Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 13 de dezembro de 2022
Essa gente de camisa listrada
***
Com A Perna No Mundo
Gonzaguinha
***
Gm
Acreditava na vida
Cm
Na alegria de ser
Nas coisas do coração
D7 Gm
Nas mãos um muito fazer
G7
Sentava bem lá no alto
Cm
Pivete olhando a cidade
C#
Sentindo o cheiro do asfalto
D#7 D7
Desceu por necessidade
Gm
O Dina
G7 Cm
Teu menino desceu o São Carlos
D7 Gm
Pegou um sonho e partiu
Pensava que era um guerreiro
Dm5-/7 G7 Cm
Com terras e gente a conquistar
C#°
Havia um fogo em seus olhos
G7
Um fogo de não se apagar
Cm D7 Gm
Diz lá pra Dina que eu volto
Cm D7 Dm5-/7 G7
Que seu guri não fugiu
Cm D7 Gm
Só quis saber como é
Qual é
Cm D7 Gm D7
Perna no mundo sumiu
(Bis)
G
E hoje
G7+
Depois de tantas batalhas
G7
A lama dos sapatos
É a medalha
C
Que ele tem pra mostrar
Cm
Passado
G
É um pé no chão e um
Sabiá
Presente
A7
É a porta aberta
D7 G
E futuro é o que virá
D7 G D7 G
Mas, e daí, ô ô ô e á
Bm Bb°
O moleque acabou
Am E7 Am E7 Am
De chegar ô ô ô e á
D7
Nessa cama é que eu quero
G D7 G D7 G
Sonhar, ô ô ô e á
Bm Bb°
Amanhã bato a perna no
Am E7 Am E7 Am
Mundo, ô ô ô e á
D7
É que o mundo é que é
G
compositores: LUIZ GONZAGA DO NASCIMENTO JUNIOR
Ouça Camisa Listrada
***
Camisa Listrada
Maria Bethânia
***
Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí
Em vez de tomar chá com torrada ele tomou parati
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega
leão
Tirou seu anel de doutor pra não dar o que falar
Saiu dizendo eu quero mama,
Mamãe eu quero mama, mamãe eu quero mamar
Levava um canivete no cinto e um pandeiro na mão
E sorria quando o povo dizia: sossega leão, sossega
leão
Levou meu saco de água quente pra fazer chupeta
Tirou minha cortina de veludo pra fazer uma saia
Abriu meu guarda-roupa e arrancou minha combinação
E até do cabo de vassoura ele fez um estandarte
Para o seu cordão
Agora que a batucada já vai começando
Não quero e não consigo meu querido debochar de mim
Porque se ele pega as minhas coisas vai dar o que falar
Se fantasia de Antonieta e vai dançar no Bola Preta
Até o sol raiar
https://www.letras.mus.br/maria-bethania/887049/
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Nas eleições de 2022, a presente diplomação tem um duplo
significado, pois, além do reconhecimento da regularidade e da
legitimidade da vitória da chapa do Presidente Luiz Inácio Lula
da Silva e do vice-Presidente Geraldo Alckmin;
***
"atesta a vitória plena e incontestável da democracia e do Estado de Direito".
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essa diplomação
atesta a vitória plena e incontestável da Democracia e do Estado
de Direito contra os ataques antidemocráticos, contra a
desinformação e contra o discurso de ódio proferidos por diversos
grupos organizados que, já identificados, garanto serão
integralmente responsabilizados. Para que isso não retorne nas
próximas eleições.
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Moraes diz que responsáveis por ataques antidemocráticos serão 'integralmente responsabilizados'
Em cerimônia no TSE, presidente da Corte afirmou que a diplomação de Lula 'atesta a vitória plena e incontestável da democracia'
Por Daniel Gullino — Brasília
12/12/2022 14h29 Atualizado há 7 horas
Leia a íntegra do discurso:
"A Justiça Eleitoral tem a honra de recebe-los, no Tribunal da Democracia, para a celebração da vitória da Democracia, do respeito ao Estado de Direito e da fiel observância da Constituição Federal.
A diplomação da chapa presidencial eleita – Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Vice-Presidente Geraldo Alckmin – consiste no reconhecimento da lisura do pleito eleitoral e na legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do povo brasileiro por meio do voto direito e secreto.
A Justiça Eleitoral se preparou para garantir, com coragem e segurança, a transparência e lisura das eleições e a legitimação dos vencedores por meio da presente diplomação, como o faz há 90 anos, desde sua criação.
A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia, eficiência e celeridade os ataques antidemocráticos ao Estado de Direito e os covardes ataques e violências pessoais a seus membros e de todo o Poder Judiciário.
É justo nesse momento agradecer em nome de toda a Justiça Eleitoral o trabalho de organização e preparação do pleito eleitoral de 2022 iniciado sob a presidência do ministro Luis Roberto Barroso e continuado na presidência do ministro Edson Fachin; e o grande trabalho realizado por todos os ministros da Corte.
O Brasil encerra mais um ciclo democrático e completa 34 anos de estabilidade do Estado Democrático de Direito, desde a promulgação da Constituição de 1988. Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito não significam ausência de turbulências, embates ou mesmo – como se verificou nas presentes eleições – ilícitos ataques antidemocráticos ao sistema eleitoral e a própria Democracia.
Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito significam observância fiel à Constituição, pleno funcionamento das instituições e integral responsabilização de todos aqueles que pretendiam subverter a ordem política, criando um regime de exceção.
A Justiça Eleitoral soube, com o integral apoio de todo o Poder Judiciário e em especial do Supremo Tribunal Federal, garantir a estabilidade democrática e o integral respeito ao Estado de Direito, combatendo os intensos e criminosos ataques aos três grandes pilares de um Estado Constitucional: a liberdade de imprensa e a livre manifestação de pensamento, a integridade do sistema eleitoral e a independência do Poder Judiciário.
Fruto de um pensamento antidemocrático e extremista, a utilização em massa das redes sociais foi subvertida para disseminar a desinformação, o discurso de ódio, as notícias fraudulentas, as fake News.
A utilização das redes sociais como instrumento democrático de acesso a livre manifestação de pensamento – surgido principalmente nas famosas primaveras democráticas – foi desvirtuada por extremistas, no intuito de desacreditar as notícias veiculadas pela mídia tradicional.
Os extremistas criminosos atacam a mídia tradicional para, desacreditando-a, substituir o livre debate de ideias garantido pela liberdade de expressão e pela liberdade de imprensa por suas mentiras autoritárias e discriminatórias.
Coube à Justiça Eleitoral, estudar, planejar e se preparar para atuar de maneira séria e firme no sentido de impedir que a desinformação maculasse a liberdade de escolha das eleitoras e eleitores e a lisura do pleito eleitoral.
A defesa do segundo grande pilar de um Estado Democrático de Direito – o sistema eleitoral – também foi realizada pela Justiça Eleitoral, que de maneira transparente e pública demonstrou – passo a passo – a total lisura, confiabilidade e seriedade de nossas urnas eletrônicas.
O ataque ao sistema eleitoral, enquanto instrumento essencial na concretização da democracia, vem sendo realizado de maneira mais intensa há pelo menos uma década no mundo todo por grupos extremistas e antidemocráticos.
Não importa no mundo qual seja o mecanismo do sistema eleitoral – urnas eletrônicas, voto impresso, voto por carta –, esses grupos extremistas, criminosos e antidemocráticos pretendem a partir da desinformação, desacreditar a própria Democracia, a partir do ataque aos instrumentos que concretizam o voto popular, pretende substituir o voto popular por um regime de exceção, por uma Ditadura.
O Tribunal Superior Eleitoral abriu suas portas para instituições e organismos nacionais e internacionais, ampliou os mecanismos de fiscalização e confiabilidade e possibilitou amplo acesso a todas as etapas do calendário eleitoral.
E mais uma vez, como era de se esperar, ficou constatada a ausência de qualquer fraude, qualquer desvio ou mesmo qualquer problema.
Jamais houve uma fraude constatada nas eleições realizadas por meio das urnas eletrônicas, verdadeiro motivo de orgulho e patrimônio nacional.
Os ataques à democracia e ao pleito eleitoral não se resumiram aos dois grandes pilares do Estado de Direito – liberdade de imprensa e sistema eleitoral.
Concentraram-se de maneira vil e torpe nos ataques, ameaças e todo tipo de coação institucionais ao Poder Judiciário e pessoais aos seus membros, em especial no Supremo Tribunal Federal e no Tribunal Superior Eleitoral.
Seguindo a cartilha autoritária e extremista daqueles que no Mundo todo não respeitam a Democracia e o Estado de Direito, também no Brasil grupos organizados atacaram a independência do Poder Judiciário; disseminando “desinformação” e discurso de ódio contra seus membros e familiares, inclusive, ameaçando-os verbal e fisicamente.
Esses extremistas, autoritários, criminosos não conhecem o Poder Judiciário brasileiro.
O Poder Judiciário brasileiro com coragem, Poder Judiciário brasileiro tem força, o Poder Judiciário tem serenidade e altivez e manteve sua independência e imparcialidade, garantindo o respeito ao Estado de Direito e realizar eleições limpas, transparentes e seguras, concretizando mais uma etapa na construção de nossa Democracia.
Nas eleições de 2022, a presente diplomação tem um duplo significado, pois, além do reconhecimento da regularidade e da legitimidade da vitória da chapa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do vice-presidente Geraldo Alckmin; essa diplomação atesta a vitória plena e incontestável da Democracia e do Estado de Direito contra os ataques antidemocráticos, contra a desinformação e contra o discurso de ódio proferidos por diversos grupos organizados que, já identificados, garanto serão integralmente responsabilizados. Para que isso não retorne nas próximas eleições.
Senhor presidente eleito, a atividade política deve ser realizada sem ódio, sem discriminação e sem violência. A consequência do ódio e da violência é o vazio e a mágoa, como alertou Martin Luther King em seu famoso discurso 'O nascimento de uma nova Nação', proferido em Montgomery, em abril de 1957, e festejando que 'a consequência da não-violência é a criação de uma comunidade querida. A consequência da não-violência é a redenção. A consequência da não-violência é a reconciliação'.
A democracia se constrói, se solidifica, prospera e fortalece uma nação quando a discussão de ideias é mais importante que a imposição obtusa de obsessões, quando as ofensas e discriminações cedem lugar ao diálogo e temperança, quando o ódio perde seu lugar no coração das pessoas para a esperança, respeito e união.
As eleições foram realizadas, as eleitoras e eleitores se manifestaram de maneira livre e soberana, os vencedores foram proclamados e hoje estão sendo diplomados.
Encerra-se mais um ciclo democrático, com respeito à soberania popular e à Constituição Federal e com seu término, as paixões eleitorais devem ser substituídas pelo respeitoso embate entre situação e oposição, pela necessária união de todos na constante construção de um país melhor, mais solidário e com verdadeira igualdade social.
Senhor presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, eleito por 60 milhões, 345 mil e 999 eleitoras e eleitores, mas a partir de primeiro de janeiro de 2023, Vossa Excelência será o presidente de 215 milhões, 461 mil e 715 brasileiras e brasileiros, todos com fé e esperança, para que em um futuro breve possamos extirpar a fome e o desemprego que assolam milhões de brasileiros, substituindo-os por saúde de qualidade, educação de excelência e habitação digna para todos os brasileiros e brasileiras; alcançando, dessa maneira, um dos mais importantes mandamentos constitucionais: o respeito à dignidade humana.
Desejo ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e ao vice-presidente eleito Geraldo Alckmin, em nome de toda a Justiça Eleitoral, serenidade, êxito, paz e felicidades nessa nova missão."
https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2022/12/alexandre-de-moraes-discursa-em-cerimonia-de-diplomacao-de-lula-no-tse.ghtml
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Presidente do TSE afirma que Lula foi eleito para governar para todos os brasileiros
Em discurso na diplomação dos eleitos, Moraes destacou que a Justiça Eleitoral lutou contra a desinformação para garantir eleições com lisura e transparência
12/12/2022 16:29 - Atualizado em 12/12/2022 16:40
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Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE - Cerimônia de diplomação de Luiz Inácio Lula da Silva e Ger...
Ao discursar na cerimônia de diplomação do presidente e do vice-presidente da República eleitos em 2022, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou que será pela força da vontade popular, manifestada pelo voto direto e secreto em eleições livres e transparentes, que os diplomados hoje serão empossados no dia 1º de janeiro de 2023, em estrito cumprimento à Constituição Federal. Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin, escolhidos pela maioria do eleitorado brasileiro em segundo turno, no dia 30 de outubro, foram diplomados nesta segunda-feira (12), em cerimônia na Corte Eleitoral.
“Vossa Excelência foi eleito por 60.345.999 eleitoras e eleitores. Mas, a partir de 1º de janeiro de 2023, Vossa Excelência será o presidente de 215.461.715 brasileiras e brasileiros, todos com fé e esperança para que, num futuro breve, possamos extirpar a fome e o desemprego que assolam milhões”, disse.
Segundo Moraes, a diplomação da chapa eleita é, na prática, o reconhecimento da lisura do pleito eleitoral e da legitimidade política conferida pela maioria do povo brasileiro aos eleitos. “A Justiça Eleitoral se preparou para garantir com coragem e segurança a transparência e a lisura das eleições e a legitimação dos vencedores por meio da presente diplomação”, ressaltou.
Alexandre de Moraes reafirmou o empenho da Justiça Eleitoral – como faz há 90 anos – na organização e realização de eleições seguras e transparentes e garantiu que a instituição estava preparada para enfrentar, com coragem, eficácia, eficiência e celeridade, os ataques antidemocráticos ao Estado Democrático de Direito e aos membros do Poder Judiciário.
Moraes apontou que, com o encerramento de mais este quadriênio, o Brasil completa 34 anos de estabilidade democrática após a promulgação da Constituição Federal de 1988. Segundo ele, estabilidade democrática e respeito ao Estado Democrático de Direito não significam ausência de turbulências e ataques à democracia. Ao contrário, “significam observância fiel à Constituição, pleno funcionamento das instituições e integral responsabilização de todos aqueles que pretendiam subverter a ordem política, criando um regime de exceção”.
Judiciário corajoso e altivo
O ministro Alexandre de Moraes apontou os meios pelos quais, em diversos lugares do mundo, a democracia vem sendo atacada. Segundo ele, isso se dá mediante a manipulação da consciência popular pela proliferação de desinformação, em ataques contra dois dos principais pilares do regime democrático: a liberdade de imprensa e o processo eleitoral.
Foi nesse contexto que, segundo o presidente do TSE, a Justiça Eleitoral trabalhou para assegurar a realização de eleições por meio da lisura, da confiabilidade e da seriedade das urnas eletrônicas e do sistema eletrônico de votação. “Coube à Justiça Eleitoral estudar planejar e se preparar para atuar de maneira séria e firme no sentido de impedir que a desinformação maculasse a liberdade de escolha dos eleitores e eleitoras e a lisura do pleito eleitoral”, ressaltou.
Para isso, de acordo com Moraes, o TSE abriu as portas para instituições e organismos nacionais e internacionais, ampliou mecanismos de fiscalização e confiabilidade, bem como possibilitou amplo acesso a todas as etapas do calendário eleitoral. “E, mais uma vez, como era de se esperar, ficou constatada a ausência de qualquer fraude, qualquer desvio ou mesmo qualquer problema”, completou.
Quanto aos responsáveis pela disseminação deliberada de desinformação, que culminou não só em ataques ao sistema eletrônico de votação e à liberdade de imprensa como também às instituições democráticas e aos seus membros, Alexandre de Moraes afirmou que essas pessoas ainda não conhecem o Poder Judiciário brasileiro e a sua coragem, força, serenidade e altivez. “Esses grupos organizados, já identificados, garanto, serão integralmente responsabilizados. Para que isso não retorne nas próximas eleições”, afirmou.
Acesse a íntegra do discurso de Alexandre de Moraes.
https://www.tse.jus.br/++theme++justica_eleitoral/pdfjs/web/viewer.html?file=https://www.tse.jus.br/comunicacao/arquivos/discurso-alexandre-de-moraes-diplomacao-eleitos-em-12-12.2022/@@download/file/TSE-discurso-diplomacao-moraes-final.pdf
RG, JL/LC, DM
https://www.tse.jus.br/comunicacao/noticias/2022/Dezembro/presidente-do-tse-afirma-que-lula-foi-eleito-para-governar-para-todos-os-brasileiros
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A Justiça Eleitoral tem a honra de recebe-los, no Tribunal da
Democracia, para a celebração da vitória da Democracia, do
respeito ao Estado de Direito e da fiel observância da
Constituição Federal.
A diplomação da chapa presidencial eleita – Presidente Luiz
Inácio Lula da Silva e Vice-Presidente Geraldo Alckmin –
consiste no reconhecimento da lisura do pleito eleitoral e na
legitimidade política conferida soberanamente pela maioria do
povo brasileiro por meio do voto direito e secreto.
A Justiça Eleitoral se preparou para garantir, com coragem e
segurança, a transparência e lisura das eleições e a legitimação
dos vencedores por meio da presente diplomação, como o faz há
90 (noventa) anos, desde sua criação.
A Justiça Eleitoral se preparou para combater com eficácia,
eficiência e celeridade os ataques antidemocráticos ao Estado de
Direito e os covardes ataques e violências pessoais a seus
membros e de todo o Poder Judiciário.
É justo nesse momento agradecer em nome de toda a Justiça
Eleitoral o trabalho de organização e preparação do pleito
eleitoral de 2022 iniciado sob a Presidência do Ministro Luiz
Roberto Barroso e continuado na Presidência do Ministro Edson
Fachin; e o grande trabalho realizado por todos os ministros da
CORTE.
O Brasil encerra mais um ciclo democrático e completa 34
anos de estabilidade do Estado Democrático de Direito, desde a
promulgação da Constituição de 1988.
Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito não
significam ausência de turbulências, embates ou mesmo – como
se verificou nas presentes eleições – ilícitos ataques
antidemocráticos ao sistema eleitoral e a própria Democracia.
Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito
significam observância fiel à Constituição, pleno funcionamento
das Instituições e integral responsabilização de todos aqueles que
pretendiam subverter a ordem política, criando um regime de
exceção.
A Justiça Eleitoral soube, com o integral apoio de todo o
Poder Judiciário e em especial do Supremo Tribunal Federal,
garantir a estabilidade democrática e o integral respeito ao Estado
de Direito, combatendo os intensos e criminosos ataques aos três
grandes pilares de um Estado Constitucional: a liberdade de
imprensa e a livre manifestação de pensamento, a integridade do
sistema eleitoral e a independência do Poder Judiciário.
Fruto de um pensamento antidemocrático e extremista, a
utilização em massa das redes sociais foi subvertida para
disseminar a “desinformação”, o discurso de ódio, as notícias
fraudulentas, as fake News.
A utilização das redes sociais como instrumento
democrático de acesso a livre manifestação de pensamento –
surgido principalmente nas famosas “primaveras democráticas” –
foi desvirtuada por extremistas, no intuito de desacreditar as
notícias veiculadas pela mídia tradicional.
Os extremistas criminosos atacam a mídia tradicional para,
desacreditando-a, substituir o livre debate de ideias garantido pela
liberdade de expressão e pela liberdade de imprensa por suas
mentiras autoritárias e discriminatórias.
Coube à Justiça Eleitoral, estudar, planejar e se preparar
para atuar de maneira séria e firme no sentido de impedir que a
“desinformação” maculasse a liberdade de escolha das eleitoras e
eleitores e a lisura do pleito eleitoral.
A defesa do segundo grande pilar de um Estado
Democrático de Direito – o sistema eleitoral – também foi
realizada pela Justiça Eleitoral, que de maneira transparente e
publica demonstrou – passo a passo – a total lisura, confiabilidade
e seriedade de nossas urnas eletrônicas.
O ataque ao sistema eleitoral, enquanto instrumento
essencial na concretização da Democracia, vem sendo realizado
de maneira mais intensa há pelo menos uma década no mundo
todo por grupos extremistas e antidemocráticos.
Não importa no mundo qual seja o mecanismo do sistema
eleitoral – urnas eletrônicas, voto impresso, voto por carta –, esses
grupos extremistas, criminosos e antidemocráticos pretendem a
partir da “desinformação”, desacreditar a própria Democracia, a
partir do ataque aos instrumentos que concretizam o voto popular, pretende substituir o voto popular por um regime de exceção, por
uma Ditadura.
O Tribunal Superior Eleitoral abriu suas portas para
instituições e organismos nacionais e internacionais, ampliou os
mecanismos de fiscalização e confiabilidade e possibilitou amplo
acesso a todas as etapas do calendário eleitoral.
E mais uma vez, como era de se esperar, ficou constatada a
ausência de qualquer fraude, qualquer desvio ou mesmo qualquer
problema.
Jamais houve uma fraude constatada nas eleições realizadas
por meio das urnas eletrônicas, verdadeiro motivo de orgulho e
patrimônio nacional.
Os ataques à Democracia e ao pleito eleitoral não se
resumiram aos dois grandes pilares do Estado de Direito –
liberdade de imprensa e sistema eleitoral.
Concentraram-se de maneira vil e torpe nos ataques,
ameaças e todo tipo de coação institucionais ao Poder Judiciário e
pessoais aos seus membros, em especial no Supremo Tribunal
Federal e no Tribunal Superior Eleitoral.
Seguindo a cartilha autoritária e extremista daqueles que no
Mundo todo não respeitam a Democracia e o Estado de Direito,
também no Brasil grupos organizados atacaram a independência
do Poder Judiciário; disseminando “desinformação” e discurso de ódio contra seus membros e familiares, inclusive, ameaçando-os
verbal e fisicamente.
Esses extremistas, autoritários, criminosos não conhecem o
Poder Judiciário brasileiro.
O Poder Judiciário brasileiro com coragem, Poder Judiciário
brasileiro tem força, o Poder Judiciário tem serenidade e altivez e
manteve sua independência e imparcialidade, garantindo o
respeito ao Estado de Direito e realizar eleições limpas,
transparentes e seguras, concretizando mais uma etapa na
construção de nossa Democracia.
Nas eleições de 2022, a presente diplomação tem um duplo
significado, pois, além do reconhecimento da regularidade e da
legitimidade da vitória da chapa do Presidente Luiz Inácio Lula
da Silva e do vice-Presidente Geraldo Alckmin; essa diplomação
atesta a vitória plena e incontestável da Democracia e do Estado
de Direito contra os ataques antidemocráticos, contra a
desinformação e contra o discurso de ódio proferidos por diversos
grupos organizados que, já identificados, garanto serão
integralmente responsabilizados. Para que isso não retorne nas
próximas eleições.
Senho presidente eleito, a atividade política deve ser
realizada sem ódio, sem discriminação e sem violência.
A consequência do ódio e da violência é o “vazio e a
mágoa”, como alertou Martin Luther King em seu famoso
discurso “O nascimento de uma nova Nação”, proferido em Montgomery, em abril de 1957, e festejando que “a consequência
da não-violência é a criação de uma comunidade querida. A
consequência da não-violência é a redenção. A consequência da
não-violência é a reconciliação”.
A Democracia se constrói, se solidifica, prospera e fortalece
uma Nação quando a discussão de ideias é mais importante que a
imposição obtusa de obsessões, quando as ofensas e
discriminações cedem lugar ao diálogo e temperança, quando o
ódio perde seu lugar no coração das pessoas para a esperança,
respeito e união.
As eleições foram realizadas, as eleitoras e eleitores se
manifestaram de maneira livre e soberana, os vencedores foram
proclamados e hoje estão sendo diplomados.
Encerra-se mais um ciclo democrático, com respeito à
soberania popular e à Constituição Federal e com seu término, as
paixões eleitorais devem ser substituídas pelo respeitoso embate
entre situação e oposição, pela necessária união de todos na
constante construção de um país melhor, mais solidário e com
verdadeira igualdade social.
Senhor Presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, eleito
por 60 milhões, 345 mil e 999 eleitoras e eleitores, mas a partir de
primeiro de janeiro de 2023, Vossa Excelência será o Presidente
de 215 milhões, 461 mil e 715 brasileiras e brasileiros, todos com
fé e esperança, para que em um futuro breve possamos extirpar a
fome e o desemprego que assolam milhões de brasileiros, substituindo-os por saúde de qualidade, educação de excelência e
habitação digna para todos os brasileiros e brasileiras;
alcançando, dessa maneira, um dos mais importantes
mandamentos constitucionais: o respeito à dignidade humana.
Desejo ao Presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e ao
vice Presidente eleito Geraldo Alckmin, em nome de toda a
Justiça Eleitoral, serenidade, êxito, paz e felicidades nessa nova
missão.
Muito obrigado.
https://www.tse.jus.br/++theme++justica_eleitoral/pdfjs/web/viewer.html?file=https://www.tse.jus.br/comunicacao/arquivos/discurso-alexandre-de-moraes-diplomacao-eleitos-em-12-12.2022/@@download/file/TSE-discurso-diplomacao-moraes-final.pdf
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Ao vivo: Lula e Alckmin são diplomados pelo TSE
Tribunal Superior Eleitoral atesta eleição da chapa vencedora no pleito presidencial
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Sérgio Lima/Poder360 – 9.dez.2022 Na foto, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Geraldo Alckmin (PSB) durante 1º anuncio de ministros do governo eleito, em dezembro
***
PODER360
12.dez.2022 (segunda-feira) - 13h32
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) realiza nesta 2ª feira (12.dez.2022) a diplomação do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e de seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), na sede da Corte. A cerimônia marca o fim do processo eleitoral e encerra o prazo para questionamentos do pleito.
A diplomação de Lula será transmitida ao vivo pelo canal do Poder360 no YouTube.
Assista:
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A partir da cerimônia, os candidatos eleitos se habilitam a exercer o mandato, com a confirmação de que os escolhidos cumpriram todas as formalidades previstas pela legislação. O evento marca o fim do processo eleitoral e o encerramento do prazo para questionamentos dos resultados do pleito.
Na cerimônia, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, entregará os diplomas a Lula e Alckmin. Nesta edição, o TSE adotará medidas de prevenção da covid-19, como o uso de máscaras e o distanciamento social.
Os eleitos devem ter seus registros de candidaturas deferidos pelo TSE e as contas de seus partidos, julgadas. As contas do PT e do PSB foram aprovadas em 6 de dezembro.
Já a diplomação de governadores, deputados, senadores e representantes das Assembleias Legislativas dos Estados é realizada pelos TREs (Tribunas Regionais Eleitorais).
Em 2018, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e seu vice, general Hamilton Mourão, foram diplomados em 10 de dezembro. Em seu discurso de cerca de 10 minutos, Bolsonaro afirmou que seu “compromisso com o voto popular é inquebrantável”.
COMO É A CERIMÔNIA DE DIPLOMAÇÃO
Moraes abrirá a sessão e designará 2 ministros para conduzirem Lula e Alckmin ao plenário. Os eleitos se sentarão à esquerda da presidente na mesa oficial da solenidade, que será composta por autoridades dos Três Poderes.
Depois da execução do Hino Nacional, feita pela Banda dos Fuzileiros Navais, o presidente do TSE entregará os diplomas ao presidente eleito e seu vice. Na sequência, Lula discursará. A cerimônia será encerrada depois de fala de Moraes.
O ritual é realizado desde 1951, quando Getúlio Vargas voltou à Presidência por meio do voto popular. Suspensa durante o regime militar, de 1964 a 1985, a solenidade voltou a ser realizada em 1989, na eleição do ex-presidente Fernando Collor de Mello.
autores
Poder360
https://www.poder360.com.br/eleicoes/ao-vivo-diplomacao-de-lula-e-alckmin-pelo-tse/
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Meu comentário dos discursos de Lula e Alexandre de Moraes no TSE
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Marco Antonio Villa
Transmissão ao vivo realizada há 5 horas
https://www.youtube.com/watch?v=tPqVfuL6A1I
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