...Ter ou Haver
Tanto
o verbo ter quanto o verbo haver são tidos como impessoais. Este usado na
linguagem formal e aquele na coloquial
Deus lhe pague...
...Pelos guris e gente humilde
LAVA-JATO 3 ANOS (melhores
momentos)
Como dizia Guimarães Rosa “… o
diabo mora nos detalhes, e quase sempre está no meio do reDEMOinho de nossas
confusões! ”
“Law ferve em pouca água e só quer
acção, enquanto Sara é uma investigadora objectiva e meticulosa que sabe que o
diabo se esconde nos detalhes.” nintendo.pt
“Law is a firecracker who's all
about action whereas Sara is a focused, meticulous investigator who knows that
the devil is in the details.” nintendo.co.uk
No centro da turbulência.
"Im Zentrum der
Turbulenzen."
"In the center of the turmoil."
"In the center of the turmoil."
"Al centro delle turbolenze."
VÍDEO DA PF SOBRE TRÊS ANOS DA LAVA
JATO
Assassinatos marcaram Operação Mãos
Limpas, a Lava Jato da Itália
DO
BANCO DE DADOS
Henrique
Kawaminami, com Folha de S. Paulo
Deflagrada
em 1992, a Operação Mãos Limpas (em italiano, Mani Pulite) revelou um grande
esquema de corrupção envolvendo vários partidos na Itália.
Segundo
o jornal Folha de S. Paulo, a Mãos Limpas, seria a fonte de inspiração de
muitos policiais e procuradores que atuam na Lava Jato. E ao menos o juiz
Sérgio Moro, responsável pelas investigações, tem escrito publicamente sobre a
operação italiana.
Considerada
uma das maiores operações anticorrupção já realizadas na Europa, a investigação
levou cerca de 3 mil pessoas às cadeia e investigou diversos empresários, seis
ministros e 500 parlamentares.
Entre
só efeitos colaterais da operação, estão uma série de suicídios de empresários
e assassinatos dos juízes Giovanni Falcone e Paolo Borsellino, pela máfia, que
tinha ligações com políticos envolvidos no escândalo.
Em
1992 o carro onde estava Falcone e sua mulher explodiu. Dois meses depois, o
corpo de Borsellino foi encontrado carbonizado após outra explosão.
Mãos Limpas x Lava Jato
A
História se repete, mas o final será idêntico?
Publicado
por J. Haroldo dos Anjos
A Constituição
brasileira, de 1988, teve muita influência da Constituição Italiana,
de 1948. Um sistema complexo de partilha de poder, com pesos e contrapesos, que
cria imunidades, privilégios e legitima a corrupção. Apesar de adotarmos um
sistema democrático diferente do italiano (a Itália é Parlamentarista), os
reflexos desta influência constitucional ficam mais claros no decorrer da nossa
história política.
Tal
como os italianos de 1958 a 1968, vivendo seu “milagre econômico” com os
democratas-cristãos no poder até chegar num momento de instabilidade e
denúncias de corrupção; o Brasil viveu experiência semelhante com o tucano
Fernando Henrique Cardoso e a guinada do Plano Real, iniciado no governo
Itamar. Após uma turbulenta crise econômica que se arrastava e crescia, desde o
final do regime militar, vimos o Brasil, enfim se estabilizar política e
economicamente por quase 6 anos, até surgirem notícias da desvalorização do
Real e acusações feitas pelo PT de compra de votos de deputados. FHC chegou a
sofrer 17 pedidos de impeachment, todos arquivados por falta de provas. A
instabilidade piora em 2002, com a eleição presidencial e a vitória de Lula da
Silva.
Na
Itália de 68, os moderados do Partido Socialista Italiano (PSI) se aliam a um
governo de centro-esquerda, o Partido Democrata Cristão (PDC), formando um
governo de coalizão com a participação de outros partidos. Entre 1968 e 1972,
há uma grande instabilidade política e os políticos, vistos como corruptos,
ficam cada vez mais isolados do povo. A derrocada da esquerda italiana se dá
com a introdução do terrorismo político, apoiado pela Máfia, criando grande
insegurança e culminando no assassinato do ex-primeiro ministro, Aldo Moro,
pelas Brigadas Vermelhas, em 78, provocando uma profunda reformulação política
na Itália. Governos da República formados, desde 1946, por alianças lideradas
por democratas cristãos, se mostram incompetentes além de criminosas. Numa
tentativa de “consertar o erro”, os partidos políticos buscaram realizar uma
aliança mais ampla, obtida com o chamado "compromisso histórico”, em 76,
que se tratou da união no poder dos comunistas e democratas-cristãos, até 79.
Até o apogeu da Operação Mãos Limpas, no início dos anos 90 (cujas
investigações começaram em 1980), os governos se sucederam em ritmo acelerado,
entre renúncias e trocas de partidos no poder.
No
Brasil, os fatos não foram tão acelerados e nem se viu uma alternância tão
grande de poder quanto na Itália, e isto se deve justamente à diferença nos
sistemas políticos entre os países. No Presidencialismo as coisas são mais
lentas e não funcionam como no Parlamentarismo que são mais rápidas. No
entanto, a construção política da era PT, feita com base nas coalizões partidárias
e fechada num pacto com o PMDB, uma das mais influentes, conservadoras e ricas
legendas do Brasil, culminaram no ápice e na queda do petismo no Brasil.
Some-se a isso, nossa vulnerável Constituição Federal, que cria gargalos
que legitimam a corrupção.
O
PT nasceu como uma opção de disputa reverencial entre patrões e empregados, na
qual a classe trabalhadora foi usada como massa de manobra. Sua proposta de
governar para os pobres com um representante legítimo, vindo do meio do povo e
das lutas sindicais, alçou Lula ao posto de “salvador da Pátria” para muitos
brasileiros e, principalmente, para a militância. Mas aquele que parecia a
“novidade” no meio da “mesmice”, uma vez no poder, mostrou-se apenas mais um.
Tudo acabou em “pizza” e em um cenário de corrupção sem precedentes na História
da República. Para quem conhece a história e a ideologia do PT, com sua origem
sindicalista, e a história da máfia italiana, não poderia esperar algo
diferente pela mesma ideologia.
A
Máfia nasceu entre os trabalhadores, mais precisamente entre lavradores arrendatários
de terras pertencentes a poderosos senhores feudais, com o objetivo de dividir
essas terras. Para isso, começaram a depredar o gado e as plantações. Quem
quisesse evitar esse vandalismo deveria fazer um acordo com a Máfia. Esta
organização criminosa tem suas atividades submetidas à direção de um colegiado,
cuja estratégia é se infiltrar na sociedade civil e nas instituições.
Se
nosso povo tivesse cultura e conhecesse um pouco da História, logo teria
concluído que a coalizão do PT, na luta pelo poder com outras legendas ou
partidos de aluguel, já sinalizava o início da criação de uma organização
criminosa dentro do governo, com divisão de tarefas e poder, pelo loteamento de
cargos, salários e aparelhamento do Estado, através do loteamento de campanhas
eleitoras.
Não
foi à toa que o juiz Sérgio Moro estudou a fundo a operação italiana “Mani
Pulite” (Mãos Limpas), que desvendou casos de corrupção, na década de 90, que
implicava a Máfia, o Banco do Vaticano e a loja maçônica P2. Tendo à frente o
juiz Giovanni Falcone, a operação atingiu importantes autoridades federais, fez
desaparecer diversos partidos políticos durante a Primeira República e levou
políticos e industriais ao suicídio. O Juiz Sergio Moro, certamente, viu as
semelhanças dos casos e tomou como referência o modelo italiano de combate à
corrupção. O que esperamos, agora, é que o estudo de caso feito pelo juiz
federal de Curitiba tenha ido além, para que não se repita na Lava Jato o que
aconteceu na Itália no pós-operação Mãos Limpas. Lá, uma vez condenados os
políticos corruptos, Silvio Berlusconi, aproveitou brechas na Constituição do país para chegar ao
poder e embarreirar a operação, criando leis e se beneficiando de outras já
existentes para salvar a própria pele e de seus correligionários. A última
estratégia foi desqualificar os Juízes, membros do Ministério Público e
policiais cabeças da operação diante da opinião pública, com intuito de
desmoralização, criticando os métodos de delações premiadas e outros
procedimentos adotados.
Torçamos
para que a Lava Jato tenha mais sucesso que a Operação “Mani Pulite” que,
apesar de ter cumprido seu papel inicialmente, não conseguiu concluir sua
missão: varrer a corrupção política na Itália nessa última década de 1990.
J.
Haroldo dos Anjos
advogado
e sócio dos escritórios J. Haroldo & Advogados.
Bacharel
em Ciências Náuticas (EFOMM), pós-graduado e Mestre em Direito pela UERJ;
ex-professor de Direito Comercial Marítimo da Faculdade de Direito da UFRJ, com
reconhecimento de notório saber de doutor honoris causa e da Escola de Oficiais
da Marinha Mercante (CIAGA). É membro do IAB e autor de Curso de Direito
Marítimo (Renovar, 1992); As Raízes do Crime Organizado (IBRADD, 2003); e
vários artigos em revistas especializadas em Direito Marítimo.
Lava Jato completa três anos de
investigações com 260 acusados criminalmente
Danyele
Soares - Repórter do Radiojornalismo
Polícia
Federal chega à sede da Construtora Odebrecht, na 23ª fase da Operação Lava
Jato Rovena Rosa/Arquivo Agência Brasil
Nesta
sexta-feira (17), a maior operação de combate à corrupção e à lavagem de
dinheiro do país completa três anos. Tudo começou com quatro investigações da
Polícia Federal: Dolce Vita, Bidone, Casablanca e Lava Jato. As três primeiras
são nomes de filmes clássicos, escolhidos de acordo com o perfil de cada
doleiro investigado. A última fazia referência a uma lavanderia e a um
posto de combustíveis em Brasília, que eram usados pelas organizações
criminosas. Desde então, já se foram 38 fases da Operação Lava Jato. Nesse
período, os investigadores apuraram fatos relacionados a empreiteiras,
doleiros, funcionários da Petrobras e políticos.
De
acordo com dados do Ministério Público Federal no Paraná atualizados em
fevereiro, foram 57 acusações criminais contra 260 pessoas, sendo que em 25 já
houve sentença por crimes como lavagem de dinheiro, corrupção, organização
criminosa e tráfico transnacional de drogas. Até agora, a Lava Jato conseguiu
recuperar R$ 10 bilhões aos cofres públicos, entre valores que já foram
devolvidos ou estão em processo de recuperação.
Para
o procurador da República Diogo Castor, que faz parte da força-tarefa, a
operação começou a mudar a ideia de que crimes do colarinho branco ficam
impunes. “A Lava Jato democratizou a Justiça Criminal, demonstrou como deve ser
uma Justiça Criminal eficiente, uma coisa que o brasileiro não está acostumado.
O povo está acostumado ao setor público ineficiente em todas as esferas, desde
o Judiciário, Legislativo, Ministério Público. A Lava Jato é a única coisa que
deu certo no sistema de Justiça Criminal no Brasil”, avalia.
Prisões
em Curitiba
Nesse
período, importantes políticos e empresários foram condenados pelos crimes
apurados na operação. No Complexo Médico Penal de Pinhais (CMP), na região
metropolitana de Curitiba, estão presos nove réus da Lava Jato, entre eles o
ex-ministro José Dirceu, o deputado cassado Eduardo Cunha, o ex-senador Gim
Argello, o ex-diretor da área Internacional da Petrobras, Jorge Zelada, e o
ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
O
diretor do Departamento Penitenciário do Paraná, Luiz Alberto Cartaxo, garante
que não há nenhuma regalia para esses presos. Ele explica que o CMP foi criado
como uma unidade de saúde para abrigar presos com problemas mentais, mas hoje
reúne também servidores públicos e policiais condenados por diversos crimes,
além dos internos da Lava Jato. O local abriga cerca de 670 presos que ficam em
celas de 12 metros quadrados.
Cartaxo
diz que há apenas algumas diferenças no CMP em relação às outras unidades
prisionais. O uniforme, por exemplo, é formado por calça cinza e camiseta
branca - nas outras unidades a roupa é alaranjada. No complexo, os internos têm
acesso à água quente, mas as visitas íntimas são proibidas, já que se trata de
uma unidade de saúde.
“A
rotina deles é o seguinte: às 6h, alvorada e café-da-manhã. São dois pães, café
com leite ou só café. Após isso, eles saem das celas, têm banho e banho de sol.
Às 11h30 é o almoço, quando é servida uma alimentação composta por carboidrato
e proteína, que varia entre 850 e 900 gramas, que envolve uma carne, arroz e
feijão ou macarrão, verduras e legumes”, diz.
O
diretor também diz que cada preso, inclusive os da Lava Jato, tem direito a uma
sacola com peças íntimas e produtos de higiene pessoal. “Não há nenhuma
diferenciação. Uma vez por semana, todos os presos do Sistema Penitenciário do
Paraná podem receber uma sacola que envolve comidas não- perecíveis, produtos
de higiene pessoal e algumas roupas íntimas, que o sistema não fornece. Mas é
evidente que existe uma diferença entre a sacola do então preso, que já saiu da
lá, Marcelo Odebrecht, para a sacola do 'João Antônio das Neves', que é um
ladrão de varal”, compara.
Além
do CMP, também há presos da Lava Jato na carceragem da Polícia Federal em
Curitiba e até em outras cidades, como o Rio de Janeiro. Na carceragem estão,
por exemplo, o empresário Marcelo Odebrecht, o ex-ministro Antônio Palocci, o
ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o ex-presidente da OAS Léo
Pinheiro.
Perfil
diferente
Alguns
presos da Lava Jato estão remindo a pena por meio do trabalho ou da leitura.
José Dirceu, por exemplo, trabalha na distribuição de livros. A cada três dias
exercendo a função, reduz a sentença em um dia. Outros fazem a remissão a
partir da leitura: a cada exemplar lido – que é escolhido pelo professor de
acordo com o perfil do preso – o detento faz uma resenha e uma apresentação
oral e, se aprovado, consegue diminuir a pena em quatro dias.
O
juiz Eduardo Lino, da Vara de Execuções Penais do Paraná, explica que recebe
com frequência atestados de trabalho ou leitura de presos da Lava Jato para
reduzir a pena. E diz que o perfil dos detentos de crimes do colarinho branco
destoa do restante da população carcerária.
“É
uma coisa nova esse perfil de sentenciados. Geralmente o espectro econômico é
muito ruim, são pessoas pobres. E agora tem essa situação nova com pessoas de
melhor condição econômica, mas estão condenadas e têm que se submeter a penas
privativas de liberdade. E estão encontrando uma forma de que isso possa ser
feito sem riscos para ninguém. Que eles possam cumprir essa pena, com dignidade
como todos devem e, passado esse período, ganharão a liberdade e que parem de
praticar novas atividades criminosas de todo o tipo.”
Edição: Amanda
Cieglinski
Operação Lava Jato completa 3 anos
se expandindo para outros países
Investigações
atingem lugares como Estados Unidos, Mônaco e Suíça.
Operação já teve 38 fases, com 198 prisões e R$ 594 milhões repatriados.
Operação já teve 38 fases, com 198 prisões e R$ 594 milhões repatriados.
JORNAL
NACIONAL
G1
Nesta
sexta-feira (17), a Operação Lava Jato completou três anos. Começou
investigando lavagem de dinheiro em Curitiba e se transformou num marco da
justiça brasileira, atingindo o mundo político e empresarial.
No
dia do aniversário, os resultados. Os procuradores que vivem a rotina da
Operação Lava Jato fizeram um balanço do que conseguiram na troca de
informações com outros países.
A
Lava Jato cruzou fronteiras e levou à colaboração do Brasil com 42 países. As
investigações atingem lugares como Estados Unidos, Mônaco e Suíça.
“Muitas
destas provas surgiram de contatos feitos pelo Ministério Público Federal, por
autoridades brasileiras com autoridades estrangeiras, ou seja, boa parte das
evidências colhidas no caso Lava Jato surgiram através da cooperação jurídica
internacional”, afirma o procurador Paulo Galvão.
Para
os procuradores, os acordos de cooperação internacional foram tão importantes
quanto as delações premiadas.
As
cooperações internacionais também ajudaram a trazer de volta foragidos e parte
do dinheiro que foi desviado com as fraudes. De acordo com os procuradores, de
um total de R$ 756 milhões em processo de repatriação, R$ 594 milhões já foram
repatriados em três anos de Lava Jato.
Até
agora foram 38 fases, com 198 prisões. Já são 200 réus na primeira instância.
Em Curitiba, o juiz Sérgio Moro já condenou 127 pessoas. O que
começou em Curitiba acabou tendo braços no Rio de Janeiro, Brasília e São
Paulo.
Na
entrevista desta sexta-feira (17), a força-tarefa da Lava Jato também comentou
a discussão sobre uma possível anistia do caixa dois.
“Só
interessa a quem promoveu os atos de corrupção e os atos de lavagem. Eu acho
isto inconstitucional e imoral. Nós temos que chegar ao fim desse processo com
uma mudança de paradigmas na legislação brasileira e também na política
brasileira”, diz o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima.
ASSISTA
AO VÍDEO DA REPORTAGEM:
http://g1.globo.com/jornal-nacional/edicoes/2017/03/17.html#!v/5733748
JOSÉ FERNANDES - TRECHO DE PROGRAMA
DE RÁDIO 1973
José Fernandes, jurado de TV que
concedeu nota 10 para os cantores Clara Nunes, Cláudia, Elis Regina, Maysa,
Orlando Silva, Carlos José, Tito Madi e Dick Farney
O
EXPLORADOR
José
Fernandes (Minas Gerais, 1925 - Rio de Janeiro, 5 de setembro de
1979), radialista e jurado de televisão, foi discotecário, produtor, redator e
apresentador de programas de rádio durante quase duas décadas, mas só se tornou
famoso quando começou a aparecer, eternamente mal-humorado, nos júris de
programas de televisão.
Participou
do Programa Flávio Cavalcanti e também foi jurado no “Show de
Calouros” do Programa Sílvio Santos.
Crítico
feroz, costumava distribuir notas zero aos calouros e, em treze anos, só
concedeu nota 10 para os cantores Clara Nunes (1943-1983), Cláudia, Elis Regina
(1945-1982), Maysa (1936-1977), Orlando Silva (1915-1978), Carlos José, Tito
Madi e Dick Farney (1921-1987). Mesmo assim, recentemente acabaria confessando
a um amigo seu arrependimento por três dessas notas.
Em
1976, Guilherme Arantes se apresentou no programa “Show de
Calouros”, com o seu primeiro sucesso “Meu Mundo e Nada Mais”, que era
tema da novela “Anjo Mau”. O cantor recebeu nota máxima de todos os jurados,
menos de José Fernandes, que deu 4.5 (a nota máxima era 5), alegando que o
trecho da letra “Só Sobraram Restos”, formava o cacófato “Sóçobraram
Restos”. Guilherme Arantes discutiu com o jurado, e Sílvio
Santos pôs panos quentes, dizendo que os candidatos não deveriam comentar
as opiniões do júri.
José
Fernandes faleceu em 5 de setembro de 1979, aos 53 anos, de
uma afecção renal, no Rio de Janeiro.
(Fonte:
Veja, 12 de setembro de 1979 – Edição 575 – DATAS – Pág: 114)
Ter ou Haver?
por: Vânia
Maria do Nascimento Duarte
Analisemos
o seguinte enunciado, no sentido de obtermos respostas a questionamentos
relevantes, como este que se faz presente, ou seja, devemos mesmo usar o verbo
ter? Ou o ideal é optarmos pelo uso do verbo haver?
Tinham
alunos no pátio.
Um
termo nos chama a atenção acerca de sua real função em meio ao contexto
linguístico: alunos, por excelência.
Retomemos, pois, àquela velha e boa dica no sentido de descobrirmos o sujeito da oração: fazer a pergunta ao verbo. O que tinham? Provavelmente que uma boa parte diria que a resposta correta seria “alunos”.
Nesse caso devemos ter o máximo de cuidado, haja vista que se trata de um verbo impessoal, portanto, sem sujeito. Dessa forma, a função do termo em pauta (alunos) é a de objeto direto, ou seja: Tinha o quê? Alunos.
Retomemos, pois, àquela velha e boa dica no sentido de descobrirmos o sujeito da oração: fazer a pergunta ao verbo. O que tinham? Provavelmente que uma boa parte diria que a resposta correta seria “alunos”.
Nesse caso devemos ter o máximo de cuidado, haja vista que se trata de um verbo impessoal, portanto, sem sujeito. Dessa forma, a função do termo em pauta (alunos) é a de objeto direto, ou seja: Tinha o quê? Alunos.
Mas por que “tinha” e não “tinham”?
Ora,
pelo simples fato de que se se trata de uma oração sem sujeito, o verbo,
necessariamente, deverá permanecer na terceira pessoa do singular.
Nesse sentido, mesmo que o objeto esteja no plural, ele, o verbo, ficará sempre no singular. Vejamos outros casos:
Tem homens e mulheres concorrendo à vaga.
Tem momentos em que nos sentimos desanimados.
Na cidade tem pessoas de vários lugares.
Em todos os enunciados constatamos que o termo em destaque ocupa a função sintática já mencionada. Outro detalhe a que devemos nos atentar é que o verbo, conjugado na terceira pessoa do singular, não é grafado com o acento circunflexo (pois se assim fosse pertenceria à terceira pessoa do plural - têm).
Agora, situemo-nos mediante o padrão formal da linguagem, e façamos a seguinte pergunta: será que tais colocações a ele se encontram adequadas?
Saiba que em se tratando de situações comunicativas, tidas como formais, tais como a escrita ou até mesmo aquelas manifestadas pela oralidade, como uma entrevista, uma palestra, uma conferência, faz-se necessário o uso do verbo haver. Assim, reformulando, temos:
Há homens e mulheres concorrendo à vaga.
Há momentos em que nos sentimos desanimados.
Na cidade há pessoas de vários lugares.
Nesse sentido, mesmo que o objeto esteja no plural, ele, o verbo, ficará sempre no singular. Vejamos outros casos:
Tem homens e mulheres concorrendo à vaga.
Tem momentos em que nos sentimos desanimados.
Na cidade tem pessoas de vários lugares.
Em todos os enunciados constatamos que o termo em destaque ocupa a função sintática já mencionada. Outro detalhe a que devemos nos atentar é que o verbo, conjugado na terceira pessoa do singular, não é grafado com o acento circunflexo (pois se assim fosse pertenceria à terceira pessoa do plural - têm).
Agora, situemo-nos mediante o padrão formal da linguagem, e façamos a seguinte pergunta: será que tais colocações a ele se encontram adequadas?
Saiba que em se tratando de situações comunicativas, tidas como formais, tais como a escrita ou até mesmo aquelas manifestadas pela oralidade, como uma entrevista, uma palestra, uma conferência, faz-se necessário o uso do verbo haver. Assim, reformulando, temos:
Há homens e mulheres concorrendo à vaga.
Há momentos em que nos sentimos desanimados.
Na cidade há pessoas de vários lugares.
Perceba
que o verbo permanece nas mesmas condições de impessoalidade, ou seja, conjugado
na terceira pessoa do singular.
Gente Humilde
O
maestro e jurado de calouros José Fernandes, antigo morador do primeiro
Condomínio de Flats de quitinetes bem humildes no bairro da Glória, no Rio de
Janeiro.
Naquele
bairro também moraram Assis Valente, Pedro Nava e Getúlio Vargas.
Pois
José Fernandes ridicularizou a música Gente Humilde em um programa de
auditórios pelo fato de o intérprete da música ter usado “Tem certos dias” no
lugar de “Há certos dias”.
Foram
agredidos pela ira santa de Zé os três compositores: Garoto, músico; Vinícius,
poeta; e Chico Buarque, cantor e escritor.
A
música ''GENTE HUMILDE'' foi composta por 3 compositores. Quais são?
Melhor
resposta: Gente Humilde
( Choro) 1969
Música : Garoto (Aníbal Augusto Sardinha)
Letra : Vinícius de Moraes e Chico Buarque de Holanda
Que beleza de música!!!! Foi muito bom que tenha postado essa pergunta. No site abaixo, essa música pode ser ouvida!
Seja Feliz!
( Choro) 1969
Música : Garoto (Aníbal Augusto Sardinha)
Letra : Vinícius de Moraes e Chico Buarque de Holanda
Que beleza de música!!!! Foi muito bom que tenha postado essa pergunta. No site abaixo, essa música pode ser ouvida!
Seja Feliz!
Fonte(s):www.paixaoeromance.com/60decada/gentehum...
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Classificação
do autor da pergunta
Olha,
os compositores da música GENTE HUMILDE são Vinícius de Moraes e Chico Buarque
de Holanda.
Aí ela foi gravada por Ângela Maria, por Ana Carolina, por Milton Nascimento, e outros cantores.
Aí ela foi gravada por Ângela Maria, por Ana Carolina, por Milton Nascimento, e outros cantores.
Gente Humilde (Garoto) - Baden
Powell
"Gente
Humilde" teria surgido durante uma visita de Garoto a um subúrbio carioca.
De repente, ao observar aquelas pessoas e suas casas modestas, ele resolveu
homenageá-las numa canção. Tempos depois, a gravaria num acetato para o
professor mineiro Valter Souto, registro que asseguraria a sobrevivência da
composição, mantida inédita em disco comercial.
Finalmente, quase quinze anos após a morte de Garoto, Baden Powell mostrou-a a Vinícius de Moraes que, apaixonando-se pelo tema, deu-lhe uma letra em parceria com Chico Buarque. Aliás, uma letra primorosa que, segundo o próprio Chico, é quase toda de Vinicius: "São casas simples, com cadeiras na calçada / e na fachada escrito em cima que é um lar / pela varanda, flores tristes e baldias / como a alegria que não tem onde encostar..."
Muito antes, porém, houve uma outra letra ("Em um subúrbio afastado da cidade / Vive João e a mulher com quem casou / tem um casebre onde a felicidade / bateu à porta, foi entrando e lá ficou...") de um poeta mineiro, que preferiu se manter no anonimato. Com esta letra, "Gente Humilde" foi cantada em programas da Rádio Nacional por Zezé Gonzaga e o coral Os Cantores do Céu, em arranjo de Badeco, do conjunto Os Cariocas (A Canção no Tempo -- Vol. 2 -- Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello -- Editora 34).
Finalmente, quase quinze anos após a morte de Garoto, Baden Powell mostrou-a a Vinícius de Moraes que, apaixonando-se pelo tema, deu-lhe uma letra em parceria com Chico Buarque. Aliás, uma letra primorosa que, segundo o próprio Chico, é quase toda de Vinicius: "São casas simples, com cadeiras na calçada / e na fachada escrito em cima que é um lar / pela varanda, flores tristes e baldias / como a alegria que não tem onde encostar..."
Muito antes, porém, houve uma outra letra ("Em um subúrbio afastado da cidade / Vive João e a mulher com quem casou / tem um casebre onde a felicidade / bateu à porta, foi entrando e lá ficou...") de um poeta mineiro, que preferiu se manter no anonimato. Com esta letra, "Gente Humilde" foi cantada em programas da Rádio Nacional por Zezé Gonzaga e o coral Os Cantores do Céu, em arranjo de Badeco, do conjunto Os Cariocas (A Canção no Tempo -- Vol. 2 -- Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello -- Editora 34).
Uma breve história do surgimento dessa música:
não faz muito tempo, foi lançada uma caixa com CDs do Baden em sua melhor fase, até 1970. Um ano depois foi lançado o LP "Carinhoso", Paris, Barclay, em que Baden toca músicas de Pixinguinha e Garoto. Deste ele toca "Gente humilde", "Pausa para meditação","Bom de dedo"(Jorge do fusa) e "Filho do Furinha"(Gracioso). Estas melodias, isto ele me disse pessoalmente, foram à ele passadas por Zé Menezes, grande amigo e parceiro musical do Garoto. Baden dizia: "tudo que sei do Garoto foi o Zé que me ensinou. Eu não cheguei a conhecer o Garoto.
O zé chegava pra ele e dizia: Garoto, tem um garoto (era eu..) que toca suas músicas que é uma beleza... Mas o encontro não aconteceu". A história de Gente humilde tem em Baden um intermediário. Zé Menezes passou a música para o Baden e este, muito tempo depois, mostrou ao Vinícius que se apaixonou pela melodia e colocou a letra ou melhor, quase toda! O final deve-se ao Chico Buarque que foi chamado às pressas para a conclusão. Acontece que esta melodia, ligeiramente diferente no original, já possuía uma letra que foi gravada em 16/11/51 no programa "Ondas musicais" da Rádio Nacional pelos "Cantores do céu" e com arranjo vocal de Badeco, integrante, na época, do conjunto" OS CARIOCAS". O autor da letra preferiu o anonimato.
Aí vai a letra da música para a galera apreciar:
GENTE HUMILDE
Há certos dias
Em que eu penso em minha gente
E sinto assim,
Todo o meu peito se apertar
Porque parece,
Que acontece de repente,
Como um desejo,
De eu viver sem me notar...
Igual a como,
Quando eu passo no subúrbio,
E muito bem,
Vindo de trem, de algum lugar,
E aí me dá,
Uma inveja dessa gente,
Que vai em frente,
Sem nem ter com quem contar.
São casas simples,
Com cadeiras na calçada,
E na fachada,
Escrito em cima, que é um lar!
Pela varanda,
Flores simples e baldias,
Como a alegria
De não ter como lutar.
E eu que não creio,
Peço a Deus, por minha gente,
É gente humilde,
Que vontade de chorar...
Chico Buarque de Holanda
Vinícius de Moraes
Paz
e Bem
Gente Humilde (Garoto) - Baden
Powell
Gente Humilde - Chico Buarque
ANGELA MARIA - GENTE HUMILDE
Gente Humilde
Maria Bethânia
O meu guri
Chico Buarque - O Meu Guri
Deus lhe pague
Deus Lhe Pague
Chico Buarque
Epílogo Provisório
“Um chefão da Máfia descobriu que
seu contador havia desviado dez milhões de dólares do caixa.
O contador era surdo-mudo, por isto
fora admitido, pois nada poderia ouvir e em caso de um eventual processo, não
poderia depor como testemunha.
Quando o chefão foi dar um arrocho
nele sobre os US$10 milhões, levou junto sua advogada, que sabia a linguagem de
sinais dos surdos-mudos.
O chefão perguntou ao
contador:
- Onde estão os U$10 milhões que
você levou?
A advogada, usando a linguagem dos
sinais, transmitiu a pergunta ao
contador que logo respondeu (em
sinais):
- Eu não sei do que vocês estão
falando.
A advogada traduziu para o
chefão:
- Ele disse não saber do que se
trata.
O mafioso sacou uma pistola 45 e
encostou-a na testa do contador, gritando:
- Pergunte a ele de novo!
A advogada, sinalizando, disse ao
infeliz:
- Ele vai te matar se você não
contar onde está o dinheiro!
O contador sinalizou em
resposta:
- OK, vocês venceram, o dinheiro
está numa valise marrom de couro, que está enterrada no quintal da casa de meu
primo Enzo, no nº 400, da Rua 26, quadra 8, no bairro Santa Marta!
O mafioso perguntou para advogada:
- O que ele disse?
A advogada respondeu:
- Ele disse que não tem medo de
Viado e que você não é macho o bastante para puxar o gatilho!!!
Advogado é foda!!! “
Referências
http://portugues.uol.com.br/gramatica/ter-ou-haver.html
http://www.linguee.com.br/portugues-ingles/traducao/o+diabo+mora+nos+detalhes.html
http://humanoplus.com/persistencia/
http://www.midiamax.com.br/mundo/assassinatos-marcaram-operacao-maos-limpas-lava-jato-italia-328888
https://jharoldodosanjos.jusbrasil.com.br/artigos/338389476/maos-limpas-x-lava-jato
http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2017-03/lava-jato-completa-tres-anos-de-investigacoes-com-260-acusados
http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/03/operacao-lava-jato-completa-3-anos-se-expandindo-para-outros-paises.html
http://g1.globo.com/jornal-nacional/edicoes/2017/03/17.html#!v/5733748
http://www.oexplorador.com.br/jose-fernandes/
http://portugues.uol.com.br/gramatica/ter-ou-haver.html
https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070804130022AABgG0N
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