de Assis Fonte: ASSIS, Machado
de. Volume de contos. Rio de Janeiro : Garnier, 1884.
O Poder é o Poder
O não Poder é o não Poder
O Poder contém o não Poder
O não Poder é vazio de Poder
Terrivelmente Kakay
Brasil 03.02.20 06:57
Kakay, que na semana passada insultou
Damares Alves, rejeitou o nome de Sergio Moro para o STF.
Em entrevista para o SBT, o eterno
advogado de José Dirceu argumentou que o ministro não possui notório saber
jurídico:
“Eu e boa parte da comunidade jurídica
achamos isso (…). Sergio Moro tem pretensão de ser presidente da República.”
O candidato preferido de Kakay para o
Supremo é o AGU de Jair Bolsonaro, o “terrivelmente evangélico” André Mendonça:
“Seria um excelente nome.”
Terrivelmente Diabo
Diabo,
que na semana passada não insultou
Damares Alves, não rejeitou o nome
de Sergio Moro para o STF.
Sem
entrevista para o SBT, o efêmero
advogado de José Dirceu não argumentou
que o ministro possui notório saber jurídico.
“Eu e boa parte da comunidade jurídica
não achamos isso (...). Sergio Moro não tem pretensão de ser presidente da
República.”
O candidato preferido de Diabo para o Supremo não é o AGU de Jair Bolsonaro, o
“terrivelmente evangélico” André Mendonça.
“Não
seria um excelente nome.”
Sem prescrição depois da 2ª Instância,
processos NÃO durarão mais, diz Diabo
NÃO Criticou possível fim do instituto
NÃO É contra prisão pós-2ª Instância
NÃO Diz que STF tem muita exposição
E que Moro MERECE ser ministro
NÃO Deu entrevista ao Poder Em Foco
A Igreja do Diabo, de Machado de Assis.
Fonte: ASSIS ... Nego tudo. ... fazei dele um
troféu e um lábaro, e eu vos darei tudo, tudo, tudo, tudo, tudo, tudo.
Terrivelmente Kakay
Sem prescrição depois da 2ª Instância, processos durarão mais, diz Kakay
Criticou
possível fim do instituto
É contra prisão
pós-2ª Instância
Diz que STF tem
muita exposição
E que Moro não
merece ser ministro
Deu entrevista
ao Poder Em Foco
Kakay no estúdio do SBT em Brasília. Ele é
advogado de mais de uma dezena de investigados na Lava Jato
PODER360
02.fev.2020 (domingo) - 23h58
02.fev.2020 (domingo) - 23h58
O advogado criminalista Antônio Carlos
de Almeida Castro, o Kakay, afirma ser contra o fim da prescrição de crimes
depois de decisão da 2ª Instância da Justiça. A extinção do mecanismo, diz,
faria os processos demorarem ainda mais. “Se nós tirarmos o instituto da
prescrição, estaremos favorecendo que o processo não termine nunca porque o
Estado deixa de ter interesse em agilizar”, declarou.
“A prescrição é 1 direito do cidadão e
é 1 dever do Estado dar celeridade ao processo. Se você afasta a
prescrição, […] o Poder Judiciário vai ser mais moroso ainda. O
que nós temos é que dar a estrutura ao Poder Judiciário para que ele julgue o
processo com rapidez”, disse.
Assista ao programa (46min51s), que foi
gravado em 10 de dezembro de 2019:
A declarações foram dadas em entrevista ao
jornalista Fernando Rodrigues, apresentador do programa Poder em Foco,
uma parceria editorial do SBT com o jornal digital Poder360.
O lugar do poder era vazio
Claude Lefort diz que na democracia
não há mais poder ligado a um corpo, ou seja, não há encarnação do poder – como
acontece em regimes autoritários. O poder, nas democracias, é um “lugar vazio”.
Este conceito cria um poder ocupável temporariamente e regido por normas que
independem dele. O lugar não mais pertence àqueles que o exercem, por isso é
vazio. Daí a competição periódica que garante que outros disputem o exercício
temporário do poder. Nas palavras de Lefort:
O lugar do poder torna-se um lugar vazio.
Inútil insistir nos pormenores do dispositivo institucional. O essencial é que
impede aos governantes de se apropriarem do poder, de se incorporarem no poder.
Seu exercício depende do procedimento que permite um reajuste periódico. É
forjado ao termo de uma competição regrada, cujas condições são preservadas de
maneira permanente. Esse fenômeno implica a institucionalização do conflito.
Vazio, inocupável – de tal maneira que nenhum indivíduo, nenhum grupo lhe
poderá ser consubstancial –, o lugar do poder mostra-se infigurável. São
visíveis unicamente os mecanismos de seu exercício, ou então os homens, simples
mortais, que detêm a autoridade política. (LEFORT, 1983, p. 32)
por Luiz Bellini e Pedro Veríssimo
Uma casca de noz
28 de julho de 2017 Política
LEFORT, Claude. A questão da
democracia, 1983. In: Lefort, C. Pensando o político: ensaios sobre democracia,
revolução e liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
Referências
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000195.pdf
https://www.oantagonista.com/brasil/terrivelmente-kakay/
https://youtu.be/gfHeWXS0qK8
https://www.poder360.com.br/poder-em-foco/sem-prescricao-apos-2a-instancia-processos-durarao-mais-diz-kakay/
https://umacascadenoz.cartacapital.com.br/o-lugar-do-poder-era-vazio/
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