Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
TÍTULOS, AUTORES, CRIMES, ANUNCIADOS
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Nas entrelinhas: Qual é o país que queremos?
Publicado em 15/12/2022 - 08:31 Luiz Carlos AzedoComunicação, Desemprego, Economia, Educação, Eleições, Governo, Meio ambiente, Memória, Partidos, Política, Política, Rio de Janeiro, Saúde, Trabalho, Transportes
Existe um vazio de definições em relação à política do novo governo Lula, que assume o mandato num ambiente de contestação ao resultado das urnas e terra arrasada na gestão do presidente Bolsonaro
O Correio Braziliense promove, hoje, o seminário Desafios 2023 — o Brasil que queremos, no auditório Alvorada do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, com transmissão ao vivo pelo site e pelas redes sociais. O encontro será aberto pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, às 14h, dando início a uma sequência de painéis: responsabilidade fiscal e responsabilidade social; retomada do crescimento e infraestrutura; educação e saúde. O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles falará sobre a importância da credibilidade na economia, e o encerramento será feito pelo ex-presidente Michel Temer, um arguto observador da cena política.
O evento é oportuno porque existe um vazio de definições em relação à política do novo governo Lula, que assume o mandato num ambiente de contestação ao resultado das urnas e terra arrasada na gestão do presidente Jair Bolsonaro, até agora inconformado por não se reeleger. O fato é que o presidente Luiz Inácio lula da Silva foi eleito sem um programa de governo, com base na memória de seus dois mandatos e no próprio carisma. Entretanto, foi uma eleição difícil, apertada, que somada à indefinição programática faz com que as políticas do novo governo, principalmente nas áreas abordadas pelo seminário, estejam em disputa, dentro da aliança de forças democráticas que viabilizou a sua vitória, no segundo turno, e fora, na sociedade.
O seminário será porta-voz de setores da sociedade que atuam nessas áreas. Dele participarão especialistas reconhecidos por seu conhecimento e atuação na respectiva área, como Juliana Damasceno, economista da Tendências Consultoria; José Roberto Afonso, economista e um dos pais da Lei de Responsabilidade Fiscal; Gabriel Leal de Barros, economista-chefe da Ryo Asset, quanto à responsabilidade fiscal. Tony Volpon, estrategista da Wealth High Governance; Jorge Arbache, vice-presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), e Zeina Latif vão tratar da questão da infraestrutura, apontada por todos como um gargalo para a retomada do crescimento.
A questão social, dramática nos últimos anos, também está no foco do seminário. O tema da educação será tratado por Cláudia Costin, diretora do Centro de Políticas Educacionais da FGV; Celso Niskier, presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes); Raphael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da CNI e diretor-geral do Senai; Marcos Lisboa, economista e presidente do Insper.
O debate sobre a saúde, cujo pano de fundo é o caráter endêmico da covid-19 no Brasil, reunirá Humberto Costa, ex-ministro da Saúde; Paulo Rebello, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado; e Igor Calvet, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
A questão social, dramática nos últimos anos, também está no foco do seminário. O tema da educação será tratado por Cláudia Costin, diretora do Centro de Políticas Educacionais da FGV; Celso Niskier, presidente da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (Abmes); Raphael Lucchesi, diretor de Educação e Tecnologia da CNI e diretor-geral do Senai; Marcos Lisboa, economista e presidente do Insper.
O debate sobre a saúde, cujo pano de fundo é o caráter endêmico da covid-19 no Brasil, reunirá Humberto Costa, ex-ministro da Saúde; Paulo Rebello, presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS); Marlene Oliveira, presidente do Instituto Lado a Lado; e Igor Calvet, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI).
O contexto
Voltando ao contexto do seminário, é uma discussão com muitas dimensões. A primeira, obviamente, é política. Há uma evidente crise da democracia representativa, que se reflete na polarização direita versus esquerda e que leva à busca de soluções com apelo popular, que nem sempre são as melhores e, na maioria das vezes, têm fôlego muito curto. O debate em curso na Câmara sobre a PEC da Transição, por exemplo, ilustra as dificuldades para encontrar saídas robustas, consistentes e sustentáveis. Por isso mesmo, o debate não pode ficar confinado aos partidos políticos, cuja lógica de negociação mira muito os interesses particulares dos políticos. Infelizmente, o velho patrimonialismo oligárquico é a força dominante, porém dissimulada, nas negociações entre o novo governo Lula e o Congresso.
A segunda questão é a contradição entre a necessidade de controlar a inflação e, ao mesmo tempo, recuperar a capacidade de investimento em infraestrutura, que pressupõe a captação de recursos privados nacionais e estrangeiros, porque o Estado perdeu seu poder de investimento. Utilizar a inflação como um mecanismo de financiamento da infraestrutura, como já se fez no passado, como todos sabem, é a antessala da hiperinflação e da desorganização das atividades produtivas. Como desfazer esse nó?
A PEC da Transição pretende resolver o problema básico da sobrevivência das famílias em condição de miséria absoluta, mas não resolve o problema social que enfrentamos. Por exemplo, há uma lógica perversa subjacente às políticas de educação e de saúde pública, que se descolou da necessidade de manter um grande exército industrial de reserva, saudável e escolarizado. As alterações na estrutura produtiva, com os sistemas flexíveis, a inovação, as novas tecnologias e os novos materiais, além da crise ambiental, modificam profundamente a relação trabalho e capital. As duas questões precisam ser tratadas como valores universais para uma sociedade próspera e saudável.
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
Maria Cristina Fernandes - O boi de piranha
Valor Econômico
Mercadante foi usado pelo Centrão e pela coalizão lulista
No evento com o qual o governo eleito encerrou os trabalhos da transição, a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que o conselho político de 16 partidos reunidos durante este período havia sido tão exitoso que avaliava mantê-lo em reuniões mensais. Neste momento o presidente eleito, fora do microfone, interveio, em tom de blague. “Desde que não seja para falar mal do governo, podem continuar a se reunir”. Eles não apenas falaram como agiram. Quatro horas depois, parlamentares desses 16 partidos votaram em favor de uma emenda-jabuti que ameaça a Lei das Estatais.
Na véspera, dia da diplomação do presidente eleito, a capital federal havia anoitecido sob o vandalismo bolsonarista. Nas 24 horas que se passaram entre as labaredas do extremismo e a votação da emenda, os parlamentares da futura coalizão governista foram acometidos de uma amnésia sobre o significado do segundo turno.
Foram os gols contra do extremismo bolsonarista que garantiram a vitória apertada da chapa Lula-Alckmin. Não resultou daí uma licença para desbaratar a governança resultante do esforço institucional de dar resposta à pirataria contra a Petrobras. O reconhecimento de que Lula foi preso injustamente não passou uma borracha sobre a gestão fraudulenta da empresa. No dia seguinte, as ações da Petrobras já derretiam.
A emenda reduziu de 36 meses para 30 dias a quarentena para que participantes de estruturas decisórias de partidos ou de campanhas eleitorais pudessem participar do conselho ou da gestão de empresas públicas. Logo trataram de nominá-la de “emenda Mercadante”. O presidente da Fundação Perseu Abramo havia sido feito de boi de piranha.
Naquela tarde, o presidente eleito, ao final de seu balanço sobre a transição, havia surpreendido a todos com o anúncio de Aloizio Mercadante, como presidente do BNDES. Mercadante vinha sustentando que a nomeação não precisava de mudança na Lei das Estatais. Valia-se de uma ata do BNDES acolhendo a indicação, em 2019, de um diretor que havia feito uma colaboração “intelectual” no PSL para a campanha do presidente Jair Bolsonaro.
O presidente da Fundação Perseu Abramo argumentava que fazia 12 anos que não disputava eleições e que sua atuação havia sido restrita à formulação do programa de governo, sem função executiva na campanha. Mercadante é um quadro político movido por muitas certezas, o que o indispõe até com seus correligionários, mas não pode ser acusado de ter enriquecido na política.
Acabou por ganhar a defesa insuspeita do autor da Lei das Estatais, o senador Tasso Jereissati: “Aloizio Mercadante não precisava disso. Como doutor em economia, sem mandato parlamentar há muitos anos, sendo apenas presidente da Fundação do PT, e não do diretório, sua indicação tem margem para uma apreciação positiva do Conselho do BNDES”.
A celeuma em torno de sua indicação, porém, já havia contaminado a transição. Haddad já havia se encontrado com o atual ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, e daria, naquela tarde, a primeira entrevista com a qual buscaria desfazer apreensões.
Os esforços de apaziguamento pareciam bem-sucedidos quando chegou à praça o nome de Mercadante embalado pela provocação de Lula sobre a resistência do "glorioso mercado". Se Haddad marcou sua passagem pelo governo pela Pasta da Educação, Mercadante foi do “núcleo duro” da gestão Dilma Rousseff, cuja política industrial é, em grande parte, responsável pelo azedume do mercado com o PT.
Ao longo dos dias que precederam sua indicação, Mercadante tratara de estreitar sua interlocução com os setores que resistiam a seu nome. À Febraban, deu sinais de comprometimento com os constrangimentos fiscais e levantou a bandeira branca contra as expectativas de uma gestão perdulária. Tudo isso ficou comprometido quando a futura coalizão governista o empurrou rio adentro.
Tanto o presidente eleito quanto os partidos que o elegeram têm legitimidade para propor uma mudança na Lei das Estatais se avaliam que o texto criminaliza a política. Nestor Cerveró, Paulo Roberto Costa, Jorge Zelada e Renato Duque ex-diretores que lesaram a Petrobras, não eram políticos. Henrique Meirelles, presidente do Banco Central, ainda hoje lembrado com saudosismo por investidores, era deputado federal eleito quando assumiu.
Ainda há quem diferencie a ocupação de um banco público de desenvolvimento de uma empresa de capital aberto como a Petrobras. O conflito de interesses não é monopólio da política e o zelo pela governança não está reservado ao mercado. Tudo isso, porém, pressupõe uma discussão aberta e democrática e não um contrabando votado na calada da noite.
O que restou evidente desta celeuma é que ao longo dos seis anos desde a aprovação da Lei das Estatais, buscava-se uma oportunidade para desidratá-la. E o momento chegou. Por várias razões. A primeira delas, sem dúvida, é a destreza do dono do tabuleiro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), que arrancou o apoio do presidente eleito à sua reeleição sem entregar a PEC da Transição e passou a pedir mais - a manutenção do orçamento secreto e a ocupação de cargos na administração direta e indireta.
A segunda é a conjunção das necessidades da transição com o rearranjo parlamentar da nova legislatura. Como a transição acontece num momento em que o Congresso está em plena campanha, é natural que os partidos negociem cargos na mesa e nas comissões, sem os quais seu peso na agenda legislativa pode se tornar irrelevante. O problema é que os partidos do conselho político do governo eleito se deixaram arrastar. E não apenas pela força gravitacional do Lirismo.
Foi a liderança política de Lula que salvou o país do extremismo de direita. Este feito, somado aos 77 anos e aos 580 dias de prisão indevida (ainda) lhe conferem uma “licença poética”. O presidente eleito, porém, é mais inspirador quando emociona, como o fez na diplomação.
Nos momentos em que perde as estribeiras, ainda que dentro de quatro paredes, como o fez quando lhe foram apresentados os constrangimentos da Lei das Estatais, Lula libera aliados - e agourentos - a acreditar que têm licença para fazer o mesmo e pendurar na sua fatura o nervosismo do “glorioso mercado”.
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Travessia do Araguaia
Tião Carreiro e Pardinho
https://www.ouvirmusica.com.br/tiao-carreiro-e-pardinho/807032/
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Lula parece convencido de que pode fazer o que quiser, mas o único vencedor é o Centrão - Estadão
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
William Waack - A volta por cima do injustiçado
O Estado de S. Paulo
Lula parece convencido de que pode fazer o que quiser, mas o único vencedor é o Centrão
Lula é um velho político que sabe usar palavras e se esmera em falar o que diversas audiências querem ouvir. Mas já em seu terceiro mandato, parece ignorar que algumas plateias desenvolveram um sentido para diferenciar palavras de fatos. Especialmente as plateias formadas por pessoas preocupadas com o dinheiro no bolso – no mínimo.
A responsabilidade fiscal que Lula prometeu em muitas palavras está sendo avaliada em função de dois fatos. O primeiro é o tamanho do espaço pretendido para gastar sem dizer de onde virá o dinheiro para financiar. O segundo foi a articulação para esvaziar a Lei das Estatais, instrumento criado para, pelo menos, se tentar bloquear o loteamento político de empresas públicas.
A combinação desses dois acontecimentos é mais eloquente do que os últimos discursos. O novo governo quer gastar na crença de que garanta ou segure índices de popularidade e faça a economia crescer, enquanto reocupa empresas públicas por meio do mesmo tipo de esquema que lembra algo que não deu certo – vide o que aconteceu com o loteamento da Petrobras.
Lula parece ter lido o resultado das eleições de acordo com a expressão “winner takes all”. No momento, o único vencedor que está levando tudo é o Centrão, que trabalha com Lula para manter suas ferramentas de poder. Leia-se orçamento secreto e liberdade para gastar.
É um fato da política bastante eloquente (muito mais do que palavras) que o “consórcio” Lira-bolsonaro-pacheco tornou-se sem sobressalto o “consórcio” Lira-lula-pacheco.
Lula está convencido de ser uma “esperteza” começar o governo com uma acelerada de arrumação, em vez da esperada “freada de arrumação”. Economistas que emprestaram prestígio entre o primeiro e o segundo turnos falam que mal foram ouvidos. O mesmo com Simone Tebet, que se queixa do governo que começa equivocado: a prometida frente ampla está com cara de ampla frente de siglas com o velho PT no comando.
A postura do “faço o que eu quero”, que faz agentes econômicos enxergarem apenas Lula acima de tudo, é uma aposta de alto risco, dados os duros fatos da realidade política. A oposição fora do Parlamento é formidável e só na minoria composta de vândalos e radicais bolsonaristas. Mais ainda: está levando para o plano da ação política a convicção de que foi um injustiçado que conseguiu numa espetacular reviravolta dar a volta por cima. Sente-se ocupando o balcão elevado da superioridade moral que lhe daria condição de conduzir o País rumo ao passado, no qual, na sua imaginação, tudo foi melhor. O problema é o tamanho da plateia que não vê palavras combinando com a realidade.
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O Tim Maia quase não gravou "Me dê Motivo" | Recortes do Clê
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Corredor 5
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22 de dez. de 2021 #timmaia #compositor #michaelsullivan
O Tim Maia quase não gravou "Me dê Motivo" diz MICHAEL SULLIVAN
MICHAEL SULLIVAN e RAIMUNDO FAGNER - Papo com Clê: https://www.youtube.com/watch?v=ZfOAV...
https://www.youtube.com/watch?v=eRJnTq3Ltas
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Gabo diz que, embora tente disfarçar, todos os seus romances são “de amor”. “O amor que ele trata deve ser entendido em um sentido amplo, um amor à vida e às pessoas”, afirma Webster. O livro favorito do inglês é o Crônica de uma Morte Anunciada, que completou 40 anos em 2021, um livro de mistério narrado em estilo jornalístico.
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Crônica de uma Morte Anunciada é um livro de Gabriel García Márquez publicado em 1981. A obra conta, na forma de uma reconstrução jornalística, a história do assassinato de Santiago Nasar pelos dois irmãos Vicario. Wikipédia
Data da primeira publicação: 1981
Autor: Gabriel García Márquez
Personagens: Ângela Vicário, Bayardo San Roman, Santiago Nasar, Lázaro Aponte, Pablo Vicário, Pedro Vicário
Gêneros: Romance, Ficção policial
Idioma original: Espanhol
Adaptações: Crônica de uma Morte Anunciada (1987), Chronicle of a Death Foretold
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These Are The Songs (com Elis Regina)
Tim Maia
These are the songs
I wanna sing
These are the songs
I wanna play
I will sing it every (little) time
And I will sing it every day (Now listen here)
These are the songs
That I wanna sing and play
Esta é a canção que eu vou ouvir
Esta é a canção que eu vou cantar
Fala de você, meu bem
E do nosso amor também
Sei que você vai gostar
https://www.letras.com.br/tim-maia/these-are-the-songs
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A grafia correta da palavra é bicampeão, escrito junto e sem o uso do hífen.
Somente a forma junta e não hifenizada está correta e existe no dicionário, de acordo com a gramática portuguesa.
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Buscar no Dicionário
bicampeão
Significado de Bicampeão
adjetivo
Diz-se do indivíduo, equipe ou grêmio esportivo, campeão duas vezes consecutivas.
Etimologia (origem da palavra bicampeão). Bi + campeão.
substantivo masculino
Esse indivíduo, equipe ou grêmio. Fem: bicampeã. Pl: bicampeões.
Definição de Bicampeão
Classe gramatical: adjetivo e substantivo masculino
Separação silábica: bi-cam-pe-ão
Plural: bicampeões
Feminino: bicampeã
https://www.dicio.com.br/bicampeao/
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BRASIL E ITÁLIA, OS ÚNICOS BICAMPEÕES DE FATO DAS COPAS. Faltam #89 dias para a Copa do #CATAR
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QUESADA SPORTS
17 visualizações 23 de ago. de 2022
Brasil e Itália são as únicas seleções que conquistaram duas Copas do mundo seguidas. E aí, França? Se liga!
#Brasil #Italia #França #Catar2022 #Copadomundo #worldcup #seleçãobrasileira
https://www.youtube.com/watch?v=_As9iCmciUc
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bi·cam·pe·ão
(bi- + campeão)
adjetivo e substantivo masculino
[Esporte] Que ou o que é campeão pela segunda vez, geralmente seguida, numa competição ou campeonato.
Feminino: bicampeã. Plural: bicampeões.
Palavras relacionadas: bi.
"bicampeão", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2021, https://dicionario.priberam.org/bicampe%C3%A3o [consultado em 14-12-2022].
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Jogadores da França comemoram classificação para final — Foto: REUTERS/Fabrizio Bensch
+ Confira a tabela completa da Copa do Mundo 2022
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Argentina x França na Final da Copa do Mundo 2022: data e horário
Seleções decidem Mundial do Catar no próximo domingo, às 12h (de Brasília)
Por Redação do ge — Doha, Catar
14/12/2022 17h56 Atualizado há 18 horas
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ARGENTINA 3 X 0 CROÁCIA | MELHORES MOMENTOS | SEMIFINAL | COPA DO MUNDO 2022
CazéTV
há 1 dia #3 nos vídeos Em alta
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COPA DO MUNDO
COPA DO MUNDO 2022
MUNDIAL DO CATAR
Copa do Mundo 2022: veja todas as seleções campeãs da história
Por
UmDois Esportes
16/11/2022 10:18
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Cafu com a taça de 2002.| Foto: Paulo Pinto/Estadão Conteúdo
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A bola vai rolar neste domingo (20) para mais uma edição da Copa do Mundo. O Catar enfrenta o Equador, a partir das 13h (horário de Brasília), em duelo válido pelo Grupo A do Mundial. A grande decisão será no dia 18 de dezembro, ao meio-dia.
O UmDois Esportes preparou um guia com todas as seleções campeãs da história da Copa do Mundo. Acompanhe abaixo!
Tabela da Copa do Mundo 2022; acesse!
Copa do Mundo da Fifa de 1930
Edição: 1ª
Local: Uruguai.
Campeão: Uruguai.
Vice-campeão: Argentina.
Terceiro lugar: Estados Unidos.
Artilheiro: Stábile (Argentina), 8 gols.
Decisão: Uruguai 4x2 Argentina.
Copa do Mundo da Fifa de 1934
Edição: 2ª
Local: Itália.
Campeão: Itália.
Vice-campeão: Tchecoslováquia.
Terceiro lugar: Alemanha.
Artilheiro: Nejedlý (Tchecoslováquia), 5 gols.
Decisão: Itália 2x1 Tchecoslováquia.
Copa do Mundo da Fifa de 1938
Edição: 3ª
Local: França.
Campeão: Itália.
Vice-campeão: Hungria.
Terceiro lugar: Brasil.
Artilheiro: Leônidas da Silva (Brasil), 7 gols.
Decisão: Itália 4x2 Hungria.
Copa do Mundo da Fifa de 1950
Edição: 4ª
Local: Brasil.
Campeão: Uruguai.
Vice-campeão: Brasil.
Terceiro lugar: Suécia.
Artilheiro: Ademir de Menezes (Brasil), 9 gols.
Decisão: Uruguai 2x1 Brasil.
Copa do Mundo 2022: acesse o simulador e dê seu palpite!
Copa do Mundo da Fifa de 1954
Edição: 5ª
Local: Suíça
Campeão: Alemanha Ocidental.
Vice-campeão: Hungria.
Terceiro lugar: Áustria.
Artilheiro: Kocsis (Hungria), 11 gols.
Decisão: Alemanha Ocidental 3x2 Hungria.
Copa do Mundo da Fifa de 1958
Edição: 6ª
Local: Suécia.
Campeão: Brasil.
Vice-campeão: Suécia.
Terceiro lugar: França.
Artilheiro: Fontaine (França), 13 gols.
Decisão: Brasil 5x2 Suécia.
Copa do Mundo da Fifa de 1962
Edição: 7ª
Local: Chile.
Campeão: Brasil.
Vice-campeão: Tchecoslováquia.
Terceiro lugar: Chile.
Artilheiro: Jerkovic (Croácia),Garrincha (Brasil), Vavá (Brasil), Sánchez (Chile), Ivanov (União Soviética), Albert (Itália), 4 gols.
Decisão: Brasil 3x1 Tchecoslováquia.
Copa do Mundo da Fifa de 1966
Edição: 8ª
Local: Inglaterra.
Campeão: Inglaterra.
Vice-campeão: Alemanha Ocidental.
Terceiro lugar: Portugal.
Artilheiro: Eusébio, 9 gols.
Decisão: Inglaterra 4x2 Alemanha Ocidental.
Copa do Mundo da Fifa de 1970
Edição: 9ª.
Local: México.
Campeão: Brasil.
Vice-campeão: Itália.
Terceiro lugar: Alemanha Ocidental.
Artilheiro: Muller, 10 gols.
Decisão: Brasil 4x1 Itália.
Copa do Mundo da Fifa de 1974
Edição: 10ª
Local: Alemanha Ocidental.
Campeão: Alemanha Ocidental.
Vice-campeão: Holanda.
Terceiro lugar: Polônia.
Artilheiro: Lato (Polônia), 7 gols.
Decisão: Alemanha Ocidental 2x1 Holanda.
Copa do Mundo da Fifa de 1978
Edição: 11ª
Local: Argentina.
Campeão: Argentina.
Vice-campeão: Holanda.
Terceiro lugar: Brasil.
Artilheiro: Kempes (Argentina), 6 gols.
Decisão: Argentina 3x1 Holanda.
Copa do Mundo da Fifa de 1982
Edição: 12ª
Local: Espanha.
Campeão: Itália.
Vice-campeão: Alemanha Ocidental.
Terceiro lugar: Polônia.Artilheiro: Rossi (Itália), 6 gols.
Decisão: Itália 3x0 Alemanha Ocidental.
Copa do Mundo da Fifa de 1986
Edição: 13ª
Local: México.
Campeão: Argentina.
Vice-campeão: Alemanha Ocidental.
Terceiro lugar: França.
Artilheiro: Lineker (Inglaterra), 6 gols.
Decisão: Argentina 3x2 Alemanha Ocidental.
Copa do Mundo da Fifa de 1990
Edição: 14ª
Local: Itália.
Campeão: Alemanha Ocidental.
Vice-campeão: Argentina.
Terceiro lugar: Itália.
Artilheiro: Schillaci (Itália), 6 gols.
Decisão: Alemanha Ocidental 1x0 Argentina.
Copa do Mundo da Fifa de 1994
Edição: 15ª
Local: Estados Unidos.
Campeão: Brasil.
Vice-campeão: Itália.
Terceiro lugar: Suécia.
Artilheiro: Stoichkov (Bulgária) e Salenko (Rússia), 6 gols.
Decisão: Brasil (3) 0x0 (2) Itália.
Copa do Mundo da Fifa de 1998
Edição: 16ª
Local: França.
Campeão: França.
Vice-campeão: Brasil.
Terceiro lugar: Croácia.
Artilheiro: Suker (Croácia), 6 gols.
Decisão: França 3x0 Brasil.
Copa do Mundo da Fifa de 2002
Edição: 17ª
Local: Coreia do Sul e Japão.
Campeão: Brasil.
Vice-campeão: Alemanha.
Terceiro lugar: Turquia.
Artilheiro: Ronaldo (Brasil), 8 gols.
Decisão: Brasil 2x0 Alemanha.
Copa do Mundo da Fifa de 2006
Edição: 18ª
Local: Alemanha.
Campeão: Itália.
Vice-campeão: França.
Terceiro lugar: Alemanha.
Artilheiro: Klose (Alemanha), 5 gols.
Decisão: Itália (5) 1x1 (3).
Copa do Mundo da Fifa de 2010
Edição: 19ª
Local: África do Sul.
Campeão: Espanha.
Vice-campeão: Holanda.
Terceiro lugar: Alemanha.
Artilheiro: Muller (Alemanha), Villa (Espanha), Sneijder (Holanda), Forlán (Grécia), 5 gols.
Decisão: Holanda 0x1 Espanha.
Copa do Mundo da Fifa de 2014
Edição: 20ª
Local: Brasil.
Campeão: Alemanha.
Vice-campeão: Argentina.
Terceiro lugar: Holanda.
Artilheiro: James Rodríguez (Colômbia), 6 gols.
Decisão: Alemanha 1x0 Argentina.
Copa do Mundo da Fifa de 2018
Edição: 21ª
Local: Rússia.
Campeão: França.
Vice-campeão: Croácia.
Terceiro lugar: Bélgica.
Artilheiro: Kane (Inglaterra), 6 gols.
Decisão: França 4x2 Croácia.
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Jornalista que foi a 11 Copas do Mundo conta qual foi a melhor de todas
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O realismo fantástico de Gabriel García Márquez
Por Da Redação -6 de março de 20220
Escritor colombiano, morto em 2014, faria 95 anos neste domingo (6)
Tratar do que o cerca e, ao mesmo tempo, expandir os horizontes para o mundo. Lembrar da infância e, junto, provocar o despertar diante do estranhamento às lógicas dos adultos. Ser realista e denunciador, mas com elementos do mistério, do inusitado e do transcendental. Reunir detalhes com tão evidentes texturas, em ficção, que pareciam até verdade. O escritor colombiano Gabriel García Márquez (1927 – 2014), Nobel de Literatura de 1982, e que faria 95 anos neste domingo (6), encanta leitores mundo afora com romances consagrados, e seu “realismo fantástico”, com uma escrita colorida pelos contrastes. Dentre os admiradores de sua obra, o cineasta inglês Justin Webster mergulhou no mundo do escritor para realizar o documentário Gabo: a criação de Gabriel García Márquez (disponível na plataforma Netflix desde o ano passado e com quatro prêmios internacionais no currículo).O realismo fantástico de Gabriel García Márquez 1O realismo fantástico de Gabriel García Márquez 2
Força da criatividade
“O trabalho de García Márquez é uma expressão tremendamente latino-americana, e também universal, da força generosa da criatividade”, afirmou o diretor em entrevista à Agência Brasil. A admiração pela obra do colombiano fez com que o inglês se detivesse a investigar e percorrer o pensamento e as inspirações dele para entender as origens da criatividade que gerou ao menos 30 obras como Cem Anos de Solidão (1967), O Amor nos Tempos do Cólera (1985), Crônica de uma Morte Anunciada (1981) e Notícia de um sequestro (1996). Neste livro, por exemplo, Gabo mistura realidade e ficção. O escritor fez carreira no jornalismo antes de se tornar um dos principais romancistas do século 20.
Chuva de flores e uma praga de insônia, em Cem Anos de Solidão, ou um papagaio poliglota, em O Amor nos Tempos do Cólera, ou humanos que viram animais, em De Amor e Outros Demônios (1994) são exemplos das vastos recursos do realismo mágico utilizados pelo autor colombiano, que usa esses elementos extraordinários como figuras de linguagem para mexer com a imaginação do leitor.
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O realismo fantástico de Gabriel García Márquez 3
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“Como muitos, fora da América Latina, descobri os livros de Gabo na década de 1980, na Inglaterra. E foi amor à primeira vista. Vivo em Barcelona há 30 anos, primeiro como jornalista e escritor de não-ficção, depois como documentarista, e desde o início tive muito contato com escritores latino-americanos”, afirmou o cineasta inglês. Entre os documentários de Justin Webster, outro trabalho que está disponível na Netflix é Nisman: o promotor, a presidente e o espião (2019). Ele assina a direção de outros trabalhos de não-ficção como Morte em León (2018), O Fim do ETA (2013), Serei Assassinado (2013).
Webster explica que, durante todo esse período, García Márquez foi a principal referência de América Latina para ele e era necessário buscar raridades para descobrir mais sobre o escritor. Uma das principais referências no documentário é a influência da infância na pequena cidade de Aracataca, junto com os avós, para entender o pensamento do ficcionista.
O olhar para Aracataca desvenda o mundo do escritor, inconformado com a pobreza e desigualdades na América Latina. “Pesquisei que a sua infância muito particular, na casa dos avós, foi decisiva, como tantas vezes expressou”. Para o diretor, solidão e saudade são marcas da narrativa ficcional. Outro elemento muito importante refere-se às expectativas e às esperanças depositadas nele por sua família. A ligação com o povo da cidade era importante em sua visão política de mundo”.
Busca pelos rastros
O filme reúne raridades de depoimentos de familiares, amigos, críticos e do próprio Gabo sobre como ele pensava. “A verdade é que fazer um documentário sobre ele não é o mais óbvio: há poucas entrevistas com ele diante das câmeras. Então o primeiro passo foi rastreá-los, um a um, e continuar procurando por muito tempo todas as pistas sobre Gabo”.
Entre as descobertas, Webster detalha que o cerco às pegadas e aos rastros de Gabo revelou-se um painel de memórias afetivas e reflexivas sobre a própria existência. “Há muitas influências para decifrar as ideias colocadas no papel pelo autor. Algumas dessas descobertas foram novidades para mim e que nos fez entender muito melhor como o escritor pensava. Sua atitude em relação à morte, por exemplo, que ele define no final do documentário, foi um poderoso motor criativo”.
No filme, Gabriel García Márquez revelou seu inconformismo com a finitude da vida e entende que escrever faz parte da busca por sobreviver além do seu tempo. “Entendo que, como muitos grandes criadores, sua arte era uma forma de terapia, e que ele conseguia resolver seus próprios problemas existenciais, ou mesmo familiares, por meio da escrita”.
Todas são histórias de amor
O realismo fantástico de Gabriel García Márquez 4
O documentário traz pensamentos do escritor colombiano que surpreendem aqueles leitores que veem o colombiano apenas como um autor ativista ou engajado em denunciar as mazelas sociais. Gabo diz que, embora tente disfarçar, todos os seus romances são “de amor”. “O amor que ele trata deve ser entendido em um sentido amplo, um amor à vida e às pessoas”, afirma Webster. O livro favorito do inglês é o Crônica de uma Morte Anunciada, que completou 40 anos em 2021, um livro de mistério narrado em estilo jornalístico.
Aliás, ele entende que Gabo deixou legado de luta para essa atividade profissional. “Ele elevou a dignidade do ofício, como diz Jon Lee Anderson (jornalista que foi correspondente de guerra e hoje escreve para a revista New Yorker) no documentário. Ele defendia o jornalismo e amava o que há de mais essencial na profissão, a reportagem”.
Webster espera que a exposição do filme na plataforma de streaming Netflix ajude a difundir as ideias de Gabriel García Márquez e que mais pessoas tenham interesse em abrir um livro do célebre escritor. “Gabo já conseguiu se conectar com pessoas comuns. Mais de 50 milhões de seus livros foram vendidos. Eu espero que o filme sirva para descobrir mais de suas obras-primas”.
(Agência Brasil)
https://diariocampineiro.com.br/o-realismo-fantastico-de-gabriel-garcia-marquez/
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