Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 15 de abril de 2023
SALÁRIOS
“E contentai-vos com o vosso soldo.” — João Batista. (LUCAS,
CAPÍTULO 3, VERSÍCULO 14.)
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Beethoven, Serenata in re maggiore op.25
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"...para a grande nau surgirá a grande tormenta."
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A resposta de João Batista aos soldados, que lhe rogavam
esclarecimentos, é modelo de concisão de bom senso.
Muita gente se perde através de inextricáveis labirintos, em virtude da
compreensão deficiente acerca dos problemas de remuneração na vida
comum.
Operários existem que reclamam salários devidos a ministros, sem
cogitarem das graves responsabilidades que, não raro, convertem os
administradores do mundo em vítimas da inquietação e da insônia, quando não
seja em mártires de representações e banquetes.
Há homens cultos que vendem a paz do lar em troca da dilatação de
vencimentos.
Inúmeras pessoas seguem, da mocidade à velhice do corpo, ansiosas e
descrentes, enfermas e aflitas, por não se conformarem com os ordenados
mensais que as circunstâncias do caminho humano lhes assinalam, dentro dos
imperscrutáveis Desígnios.
Não é por demasia de remuneração que a criatura se integrará nos
quadros divinos.
Se um homem permanece consciente quanto aos deveres que lhe
competem, quanto mais altamente pago, estará mais intranqüilo.
Desde muito, esclarece a filosofia popular que para a grande nau surgirá a
grande tormenta.
Contentar-se cada servidor com o próprio salário é prova de elevada
compreensão, ante a justiça do Todo-Poderoso.
Antes, pois, de analisar o pagamento da Terra, habitua-te a valorizar as
concessões do Céu.
5
SALÁRIOS
http://limiarespirita.com.br/livros/pao_nosso.pdf
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Diversos rótulos usados na Farmácia Espírita Esperança e Caridade. Os menores aplicavam-se em caixas de pílulas medicamentosas e os demais em vidros.
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13. FARMÁCIA ESPÍRITA ESPERANÇA E CARIDADE
EURÍPEDES
O HOMEM
E A MISSÃO
CORINA NOVELINO
pp. 144-145
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Hippolyte Léon Denizard Rivail foi um influente educador, autor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec, notabilizou-se como o codificador do espiritismo.
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3 de outubro de 1804, Lyon, França
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Pelos obsidiados
81. Prefácio. A obsessão é a ação persistente que um Espírito
mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até
a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Oblitera todas as faculdades mediúnicas; traduz-se, na mediunidade escrevente,
pela obstinação de um Espírito em se manifestar, com exclusão de todos
os outros.
Os Espíritos maus pululam em torno da Terra, em virtude da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja que eles desenvolvem
faz parte dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo.
A obsessão, como as enfermidades e todas as tribulações da vida, deve ser
considerada prova ou expiação e como tal aceita.
Do mesmo modo que as doenças resultam das imperfeições físicas, que tornam o corpo acessível às influências perniciosas exteriores, a
obsessão é sempre o resultado de uma imperfeição moral, que dá acesso
a um Espírito mau. A causas físicas se opõem forças físicas; a uma causa
moral, tem-se de opor uma força moral. Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para isentá-lo da obsessão, é preciso fortificar
a alma, pelo que necessário se torna que o obsidiado trabalhe pela sua
própria melhoria, o que as mais das vezes basta para o livrar do obsessor,
sem recorrer a terceiros. O auxílio destes se faz indispensável, quando a
obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque aí não raro o
paciente perde a vontade e o livre-arbítrio.
Quase sempre, a obsessão exprime a vingança que um Espírito tira
e que com frequência se radica nas relações que o obsidiado manteve com
ele em precedente existência. (Veja-se: cap. X, item 6; cap. XII, itens 5 e 6.)
Nos casos de obsessão grave, o obsidiado se acha como que envolvido e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos
salutares e os repele. É desse fluido que importa desembaraçá-lo. Ora, um
fluido mau não pode ser eliminado por outro fluido mau. Mediante ação
idêntica à do médium curador nos casos de enfermidade, cumpre se elimine o fluido mau com o auxílio de um fluido melhor, que produz, de certo
modo, o efeito de um reativo. Esta a ação mecânica, mas que não basta;
necessário, sobretudo, é que se atue sobre o ser inteligente, ao qual importa
se possa falar com autoridade, que só existe onde há superioridade moral.
Quanto maior for esta, tanto maior será igualmente a autoridade.
E não é tudo: para garantir-se a libertação, cumpre induzir o Espírito arrependimento e o desejo do bem, por meio de instruções habilmente
ministradas, em evocações particulares, objetivando a sua educação moral.
Pode-se então lograr a dupla satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito.
A tarefa se apresenta mais fácil quando o obsidiado, compreendendo
a sua situação, presta o concurso da sua vontade e da sua prece. O mesmo
não se dá, quando, seduzido pelo Espírito embusteiro, ele se ilude no tocante às qualidades daquele que o domina e se compraz no erro em que
este último o lança, visto que, então, longe de secundar, repele toda assistência. É o caso da fascinação, infinitamente mais rebelde do que a mais
violenta subjugação. (O livro dos médiuns, 2a
Parte, cap. XXIII.)
Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso auxiliar de
quem haja de atuar sobre o Espírito obsessor.
82. Prece. (Para ser dita pelo obsidiado.) – Meu Deus, permite
que os bons Espíritos me livrem do Espírito malfazejo que se ligou a mim.
Se é uma vingança que toma dos agravos que eu lhe haja feito outrora, Tu
a consentes, meu Deus, para minha punição e eu sofro a consequência da
minha falta. Que o meu arrependimento me granjeie o teu perdão e a minha liberdade! Mas, seja qual for o motivo, imploro para o meu perseguidor
a tua misericórdia. Digna-te de lhe mostrar o caminho do progresso, que o
desviará do pensamento de praticar o mal. Possa eu, de meu lado, retribuindo-lhe com o bem o mal, induzi-lo a melhores sentimentos.
Mas também sei, ó meu Deus, que são as minhas imperfeições que
me tornam passível das influências dos Espíritos imperfeitos. Dá-me a luz
de que necessito para as reconhecer; combate, sobretudo, em mim o orgulho que me cega com relação aos meus defeitos.
Qual não será a minha indignidade, pois que um ser malfazejo me
pode subjugar!
Faze, ó meu Deus, que me sirva de lição para o futuro este golpe
desferido na minha vaidade; que ele fortifique a resolução que tomo de me
depurar pela prática do bem, da caridade e da humildade, a fim de opor,
daqui por diante, uma barreira às más influências.
Senhor, dá-me forças para suportar com paciência e resignação
esta prova. Compreendo que, como todas as outras, há de ela concorrer para o meu adiantamento, se eu não lhe estragar o fruto com
os meus queixumes, pois me proporciona ensejo de mostrar a minha
perverso a renunciar aos seus maus desígnios; fazer que nele despontem o arrependimento e o desejo do bem, por meio de instruções habilmente
ministradas, em evocações particulares, objetivando a sua educação moral.
Pode-se então lograr a dupla satisfação de libertar um encarnado e de converter um Espírito imperfeito.
A tarefa se apresenta mais fácil quando o obsidiado, compreendendo
a sua situação, presta o concurso da sua vontade e da sua prece. O mesmo
não se dá, quando, seduzido pelo Espírito embusteiro, ele se ilude no tocante às qualidades daquele que o domina e se compraz no erro em que
este último o lança, visto que, então, longe de secundar, repele toda assistência. É o caso da fascinação, infinitamente mais rebelde do que a mais
violenta subjugação. (O livro dos médiuns, 2a
Parte, cap. XXIII.)
Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso auxiliar de
quem haja de atuar sobre o Espírito obsessor.
82. Prece. (Para ser dita pelo obsidiado.) – Meu Deus, permite
que os bons Espíritos me livrem do Espírito malfazejo que se ligou a mim.
Se é uma vingança que toma dos agravos que eu lhe haja feito outrora, Tu
a consentes, meu Deus, para minha punição e eu sofro a consequência da
minha falta. Que o meu arrependimento me granjeie o teu perdão e a minha liberdade! Mas, seja qual for o motivo, imploro para o meu perseguidor
a tua misericórdia. Digna-te de lhe mostrar o caminho do progresso, que o
desviará do pensamento de praticar o mal. Possa eu, de meu lado, retribuindo-lhe com o bem o mal, induzi-lo a melhores sentimentos.
Mas também sei, ó meu Deus, que são as minhas imperfeições que
me tornam passível das influências dos Espíritos imperfeitos. Dá-me a luz
de que necessito para as reconhecer; combate, sobretudo, em mim o orgulho que me cega com relação aos meus defeitos.
Qual não será a minha indignidade, pois que um ser malfazejo me
pode subjugar!
Faze, ó meu Deus, que me sirva de lição para o futuro este golpe
desferido na minha vaidade; que ele fortifique a resolução que tomo de me
depurar pela prática do bem, da caridade e da humildade, a fim de opor,
daqui por diante, uma barreira às más influências.
Senhor, dá-me forças para suportar com paciência e resignação
esta prova. Compreendo que, como todas as outras, há de ela concorrer para o meu adiantamento, se eu não lhe estragar o fruto com
os meus queixumes, pois me proporciona ensejo de mostrar a minha submissão e de exercitar minha caridade para com um irmão infeliz,
perdoando-lhe o mal que me fez. (Cap. XII, itens 5 e 6; cap. XXVIII,
itens 15 e seguintes, 46 e 47.)
83. Prece. (Pelo obsidiado.) – Deus Onipotente, digna-te de me
dar o poder de libertar N... da influência do Espírito que o obsidia. Se está
nos teus desígnios pôr termo a essa prova, concede-me a graça de falar com
autoridade a esse Espírito.
Bons Espíritos que me assistis e tu, seu anjo guardião, dai-me o vosso
concurso; ajudai-me a livrá-lo do fluido impuro em que se acha envolvido.
Em nome de Deus Onipotente, adjuro o Espírito malfazejo que o
atormenta a que se retire.
84. Prece. (Pelo Espírito obsessor.) – Deus infinitamente bom, a
tua misericórdia imploro para o Espírito que obsidia N... Faze-lhe entrever
as divinas claridades, a fim de que reconheça falso o caminho por onde enveredou. Bons Espíritos, ajudai-me a fazer-lhe compreender que ele tudo
tem a perder, praticando o mal, e tudo a ganhar, fazendo o bem.
Espírito que te comprazes em atormentar N..., escuta-me, pois que
te falo em nome de Deus.
Se quiseres refletir, compreenderás que o mal nunca sobrepujará o
bem e que não podes ser mais forte do que Deus e os bons Espíritos. Possível lhes fora preservar N... dos teus ataques; se não o fizeram, foi porque
ele (ou ela) tinha de passar por uma prova. Todavia, quando essa prova
chegar a seu termo, toda ação sobre tua vítima te será vedada. O mal que
lhe houveres feito, em vez de prejudicá-la, terá contribuído para o seu
adiantamento e para torná-la por isso mais feliz. Assim, a tua maldade
tê-la-ás empregado em pura perda e se voltará contra ti.
Deus, que é Todo-Poderoso, e os Espíritos superiores, seus delegados, mais poderosos do que tu, serão capazes de pôr fim a essa obsessão e
a tua tenacidade se quebrará de encontro a essa autoridade suprema; mas
por ser Deus bom, quer Ele deixar-te o mérito de fazeres que ela cesse pela
tua própria vontade. É uma mora que te concede; se não a aproveitares,
sofrer-lhe-ás as deploráveis consequências. Grandes castigos e cruéis sofrimentos te esperarão. Serás forçado a suplicar a piedade e as preces da tua
vítima, que já te perdoa e ora por ti, o que constitui grande merecimento
aos olhos de Deus e apressará a libertação dela.
Reflete, pois, enquanto ainda é tempo, visto que a Justiça de Deus
cairá sobre ti, como sobre todos os Espíritos rebeldes. Pondera que o mal
que neste momento praticas terá forçosamente um limite, ao passo que, se
persistires na tua obstinação, aumentarão de contínuo os teus sofrimentos.
Quando estavas na Terra, não terias considerado estúpido sacrificar um grande bem por uma pequena satisfação de momento? O mesmo
acontece agora, quando és Espírito. Que ganhas com o que fazes? O triste
prazer de atormentar alguém, o que não obsta a que sejas desgraçado, digas
o que disseres, e que te tornes ainda mais desgraçado.
A par disso, vê o que perdes; observa os bons Espíritos que te cercam
e dize se não é preferível à tua a sorte deles. Da felicidade de que gozam,
também tu partilharás, quando o quiseres. Que é preciso para isso? Implorar a Deus e fazer, em vez do mal, o bem. Sei que não te podes transformar
repentinamente; mas Deus não exige o impossível; quer apenas a boa vontade. Experimenta e nós te ajudaremos. Faze que em breve possamos dizer
em teu favor a prece pelos Espíritos penitentes (item 73) e não mais considerar-te entre os maus Espíritos, enquanto te não contes entre os bons.
(Veja-se também, o item 75: “Preces pelos Espíritos endurecidos.”)
Observação – A cura das obsessões graves requer muita paciência, perseverança e
devotamento. Exige também tato e habilidade, a fim de encaminhar para o bem
Espíritos muitas vezes perversos, endurecidos e astuciosos, porquanto há os rebeldes ao extremo. Na maioria dos casos, temos de nos guiar pelas circunstâncias.
Qualquer que seja, porém, o caráter do Espírito, nada se obtém, é isto um fato
incontestável, pelo constrangimento ou pela ameaça. Toda influência reside no
ascendente moral. Outra verdade igualmente comprovada pela experiência tanto quanto pela lógica, é a completa ineficácia dos exorcismos, fórmulas, palavras sacramentais, amuletos, talismãs, práticas exteriores, ou quaisquer sinais
materiais.
A obsessão muito prolongada pode ocasionar desordens patológicas e reclama, por
vezes, tratamento simultâneo ou consecutivo, quer magnético, quer médico, para
restabelecer a saúde do organismo. Destruída a causa, resta combater os efeitos.
(Veja-se: O livro dos médiuns, 2a
Parte, cap. XXIII – Da obsessão. Revue spirite,
fevereiro e março de 1864; abril de 1865: exemplos de curas de obsessões.)
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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***
Por Delmo Menezes
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Faça o bem.
O bem é uma semente que, no
seu tempo dá bons frutos.
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Langelinie promenade with the iconic little mermaid statue & landmark in the foreground and the harbour in the background, Copenhagen, Denmark.
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"Os demônios podem soltar-se e causar inúmeros danos, ou, para dizê-lo mais cientificamente, as ordens parciais que se separaram da ordem central, ou que não se enquadram nela, podem assumir o comando.
(...)
Apesar da hora avançada, um pequeno barco atracou no quebra-mar e nos levou de volta a Konges Nytorv, de onde foi fácil chegar à casa de Bohr."
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Kongens Nytorv The King s New Square is the largest square in Copenhagen with the statue of King Christian V in the centre Stock Photo - Alamy
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CONTRAPONTO
A PARTE E O TODO
HEISENBERG
pp. 249-251
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#ReadMoreShakespeare: Hamlet, de William Shakespeare
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Aline Aimee
5.102 visualizações 23 de mar. de 2015
Vídeo-resenha de "Hamlet", a tragédia mais famosa de William Shakespeare
https://www.youtube.com/watch?v=hDMkAbIRR6w
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Pergunta: Qual o verdadeiro significado da frase "Há algo de podre no reino da Dinamarca", de Willian Shakespeare na peça Hamlet?
A frase pode ser traduzida como: ”Algum mal sério está escondido na Dinamarca.” ou “Há algo de podre no reino da Dinamarca.”; foi pronunciado pelo personagem Marcelo no ato 1, cena 4.
Outro personagem, o Fantasma da Sombra também faz alusão a esta mesma condição: ...Todas as orelhas da Dinamarca foram rudemente enganadas com esta fabulosa invenção; mas você deve saber, jovem generoso, que a cobra que mordeu seu pai, hoje Cinge a sua coroa.... ...A Dinamarca é o leito da luxúria e do incesto abominável....
É um alerta para que o personagem Hamlet perceba a situação de perigo em que se encontra. Após esta cena, ele passa a comportar-se como um louco incapaz de compreender o que se passa ao seu redor, no intuito de meramente não ser eliminado e poder sobreviver, e se preparar para a reação contra o principal algoz.
Trazendo para o nosso mundo atual e cotidiano, representa a situação em que nos damos conta de estarmos sendo enganados e que ainda há tempo de sairmos ilesos da situação, desde que saibamos agir com inteligência e calma.
Muitas versões da peça Hamlet, de Willian Shakespeare, estão disponíveis para serem baixadas em seu celular ou computador. Vale a pena ler, apesar de tão antigo, ainda é um texto com conteúdo bastante atual.
https://www.sitedoescritor.com.br/sitedoescritor_professor_virtual_perguntas_00271.html
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