“Que Vossa Magnificência aceite
este pequeno presente com o ânimo com que vo-lo envio; e se o lerdes e o
meditardes detidamente, achareis no seu intimo o ardentíssimo desejo que tenho
de que chegueis à grandeza que a fortuna e as outras qualidades vossas vos
prometem. E se, do cume de vossa altura, volverdes os olhos para estes baixos
lugares, reconhecereis quão indignamente suporto uma grande e contínua
adversidade da sorte.” NICOLAU MAQUIAVEL AO MAGNIFICO
LOURENÇO DE MEDICIS
EXCLUSIVO: LULA SACOU R$ 13 MILHÕES
DA CONTA DA PROPINA
Brasil 24.03.17 08:08
O
Antagonista é capaz de reconstruir a contabilidade exata da propina destinada a
Lula, codinome Amigo.
Fazer
contas é aborrecido, mas é o que vai mandar Lula para a cadeia.
Em
31 de junho de 2012, conforme a planilha recuperada no ano passado pela PF,
Lula tinha 23 milhões de reais depositados em sua conta corrente no
departamento de propinas da empreiteira.
Entre
novembro e dezembro de 2012, ele retirou 3 milhões de reais através do Programa
B – ou Branislav Kontic, o assessor de Antonio Palocci.
No
ano seguinte, entre janeiro e outubro, Lula retirou mais 5 milhões de reais de
sua conta corrente, sempre pelo Programa B.
Seu
saldo, documentado na planilha de 22 de outubro de 2013, era de 15 milhões de
reais.
Em
dezembro de 2013, segundo a planilha que publicamos ontem, ele retirou mais um
milhão de reais.
E
em 2014, finalmente, houve um saque de 4 milhões de reais em nome do Instituto
Lula.
O
saldo final, em 31 de março de 2014, era de 10 milhões de reais.
Em
menos de dois anos, portanto, Lula sacou 13 milhões de reais de sua conta
corrente no departamento de propinas da Odebrecht.
MOMENTO ANTAGONISTA: MARCELO FALOU,
DILMA SURTOU, LULA SILENCIOU
Dilma sabia que Odebrecht usava
caixa 2 em campanha, diz Marcelo
Marcelo
Odebrecht foi ouvido na ação contra a chapa Dilma-Temer.
Depoimento do empresário ao TSE foi publicado pelo site ‘O Antagonista’.
Depoimento do empresário ao TSE foi publicado pelo site ‘O Antagonista’.
Por
Jornal Nacional
O
ex-presidente da Construtora Odebrecht, Marcelo Odebrecht, disse que a
então presidente Dilma Rousseff sabia que a empresa fazia pagamentos via caixa
dois para a campanha de reeleição dela. O depoimento de Marcelo ao Tribunal Superior
Eleitoral no processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer foi publicado
nesta sexta-feira (23) na internet pelo site “O Antagonista’.
Marcelo
Odebrecht foi ouvido na ação que acusa a chapa Dilma-Temer de abuso de
poder político e econômico. Entre as irregularidades apontadas, dinheiro
desviado da Petrobras que abasteceu as contas da campanha em 2014.
Trechos
do depoimento de Marcelo Odebrecht foram publicados no site “O Antagonista”. A
TV Globo confirmou a autenticidade dos documentos.
O
empresário foi perguntado sobre a relação da Odebrecht com a campanha eleitoral
que reelegeu Dilma Rousseff.
Marcelo respondeu que a campanha presidencial de 2014 foi inventada primeiro por ele mesmo, Marcelo. Que não se envolveu na maior parte das demais campanhas, mas a eleição presidencial ele conhecia, talvez não nos detalhes, mas os detalhes poderiam ser buscados junto à empresa com os outros executivos. E que, de maneira geral, os valores foram definidos por ele.
Marcelo respondeu que a campanha presidencial de 2014 foi inventada primeiro por ele mesmo, Marcelo. Que não se envolveu na maior parte das demais campanhas, mas a eleição presidencial ele conhecia, talvez não nos detalhes, mas os detalhes poderiam ser buscados junto à empresa com os outros executivos. E que, de maneira geral, os valores foram definidos por ele.
Marcelo
Odebrecht deu detalhes sobre o pagamento de R$ 150 milhões para a campanha de
Dilma. Investigadores afirmam que a maior parte se tratava de caixa dois.
Marcelo
disse que a empresa tinha relação intensa com o governo Dilma e que essa
relação intensa gerava a expectativa de que a Odebrecht fosse um grande doador.
Marcelo
Odebrecht disse que, para não ser pego de calças curtas, sempre tentava
negociar com empresários um valor que, na hora que quando viesse a demanda do
governo, tivesse uma segurança de que haveria esse recurso.
Marcelo contou que dos R$ 150 milhões, R$ 50 milhões vieram em cima de um pedido, de uma contrapartida específica, de um tema que é de 2009: a aprovação de um projeto de lei que atendia a várias empresas.
Marcelo contou que dos R$ 150 milhões, R$ 50 milhões vieram em cima de um pedido, de uma contrapartida específica, de um tema que é de 2009: a aprovação de um projeto de lei que atendia a várias empresas.
Esses
R$ 50 milhões, segundo o depoimento foram em contrapartida à edição da Medida
Provisória 470, um Refis na crise de 2009 que beneficiou a Odebrecht.
Marcelo
disse que em uma das reuniões com o governo Lula, o então ministro da Fazenda,
Guido Mantega, anotou no papel e disse: “Olha, Marcelo, eu tenho a expectativa
de que você contribua para a campanha de 2010 com R$ 50 milhões”.
Segundo
Marcelo, Mantega acabou não se envolvendo na campanha de 2010, a primeira de
Dilma, e esses R$ 50 milhões ficaram para a campanha de 2014.
Marcelo
Odebrecht disse que Guido Mantega, na prática, só começou a pedir dinheiro para
o PT a partir de 2011, quando era ministro de Dilma e Antonio Palocci tinha
saído da Casa Civil. Até aquele momento, segundo o depoimento, era Palocci que
fazia a maior parte dos pedidos do PT.
Sobre
a campanha de 2010, Marcelo Odebrecht disse que todos os pedidos de doação
foram feitos por Lula e Palocci; que Dilma nem se envolvia em 2010.
Na
campanha seguinte, Marcelo Odebrecht disse que doou para outros partidos da coligação
que apoiou Dilma a pedido de Guido Mantega e que uma parte do dinheiro foi de
caixa dois.
Marcelo
Odebrecht também disse que acertou com Guido Mantega R$ 170 milhões. E somado
ao que acertou com Antonio Palocci, entre 2008 e 2014, o valor chega a R$ 300
milhões.
De
acordo com as investigações, esse dinheiro fazia parte de uma espécie de conta
corrente, mantida entre o governo do PT e a Construtora Odebrecht. Uma maneira
de a Odebrecht estabelecer um limite para os pedidos de dinheiro.
Marcelo
Odebrecht contou que, numa conversa em 2014, Guido Mantega se referiu à
presidente Dilma em um pedido. Segundo o empresário, Mantega teria dito:
“Marcelo, a orientação dela agora é que todos os recursos de vocês vão para a
campanha dela. Você não vai mais doar para o PT, você só vai doar para a
campanha dela, basicamente as necessidades da campanha dela: João Santana,
Edinho Silva, e esses partidos da coligação”.
Marcelo disse que sempre ficou evidente que Dilma sabia dos pagamentos da Odebrecht para João Santana; que ele não tem a menor dúvida.
Marcelo disse que sempre ficou evidente que Dilma sabia dos pagamentos da Odebrecht para João Santana; que ele não tem a menor dúvida.
Marcelo
Odebrecht disse também que Dilma sabia da dimensão da doação da empresa, sabia
que eles doavam. Quem fazia grande parte dos pagamentos via caixa dois para
João Santana. Isso ela sabia, segundo Marcelo.
Sobre
os pagamentos de propina ao marqueteiro João Santana, Marcelo Odebrecht disse
também que desde 2008, eles, os responsáveis pela campanha, procuravam acertar
com a Odebrecht um valor e a empresa dava um conforto a João Santana, e ele
recebia.
Segundo
os investigadores, “conforto” era o pagamento via caixa dois em contas no
exterior.
Questionado
se a conta administrada primeiro por Antonio Palocci e depois por Guido Mantega
era para o PT, Marcelo disse que era para a presidência.
Marcelo
Odebrecht disse que, assim que estourou a Lava Jato, ele alertou Dilma: “Olha,
presidente, eu quero informar para a senhora o seguinte: eu tenho medo de que,
vi a questão da Lava Jato, exista uma contaminação nas contas do exterior que
foram usadas para pagamento para João Santana. Então quero alertar a senhora
disso”.
Marcelo Odebrecht disse que muitas vezes dava dinheiro para pagar apoio a veículos de comunicação. Ele conta que, às vezes, Mantega dizia “Ah, Marcelo, eu preciso, isso não tem nada a ver com eleição. Em uma revista que é boa para o governo, faz um patrocínio para ela”.
Marcelo Odebrecht disse que muitas vezes dava dinheiro para pagar apoio a veículos de comunicação. Ele conta que, às vezes, Mantega dizia “Ah, Marcelo, eu preciso, isso não tem nada a ver com eleição. Em uma revista que é boa para o governo, faz um patrocínio para ela”.
Marcelo
dizia que não tinha interesse em fazer, mas fazia e descontava da conta com
Mantega.
O
ministro Herman Benjamin, relator no Tribunal Superior Eleitoral das ações que
pedem a cassação da chapa Dilma-Temer, enviou aos outros seis ministros da
corte um relatório parcial que resume as acusações, depoimentos e provas do
caso.
O
ministro deu prazo até sexta-feira (24) para que as partes apresentem as
alegações finais - PT, PMDB, PSDB, autor da ação, e o Ministério Público
Eleitoral.
O
relatório ainda não apresenta a posição de Herman Benjamin sobre se a chapa
deve ou não ser cassada. Isso só será feito no voto dele durante o julgamento
das ações, o que ainda não tem data para acontecer.
As
respostas
A ex-presidente Dilma Rousseff disse que nunca teve proximidade com o empresário Marcelo Odebrecht e que jamais pediu a ele doações para a campanha dela ou para o Partido dos Trabalhadores.
O advogado dos ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci disse que não conhece o depoimento na íntegra e que não comentaria trechos, porque, segundo ele, seria uma leviandade.
O PT não quis comentar.
A ex-presidente Dilma Rousseff disse que nunca teve proximidade com o empresário Marcelo Odebrecht e que jamais pediu a ele doações para a campanha dela ou para o Partido dos Trabalhadores.
O advogado dos ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci disse que não conhece o depoimento na íntegra e que não comentaria trechos, porque, segundo ele, seria uma leviandade.
O PT não quis comentar.
O
coordenador financeiro da campanha, Edinho silva, disse que todas as doações da
Odebrecht foram feitas de forma ética, dentro da legalidade, e que as contas
foram aprovadas por unanimidade pelo Tribunal Superior Eleitoral.
A assessoria do Instituto Lula disse que o ex-presidente jamais solicitou recursos indevidos para a Odebrecht ou qualquer outra empresa e que isso será provado pela Justiça.
A defesa do marqueteiro João Santana não quis comentar.
A assessoria do Instituto Lula disse que o ex-presidente jamais solicitou recursos indevidos para a Odebrecht ou qualquer outra empresa e que isso será provado pela Justiça.
A defesa do marqueteiro João Santana não quis comentar.
Assista à reportagem completa no
vídeo:
http://g1.globo.com/jornal-nacional/edicoes/2017/03/23.html#!v/5748297
Marcelo Odebrecht diz ao TSE que
Dilma sabia de caixa 2 em 2014
O
ex-presidente da Odebrecht disse que foi ele quem inventou a campanha de 2014 e
que até os valores foram definidos por ele.
Por
Bom Dia Brasil
O
ex-presidente da Odebrecht afirmou, em depoimento ao TSE, Tribunal
Superior Eleitoral, que a ex-presidente Dilma Rousseff sabia do caixa 2 para a
campanha à reeleição.
Marcelo
Odebrecht disse que foi ele quem inventou a campanha de 2014. Ele disse
que a campanha foi inventada primeiro por ele, disse que não se envolveu nas
demais campanhas, mas que a campanha presidencial ele conhecia. Inclusive os
valores foram definidos por ele.
Assista à reportagem completa no
vídeo:
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/edicoes/2017/03/24.html#!v/5748980
Testa de ferro X Domínio do fato
TESTA DE FERRO
“Testa
de Ferro” expressão que se refere a alguém que se apresenta em nome de outra
pessoa, de alguma organização ou idéia que não é de sua própria autoria moral
ou material, mas que apresenta ser.
A palavra “ferro” nos leva a pensar em algo duro, que se agüenta perante as mais diversas situações. Já a palavra “testa” sugere algo que está na frente, uma fachada. As duas palavras juntas resultam em uma pessoa que é capaz de se impor e negociar a favor.
A palavra “ferro” nos leva a pensar em algo duro, que se agüenta perante as mais diversas situações. Já a palavra “testa” sugere algo que está na frente, uma fachada. As duas palavras juntas resultam em uma pessoa que é capaz de se impor e negociar a favor.
Existem casos conhecidos de “Testas de Ferro” onde uma pessoa assume algo para proteger outros que se encontram economicamente e politicamente desprotegidos em face de poderes totalitários. Há outros, cujas causas são hipócritas e cuja aparência é baseada na mentira e no jogo sujo.
Por
Eliene Percília
Equipe Brasil Escola
Equipe Brasil Escola
Trata-se de recurso extraordinário
contra acórdão assim ementado:
“CONSTITUCIONAL.
ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. AGENTE PÚBLICO MUNICIPAL. TERCEIRO
QUE CONCORREU PARA A PRÁTICA DO ILÍCITO ADMINISTRATIVO. RECURSO VOLUNTÁRIO
DESPROVIDO. SENTENÇA EM REEXAME NECESSÁRIO REFORMADA.
01.
A Constituição da República prescreve que "a administração pública direta
e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficiência" (art. 37, caput). A imprecisão do
conceito de "moralidade administrativa" foi parcialmente eliminada
com a Lei n. 8.429/1992. Criou ela "tipos legais conformadores de
improbidade administrativa" (José dos Santos Carvalho Filho). Dispõe que
"constitui ato de improbidade administrativa que atenta contra os
princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os
deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, e lealdade às instituições"
(art. 11). No expressivo dizer de José Afonso da Silva, a "probidade
administrativa consiste no dever de o 'funcionário servir a Administração com
honestidade, procedendo no exercício das suas funções, sem aproveitar os
poderes ou facilidades delas decorrentes em proveito pessoal ou de outrem a
quem queira favorecer'. O desrespeito a esse dever é que caracteriza a
improbidade administrativa. Cuida-se de uma imoralidade administrativa
qualificada".
02.
Aquele que se serve de interposta pessoa ("laranja", "testa de
ferro") e constitui microempresa que passa a fornecer mercadorias
(destinadas à merenda escolar) para o ente público do qual é servidor graduado
(contador) atenta contra a moralidade administrativa.
03.
As sanções previstas na Lei n. 8.429/1992 "são aplicáveis, no que couber,
àquele que, mesmo não sendo agente público, induza ou concorra para a prática
do ato de improbidade ou dele se beneficie sob qualquer forma direta ou
indireta" (art. 3º)” (página 127 do documento eletrônico 3).
No
RE, fundado no art. 102, III, a, da Constituição Federal, alegou-se violação ao
art. 109, I e IV, da mesma Carta.
O
recorrente alega usurpação da competência da justiça federal, tendo em vista
que os recursos tidos por desviados em ação de improbidade seriam oriundos da União,
“e a prova maior de que as verbas supostamente desviadas eram oriundas da União
Federal, repita-se, está na documentação anexada às fls. 515/516 deste
processo, demonstrando a participação do FNDE (...)”(página 262 do documento
eletrônico 3).
A
pretensão recursal não merece prosperar. Como tem consignado este Tribunal, por
meio da Súmula 282, é inadmissível o recurso extraordinário se a questão
constitucional suscitada não tiver sido apreciada no acórdão recorrido.
Ademais, a tardia alegação de ofensa ao texto constitucional, apenas deduzida
em embargos de declaração, não supre o prequestionamento.
Ademais,
para se chegar à conclusão contrária à adotada pelo Tribunal de origem em
relação a origem dos recursos, necessário seria o reexame do conjunto fático-probatório
constante dos autos, o que atrai a incidência da Súmula 279 do STF.
É
certo, ainda, que o entendimento desta Corte é de que “é atribuição do
Ministério Público Estadual atuar em ação de reparação de dano ao erário, por
improbidade administrativa concernente a desvio de recursos do FUNDEF, quando
não tenha havido complementação de verbas federais”(ACO 1.156/SP, Rel. Min.
Cezar Peluso, Plenário). No mesmo sentido: ACO 1.109/SP, Rel. Min. Ellen
Gracie, Plenário.
Isso
posto, nego seguimento ao recurso (CPC, art. 557, caput).
Publique-se.
Brasília,
20 de maio de 2014.
Ministro
RICARDO LEWANDOWSKI
-
Relator –
A Teoria do Domínio do Fato
Evolução
dogmática e principais características
Resumo
O
presente artigo trás ao leitor as principais características sobre a Teoria do
Domínio do Fato, a partir de seu desenvolvimento dogmático desde seu início até
sua aplicação atual no ordenamento jurídico brasileiro. Prevista dentro do
instituto do concurso de agentes, a teoria, objeto do presente trabalho, visa
elucidar o ponto de vista da autoria nos crimes praticados em concurso de
pessoas, seja pelo domínio da ação, pelo domínio da vontade, ou pelo domínio
funcional do fato. Serão abordadas questões especificas, com apoio principal na
obra do jurista alemão Claus Roxin, "Autoría y Dominio del Hecho en
Derecho Penal".
Palavras-chave: Direito
Penal – Teoria do Domínio do Fato – Autoria – Claus Roxin
O Supremo Tribunal Federal e a
teoria do domínio do fato: retomada técnica da Ação Penal n. 470
Larissa
Gomes Ucha
Resumo: Trata-se
de estudo acerca da adoção da teoria do domínio do fato na ação penal nº. 470,
alcunhada de mensalão, apresentando como amostra a parcela do processo relativa
ao ex-ministro chefe da Casa Civil, José Dirceu. Tem-se como principal
referencial teórico Claus Roxin, sistematizador ímpar da aludida teoria,
que também é abordada conforme as lições de Hans Welzel. Analisam-se
as diferentes expressões do domínio do fato, versando sobre o domínio da ação,
o domínio funcional do fato e o domínio da vontade, com maiores esclarecimentos
quanto ao domínio da organização. Desvirtuando-lhe em essência e estrutura, o
STF emprega a respectiva teoria de modo a assinalar patentes distorções e
ensejar íntimas correlações com a teoria da cegueira deliberada, resultando
numa infesta aproximação da responsabilidade penal objetiva.
Palavras–chave:
Teoria do domínio do fato. Mensalão. Domínio da organização. Ação penal nº.
470.
Dilma diz que é 'mentirosa' a
informação de que ela pediu recursos para Marcelo Odebrecht
"Vazamentos
seletivos ocorrem quando vêm à tona novas suspeitas contra artífices do
Golpe"
Jornal
do Brasil
Leia a íntegra da nota:
1.
É mentirosa a informação de que Dilma Rousseff teria pedido recursos ao senhor
Marcelo Odebrecht ou a quaisquer empresários, ou mesmo autorizado pagamentos a
prestadores de serviços fora do país, ou por meio de caixa dois, durante as
campanhas presidenciais de 2010 e 2014.
2.
Também não é verdade que Dilma Rousseff tenha indicado o ex-ministro Guido
Mantega como seu representante junto a qualquer empresa tendo como objetivo a
arrecadação financeira para as campanhas presidenciais. Nas duas eleições, foram
designados tesoureiros, de acordo com a legislação. O próprio ex-ministro Guido
Mantega desmentiu tal informação.
3.
A insistência em impor à ex-presidenta uma conduta suspeita ou lesiva à
democracia ou ao processo eleitoral é um insulto à sua honestidade e um
despropósito a quem quer conhecer a verdade sobre os fatos.
4.
Estranhamente, são divulgadas à imprensa, sempre de maneira seletiva, trechos
de declarações ou informações truncadas. E ocorrem justamente quando vêm à tona
novas suspeitas contra os artífices do Golpe de 2016, que resultou no
impeachment da ex-presidenta da República.
5.
Dilma Rousseff tem a certeza de que a verdade irá prevalecer e o caráter lesivo
das acusações infundadas será reparado na própria Justiça.
6.
Por fim, cabe reiterar que todas as doações às campanhas de Dilma Rousseff
foram feitas de acordo com a legislação, tendo as duas prestações de contas
sido aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral.
Ao TSE, Marcelo Odebrecht diz que
Dilma sabia de todas as doações por caixa 2
Empreiteiro
revelou que pagou R$ 50 milhões à campanha do PT como 'contrapartida' a
aprovação de MP em 2009; Dilma chamou declarações de 'levianas' e exigiu que
empresário comprove.
Por
Vladimir Netto e Lucas Salomão, TV Globo e G1, Brasília
Marcelo Odebrecht e Dilma Rousseff
(Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS; Dida Sampaio/Estadão Conteúdo)
O
empresário Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empreiteira Odebrecht, afirmou
em depoimento ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no início de março que a
ex-presidente Dilma Rousseff sabia da "dimensão" das doações por meio
de caixa 2 feitas pela empresa à campanha da petista à reeleição.
A
informação foi divulgada pelo site "O Antagonista" e confirmada
posteriormente pela TV Globo.
O
executivo falou ao TSE como testemunha nas ações que tramitam no tribunal
pedindo a cassação da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer por suposto abuso de
poder político e econômico na eleição presidencial de 2014.
Em
nota, a ex-presidente Dilma negou as informações, chamou a declaração de
"leviana" e pediu que o empresário comprove o que disse ao tribunal (leia
a íntegra da nota ao final desta reportagem).
Ao
ser questionado pelo juiz auxiliar Bruno César Lorencini sobre se teria
conversado com Dilma a respeito da campanha de 2014, Marcelo Odebrecht negou.
Ele,
porém, disse que a então presidente e candidata à reeleição sabia da "dimensão"
das doações e que os pagamentos não constavam da prestação de contas do PT.
"A
Dilma sabia da dimensão da nossa doação, e sabia que nós éramos quem doá...
quem fazia grande parte dos pagamentos via caixa dois para [o marqueteiro] João
Santana. Isso ela sabia", disse Odebrecht no depoimento.
Questionado
novamente sobre as doações, dessa vez pelo ministro Herman Benjamin, Marcelo
Odebrecht afirmou:
"O
que Dilma sabia era que a gente fazia, tinha uma contribuição grande – a
dimensão da nossa contribuição era grande, ela sabia disso – e ela sabia que a
gente era responsável por muitos pagamentos para o João Santana. Ela nunca me
disse que sabia que era caixa 2, mas é natural, é só fazer uma... ela sabia que
toda aquela dimensão de pagamentos não estava na prestação do partido",
disse o empresário.
Ele
reiterou, em outro momento do depoimento, que nunca ouviu de Dilma que ela
sabia que os repasses eram feitos de forma irregular.
"Eu
não sei especificar o momento em que eu tive essa conversa com ela, mas isso
sempre ficou evidente, é que ela sabia dos nossos pagamentos para o João
Santana. Isso eu não tenho a menor dúvida", complementou.
Em
depoimento ao TSE, Marcelo Odebrecht afirma que Dilma sabia de repasses de
caixa dois
Lula e Palocci
Marcelo
Odebrecht afirmou no depoimento que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e
o ex-ministro da Casa Civil Antônio Palocci foram os responsáveis por arrecadar
dinheiro para a campanha de Dilma Rousseff à Presidência em 2010.
Durante
o depoimento, o empreiteiro narrou que, a partir de 2011, quando Dilma já
exercia seu primeiro mandato, a petista passou a tratar da "relação"
do PT com a Odebrecht.
Antes,
segundo ele, quem cuidava da arrecadação para o partido era Palocci e, durante
a campanha de 2010, Lula.
"Ela
[Dilma] começou a cuidar, digamos assim, da relação - porque 2010 ela
praticamente nem olhou as finanças, acho que todos os pedidos de doação foram
feitos por Lula, Palocci, ela nem se envolvia em 2010", afirmou o
ex-presidente da Odebrecht.
Em
nota (leia a íntegra ao final desta reportagem), o Instituto Lula informou que
o ex-presidente "jamais solicitou qualquer recurso indevido para a
Odebrecht ou qualquer outra empresa para qualquer fim".
Campanha à reeleição
No
depoimento, Marcelo Odebrecht disse ao ministro que "inventou" a
campanha de Dilma à reeleição em 2014. Como exemplo, disse que os valores a
serem doados para a equipe da petista foram definidos por ele.
"A
campanha presidencial de 2014, ela foi inventada primeiro por mim, tá? E... eu
não me envolvi na maior parte das demais campanhas, mas a... a eleição
presidencial foi... eu conheço ela... os valores foram definidos por mim",
afirmou o empresário.
Além
disso, Odebrecht afirmou que em 2014 a ex-presidente orientou a empresa a
concentrar todos os recursos que seriam doados ao PT para a campanha dela à
reeleição.
O
empresário disse, porém, que, antes disso, Dilma nunca havia pedido "nada
para ela".
Segundo
ele, em uma conversa com Guido Mantega, o ex-ministro relatou a ele:
"Marcelo, a orientação dela [Dilma] é que todos os recursos de vocês vão
para a campanha dela. Você não vai mais doar para o PT, você só vai doar para a
campanha dela, basicamente para as necessidades da campanha dela: João Santana,
Edinho Silva ou esses partidos da coligação".
Contrapartida
Em
outro trecho do depoimento, ele disse que a empresa doou R$ 150 milhões à
chapa Dilma-Temer na eleição de 2014, mas não precisou quanto do valor foi
doado por meio do caixa oficial e quanto entrou via caixa dois.
"Cento
e cinquenta [milhões]. [...] Nós tínhamos uma relação intensa com o governo.
Essa relação intensa, ela gerava também a expectativa de que a gente fosse um
grande doador. Então, eu, para não ser pego de calças curtas, eu sempre tentava
negociar com meus empresários um valor que, na hora que viesse essa demanda do
governo, eu tivesse, da parte deles, uma segurança de que esse recurso
haveria", explicou o empresário.
Desse
valor, segundo o depoimento, R$ 50 milhões seriam uma "contrapartida
específica" à aprovação em 2009, pelo Congresso, de uma medida provisória
que beneficiava diversas empresas do setor.
A
medida provisória 470/2009, conhecida como MP do Refis, foi editada pelo
governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Nesse
caso desses cento e cinquenta, tem um detalhe específico que é o seguinte:
cinquenta milhões, desses cento e cinquenta, de fato, veio em cima de um
pedido, de uma contrapartida específica, de um tema que é de 2009. Então, em
2009, houve, de fato, para esse caso, uma contrapartida específica para a
aprovação de um projeto de lei que atendia a várias empresas. E esses cinquenta
milhões vieram com um pedido para a campanha de dois mil e dez. Só que acabou
não indo para a campanha de 2010, não sendo utilizado na campanha de 2010, e
acabou sendo utilizando na campanha de dois mil e quatorze", afirmou.
Segundo
Odebrecht, o acerto para a doação de R$ 50 milhões foi feito diretamente com o
ex-ministro da Fazenda Guido Mantega.
O
empresário disse que Mantega era o responsável no governo Dilma por tratar de
doações com as empresas. Antes, durante o governo Lula, o responsável por
tratar de pagamentos ao governo e ao PT era o também ex-ministro Antônio
Palocci, de acordo com Marcelo Odebrecht.
"Então,
você estava no meio de negociação para discurtir Refis, várias empresas. Eu não
sei que tipo de abordagem eles fizeram com as outras empresas, não tenho
conhecimento. Sei que, no meu caso específico, em... em uma dessas reuniões,
acho – porque eu tinha reuniões com outras empresas, eu tinha algumas reuniões
a sós – em uma delas, ele [Guido Mantega] anotou no papel e disse: 'Olha,
Marcelo, eu tenho a expectativa de que você contribua para a campanha de 2010
com cinquenta milhões'. Isso foi com o Guido", disse.
De
acordo com o ex-presidente da Odebrecht, o valor acabou ficando para 2014
porque, segundo ele, Mantega só se envolveu diretamente e passou a solicitar
recursos para o PT a partir de 2011, "quando o Palocci saiu da Casa
Civil".
"Até
então, era com o Palocci a maior parte dos pedidos que tinha o PT",
complementou.
Conta do PT na Odebrecht
No
depoimento, Marcelo Odebrecht disse que o PT tinha uma conta corrente na
empreiteira que era utilizada, inclusive, para pagamentos que deveriam ser
feitos ao marqueteiro João Santana.
De
acordo com o empresário, a conta foi administrada inicialmente pelo ex-ministro
Antônio Palloci e, em um segundo momento, por Guido Mantega.
Segundo
Odebrecht, a conta, embora administrada por petistas, tinha como principal
objetivo atender às necessidades da Presidência da República, primeiro de Lula
e depois de Dilma.
"Quando
eu digo PT é com a Presidência, quer dizer, Guido... Não tinha envolvimento,
não tinha nada a ver com a relação dos meus outros empresários – certo? – com o
PT. Não tinha relação, por exemplo, com o [João] Vaccari, algumas vezes a
pedido de Palocci ou Guido, a gente ajudou o Vaccari a fechar a conta do PT.
Mas o Vaccari foi e pediu para eles, eles me pediram e eu autorizei, porque
saiu da conta. Mas não tinha relação [com o PT]", disse no depoimento.
'Amigo'
De
acordo com a reportagem do "Antagonista", confirmada pela TV Globo,
documentos apresentados pela Odebrecht ao TSE apontam que houve movimentação
financeira na conta corrente mantida pela empreiteira e vinculada ao PT.
A
movimentação teria sido feita entre outubro de 2013 e março de 2014 pelo
ex-presidente Lula.
Em
uma planilha enviada ao tribunal, há três codinomes vinculados à conta:
"Itália", "Amigo", e "Pós Itália". Segundo
Marcelo Odebrecht, os codinomes se referiam, respectivamente, a Antônio
Palocci, Lula e Guido Mantega.
Na
planilha, há dados sobre o saldo em 22 de outubro de 2013, que era de R$ 71
milhões. Em 31 de março de 2014, o saldo da conta era de R$ 66 milhões.
A
assessoria de Lula diz que o ex-presidente "não tem nenhuma relação com
qualquer planilha na qual outros se referem a ele como 'amigo', que essa
planilha nem esse apelido são de sua autoria ou do seu conhecimento."
Doação para instituto
Além
dos depoimentos, os ex-executivos entregaram documentos ao TSE para ilustar o
que relataram ao ministro.
Em
um desses documentos, disponibilizado pelo ex-diretor do Departamento de Operações
Estruturadas Hilberto Mascarenhas, há o registro de uma doação de R$ 4 milhões
da Odebrecht, feita em 2014. Ao lado do valor da doação, aparece escrito:
"Doação Instituto 2014!".
A
reportagem do "Antagonista" afirma que o valor foi destinado ao Instituto
Lula, entidade que representa o ex-presidente.
O
departamento que era chefiado por Mascarenhas ficou conhecido como setor de
propinas da Odebrecht.
Em
nota, o Instituto Lula informou que todas as doações, incluindo as da
Odebrecht, foram "devidamente registradas, com os nomes das empresas
doadoras e com notas fiscais emitidas". Além disso, as notas "foram
entregues para a Receita Federal em dezembro de 2015 e já tornadas públicas há
mais de 1 ano".
O que disseram os citados
Dilma Rousseff
Leia
a íntegra da nota divulgada pela assessoria de imprensa de Dilma:
NOTA
À IMPRENSA
Não
adianta lançarem novas mentiras contra Dilma Rousseff
A
respeito de informações publicadas nesta quinta-feira, 23, sobre um supostas
declarações, avisos e afirmações atribuídas ao empresário Marcelo Odebrecht, a
Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff esclarece:
1.
A ex-presidenta Dilma Rousseff não tem e nunca teve qualquer relação próxima
com o empresário Marcelo Odebrecht, mesmo nos tempos em que ela ocupou a Casa
Civil no governo Lula.
2.
É preciso deixar claro: Dilma Rousseff sempre manteve uma relação distante do
empresário, de quem tinha desconfiança desde o episódio da licitação da Usina
de Santo Antônio.
3.
Dilma Rousseff jamais pediu recursos para campanha ao empresário em encontros
em palácios governamentais, ou mesmo solicitou dinheiro para o Partido dos
Trabalhadores.
4.
O senhor Marcelo Odebrecht precisa incluir provas e documentos das acusações
que levanta contra a ex-presidenta da República, como a defesa de Dilma
solicitou – e teve negado os pedidos – à Justiça Eleitoral. Não basta acusar de
maneira leviana.
5.
É no mínimo estranho que, mais uma vez, delações sejam vazadas seletivamente,
de maneira torpe, suspeita e inusual, justamente no momento em que o Tribunal
Superior Eleitoral, órgão responsável pelo processo que analisa a cassação da
chapa Dilma-Temer, está prestes a examinar o relatório do ministro Herman
Benjamin.
6.
Espera-se que autoridades judiciárias, incluindo o presidente do TSE, Gilmar
Mendes, e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, venham a público
cobrar a responsabilidade sobre o vazamento de um processo que corre em segredo
de Justiça.
7.
Apesar das levianas acusações, suspeitas infundadas e do clima de perseguição,
criado pela irresponsável oposição golpista desde novembro de 2014 – e
alimentada incessantemente por parcela da imprensa – Dilma Rousseff não foge da
luta. Vai até o fim enfrentando as acusações para provar o que tem reiterado
desde antes do fraudulento processo de impeachment: sua vida pública é limpa e
honrada.
ASSESSORIA
DE IMPRENSA
DILMA
ROUSSEFF
Luiz Inácio Lula da Silva
Leia
abaixo a íntegra da nota divulgada pelo Instituto Lula:
O
ex-presidente Lula teve seus sigilos fiscais e telefônicos quebrados, sua
residência e de seus familiares sofreu busca e apreensão há mais de um ano,
mais de 70 testemunhas foram ouvidas em processos e não foi encontrado nenhum
recurso indevido para o ex-presidente.
Lula
jamais solicitou qualquer recurso indevido para a Odebrecht ou qualquer outra
empresa para qualquer fim e isso será provado na Justiça. Lula não tem nenhuma
relação com qualquer planilha na qual outros se referem a ele como
"amigo", que essa planilha nem esse apelido são de sua autoria ou do
seu conhecimento, por isso não lhe cabe comentar depoimento sob sigilo de
justiça vazado seletivamente e de forma ilegal.
Todas
as doações para o Instituto Lula, incluindo as da Odebrecht estão devidamente
registradas, com os nomes das empresas doadoras e com notas fiscais emitidas,
foram entregues para a Receita Federal em dezembro de 2015 e já tornadas
públicas há mais de 1 ano.
Odebrecht
Leia
abaixo a íntegra da nota da Odebrecht:
A
Odebrecht não se manifesta sobre o teor de eventuais depoimentos de pessoas
físicas, mas reafirma seu compromisso de colaborar com a Justiça. A empresa
está implantando as melhores práticas de compliance, baseadas na ética,
transparência e integridade.
Guido Mantega e Antônio Palocci
A
defesa de Guido Mantega e de Antônio Palocci disse que não vai cometer a
"leviandade" de comentar trechos de depoimentos sem conhecer a
íntegra do que foi dito ao TSE.
O que sobra ou falta para as
reportagens das revistas semanais brasileiras e estrangeiras?
Referências
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com.br/2017/03/a-segunda-torre-de-dilma.html
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/03/dilma-sabia-que-odebrecht-usava-caixa-2-em-campanha-diz-marcelo.html
http://www.oantagonista.com/posts/exclusivo-lula-sacou-r-13-milhoes-da-conta-da-propina
http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2017/03/marcelo-odebrecht-diz-ao-tse-que-dilma-sabia-de-caixa-2-em-2014.html
http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/testa-ferro.htm
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0ahUKEwik1Ky1ku_SAhUHDpAKHSq9B8cQFggcMAA&url=http%3A%2F%2Fstf.jus.br%2Fportal%2FdiarioJustica%2FverDecisao.asp%3FnumDj%3D97%26dataPublicacao%3D22%2F05%2F2014%26incidente%3D4568189%26capitulo%3D6%26codigoMateria%3D3%26numeroMateria%3D72%26texto%3D4975000&usg=AFQjCNFi8rOdJLZDJCvl4s9IvRMfvkfrNw&sig2=7724La5f81R8YSZ7lkS0Sw
https://gabrielabdalla.jusbrasil.com.br/artigos/140774358/a-teoria-do-dominio-do-fato
http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=17379
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2017/03/02/dilma-diz-que-e-mentirosa-a-informacao-de-que-ela-pediu-recursos-para-marcelo-odebrecht/
http://g1.globo.com/politica/noticia/ao-tse-marcelo-odebrecht-diz-que-dilma-sabia-de-todas-as-doacoes-por-caixa-2.ghtml
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