sábado, 17 de dezembro de 2022

No Serviço Cristão

*** Pão Nosso #00 - No serviço cristão *** NEPE Paulo de Tarso Transmitido ao vivo em 3 de fev. de 2022 Pão Nosso Série de estudos, com Artur Valadares, da obra "Pão Nosso", de Emmanuel/Chico Xavier. *****************************************************************************************
*** “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito, estando no corpo, o bem ou o mal.” Paulo (II Coríntios, 5:10) Não falta quem veja no Espiritismo mero campo de experimentação fenomênica, sem qualquer significação de ordem moral para as criaturas. Muitos aprendizes da consoladora Doutrina, desse modo, limitam­se às investigações de laboratório ou a discussões filosóficas. É imperioso reconhecer, todavia, que há tantas categorias de homens desencarnados, quantas são as dos encarnados. Entidades discutidoras, levianas, rebeldes e inconstantes transitam em toda parte. Além disso, incógnitas e problemas surgem para os habitantes dos dois planos. Em vista de semelhantes razões, os adeptos do progresso efetivo do mundo, distanciados da vida física, pugnam pelo Espiritismo com Jesus, convertendo-nos o intercâmbio em fator de espiritualidade santificante. Acreditamos que não se deve atacar outro círculo de vida, quando não nos encontramos interessados em melhorar a personalidade naquele em que respiramos. Não vale pesquisar recursos que não nos dignifiquem. Eis por que para nós outros, que supomos trazer o coração acordado para a responsabilidade de viver, Espiritismo não expressa simples convicção de imortalidade: é clima de serviço e edificação. Não adianta guardar a certeza na sobrevivência da alma, além da morte, sem o preparo terrestre na direção da vida espiritual. E nesse esforço de habilitação, não dispomos de outro guia mais sábio e mais amoroso que o Cristo. Somente à luz de suas lições sublimes é possível reajustar o caminho, renovar a mente e purificar o coração. Nem tudo o que é admirável é divino. Nem tudo o que é grande é respeitável. Nem tudo o que é belo é santo. Nem tudo o que é agradável é útil. O problema não é apenas de saber. É o de reformar-se cada um para a extensão do bem. Afeiçoemo-nos, pois, ao Evangelho sentido e vivido, compreendendo o imperativo de nossa iluminação interior, porque, segundo a palavra oportuna e sábia do Apóstolo, “todos devemos comparecer ante o tribunal do Cristo, a fim de recebermos, de acordo com o que realizamos, estando no corpo, o bem ou o mal”. Emmanuel Pedro Leopoldo, 22 de fevereiro de 1950. No Serviço Cristão http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf *********************************************************************************
*** 14 - EURÍPEDES, HOMEM PÚBLICO A parábola dos talentos (Mateus, XXIV: 14 a 30) que o Divino Educador apresenta à Humanidade como programa simbólico de estrutura educativa, evidencia as oportunidades de serviços no plano terreno, como norma imprescindível à evolução espiritual. EURÍPEDES O HOMEM E A MISSÃO CORINA NOVELINO pp. 167-172 **************************************************************************************
*** À hora de dormir 38. Prefácio. O sono tem por fim dar repouso ao corpo; o Espírito, porém, não precisa de repousar. Enquanto os sentidos físicos se acham entorpecidos, a alma se desprende, em parte, da matéria e entra no gozo das faculdades do Espírito. O sono foi dado ao homem para reparação das forças orgânicas e também para a das forças morais. Enquanto o corpo recupera os elementos que perdeu por efeito da atividade da vigília, o Espírito vai retemperar-se entre os outros Espíritos. Haure, no que vê, no que ouve e nos conselhos que lhe dão, ideias que, ao despertar, lhe surgem em estado de intuição. É a volta temporária do exilado à sua verdadeira pátria. É o prisioneiro restituído por momentos à liberdade. Como se dá com o presidiário perverso, acontece que nem sempre o Espírito aproveita dessa hora de liberdade para seu adiantamento. Se conserva instintos maus, em vez de procurar a companhia de Espíritos bons, busca a de seus iguais e vai visitar os lugares onde possa dar livre curso aos seus pendores. Eleve, pois, aquele que se ache compenetrado desta verdade, o seu pensamento a Deus, quando sinta aproximar-se o sono, e peça o conselho dos bons Espíritos e de todos cuja memória lhe seja cara, a fim de que venham juntar-se-lhe, nos curtos instantes de liberdade que lhe são concedidos, e, ao despertar, sentir-se-á mais forte contra o mal, mais corajoso diante da adversidade. 39. Prece. – Minha alma vai estar por alguns instantes com os outros Espíritos. Venham os bons ajudar-me com seus conselhos. Faze, meu anjo guardião, que, ao despertar, eu conserve durável e salutar impressão desse convívio. https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf **************************************************************************************
*** Muito você pode fazer. Quando você acredita que pode fazer, as coisas ficam fáceis. *****************************************
*** Heisenberg, o filósofo da mecânica quântica Por Douglas Rodrigues Aguiar de Oliveira -maio 20, 2017 10 MECÂNICA QUÂNTICA E FILOSOFIA KANTIANA 1930-1932 Meu círculo de companheiros em Leipzig aumentou muito depressa naqueles anos. Jovens talentosos, oriundos de muitos países diferentes, vieram juntar-se a nós, fosse para participar do desenvolvimento da mecânica quântica, fosse para aplicar a nova teoria à estrutura da matéria. CONTRAPONTO A PARTE E O TODO HEISENBERG **********************
*** "Na ciência, a melhor política é ser o mais conservador possível, e só fazer ampliações se as observações forem inexplicáveis de outro modo." *** Diálogos sobre la física atómica www.librosmaravillosos.com Werner Heisenber *** Capítulo 10 La mecánica cuántica y la filosofía de Kant (1930-1932) Mi nuevo círculo en Leipzig iba ampliándose rápidamente en aquellos años. Jóvenes muy inteligentes de los países más diversos se reunieron con nosotros para participar en el desarrollo de la mecánica cuántica o para aplicarla a la estructura de la materia. Estos físicos activos y abiertos a todo lo nuevo enriquecieron las discusiones de nuestro seminario y extendieron mes a mes el campo explorado gracias a las nuevas investigaciones. El suizo Félix Bloch fundamentó la comprensión de las propiedades eléctricas de los metales; Landau, de Rusia, y Peierls discutieron los problemas matemáticos de la electrodinámica cuántica; Friedrich Hund desarrolló la teoría del enlace químico; Edward Teller calculó las propiedades ópticas de las moléculas. A la edad de apenas dieciocho años, Carl Friedrich von Weizsacker se sumó a este grupo e introdujo un cierto aire filosófico en sus diálogos; aunque estudiaba física, se advertía claramente que siempre que los problemas físicos de nuestro seminario tocaban cuestiones filosóficas o epistemológicas, prestaba especial atención e interés y participaba en las discusiones con extraordinaria intensidad. Una ocasión singular para las conversaciones de carácter filosófico se nos presentó un año o dos más tarde cuando una joven filósofa, Grete Hermann, vino a Leipzig para discutir con los físicos atómicos acerca de las afirmaciones filosóficas de éstos, afirmaciones de cuya falsedad en principio estaba firmemente convencida. Grete Hermann había estudiado y colaborado en la escuela del filósofo de Gotinga Nelson, y se había nutrido allí con el pensamiento de la filosofía kantiana tal como ésta había sido interpretada por el filósofo y científico Fries a principios del siglo XIX. Pertenecía a los postulados de la escuela de Fries, y, por consiguiente, también a los del equipo de Nelson, el criterio de que las reflexiones filosóficas debían poseer el mismo grado de rigor que corresponde singularmente a la matemática moderna. Grete Hermann creía poder demostrar con este grado de precisión que la forma que Kant había dado al principio de causalidad era algo incontrovertible, y, como la nueva mecánica cuántica ponía en tela de juicio—al menos en cierta medida—esta forma kantiana de la ley de la causalidad, la joven filósofa estaba decidida a llevar la lucha hasta el final. Nuestra primera charla, en la que ella discutió con Carl Friedrich von Weizsacker y conmigo, creo que comenzó, más o menos, con la siguiente exposición: «En la filosofía de Kant, la ley de la causalidad no es una aserción empírica que pueda comprobarse o negarse por la experiencia, sino que es, por el contrario, la condición de toda experiencia, pertenece a las categorías del pensamiento que Kant denominó a priori. Las impresiones sensoriales con las cuales percibimos el mundo no serían más que un juego subjetivo de sensaciones, a las que no correspondería objeto alguno si no hubiera una regla según la cual las sensaciones provienen de un proceso antecedente. Esta regla, a saber, la vinculación unívoca entre la causa y el efecto, debe ser por ello presupuesta, si queremos objetivar las percepciones, si queremos afirmar que hemos experimentado algo, una cosa o un suceso. Por su parte, las ciencias naturales tratan de experiencias, y, más exactamente, de experiencias objetivas; sólo las experiencias que pueden ser controladas también por otros y son objetivas en este sentido preciso, pueden constituir el objeto de las ciencias naturales. Pues bien, de esto se sigue necesariamente que toda ciencia de la naturaleza debe presuponer la ley de la causalidad, y que solamente puede haber ciencia en tanto en cuanto haya ley de causalidad. Por tanto, esta ley es, en cierto sentido, un instrumento de nuestro pensar con el cual tratamos de transformar la materia prima de nuestras impresiones sensoriales en experiencia. Y tan sólo en la medida en que logramos esto poseemos también un objeto para las ciencias positivas. ¿Cómo puede entenderse, pues, que la mecánica cuántica quiera borrar esta ley de la causalidad, y, sin embargo, al mismo tiempo pretenda mantenerse como ciencia?» Intenté lo primero explicar las experiencias que habían conducido a la interpretación estadística de la teoría cuántica. «Supongamos que tenemos que trabajar con un átomo aislado de la sustancia radio B. Sin duda, es más fácil experimentar a la vez con muchos átomos de esta clase, es decir, con una pequeña cantidad de radio B, que con un solo átomo; pero en principio no hay obstáculo alguno para estudiar también el comportamiento de un único átomo de esta clase. Lo que sabemos es que, tarde o temprano, el átomo de radio B emitirá un electrón en determinada dirección, y con ello se transformará en un átomo de radio C. Por término medio, esto tendrá lugar después de haber pasado apenas media hora, pero el átomo individual podrá desintegrarse después de un segundo o después de varios días. Al decir ‘término medio’ queremos significar en este caso que, si trabajamos con muchos átomos de radio B, después de media hora se habrá desintegrado, aproximadamente, la mitad de los átomos. Sin embargo, no podemos indicar, y aquí precisamente se manifiesta cierto fallo de la ley de la causalidad, en el caso de un solo átomo individual de radio B, causa alguna por virtud de la cual se transforme en este preciso momento y no más temprano o más tarde, y emita el electrón precisamente en esta dirección y no en cualquier otra. Por muchas razones, estamos convencidos de que tales causas no existen». Grete Hermann replicó; «Precisamente en ese punto puede demostrarse el error de la actual física atómica. Del hecho de no haber encontrado todavía causa alguna para una determinada experiencia, no se puede deducir en buena lógica que no exista semejante causa. Yo sólo deduciría como conclusión que tenemos aquí un problema sin solución, lo cual sólo quiere decir que los físicos atómicos deben seguir investigando hasta encontrar la causa. El conocimiento que tienen del estado del átomo de radio B antes de la emisión del electrón es, sin duda, incompleto hasta ahora, porque de lo contrario podría determinarse cuándo y en qué dirección se emitirá el electrón. Por todo ello es menester continuar las investigaciones hasta que se logre un conocimiento perfecto». «No, nosotros juzgamos que este conocimiento es completo—intenté explicarle—. Porque de otros experimentos que también podemos hacer con el átomo de radio B se sigue que no hay otras determinaciones del átomo en cuestión fuera de las que ya conocemos. Me explicaré. Acabamos de afirmar que no se sabe en qué dirección se emitirá el electrón; y usted ha contestado que, en consecuencia, deberíamos seguir buscando los parámetros que determinen esta dirección. Pero, en el supuesto de que hayamos encontrado tales parámetros, incidimos en la siguiente dificultad: el electrón que tiene que ser emitido, puede ser considerado también como una onda material que emana del núcleo atómico. Una onda de este tipo puede causar fenómenos de interferencia. Supongamos, además, que las partes de la onda irradiadas del núcleo en direcciones opuestas son sometidas a interferencias mediante un aparato adecuado, y que la consecuencia es la supresión del movimiento ondulatorio en una determinada dirección. Esto significaría que se puede predecir con certeza que el electrón no será emitido en esa misma dirección. Pero, si hubiésemos conocido nuevos parámetros responsables de la emisión del electrón en una dirección exactamente determinada, entonces no habría interferencia alguna. No se daría el fenómeno de extinción de las oscilaciones ondulatorias, y no se podría sostener la conclusión antedicha. Sin embargo, esa extinción se ha observado realmente como resultado experimental. La naturaleza nos informa con ello que no existen los parámetros ocultos y que nuestro conocimiento es completo ya sin esos nuevos parámetros». «Pero esto es terrible—dijo Grete Hermann—. Por un lado, usted dice que nuestro conocimiento del átomo de radio B es incompleto, porque no sabemos cuándo y en qué dirección será emitido el electrón; por otro lado, usted dice que el conocimiento es completo, porque caeríamos en una contradicción con otros experimentos si se diesen factores determinantes. Ahora bien, nuestro conocimiento no puede ser a la vez completo e incompleto. Esto es absurdo». Carl Friedrich empezó entonces a analizar los presupuestos de la filosofía de Kant. «La aparente contradicción—dijo—que aquí encontramos proviene, probablemente, de que procedemos como si se pudiese hablar de un átomo de radio B ‘en sí’. Pero esto no es evidente y en sentido estricto tampoco resulta correcto. Ya en el propio Kant la ‘cosa en sí’ es un concepto problemático. Kant sabe que no se puede predicar nada de la ‘cosa en sí’; lo que se nos da son únicamente objetos de la percepción. Pero Kant supone que estos objetos de la percepción se pueden entrelazar u ordenar según el modelo de una ‘cosa en sí\ En el fondo, presupone que esa estructura de la experiencia nos viene dada como un a priori, al cual nos hemos acostumbrado en nuestra vida diaria, y que constituye exactamente el fundamento de la física clásica. Según esta concepción, el mundo consta de cosas en el espacio que se transforman en el tiempo, consiste en procesos que se siguen según una regla determinada. Pero en la física atómica hemos aprendido que no es ya posible vincular u ordenar las percepciones según el modelo de la ‘cosa en sí’. Por lo cual no hay ningún átomo de radio B ‘en sí’». Grete Hermann le interrumpió: «La forma con que usted usa el concepto de ‘cosa en sí’ no me parece corresponder exactamente al espíritu de la filosofía kantiana. Hay que distinguir claramente entre la cosa en sí y el objeto físico. Según Kant, la cosa en sí no se representa en el fenómeno ni siquiera de modo indirecto. Este concepto tiene, en las ciencias naturales y en toda la filosofía teórica, la sola función de designar aquello acerca de lo que no se puede saber absolutamente nada. Porque todo nuestro saber depende de la experiencia, y la experiencia no tiene otro significado que conocer las cosas tales como se nos aparecen. Tampoco el conocimiento a priori se dirige a las ‘cosas como pueden ser en sí’, porque su única función es hacer posible la experiencia. Si usted habla del átomo ‘en sí’ del radio B en el sentido de la física clásica, se refiere más bien a lo que Kant llama Gegenstand u objeto. Objetos son las partes del mundo de los fenómenos: sillas y mesas, estrellas y átomos». «¿Incluso aunque no sean visibles, como, por ejemplo, los átomos?» «Incluso entonces, porque los inferimos de los fenómenos. El mundo fenoménico es una totalidad coherente, y nunca es posible—ni siquiera en la percepción diaria—distinguir netamente entre lo inmediatamente visto y lo deducido de ello. Usted ve esta silla; por el momento no ve el otro lado de ella, pero lo reconoce con la misma certidumbre con que percibe la parte delantera. Esto quiere decir que la ciencia es objetiva; es objetiva porque no habla de percepciones, sino de objetos». «Pero del átomo no vemos ni la parte delantera ni la de atrás. ¿Por qué ha de tener las mismas propiedades que las sillas y las mesas?» «Porque es un objeto. Sin objetos no hay ciencia objetiva. Y lo que el objeto es se determina por las categorías de sustancia, causalidad, etc. Si usted renuncia al empleo riguroso de estas categorías, desiste de la posibilidad de la experiencia en cuanto tal». Pero Carl Friedrich no quería cejar en su empeño. «En la teoría cuántica se trata de un nuevo modo de objetivar las percepciones, cosa que Kant no podía entonces adivinar. Toda percepción es referida a una situación de observación, que debe ser indicada, si hemos de llegar desde la percepción a la experiencia. Hoy día no es posible ya objetivar el resultado de las percepciones en la forma que lo hacía la física clásica. Cuando se ha llevado a cabo un experimento del que se puede concluir que aquí y ahora se encuentra un átomo de radio B, el conocimiento entonces adquirido es completo para esa determinada situación de observación; pero para otra situación que, por ejemplo, admitiría observaciones acerca de un electrón emitido, ya no es completo. Cuando dos situaciones de observación están entre sí en la relación que Bohr ha llamado complementaria, un conocimiento completo de una significa al mismo tiempo un conocimiento incompleto de la otra». «¿Y con ello quiere usted destruir todo el análisis de la experiencia que ha llevado a cabo Kant?» «De ninguna manera, porque, a mi modo de ver, tal pretensión no sería posible. Kant ha observado con todo rigor cómo realmente se adquiere la experiencia, y creo que su análisis en lo esencial es correcto. Pero cuando Kant declara que las formas de la intuición espacio y tiempo y la categoría causalidad son a priori con respecto a la experiencia, corre el riesgo de absolutizarlas afirmando que necesariamente deberían entrar también de la misma forma en el contenido de cualquier teoría física de los fenómenos. Pero no es así, como lo demuestran la teoría de la relatividad y la teoría cuántica. A pesar de ello, Kant tiene toda la razón en el siguiente sentido: los experimentos que hace el físico, por principio tienen que describirse siempre en el lenguaje de la física clásica, porque de lo contrario no sería posible comunicar a los demás físicos qué es lo que se ha medido. Sólo así quedan los demás en condiciones de controlar los resultados. El a priori kantiano, por tanto, no está derogado en la nueva física, pero sí, en cierto modo, relativizado. Los conceptos de la física clásica, es decir, también los conceptos de ‘espacio’, ‘tiempo’, ‘causalidad’, son, en este sentido, a priori en la teoría de la relatividad y en la teoría cuántica, porque tienen que emplearse al describir los experimentos—o, expresándolo con mayor cuidado, porque se utilizan de hecho—. Pero su contenido queda modificado en estas nuevas teorías». Grete Hermann respondió: «Con todo lo dicho no he obtenido todavía una contestación clara a mi pregunta, que hemos tomado como punto de partida. Quería saber por qué en los casos en que aún no hemos encontrado las causas suficientes para calcular un evento, por ejemplo, la emisión de un electrón, no deberíamos seguir buscando. Ustedes no prohíben tal búsqueda; pero añaden que no puede llevar a nada, porque no puede haber ulteriores factores de determinación; porque es la indeterminación, que puede formularse en precisos términos matemáticos, la que facilita predicciones determinadas para otras situaciones experimentales. Y también esto se verifica en los experimentos. Hablando así, la indeterminación aparece casi como una realidad física, alcanza un carácter objetivo, siendo así que comúnmente la indeterminación se interpreta como incertidumbre, y en cuanto tal es algo meramente subjetivo». Intenté entonces intervenir en la conversación, y dije: «Con lo dicho ha descrito usted exactamente el rasgo característico de la actual teoría cuántica. Si queremos inducir leyes a partir de los fenómenos atómicos, resulta que no podemos ya vincular regularmente procesos objetivos en espacio y tiempo, sino—para usar una expresión más cuidadosa—situaciones de observación. Tan sólo para éstas obtenemos leyes empíricas. Los símbolos matemáticos con que describimos tales observaciones representan más bien lo posible que lo fáctico. Quizá se podría decir que representan algo intermedio entre lo posible y lo fáctico, que puede llamarse objetivo a lo sumo, en el mismo sentido que damos a la temperatura en la termo- logia estadística. Este conocimiento determinado de lo posible permite algunos pronósticos exactos y precisos, pero generalmente tan sólo facilita conclusiones acerca de la probabilidad de un futuro evento. Kant no podía prever que en los campos de la experiencia que se encuentran más allá de la experiencia diaria no es ya posible llevar a cabo una ordenación de lo percibido según el modelo de la ‘cosa en sí’ o—si usted lo prefiere—del ‘objeto’; o bien, expresándolo con una fórmula sencilla, que los átomos no son cosas u objetos». «¿Pero qué son en definitiva?» «Para esto apenas hay una expresión lingüística, porque nuestro lenguaje se ha formado con las experiencias diarias, y los átomos no son precisamente objetos de nuestra vida diaria. Pero, si usted se contenta con circunlocuciones, los átomos son partes de situaciones de observación, partes que poseen un alto valor explicativo para un análisis físico de los fenómenos». Carl Friedrich añadió: «Puestos a hablar sobre las dificultades de la expresión lingüística, acaso sea la lección más importante que se puede aprender de la física moderna lo siguiente: todos los conceptos de que nos servimos para describir las experiencias sólo tienen un campo limitado de aplicación. Las nociones como ‘cosa’, ‘objeto de la percepción’, ‘punto temporal’, ‘simultaneidad’, ‘extensión’, etc., nos sirven para reflejar situaciones experimentales en las que con tales conceptos encontramos dificultades. Esto no significa que tales nociones no sean condiciones de todas las experiencias, pero sí que se trata de condiciones que exigen un análisis crítico en cada situación y que no permiten deducir postulados absolutos». Al parecer, Grete Hermann se sintió decepcionada con este giro de nuestra charla. Había esperado que con los métodos de la filosofía kantiana podría rechazar con todo rigor las pretensiones de los físicos atómicos, o que, al revés, se podría demostrar que Kant en algún punto hubiese cometido un error decisivo. Ahora, en cambio, parecía haber algo así como un empate aburrido, que no satisfacía su ansia de claridad. Continuó preguntando: «Esta relativización del a priori kantiano e incluso del lenguaje mismo, ¿no significa una completa resignación en el sentido de ‘sabemos que no podemos saber nada’? Según el criterio de ustedes, ¿no hay un fundamento del conocimiento, sobre el cual podamos apoyarnos firmemente?» Carl Friedrich respondió entonces de modo muy alentador que él en el desarrollo de las ciencias de la naturaleza encontraba justificación para una concepción algo más optimista: «Cuando decimos que Kant con su a priori ha analizado correctamente la situación del conocimiento científico de su época, pero que en la física atómica de hoy estamos ante una nueva situación de ese conocimiento, presenta esta afirmación una cierta similitud con la tesis de que Arquímedes con sus leyes de la palanca ha formulado correctamente las reglas prácticas de importancia para la técnica de su tiempo, pero que tales leyes no son suficientes para la técnica de hoy; por ejemplo, la técnica electrónica. Las leyes de la palanca de Arquímedes contienen auténtica ciencia, no vagas opiniones. Mantendrán su vigencia para todos los tiempos en tanto se trate de palancas; y si en los planetas de cualesquier sistemas estelares muy remotos existen palancas, necesariamente también allí las afirmaciones de Arquímedes resultarán correctas. La segunda parte de mi exposición dice que los hombres, al ampliar el campo de sus conocimientos, han penetrado en esferas de la técnica para las cuales el concepto de palanca ya no es suficiente. En el fondo, esto no significa ni una relativización ni una historización de las leyes de la palanca, sino tan sólo quiere decir que estas leyes se convierten, con la evolución histórica, en partes de un sistema más amplio de la técnica, y que, por lo mismo, pierden posteriormente la importancia central que al principio poseían. De modo parecido, creo que el análisis kantiano del conocimiento contiene auténtica ciencia, no simple opinión; y que resulta correcto, cuando se trata de seres vivos, capaces de reflexionar, que entran en esa relación con su medio ambiental a la que, desde el punto de vista del hombre, hemos denominado ‘experiencia’. Sin embargo, también el a priori kantiano puede ser desplazado más tarde de su posición central, para convertirse en parte de un análisis mucho más amplio del proceso del conocimiento. Sin duda alguna, en este contexto sería falso el pretender debilitar el saber científico o filosófico con la frase ‘Cada época tiene su propia verdad*. Pero al mismo tiempo hay que tener presente que con el desarrollo histórico se modifica también la estructura del pensar humano. El progreso de la ciencia no sólo se realiza con el conocimiento y la comprensión de nuevos hechos por parte del hombre, sino que también se efectúa porque aprendemos de nuevo y sin cesar el genuino significado de la palabra entender». Con esta contestación, que en parte era de Bohr, Grete Hermann pareció conformarse modestamente. Temamos la impresión de haber entendido mejor la relación de la filosofía kantiana con la ciencia moderna. http://www.librosmaravillosos.com/dialogossobrelafisicaatomica/index.html ************************************************************************************ NÃO HÁ NADA OCULTO Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz. Lucas 8:17 *** Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz. Lucas 8:17 *** *** As Curvas Da Estrada De Santos Elis Regina *** Se você pretende saber quem eu sou Eu posso lhe dizer Entre no meu carro na estrada de santos E você vai me conhecer Você vai pensar que eu não gosto nem mesmo de mim E que na minha idade só a velocidade Anda junto a mim Só ando sozinho E no meu caminho o tempo é cada vez menor Preciso de ajuda Por favor me acuda Eu vivo muito só Se acaso numa curva eu me lembro do meu mundo Eu piso mais fundo Corrijo num segundo Não posso parar Eu prefiro as curvas da estrada de santos Onde eu tento esquecer Um amor que eu tive E vi pelo espelho na distância se perder Mas se o amor que eu perdi eu novamente encontrar As curvas se acabam E na estrada de santos não vou mais passar Não, não vou mais passar compositores: Erasmo Carlos, Roberto Carlos Em Pleno Verão (1970) - Elis Regina Gravadora: Polygram Ano: 1970 Faixa: 6 https://www.kboing.com.br/elis-regina/as-curvas-da-estrada-de-santos/ *************************************************************************
*** Nas vias não vias a via Na via não via as vias *** https://mundovelhomundonovo.blogspot.com/2022/12/nao-ha-nada-oculto.html ****************************************************************************
*** "Eu te digo: estou tentando captar a quarta dimensão do instante-já que de tão fugidio não é mais porque agora tornou-se um novo instante-já que também não é mais. Cada coisa tem um instante em que ela é. Quero apossar-me do é da coisa”. ( em "Água viva".)Clarice Lispector ****************************************************************** *** Texto de Clarisse Lispector / Luz Da Noite (Medley - Live) *** Maria Bethânia - Tema Compartilhar 4.660 visualizações 30 de jul. de 2018 Provided to YouTube by Universal Music Group Texto de Clarisse Lispector / Luz Da Noite (Medley - Live) · Maria Bethânia Drama - Luz Da Noite ℗ 1973 Universal Music Ltda Released on: 1973-01-01 Producer: Benil Santos Composer Lyricist: Clarice Lispector Composer Lyricist: Caetano Veloso Composer Lyricist: Maria Bethânia https://www.youtube.com/watch?v=KwmPD_xGyAQ ***********************************************

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