segunda-feira, 3 de abril de 2023

“O mundo é fascinante.”

*** Meu Mundo É Hoje (Eu Sou Assim) Paulinho da Viola *** *** WW - Edição de domingo | Lula, o árbitro geral de tudo - 02/04/2023 *** CNN Brasil Transmissão ao vivo realizada há 104 minutos #CNNBrasil Assista ao programa WW deste domingo, 02 de abril de 2023, apresentado por William Waack. #CNNBrasil O tema deste programa é: Lula, o árbitro geral de todo. ***************************************************************** *** Vila Esperança Adoniran Barbosa Vila Esperança, foi lá que eu passei O meu primeiro carnaval Vila Esperança, foi lá que eu conheci Maria Rosa, meu primeiro amor Como fui feliz, naquele fevereiro Pois tudo para mim era primeiro Primeira rosa, primeira esperança Primeiro carnaval, primeiro amor criança Numa volta no salão ela me olhou Eu envolvi seu corpo em serpentina E tive a alegria que tem todo Pierrô Ao ver que descobriu sua Colombina O carnaval passou, levou a minha rosa Levou minha esperança, levou o amor criança Levou minha Maria, levou minha alegria Levou a fantasia, só deixou uma lembrança Composição: Adoniran Barbosa. *************************************************
*** 'Considere-se a pergunta "que é um especialista?". Muitas pessoas dirão que ele é alguém que tem enorme conhecimento sobre um certo assunto. Ora, ninguém nunca sabe demais sobre assunto algum. Eu preferiria a seguinte definição: o especialista é uma pessoa que conhece alguns dos piores erros que podem ser cometidos em sua área e sabe como evitá-los. Logo, Philip Frank deveria ser chamado de especialista em metafísica, alguém que sabe evitar alguns de seus piores erros; não tenho muita certeza de que Frank tenha ficado satisfeito com meu elogio, embora eu não estivesse fazendo ironia.' Niels Bohr; POSITIVISMO, METAFÍSICA E RELIGIÃO; A PARTE E O TODO. ***
*** José de Souza Martins*- Qual educação? Para qual país? Eu & Fim de Semana / Valor Econômico No país não se conseguiu propor a questão mais importante no mundo de hoje: a descoisificação dos seres humanos Passam-se os anos, os governos e os palpites e o Brasil continua desprovido de uma referência consistente na definição do que deve ser a educação brasileira. Desde que valores estranhos ao que é propriamente formativo foram afastados das referências de nossa concepção de educação, educar é cada vez mais difícil. Estamos de novo em face de justos questionamentos a respeito dos rumos de nossa educação, as novas gerações inquietas com uma concepção de educação que separa a sala de aula da vida com ela é e como vai ser. O Brasil é um país em que todos somos especialistas em tudo, também em educação. A escola concebida como oficina de formatação da mente para os modos de pensar de uma sociedade reduzida ao falso pressuposto da lógica da eficiência e do lucro como nortes da vida. E também o falso pressuposto de que o futuro das novas gerações está no empreendedorismo. O que é estranho. Aqui a imensíssima maioria do povo não vive de lucro, vive de trabalho. E tampouco é um país eficiente, ineficiente em quase tudo que é. Aqui marcamos encontros e compromissos mais ou menos para tal hora. Diferentemente da Inglaterra, em que os ônibus têm horário de passagem por determinado ponto exatamente a tal hora e tantos minutos. Cuja precisão serve para os passageiros acertarem seus relógios. Empreendedorismo também falso. Porque, se fôssemos um país de empreendedores, o capitalismo brasileiro seria um capitalismo autêntico e eficiente. E não um capitalismo de exclusões sociais e desemprego, dependente de subsídios e favorecimentos, um capitalismo de precipício. De ensino, quem entende mesmo é aquele professor que ensina aprendendo. São completamente falsos os pressupostos da educação brasileira, de que o professor sabe tudo e o aluno não sabe. A diversidade social e cultural deste país faz do aluno o portador de conhecimentos que o professor não tem, pois socializado em situações sociais outras e diferentes. A suposição de que o modo de viver e de pensar da classe média, que norteia as fabulações educativas de nossa educação burocratizada, é a referência apropriada para modernizar a educação brasileira, é antieducacional. Embora não tão sofisticada nem tão “metida”, o Brasil já teve uma educação consistente e formativa, pensada por educadores, os conhecedores da educação na perspectiva dos elos e das conexões dela com a vida. A do professor com formação sociológica e antropológica para compreender o aluno como membro de uma sociedade diversificada, caracteristicamente transicional. A de uma população de milhões de pessoas vivendo em situações sociais de duplicidade e marginalidade cultural que lhes pedem o conhecimento dos códigos de referência desencontrados das várias sociedades que somos e das várias personalidades que somos obrigados a personificar. Se a educação brasileira fosse pensada para trazer para a sala de aula a informação científica que permitisse explicar e decifrar esse Brasil, seria um país fascinante para o professor e o aluno! Justamente por essa diversidade de mundos que atravessa nosso cotidiano e nossos horizontes. Em linha oposta à dessa realidade, nossa educação tende cada vez mais na direção da formação de personalidades homogêneas e vazias, sem desafios de criatividade, perdidas numa concepção retilínea da vida, quadrada, horizontal e sem graça, sem os desafios da rugosidade do mundo, de montanhas e abismos. Nunca serão educativas as aventuras educacionais que fazem do estudante cobaia de um docente que é ensinador mas não professor, sem formação sociológica e antropológica. Seus alunos nunca terão condições de ter o conhecimento formativo que lhes permitirá desenvolver o que o sociólogo alemão Hans Freyer definia como autoconsciência científica da sociedade. Único modo para se defenderem de um senso comum idiotizado e manipulado, um conhecimento minimizador da condição humana, cada vez mais difundido, cada vez mais inimigo da escola e do saber. A educação só o será se for uma educação emancipadora, que dê ao aluno a maturidade responsável de viver e agir como membro da sociedade e não como seu inimigo. A educação brasileira não conseguiu se propor a questão mais importante no mundo de hoje, a da descoisificação dos seres humanos. Independentemente da classe social das famílias dos alunos, eles são cada vez mais vítimas das incertezas e das falsas alegrias de sua coisificação. A educação que torna adolescentes em adultos precoces, que treina profissionalmente para empregos que não existem ou que vão deixar de existir na semana seguinte à da formatura, que ensina sem educar, abre para os alunos o futuro de descartáveis das incertezas do mercado de trabalho. *José de Souza Martins é sociólogo. Professor Emérito da Faculdade de Filosofia da USP. Professor da Cátedra Simón Bolivar, da Universidade de Cambridge, e fellow de Trinity Hall (1993-94). Pesquisador Emérito do CNPq. Membro da Academia Paulista de Letras. Entre outros livros, é autor de "As duas mortes de Francisca Júlia A Semana de Arte Moderna antes da semana" (Editora Unesp, 2022). *************************************************************************
*** Dora Kramer - Reféns da colisão Folha de S. Paulo Lula e Bolsonaro se retroalimentam numa dinâmica de sinais trocados De volta à cena, senão dos crimes ainda a serem juridicamente configurados, mas ao cenário da política nacional onde não há sinal de pacificação à vista, Jair Bolsonaro chegou para confrontar. E o PT, na voz da presidente do partido, já mostrou que topa a briga. "Tá voltando, genocida?", provocou Gleisi Hoffmann na véspera do desembarque do antagonista. Armado o ringue, o Brasil segue prisioneiro das narrativas conflagradas. Duas forças opostas que se retroalimentam numa dinâmica de sinais trocados, que sequestra o debate e faz dos brasileiros reféns da colisão permanente. A conferir se o presidente Luiz Inácio da Silva entrará no embate ou se deixará a tarefa para porta-vozes. Na essência, dá no mesmo, na escalação mútua do malvado predileto. Os combatentes divergem no conteúdo, mas na forma se parecem. Cultuam a mitologia do herói, são intolerantes ao contraditório, têm talento para criar distrações, alimentam fantasias persecutórias, nutrem rancores, exibem-se onipotentes, não permitem que lhes façam sombra, profetizam como quem descobriu a pólvora e enxergam no adversário um inimigo a ser aniquilado. Há outras semelhanças. Fiquemos nas mais evidentes a fim de não atrair a ira dos arautos da tese da falsa equivalência. As descritas acima bastam para desenhar o traço de união que demonstra o atrativo que as exorbitâncias exercem sobre a conduta do eleitor. Atraentes o bastante para superar o senso de moderação visto nas pesquisas. Vejam a coincidência. Em 2021, a consultoria Quaest apontava que 57% preferiam candidatura alternativa a Lula ou Bolsonaro. Em 2023, o Ipec apontou também 57% desejando o mesmo para a próxima eleição presidencial. O apreço ao centro não se viu nas urnas em 2022. Tampouco se vê agora, embora a maré possa virar se os extremos seguirem mais ocupados em criar caso, apostando no medo e na rejeição. *********************** *** O JABUTI E O CAIPORA #HistoriasViajantes 22 *** Histórias Viajantes Fábula indígena que traz o jabuti e o caipora envolvidos numa aposta. Como questão, o que vale mais? A força ou a inteligência? **************************************************
*** Adriana Fernandes – Haddad, o caçador de jabutis O Estado de S. Paulo O ministro criou um novo tipo de jabuti: o tributário, que ele disse ser ‘dos grandes’ Os jabutis são répteis pertencentes à ordem dos testudines, animais que possuem casco convexo – carapaça bem arqueada – e pernas grossas e adaptadas à vida terrestre. Em Brasília, eles costumam aparecer com muita frequência nas votações do Congresso. Na política, é o nome dado a propostas, incluídas em projetos e medidas provisórias em tramitação na Câmara e no Senado, que não têm relação com o texto original. Um “contrabando” no texto, como se diz no centro político do País. No anúncio do novo pacote, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, criou mais um tipo de jabuti: o tributário, que classificou como “dos grandes”. Ele anunciou que vai adotar medidas para ampliar a arrecadação em até R$ 150 bilhões acabando com eles. Há vários tipos de “jabutis”: incentivos fiscais, elisão fiscal praticada por grandes empresas, fraudes, sonegação, regimes especiais para determinados setores e contribuintes do chamando “andar de cima” pagarem menos imposto. É o caso da tributação mais favorecida dos chamados fundos exclusivos dos super-ricos. Uma aberração tão grande no Brasil que já deveria ter acabado há muito tempo. Um jabutizão, que até mesmo tributaristas, de maneira muito reservada, reconhecem que tem potencial elevado de garantir muitos bilhões aos cofres do governo. Haddad renovou a aposta no anúncio do novo desenho do arcabouço fiscal, que enfrenta desconfiança dos especialistas em contas públicas quanto à capacidade de conter o avanço das despesas, porque tem como grande protagonista o aumento de receita. O ministro cuidou de explicar que não se trata de criação de novos impostos. Mas não tem jeito. Ontem, já teve de se explicar de novo. O governo não pode cometer o erro de comunicação de misturar as medidas de combate aos privilégios, ao patrimonialismo arraigado no Brasil, com a segunda etapa da reforma tributária. Esse caminho deu errado com o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, quando enviou ao Congresso um projeto de reforma do Imposto de Renda com medidas dessa natureza misturadas com a volta da tributação dos dividendos e o fim do JCP (forma comum de as empresas remunerarem seus sócios e pagarem menos impostos). A segunda etapa da reforma tributária será feita para aumentar a carga, mas antes dela há combates de privilégios e elisão fiscal a ser eliminada. É preciso dar nomes aos bois. Do contrário, todos esses privilégios serão incluídos no mesmo saco, como medida que aumenta a carga tributária. Essa estratégia é velha para que tudo fique no mesmo lugar. *******************
*** Lula precisa achar a passagem do meio Publicado em 02/04/2023 - 07:51 Luiz Carlos Azedo Brasília, Comunicação, Economia, Educação, Eleições, Governo, Memória, Militares, Partidos, Política, Política “Quem está contra o novo arcabouço fiscal defende o corte de despesas do governo, que sempre é possível, mas tem alto custo social e político” A mais bem-sucedida experiência desenvolvimentista pós II Guerra Mundial foi a dos chamados Tigres Asiáticos: Coreia do Sul, Hong Kong, Cingapura e Taiwan. Governos intervencionistas protagonizaram a transformação desses países de economias estagnadas em países dinâmicos e industrializados, cada qual ocupando um papel específico na nova divisão internacional do trabalho. Na sequência, vieram Malásia, Tailândia, Indonésia, com modelos semelhantes, e a China, que saiu do “comunismo de guerra” de Mao Tse Tung para o “capitalismo de Estado” de Deng Hsiao Ping. Hoje, é o Vietnã que envereda com sucesso por esse mesmo caminho. Na Ásia, burocracias muito fortes comandaram um processo no qual a iniciativa privada foi preservada, com o Estado investindo fortemente em ramos estratégicos e na inovação tecnologia. Grandes investimentos na educação proporcionaram a mão de obra qualificada necessária para os novos setores da economia, na transição do agrário para o urbano. Em 1950, o PIB per capita da Coreia do Sul era metade do PIB do Brasil; em 1990 era o dobro, em 2005, três vezes maior. No ano passado, era quatro vezes. Ao contrário do que ocorreu na Ásia, o modelo desenvolvimentista fracassou na América Latina e na África, em meio a crises políticas, muita corrupção e atraso cultural. O tratamento preferencial e protecionista dado às empresas e setores, por meio de isenções tributárias e incentivos econômicos, não produziu o mesmo resultado, porque a proteção do Estado não teve como contrapartida o desempenho. A reprodução de modelos políticos oligárquicos e excludentes no “capitalismo de compadrio” pôs tudo a perder, inclusive no Brasil. Pode-se argumentar que o sucesso na Ásia se deve a governos autoritários, o que em parte é verdade, mas não é uma lei universal. Aqui tivemos o auge do capitalismo de Estado durante o regime militar e o modelo fracassou. Entrou em colapso porque adensou demais as cadeias de produção sem integrá-las às cadeias globais de valor, numa economia autárquica. A crise financeira asiática, nos anos 1990, parecia ter posto em xeque o modelo desenvolvimentista, mas o crescimento da China acabou alavancando todas as economias asiáticas, seja pela associação direta, como no caso do Vietnã, seja pelo seu impacto na economia regional e global, como na Indonésia e Tailândia. A China pegou o trem de alta velocidade da revolução tecnológica, da economia do conhecimento e da inteligência artificial. Está se tornando um país rico, com uma classe média numerosa. Hoje, as economias de China e Estados Unidos têm tamanhos parecidos. A conta O consenso econômico atual atribui ao Estado o papel de regulação da economia: “só deve intervir para corrigir falhas no sistema que a iniciativa privada sozinha não tem como resolver”. Basta garantir que os tribunais funcionem, que os contratos sejam respeitados e o direito à propriedade protegido. A estabilidade macroeconômica deve ser considerada um valor. Ao Estado cabe cuidar da infraestrutura, da saúde e da educação dos mais pobres, “pero no mucho”. O resto o mercado resolve. Na verdade, tudo isso foi levado em conta pelos países asiáticos. Onde está o nó? Esse é o pano de fundo da discussão sobre o novo arcabouço fiscal apresentado ao Congresso pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, que busca conciliar a urgência das demandas sociais com as necessidades de controle da dívida pública. O governo Lula se comprometeu a melhorar, ano a ano, as suas contas, chegando a um superavit primário de 1% do PIB em 2026, seu último ano de mandato. As despesas subirão, no máximo, 2,5% ao ano, descontada a inflação. As críticas ao modelo se concentram no piso de 0,6% para o crescimento das despesas, que Haddad espera compensar com a taxa de crescimento da economia e a reforma tributária. O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou o país numa trajetória explosiva de endividamento público, que subiria de 72,9% do PIB, no ano passado, para 95,3%, em 2032. Uma alta de 22,4 pontos em 10 anos. O projeto da equipe econômica do novo governo, no pior cenário, prevê a estabilização da dívida em 85% no mesmo período. Ou seja, 10 pontos a menos. Entretanto, se tudo der certo, a dívida se estabilizará em 77% do PIB a partir de 2025. O que preocupa os críticos da proposta são as condições para que isso dê certo no cenário positivo, o crescimento e a arrecadação. O cenário negativo é o aumento da inflação, que ninguém deseja. Quem está contra o novo arcabouço fiscal defende o corte de despesas do governo, que sempre é possível, mas tem alto custo social e político. A necessidade de incluir os mais pobres no Orçamento é uma obviedade, porque foram eles que ganharam a eleição ao escolher o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Sem inflação, alguém tem que pagar essa conta. São os setores privilegiados da sociedade, inclusive setores empresariais protegidos pelo Estado, sem a devida contrapartida em termos de metas de qualidade e produtividade. Vem daí o lobby contra a proposta e pelo corte de gastos. É um conflito distributivo da renda nacional, que tende a se acirrar durante o governo Lula, se um novo modelo de desenvolvimento, ajustado à nossa realidade, não for posto na mesa para discussão com a sociedade. Um novo consenso econômico só será possível com mais crescimento, modernização da economia e aumento da renda das famílias. Compartilhe: ************************** *** Opiniões do Villa: Retorno de Bolsonaro, indicação de Lula ao STF e mais | LIVE CNN CNN Brasil 1 de abr. de 2023 #CNNBrasil O retorno do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Brasil e os possíveis indicados do presidente Lula (PT) ao Supremo Tribunal Federal (STF): confira a repercussão dos principais fatos e notícias da semana no Brasil com as opiniões de Marco Antonio Villa, comentarista da CNN ******************************************
*** MARCO AURÉLIO O imperador filósofo Pierre Grimal Tradução: Vera Ribeiro *** "Palavras são opiniões, não fatos. Ação é a única verdade."Imperador-Filósofo Marco Aurélio, afirmou Villa. OPINIÕES DO VILLA, CNN BRASIL, 01/04/2023 *** *** Velha Roupa Colorida - Elis Regina *** Música : Velha Roupa Colorida *** Compositor : Antônio Carlos Gomes Belchior Fontenelle Fernandes (Belchior) Voz : Elis Regina Carvalho Costa (Elis Regina) Você não sente, não vê Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo Que uma nova mudança em breve vai acontecer O que há algum tempo era novo, jovem Hoje é antigo E precisamos todos rejuvenescer Nunca mais teu pai falou: "She's leaving home" E meteu o pé na estrada "like a Rolling Stone" Nunca mais você buscou sua menina Para correr no seu carro, loucura, chiclete e som Nunca mais você saiu à rua em grupo reunido O dedo em V, cabelo ao vento Amor e flor que é do cartaz No presente a mente, o corpo é diferente E o passado é uma roupa que não nos serve mais Você não sente, não vê Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo Que uma nova mudança em breve vai acontecer O que há algum tempo era novo, jovem Hoje é antigo E precisamos todos rejuvenescer Como Poe, poeta louco americano Eu pergunto ao passarinho: "Blackbird, o que se faz?" "Raven never raven never raven" Blackbird me responde Tudo já ficou pra trás "Raven never raven never raven" Assum-preto me responde O passado nunca mais Você não sente, não vê Mas eu não posso deixar de dizer, meu amigo Que uma nova mudança em breve vai acontecer O que há algum tempo era novo, jovem Hoje é antigo E precisamos todos rejuvenescer E precisamos rejuvenescer https://www.grifedamusica.com.br/ https://www.facebook.com/grifedamusica Música MÚSICA Velha Roupa Colorida (Remastered 2022) ARTISTA Elis Regina ÁLBUM Velha Roupa Colorida *************************************************** “Isso é novo, mas é antigo.” ... O mundo que vi - Cristovam Buarque ***
*** Reprodução fotográfica Romulo Fialdini Eu Vi o Mundo... Ele Começava no Recife, 1926 Por Editores da Enciclopédia Itaú Cultural Cicero Dias Guache e técnica mista sobre papel, colado em tela, c.i.e. 198,00 cm x 1.200,00 cm Escala humana para referência do tamanho real da obra Escala humana, como uma pessoa de 170 cm vê a obra Tipo Pintura Como citarAbrir módulo https://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra2689/eu-vi-o-mundo-ele-comecava-no-recife **************** Fascinação em italiano, português e inglês (Fascination) quarta-feira, 15 de março de 2017 Para ver letra e tradução de outras músicas, clique aqui. Para baixar essa música, em italiano clique aqui. Solicitação de postagem: Sheran *** Italiano Quando resto solo con te io più non mi sento padrone di me, ti vorrei parlar, ti vorrei baciar, ma ti guardo solo negli occhi, sognando. Cosa tu mi dici, non so, cosa fai di questo mio cuore, non so, ho bisogno sempre di questo mistero, sol per te così vivrò! Versão em português *** *** Os sonhos mais lindos sonhei De quimeras mil um castelo ergui E no teu olhar, tonto de emoção Com sofreguidão mil venturas previ O teu corpo é luz, sedução Poema divino cheio de esplendor Teu sorriso prende, inebria e entontece És fascinação, amor Os sonhos mais lindos sonhei De quimeras mil um castelo ergui E no teu olhar, tonto de emoção Com sofreguidão mil venturas previ O teu corpo é luz, sedução Poema divino cheio de esplendor Teu sorriso prende, inebria e entontece És fascinação, amor. English version *** It was fascination I know And it might have ended Right then, at the start Just a passing glance Just a brief romance And I might have gone On my way Empty hearted. It was fascination I know Seeing you alone With the moonlight above Then I touch your hand And next moment I kiss you Fascination turned to love It was fascination I know Seeing you alone With the moonlight above Then I touch your hand And next moment I kiss you Fascination turned - to - love. Postagem: Jaciano Eccher https://www.brasiltalian.com/2017/03/fascinacao-em-italiano-portugues-e.html ******************************************************************************* *** Episódio 10: Cristovam Buarque | Eu Vi o Mundo Headline Brasil 22 de mar. de 2023 Dawisson Belém Lopes (professor de Política Internacional da UFMG) e Guilherme Casarões (professor de Ciência Política da FGV-EASP) estão de volta com a série Eu Vi o Mundo, em que entrevistam grandes nomes do Brasil. Neste episódio, eles conversam com o ex-senador Cristovam Buarque, que já foi também reitor da UnB e ministro da Educação, sobre internacionalização da Amazônia, política externa e Brasil. https://www.youtube.com/watch?v=Wu9r5mGfxiQ ************************************************** *** Velha Roupa Colorida *** Belchior - Tema 21 de jul. de 2018 Provided to YouTube by Universal Music Group Velha Roupa Colorida · Belchior Alucinacao ℗ 1976 Universal Music Ltda Released on: 1976-01-01 Producer: Mazola Associated Performer, Vocalist: Belchior Composer Lyricist: Belchior **************************************************************
*** O ENCONTRO DO JABUTI COM O CAIPORA *Lenda indígena *** Na árvore mais alta da floresta morava o jabuti, em um oco bem espaçoso. Nas horas vagas, ele tocava gaita e chamava muita atenção dos outros animais e até do caipora – um ser encantado, que tem a pele verde para confundir quem anda desavisado pela mata. Se ele pressentir que é um caçador ou alguém que maltrate a floresta, entra em ação: prega peças, sacode sua cabeleira vermelha, mostra suas orelhas pontudas e corre atrás do intruso. Mas, sim, o caipora ouviu a música do jabuti e disse: – Opa! Conheço essa música. É do jabuti. Vou lá fazer uma visitinha. O Jabuti tocava bem alto a sua gaita: – Li, ri, li, ri… Lé, ré, lé, ré… O caipora, chegando no oco, chamou: – Jabuti, vim te visitar. Que tal um desafio? Vamos ver quem tem mais força? O jabuti parou de tocar e, como não desprezava um bom desafio, respondeu: – Vamos nessa! O caipora, todo animado, foi até um local da floresta onde tinha muitos cipós. Cortou um, levou para beira do rio, chamou o jabuti e disse: – O desafio é o seguinte: vamos ver quem tem mais força em um cabo de guerra, você na água e eu na terra. O jabuti tremeu um pouco, afinal é um animal terrestre, mas resolveu encarar e logo bolou um plano para vencer. Saltou na água com a corda, amarrou o cipó na cauda de um peixe-boi, voltou para a terra e se escondeu no mato. O caipora fez força e puxou a corda, mas o peixe-boi o arrastou pelo pescoço até a água. Enquanto isso, o jabuti assistia a tudo, morrendo de rir! Exausto, o caipora disse: – Chega! Você é muito forte, jabuti! Aproveitando que o caipora estava distraído com a derrota, o jabuti pulou na água e foi desamarrar o cipó do rabo do peixe-boi. No mesmo instante, o caipora puxou a corda novamente e arrastou o jabuti para a terra. O caipora, inconformado, perguntou: – Você não está nem um pouco cansado? O jabuti, cara-de-pau, respondeu: – Nem um pouco. Estou pronto para outro desafio. Naquele momento, o caipora teve certeza de que o jabuti era o bicho mais forte da floresta. *Esse conto, tradicional entre os indígenas brasileiros, foi livremente adaptado pela CHC. Outra versão pode ser lida em: https://cadernosdomundointeiro.com.br/pdf/Contos-populares-do-Brasil-2a-edicaoCadernos-do-Mundo-Inteiro.pd ***************************************************

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