quarta-feira, 19 de abril de 2023

A classe média sem lei

*** "SMILE", Nat King Cole . Melodia composta por Chaplin. Letra por John Turner e Geoffrey Parsons. *** Cena final de "Tempos Modernos". *** Smile though your heart is aching Smile even though it's breaking When there are clouds in the sky, you'll get by If you smile through your fear and sorrow Smile and maybe tomorrow You'll see the sun come shining through for you Light up your face with gladness Hide every trace of sadness Although a tear may be ever so near That's the time you must keep on trying Smile, what's the use of crying? You'll find that life is still worthwhile If you just smile (instrumental interlude) That's the time you must keep on trying Smile, what's the use of crying? You'll find that life is still worthwhile If you just smile ********************************************************
*** Bolsonaristas radicais invadem o Palácio do Planalto em 8 de janeiro 08/01/2023REUTERS/Adriano Machado *** STF forma maioria para tornar réus 100 denunciados pelos ataques de 8 de janeiro Ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso acompanharam o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes Bolsonaristas radicais invadem o Palácio do Planalto em 8 de janeiro Da CNN 19/04/2023 às 23:07 | Atualizado 19/04/2023 às 23:45 Compartilhe: Ouvir notícia O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria, nesta quarta-feira (19), para tornar réus os 100 denunciados por envolvimento nos atos criminosos em Brasília de 8 de janeiro. Os ministros Dias Toffoli, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso acompanharam o voto do relator dos casos, ministro Alexandre de Moraes. Na terça-feira (18), dia em que se completaram 100 dias dos ataques às sedes dos Três Poderes, a Corte começou a julgar as primeiras denúncias oferecidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Moraes disse em seu voto que as condutas dos denunciados são gravíssimas e que é inconstitucional a propagar ideias contrárias ao Estado democrático e realizar manifestações com o fim de uma ruptura institucional. Neste primeiro momento, os ministros do STF analisam denúncias de dois grupos. Cinquenta denunciados foram presos em 9 de janeiro no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército e fazem dos incitadores dos atos, conforme a PGR. As outras 50 pessoas foram presas em flagrante dentro dos prédios dos Três Poderes ou nas imediações. Integram o grupo classificado como executores dos atos. No caso dos executores, as denúncias apontam o cometimento dos crimes de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito (golpe de Estado), dano qualificado contra o patrimônio da União e deterioração de patrimônio tombado. Já os que são investigados como incitadores podem responder por incitação equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e associação criminosa. Com a aceitação da denúncia, terão início as ações penais. Nessa fase, ocorre a coleta de provas e depoimentos de testemunhas de defesa e acusação. Só depois que a Justiça julgará se condena ou absolve os envolvidos. Não há prazo estabelecido para isso. Ao todo, a PGR já denunciou 1.390 pessoas com relação nos atos de 8 de janeiro. Manifestações de advogados e defensores públicos ao STF têm solicitado a rejeição de denúncias relacionadas aos atos de 8 de janeiro por entenderem que as acusações apresentadas à Corte são genéricas e não indicam ações concretas que configurem crime. As defesas dos denunciados também argumentam que o STF não tem competência para processar e julgar os envolvidos. (*Publicado por Douglas Porto com informações de Brenda Silva) Tópicos Tópicos 8 de Janeiro Alexandre de Moraes STF (Supremo Tribunal Federal) ************************************ *** WW - 19/04/2023 *** CNN Brasil Transmissão ao vivo realizada há 2 horas #CNNBrasil Assista ao programa WW desta quarta-feira, 19 de abril de 2023. #CNNBrasil ******************************************************************************* 'PAÍS SE ENFRAQUECE COM DECLARAÇÕES' ***
*** Rubens Ricupero: "Não há jusstificativa para a invasão e muito menos para colocar em pé de igualdade agressor e agredido" ***
*** "A voz de (um dos poucos) sábios da tribo" *** Lula abraça visão da esquerda que vê guerra como desafio à hegemonia dos EUA, diz Ricupero | Brasil | Valor Econômico - https://valor.globo.com/brasil/noticia/2023/04/18/lula-abraca-visao-da-esquerda-que-ve-guerra-como-desafio-a-hegemonia-dos-eua-diz-ricupero.ghtml ***
*** Lula equipara agressor e agredido, diz embaixador sobre Ucrânia Para Rubens Ricupero, presidente erra ao pedir que EUA e UE parem de mandar armas para os ucranianos se defenderem *** Bandeiras do Brasil e Rússia hasteadas lado a lado durante visita do chanceler russo, Sergey Lavrov, a Brasília, na 2ª feira (17.abr) Sérgio Lima/Poder360 - 17.abril.2023 PODER360 19.abr.2023 (quarta-feira) - 12h18 O ex-embaixador Rubens Ricupero avaliou que as declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre a guerra na Ucrânia são “inadequadas”, pois colocam o país agressor e o agredido no mesmo patamar. Ao falar que os EUA e países da UE não deveriam enviar armas à Ucrânia, de acordo com Ricupero, Lula está apoiando o agressor. “Se um país é vítima de agressão e você é contra que outros países forneçam armas para a vítima, objetivamente você está apoiando o agressor. Qualquer que seja o seu raciocínio, na prática, você está querendo que aquele que está mais vulnerável continue vulnerável.”, disse o embaixador em entrevista ao Valor na 3ª feira (18.abr.2023). No sábado (15.abr), em visita à China, o presidente brasileiro declarou: “É preciso que os Estados Unidos parem de incentivar a guerra e comecem a falar em paz. É preciso que a União Europeia comece a falar em paz para a gente poder convencer o [presidente da Rússia, Vladimir] Putin e o [presidente da Ucrânia, Volodymyr] Zelensky de que a paz interessa a todo mundo e a guerra só está interessando aos 2”. No dia seguinte, durante passagem pelos Emirados Árabes Unidos, Lula afirmou que “a decisão da guerra foi tomada por 2 países”, a Rússia e a Ucrânia. As falas do presidente brasileiro foram vistas como apoio a uma narrativa defendida de maneira enfática por Putin, sobre a provocação ocidental que o teria levado a invadir a Ucrânia. Por exemplo, o avanço da Otan nas últimas duas décadas. Ao mesmo tempo, vai de encontro com a visão adotada pelos EUA e pelos países europeus que integram a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Ricupero explicou que “na visão tradicional da esquerda”, a guerra na Ucrânia “é, na verdade, uma guerra por procuração. Que atrás da Ucrânia estão os Estados Unidos e do outro lado, Rússia e China”. Citou como exemplo de que o apoio de Lula vai nesse sentido o fato de ele ter mencionado durante a visita à China que há uma necessidade de “construir uma nova geopolítica” para “mudar a governança mundial”. Na avaliação do embaixador, porém, uma nova ordem com foco nas visões russa e chinesa para a solução de grandes problemas mundiais não parece viável. A China é “o único grande país do mundo que está aumentando o consumo de carvão”, além de ser um dos “maiores violadores do Acordo de Paris”, em um momento em que o aquecimento global está no centro do debate internacional, mencionou. Para o embaixador, o Brasil não tem muito a ganhar ao se posicionar como a Rússia e China, pois já mantém uma boa relação com os 2 países, que dificilmente seria expandida por isso. Já o possível impacto negativo das falas é a “perda de prestígio”, apesar de considerar baixa a possibilidade do país sofrer qualquer tipo de retaliação. autores PODER360 https://www.poder360.com.br/europa-em-guerra/lula-equipara-agressor-e-agredido-diz-embaixador-sobre-ucrania/ *******************************
*** Ministro do Supremo Tribunal Federal e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes *** Moraes associa Flávio e Eduardo Bolsonaro a atos extremistas Ministro do STF também citou deputados apoiadores do ex-presidente como “responsáveis por omissãoPODER360 18.abr.2023 (terça-feira) - 17h09 O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), vinculou 2 dos 5 filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ao incentivo e à organização dos atos extremistas do 8 de Janeiro. Moraes também citou a participação de outros 13 congressistas apoiadores do ex-chefe do Executivo. A declaração de Moraes foi dada durante a abertura da sessão plenária da Corte, nesta 3ª feira (18.abr.2023), sobre os inquéritos 4921 e 4922, que julgam o acolhimento de denúncias apresentadas pela PGR (Procuradoria Geral da República) contra 100 dos 294 envolvidos nos ataques à Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF). Os denunciados continuam presos. Eis a íntegra (157 KB). Moraes e Toffoli votam a favor de denúncias contra extremistas. O magistrado listou os congressistas ao aceitar a denúncia criminal contra a ativista bolsonarista Maria Jucelia Borges, acusada de incentivar e participar das invasões. Em seu voto, Moraes falou sobre provas da participação de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro em uma tentativa de “ruptura do Estado de Direito” com consequente “instalação do arbítrio”. Dos 15 congressistas citados, 12 são filiados do PL (Partido Liberal). À exceção do senador Flávio Bolsonaro, todos são deputados federais. Eis a relação: Flávio Bolsonaro (PL-RJ); Eduardo Bolsonaro (PL-SP); André Fernandes (PL-CE); Bia Kicis (PL-DF); Cabo Gilberto Silva (PL-PB); Cabo Junio Amaral (PL-MG); Carla Zambelli (PL-SP); Clarissa Tércio (PP-PE); Coronel Fernanda (PL-MT); Filipe Barros (PL-PR); General Girão (PL-RN); Guiga Peixoto (PSC-SP); Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-RJ); Otoni de Paula (MDB-RJ); e Silvia Waiãpi (PL-AP). Moraes disse existir uma “evidente conexão” entre condutas como a de Jucelia Borges, presa depois dos atos extremistas, e as dos políticos bolsonaristas investigados em outros 5 inquéritos. “Tanto são inconstitucionais as condutas e manifestações que tenham a nítida finalidade de controlar ou mesmo aniquilar a força do pensamento crítico, indispensável ao regime democrático, quanto aquelas que pretendem destruí-lo, juntamente com suas instituições republicanas, pregando a violência, o arbítrio, o desrespeito à Separação de Poderes e aos direitos fundamentais, em suma, pleiteando a tirania, o arbítrio, a violência e a quebra dos princípios republicanos”, afirmou. A Suprema Corte deu início à análise colegiada dos casos às 00h desta 3ª feira (18.abr.2023), no plenário virtual. É uma data simbólica: o julgamento é realizado quando se completam 100 dias dos ataques. Com a abertura da sessão extraordinária, o voto de Moraes, relator das ações, é disponibilizado. A sessão se encerra na 2ª feira (24.abr), às 23h59. No inquérito 4921, 50 pessoas foram denunciadas pelos crimes estabelecidos nos artigos 286 (incitação ao crime) e 288 (associação criminosa armada) do Código Penal. Outras 50, no inquérito 4922, podem responder, também, por abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; crime de dano quadruplamente qualificado pela violência e grave ameaça, com emprego de substância inflamável, contra o patrimônio da União e com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração do patrimônio tombado (art. 62, I, da Lei 9.605/1998). Os processos investigam autores intelectuais e executores do 8 de Janeiro. Ao todo, a PGR já apresentou 1.390 denúncias contra os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes. Dessas, 239 estariam entre os executores dos atos extremistas; 1.150, entre incitadores; e uma relacionada à omissão de agentes públicos. Caso a maioria dos ministros acompanhe o voto de Moraes, os próximos passos serão colher provas e depoimentos de testemunhas para, então, julgar se os denunciados devem ser acusados ou absolvidos. A presidente do STF, ministra Rosa Weber, afirmou que as demais denúncias serão levadas à análise dos ministros paulatinamente. Há a possibilidade, ainda, de algum dos 10 ministros pedir destaque no julgamento –o que leva as análises para o plenário físico da Corte. autores PODER360 https://www.poder360.com.br/justica/moraes-associa-flavio-e-eduardo-bolsonaro-a-atos-extremistas/ **************************
*** quarta-feira, 19 de abril de 2023 Luiz Carlos Azedo - Ministro quer enquadrar “bigtechs” na Constituição Correio Braziliense Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes defendeu a inclusão de um artigo na legislação para deixar claro que as regras do mundo real devem prevalecer também no ambiente virtual Durante a reunião convocada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir políticas de prevenção e enfrentamento à violência nas escolas, ontem, no Palácio do Planalto, com todos os governadores, ministros e representantes do Congresso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes defendeu a inclusão de um artigo na legislação brasileira para deixar claro que as regras do mundo real devem prevalecer também no ambiente virtual. “Precisamos, de uma vez por todas, determinar que o que não pode ser feito na vida real, no mundo real, não pode ser feito no mundo virtual”, disse. Para isso, segundo o ministro, bastaria a inclusão de um artigo na lei, a ser regulamentado pelo Congresso. Segundo Moraes, os problemas de violência e preconceito nas escolas têm uma mesma origem: a desinformação que, em geral, é promovida via redes sociais. “O modus operandi dessas agressões instrumentalizadas, divulgadas e incentivadas pelas redes sociais em relação às escolas é exatamente idêntico ao modus operandi que foi utilizado contra as urnas eletrônicas e contra a democracia. É o modus operandi instrumentalizado para o 8 de janeiro. Não há nenhuma diferença”. O Palácio do Planalto agarrou com as duas mãos a proposta do ministro. Ontem à tarde, na Câmara, o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, em entrevista sobre a pauta do Congresso — o novo arcabouço fiscal, as medidas provisórias dos primeiros 100 dias de governo e a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de janeiro, que governo já dá como fato consumado —, repetiu as palavras de Moraes, para quem as redes sociais ainda se sentem terra de ninguém, uma terra sem lei. Padilha anunciou que o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), relator do projeto de regulamentação das “bigtecs”, tem o apoio do governo para apresentar seu substitutivo. Responsável pelo inquérito das fake news, que também investiga os envolvidos na tentativa de golpe de 8 de janeiro, quando o Palácio do Planalto, o Congresso e o STF foram invadidos e depredados, Moraes revelou que foi preciso muito trabalho de inteligência para chegar aos responsáveis pela disseminação da violência, que chegou às redes sociais. “Há alguns anos, a deep web divulgava esses tipos de mensagens. A investigação era muito mais difícil porque era necessário infiltrar pessoas naquele ambiente para chegarmos aos responsáveis. Hoje é na rede social normal que isso acontece. É no Twitter. Você entra no Google e ensina uma criança a fazer uma bomba, e a incentiva a repetir os atentados que ocorreram nos Estados Unidos”, criticou o ministro. Projeto pronto De autoria do deputado federal João Maia (PL-RN), o projeto de regulamentação da atuação das plataformas digitais está pronto para ser incluído na pauta pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). “No Projeto de Lei 2.768/22, proponho uma regulação na linha da Comissão Europeia, mas de forma bem menos detalhada. Isso porque estamos lidando com questões de extrema relevância, que exigem respostas regulatórias, ao mesmo tempo, novas e muito rápidas”, argumenta Maia. O pomo da discórdia é o papel atribuído à Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que ganharia superpoderes para controlar a internet, inclusive seu conteúdo. O órgão do governo que possui expertise mais próxima da requerida para regular plataformas digitais é a Anatel. Como acontece na União Europeia, o projeto distingue usuários profissionais e finais. Também estabelece critérios para a definição de operadores de plataformas digitais, que serão considerados como detentores de poder de controle de acesso essencial, a receita anual igual ou superior a R$ 70 milhões. A principal crítica conceitual ao modelo proposto por Maia parte da ideia de que o setor se desenvolve de forma disruptiva e esse tipo de regulação seria absorvido pelas “bigtechs”, mas mataria o desenvolvimento das startups, como aconteceu na Europa. As “bigtechs”, as grandes empresas de tecnologia, principalmente Google, Facebook, Amazon e Apple, todas norte-americanas, mantêm uma queda de braço com as autoridades judiciais brasileiras. O senso comum de que as plataformas digitais representavam uma revolução democrática, e não apenas tecnológica, está em xeque, devido à violência, ao uso maciço de fake news e à manipulação da opinião pública nas eleições. Essa influência negativa está sendo cada vez mais questionada. A manipulação dos algoritmos por empresas como a Cambridge Analytica, decisiva na campanha do Brexit, na Inglaterra, e da atuação de hackers, principalmente russos, como ocorreu na eleição de Donald Trump, nos Estados Unidos, em 2016, ligaram o alerta. Em 2018, o presidente Jair Bolsonaro surpreendeu os adversários ao estruturar sua campanha e focar o marketing eleitoral nas redes sociais, sem que houvesse qualquer controle da Justiça Eleitoral. No ano passado, porém, foi diferente. Desde então, o STF investiga bolsonaristas responsáveis pela produção de fake news nas redes sociais, com objetivos antidemocráticos. *******************************************
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*** 1/ Pesquisa Genial/Quaest realizada no último fim de semana mostra que a avaliação positiva do Governo Lula recuou 4 pontos percentuais desde fevereiro, de 40% para 36%. A avaliação negativa avançou de 20% para 29%. O que pode estar acontecendo? https://www.youtube.com/watch?v=iwaOpz8mSZ4 *************************************************
*** quarta-feira, 19 de abril de 2023 Zeina Latif - A classe média sem pai nem mãe O Globo A classe média, com reduzido capital humano e não elegível a transferências de renda, sofre mais com instabilidade da economia O presidente Lula vem mudando seu discurso ao tratar da classe média, mas ainda há incompreensão sobre esse grupo, que é provavelmente o que mais se beneficiaria de um melhor funcionamento das políticas públicas. Em maio de 2022, Lula afirmou que “a classe média ostenta muito um padrão de vida acima do necessário”. Essa descrição nem de longe é adequada para a realidade da nossa classe média batalhadora. Aproxima-se, na melhor das hipóteses, da classe média alta, um grupo pouco representativo. Este ano, houve um importante ajuste em seu discurso, com a frase “nós temos que nos dirigir um pouco à classe média brasileira, porque no fundo ela tem sofrido muito com os desgovernos deste país.” De fato, a classe média, com reduzido capital humano e não elegível a políticas de transferência de renda, sofre mais com a instabilidade da economia — a gestão Dilma não deixou dúvidas. Mais recentemente, o presidente derrapou ao afirmar que esse grupo não precisa tanto do governo, bastando uma “reforma tributária justa.” Ainda que o sistema tributário pese particularmente sobre o trabalhador de renda média e com carteira assinada, é crucial reconhecer que a classe média é muito prejudicada pela baixa qualidade dos serviços públicos. A definição de classe média é tema controverso, na economia e na sociologia. Por falta de maiores informações sobre seus valores e a qualidade de vida das famílias, utiliza-se com frequência o critério de renda de um “grupo do meio.” Utilizo como referência o conceito de classe C proposto por Marcelo Neri (renda familiar total entre R$ 3.230 e R$ 13.950, quando corrigida a preços de 2022), por estar associado à chamada nova classe média. Cabe, porém, mencionar que se trata de um intervalo de renda relativamente amplo (por exemplo, em relação ao Critério Brasil), possivelmente capturando um grupo bastante heterogêneo. Segundo o especialista, entre 2003-13, 44,7 milhões de brasileiros ingressaram na classe C. A razão principal foi o maior ritmo de crescimento econômico. Mas o surgimento da nova classe média não foi um fenômeno exclusivamente brasileiro; ocorreu em muitos países emergentes. O grande impulso veio da entrada da China na OMC, no final de 2001, estimulando o comércio mundial e produzindo o boom das commodities. Há, no entanto, méritos do Brasil. Com a economia desarrumada, esse resultado não teria sido possível. Houve acertos na política econômica, com o reforço do tripé macroeconômico — meta de inflação, câmbio flutuante e disciplina fiscal — e as reformas microeconômicas — como crédito consignado, novas regras no mercado imobiliário e estímulos à formalização no mercado de trabalho. Houve ainda a contribuição, mesmo que marginal, das políticas de combate à pobreza. A classe média atingiu 47,6% da população em 2013, mas encolheu para 43,1% em 2021, mesmo com o recuo da classe A/B, nos cálculos de Cristiano Souza. Em contrapartida, a classe D/E saltou de 46% para 51,6% no período. A inflexão ocorreu em 2016, na esteira da grande recessão do governo Dilma. Quanto a 2022, ainda não há dados completos, mas, pela Pnad Contínua, que captura apenas o rendimento do trabalho (não o total), pode ter havido ligeira recuperação da classe C. Seria muito bom se a classe média dependesse menos do Estado. Ainda mais em um contexto em que as classes mais altas são menos dependentes de serviços públicos, deixando de fazer pressão pelo aumento da qualidade da ação estatal, sobretudo na educação — o principal motor da mobilidade social. Pior, diante das restrições orçamentárias do governo, os privilégios de grupos organizados distorcem a alocação de recursos públicos em seu favor. É crucial que governantes tenham ouvidos mais abertos para as demandas, muitas vezes silenciosas, da classe média. Os ganhos vão além da cidadania. Serviços públicos de qualidade propiciam o aumento da produtividade da mão de obra e a ampliação do mercado consumidor, este estagnado para muito setores, principalmente de bens duráveis. Isso sem descuidar da estabilidade macroeconômica (inflação e juros baixos), pedra fundamental da sustentação da renda desse grupo. Em vez de ceder a pressões de grupos organizados por benesses estatais — o velho patrimonialismo disfarçado de interesse nacional —, melhor cuidar da classe média. E Lula já fez isso, no primeiro mandato. ********************************************* *** A CLASSE MÉDIA FARÁ AS PAZES COM LULA? - 20 Minutos Análise *** Opera Mundi ☝️Transmitido ao vivo em 5 de abr. de 2022 O jornalista Breno Altman comanda nesta terça-feira (05/04), às 11h, o programa 20 MINUTOS ANÁLISE com o tema: A classe média fará as pazes com Lula? Não perca, ao vivo, nos canais de Opera Mundi. *************************************** *** Reinaldo Azevedo: "Eu me dou o direito de mudar de ideia." *** Marco Antonio Villa Estreou há 2 horas https://www.youtube.com/watch?v=KRrN96h_tlE *************************************************
*** ROBERTO CARLOS:82 AÑOS ¡Feliz cumpleaños! *** *** Roberto Carlos - Sonrie (Smile) (Áudio Oficial) Roberto Carlos 4,34 mi de inscritos Inscrever-se 1,3 mil Compartilhar 41.424 visualizações 1 de dez. de 2020 #RobertoCarlos #Sonrie Áudio Oficial de "Sonrie (Smile)" do Roberto Carlos. *** "Sonrie (Smile)" (Charlie Chaplin/ John C. Turner/ Geoffrey Parsons - versão: Roberto Livi) No, ya no pienses en llorar De que vale lamentar Lo pasado pasó Si ese amor terminó Otro amor puede llegar Nunca es tarde para amar Y volver a ser feliz Sonríe No, para que la soledad Cuando la felicidad Puede hacerte sentir Como es lindo vivir Nunca dejes de soñar Y mañana al despertar Ve la vida con amor Sonríe No, para que la soledad Cuando la felicidad Puede hacerte sentir Como es lindo vivir Nunca dejes de soñar Y mañana al despertar Ve la vida con amor Sonríe Sonríe https://www.youtube.com/watch?v=Uon1vQ_tTTo *************************************************** *** Sorri Djavan *** Sorri Quando a dor te torturar E a saudade atormentar Os teus dias tristonhos, vazios Sorri Quando tudo terminar Quando nada mais restar Do teu sonho encantador Sorri Quando o sol perder a luz E sentires uma cruz Nos teus ombros cansados, doridos Sorri Vai mentindo a tua dor E ao notar que tu sorris Todo mundo irá supor Que és feliz Smile Composição: Charles Chaplin / G. Parsons. / J. Turner / João de Barro. *************************************************************************************

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