sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

“Bença, mãe!”

O Sol Nascerá Cartola *** *** Ouça O Sol Nascerá A sorrir Eu pretendo levar a vida Pois chorando Eu vi a mocidade Perdida Fim da tempestade O sol nascerá Finda esta saudade Hei de ter outro alguém para amar A sorrir Eu pretendo levar a vida Pois chorando Eu vi a mocidade Perdida Ouça O Sol Nascerá Composição: Cartola. https://www.letras.mus.br/cartola/1922244/ ************************************************** “…Sambista com formação erudita e dialética..” Discípulo de Henry Lefebvre, maior filósofo dialético do século XX. *** "A lei que institui 2 de dezembro como Dia Nacional do Samba é de 1964 e foi sancionada no antigo estado da Guanabara, o atual município do Rio de Janeiro. Mas vários locais do país reconhecem a data." ***
*** DIA DO SAMBA ************************************* *** Teatro Tom Zé *** - Dom Quixote: Tem teatro no canto do bode, Agora também no pagode. ...Que somente os dementes, os loucos, os teatros, Os corações, os quixotes, os palhaços, Podem vencer os dragões aliados Aos caminhões e aos supermercados. E assim retornando essa doce loucura Que o transe, o abandono e o delírio procura Pra devolver ao amor plenitude No êxtase ter-se outra vez a virtude. Que a inocência, essência do sonho, devolva Os sais abissais do amor às alcovas. Desta casa onde casa e se cria Um degrau Da minha catedral O teatro do ator que recria Quixotes de Espanha La Mancha e Bahia. E pelo arauto No alto do palco Onde o mito vomita uma história Que repete a estória da história. O canto do bode Espermatozóide E o pagode na prece Do samba-enredo reconhece - Sancho Pança: Que somente os dementes... etc compositores: Tom Zé *********************************************
*** sexta-feira, 2 de dezembro de 2022 José de Souza Martins* - Tom Zé na Academia Eu & Fim de Semana / Valor Econômico Ele é a expressão da consciência de uma sociedade que teima em fazer dos simples o muito menos para que ela possa ser o demasiado de alguns em troca da ilusão do consumismo falsamente abundante “Bença, mãe!” O clamor de Tom Zé cortou como fio de navalha o silêncio emocionado e litúrgico do auditório da Academia Paulista de Letras para retornar sobre a pele arrepiada dos presentes, em tempo de reencontrar o refrão que saía da boca solene do poeta: “Bença, mãe/ Deus te faça feliz/Minha menina Jesus/E te leve pra casa em paz”. Eleito sucessor de Jô Soares na Cadeira 33 da Academia, Tom Zé tomava posse. Foi seu paraninfo o maestro Júlio Medaglia, que contou sua história de simplicidade e de grandeza, desde Irará, no interior da Bahia. Teve refinada educação musical na Universidade Federal daquele estado, um músico popular de formação erudita. Até chegar ao mundo que São Paulo julga ser. Em 1968, sua “São São Paulo” ficou em primeiro lugar no Festival de Música Popular daquele ano. O mais significativo retrato musical e poético da cidade, o mais verdadeiro, dentre tantas composições que a tem cantado há mais de um século. Nessa obra, Tom Zé expõe as raízes de sua criatividade e originalidade. A poesia não se separa da música. Nem é linear. A duplicidade dialética dos antagonismos e contradições que a caracteriza tem muitas raízes, na diversidade das determinações, o todo perdido da busca na trama de uma realidade despedaçada. Tom Zé é um filósofo do vivido, no sentido que lhe dá Henri Lefebvre, o maior dialético do século XX, que foi um pensador da tríade de contradições da modernidade, do percebido, do vivido e do concebido, que sintetiza o desafio do desencontro e da busca. Nas composições do diálogo de Tom Zé com a cidade, como é vivida por quem nela encontrou os marcos do desencontro, os do desterro, referências vivenciais da consciência social do ausente, que está sem nunca ter chegado na contraditória acolhida do estranhamento. A obra de Tom Zé não é de protesto. É de crítica social da alienação, do esclarecimento e da busca de superação das anomalias e dos desencontros do que é a sociedade contemporânea aqui e entre nós, que se expressa na urbanização patológica de um lugar dos sem lugar, dos sem teto, dos sem leito, dos sem esperança. O lugar do pouco no meio do muito. Identificado com o tropicalismo, ele é, na verdade, um marco da explosão das possibilidades criativas da Tropicália. Ele é a expressão revolucionária da ruptura que o tropicalismo vocalizou e da insurgência que anunciou. Ele é a expressão muito mais da consciência de uma sociedade que teima em fazer dos simples o muito menos para que ela possa ser o demasiado de alguns em troca da ilusão do consumismo falsamente abundante do supérfluo dos demais. No programa Economist Impact Events, de 2012, ele explicou a lógica de sua concepção da totalidade anômala, fragmentária e dispersa, deste tempo: “Nós vivemos num mundo em que Aristóteles está demitido...”. E agregou: “Tô te ensinando pra te confundir e estou confundindo para te esclarecer”. De vários modos, isso é lefebvriano. No desconstruído, a desconstrução para a redescoberta de um novo sentido para os nexos do que não tem conexão. São Paulo é o seu laboratório de observação do desconexo, para as indagações e a busca de sua arte, de sua poesia e de sua música. Na sessão da Academia ele cantou “Augusta, Angélica e Consolação”. Nomes de mulheres da elite e de uma santa, que a transformação de São Paulo em paraíso da especulação imobiliária usurpou. Tom Zé os reumaniza, dá-lhes vida de seres amados e desamados da trama viva em que nem tudo é ou não é para sempre. No larguinho da capela dos Aflitos, no centro do quarteirão em que ficava o cemitério dos escravos e dos enforcados, não cabe sua aflição. E foi morar na Luz “porque estava tudo escuro dentro do seu coração”. Na cidade de nomes de rua que perderam o sentido ele inventa uma nova geografia de afetos para dar à cidade nomes que têm sentido. Ele é o chegante, o migrante, que recria a cidade no vivido do seu modo de descobri-la, de apossar-se dela e do deixar-se por ela possuir. Em “São São Paulo” ele recanoniza a cidade cuja invocação religiosa perdera a santidade numa história de mais de 400 anos de injustiças, da captura e escravização dos índios até a precarização do trabalho de hoje, no precariado em que se transformou o proletariado. São 8 milhões de habitantes que “amando com todo ódio/Se odeiam com todo amor”. Ah “São São Paulo quanta dor/São São Paulo meu amor”. Tom Zé é o pensador de um momento de grandes rupturas e descontinuidades num Brasil sofrido e triste. Na anticidadania do ausente, do que chega e está e se naturaliza como colecionador de contradições, de absurdos, de descabimentos. O sonho reduzido à conquista de coisas, CIC, RG, relógio de pulso, rádio de pilha. O ter para não ser. *José de Souza Martins é sociólogo. Professor Emérito da Faculdade de Filosofia da USP. Professor da Cátedra Simón Bolivar, da Universidade de Cambridge, e fellow de Trinity Hall (1993-94). Pesquisador Emérito do CNPq. Membro da Academia Paulista de Letras. Entre outros livros, é autor de "As duas mortes de Francisca Júlia A Semana de Arte Moderna antes da semana" (Editora Unesp, 2022). **************************************************************************************** *** Augusta, Angélica e Consolação Tom Zé Ouça Augusta, Angélica e… Augusta, graças a deus, Graças a deus, Entre você e a angélica Eu encontrei a consolação Que veio olhar por mim E me deu a mão. Augusta, que saudade, Você era vaidosa, Que saudade, E gastava o meu dinheiro, Que saudade, Com roupas importadas E outras bobagens. Angélica, que maldade, Você sempre me deu bolo, Que maldade, E até andava com a roupa, Que maldade, Cheirando a consultório médico, Angélica. Augusta, graças a deus, Entre você e a angélica Eu encontrei a consolação Que veio olhar por mim E me deu a mão. Quando eu vi Que o largo dos aflitos Não era bastante largo Pra caber minha aflição, Eu fui morar na estação da luz, Porque estava tudo escuro Dentro do meu coração. Ouça Augusta, Angélica e… Composição: Tom Zé. COM SOL E CHUVA *** *** Tudo O Que Você Podia Ser Milton Nascimento Ouça Tudo O Que Você Pod… Com sol e chuva você sonhava Que ia ser melhor depois Você queria ser o grande herói das estradas Tudo que você queria ser Sei um segredo Você tem medo Só pensa agora em voltar Não fala mais na bota e no anel de Zapata Tudo que você devia ser Sem medo Não se lembra mais de mim Você não quis deixar que eu falasse de tudo Tudo que você podia ser Na estrada Ah! Sol e chuva Na sua estrada Mas não importa, não faz mal Você ainda pensa e é melhor do que nada Tudo que você consegue ser Ou nada Não importa, não faz mal Você ainda pensa e é melhor do que nada Tudo que você consegue ser Ou nada! Ouça Tudo O Que Você Pod… Composição: Lô Borges / Márcio Borges. https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/47457/ **************************************************
*** *** Mangueira 1999 7/14 - O Século do Samba *** maravillatropical "o rufar do seu tambor" Anunciou a verde e rosa Que canta o século do samba Canta os bambas em verso e prosa "pelo telefone" Vai buscar quem foi pra longe Prá matar minha saudade Recordar a praça onze em poesia " deixa falar" a nostalgia O morro "desce a ladeira" prá cidade Sinhô, ismael, pixinguinha Cartola, noel, candeia... Ecoa no céu, mangueira Traz todo samba prá estação primeira É orgulho e até religião, Em meigas faces tradição Jeito moleque mostra em breque, No amor então, se faz canção Partido alto em fundo de quintal Silas, poeta do meu carnaval Mangueira hoje o povo te aclama Nossa majestade, o samba O "mundo é um eterno moinho" Meu berço "folhas secas" vão caindo As novas vão crescer em seu caminho A manga brota em flor sem ter espinho No batuque, no pagode Avante mangueira" teu cenário é uma beleza" Tua voz uma bandeira! Música MÚSICA O Século Do Samba ARTISTA Estação Primeira De Mangueira, Jamelao ÁLBUM O Século Do Samba https://www.youtube.com/watch?v=ZCmooN0XC2M ***************************************************
*** *** 300 anos de Minas Em 2 de dezembro de 1720, a Capitania de São Paulo e Minas do Ouro foi desmembrada pela Coroa Portuguesa, sendo criada a Capitania de Minas, que se tornou conhecida como Minas Gerais. A programação comemorativa dos 300 anos de Minas se propõe a celebrar (o passado), refletir (sobre o presente) e projetar (o futuro), a fim de contribuir para a transformação de Minas por meio de um processo inclusivo, solidário, sustentável e democrático. A ALMG e as instituições parceiras – TJMG, MPMG, TCE-MG, DPMG e UFMG – convidam todos os mineiros a participar desse momento de celebração e de reflexão. Conheça exposição virtual de fotografia sobre o tricentenário mineiro. Economia, sociedade e política Vida cultural Patrimônio natural Olhar para o futuro Nos seus 300 anos de história, Minas Gerais se distinguiu das demais regiões que compuseram a América Portuguesa em vários aspectos relacionados à economia, sociedade e política. Com a descoberta de ouro e pedras preciosas, no final do século XVII, houve rápida ocupação do território que hoje corresponde a Minas Gerais, tornando-a a região mais populosa do Brasil até os anos 1940. Centrada na mineração de ouro e depois de diamantes, a diversificação da vida econômica de Minas foi incrementada nos séculos seguintes, mantida a importância das atividades mineratórias. O Estado se tornou um importante centro de produção metalúrgica, principalmente ligado à siderurgia. Os primeiros tempos da mineração foram marcados por turbulências e conflitos, que a Coroa Portuguesa buscou enfrentar mediante a imposição do Fisco, da Justiça e da Polícia. Ao longo do século XVIII, foram inúmeras as revoltas, os motins, a fuga de escravos e a formação de quilombos. Minas Gerais teve importante papel no prenúncio da nação, que é o principal significado da Inconfidência Mineira, tendo tido importante participação na constituição do Estado Nacional, com o Império, e na implantação da República. Atenção! A programação comemorativa dos 300 anos de Minas Gerais foi adaptada para atender às medidas de combate à pandemia do coronavírus (Covid-19). Programação https://sites.almg.gov.br/minas300/index.html **************************************************
*** sexta-feira, 2 de dezembro de 2022 Luiz Carlos Azedo - Como apartar os militares da política? Correio Braziliense Bolsonaro estimula protestos de extrema direita à porta dos quartéis; constrange os comandantes militares, que sabem de seu dever de defender a hierarquia e a disciplina nas Forças Armadas e a Constituição Ex-ministro da Defesa e da Segurança Pública, ex-relator na Câmara do projeto de Política Nacional de Defesa, Raul Jungmann sempre se queixou do fato de que nem o Congresso nem a chamada sociedade civil deram muita importância à questão militar. Esse assunto era tratado pelos políticos como resolvido, até o então comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, escalar o seu ativismo no Twitter e pressionar o Supremo Tribunal Federal (STF) a negar o pedido de habeas corpus ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que foi impedido de disputar as eleições de 2018, para as quais era o franco favorito. O resultado foram quatro anos de “pesadelo”, como definiu o compositor Chico Buarque de Holanda, no seu show de terça-feira passada, em Brasília. Desde que a eleição do presidente Jair Bolsonaro trouxe os militares de volta ao poder, o fantasma do golpe de Estado, e não do comunismo, passou a rondar a Praça dos Três Poderes. Derrotado nas urnas, Bolsonaro não reconhece a vitória de Lula e estimula protestos de extrema direita à porta dos quartéis; constrange os comandantes militares, que sabem de seu dever de defender a hierarquia e a disciplina nas Forças Armadas e respeitar a Constituição. Assim, a escolha de um civil para o Ministério da Defesa passou a ser uma questão chave para o relacionamento entre Lula e os militares, cujos comandantes ainda devem obediência a Bolsonaro e ensaiam uma desfeita ao presidente eleito, passando o cargo para seus sucessores antes da posse do novo comandante Supremo das Forças Armadas. Caso isso ocorra, pode ser que os novos comandantes sejam os generais mais antigos de cada Força, mas pode ser também que Bolsonaro resolva nomear gente de sua confiança, com propósitos que ainda não são claros, porque isso tanto pode ser uma pirraça infantil como uma tentativa de impedir a posse do novo presidente da República. O mais provável, caso os atuais comandantes se demitam, é que seja a primeira hipótese, porque a segunda estaria fadada ao fracasso. Mesmo com toda a agitação existente nos quartéis, estimulada por Bolsonaro, com o apoio dos “patriotas” bolsonaristas que protestam sob sol e chuva há mais de 30 dias. Intervenção militar, fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF), prisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, e do presidente eleito são insanidades, que não têm a adesão das Forças Armadas como instituição. O outro lado da moeda é a mobilização para a posse do presidente Lula, que promete ser uma grande festa popular e tem amplo apoio internacional. O presidente norte-americano, Joe Biden, acompanha pessoalmente o que ocorre no Brasil. Outro observador atento é o presidente francês, Emmanuel Macron, um desafeto pessoal de Bolsonaro, que fez comentários desprezíveis sobre a primeira-dama francesa, Brigitte Macron, de 69 anos, por ser 24 anos mais velha que o marido. Estados Unidos e França são potências democráticas do Ocidente, com interesses estratégicos na Amazônia. Ambos os chefes de Estado apostaram na derrota de Bolsonaro, que tem ligações políticas com a extrema direita norte-americana e francesa. Caminho suave Mas como apartar os militares da política? A opção de Lula foi o caminho suave, ao escolher o ex-ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Múcio Monteiro, um político do PTB, egresso do PDS, para novo ministro da Defesa. Boa praça, nos seus cinco mandatos na Câmara manteve excelentes relações com a imprensa. Zé Múcio é um encantador de serpentes, capaz de seduzir qualquer interlocutor com seu bom humor e espírito conciliador. Engana-se, porém, quem pensa que seu sorriso não morde. Que o diga a ex-presidente Dilma Rousseff, cujas contas foram desaprovadas em seu relatório, por causa das “pedaladas fiscais”. Na transição de governo, o único setor que não contou com um grupo de trabalho foi a Defesa, mas nem por isso o novo ministro deixará de ter subsídios. Economista, doutor em relações internacionais pela Universidade de Oxford (Reino Unido) e servidor federal, Rodrigo Fracalossi de Moraes, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), fez um diagnóstico preciso da situação da Defesa, com muitas sugestões práticas. A reforma da pasta teria dois objetivos: primeiro, o aumento da efetividade e da eficiência, aprimorando a conduta operacional das Forças Armadas; a formação militar; e a gestão técnica e administrativa; segundo, garantir padrões elevados de accountability e integridade institucional, com um sistema de governança compatível com as instituições democráticas, o Estado de direito e o respeito aos direitos humanos. **************** *** Chico Buarque & Miúcha e Tom Jobim - Maninha *** Antonio Aury de Macêdo Torquato Maninha Composição de Chico Buarque Se lembra da fogueira Se lembra dos balões Se lembra dos luares dos sertões A roupa no varal, feriado nacional E as estrelas salpicadas nas canções Se lembra quando toda modinha falava de amor pois nunca mais cantei, oh maninha Depois que ele chegou Se lembra da jaqueira A fruta no capim Dos sonhos que você contou pra mim Os passos no porão, lembra da assombração E das almas com perfume de jasmim Se lembra do jardim, oh maninha Coberto de flor Pois hoje só dá erva daninha No chão que ele pisou Se lembra do futuro Que a gente combinou Eu era tão criança e ainda sou Querendo acreditar que o dia vai raiar Só porque uma cantiga anunciou Mas não me deixe assim, tão sozinha A me torturar Que um dia ele vai embora, maninha Prá nunca mais voltar... https://www.youtube.com/watch?v=vcqQ4yvnR4c *************************************************** Tweet Ver novos Tweets Conversa fernando molica @fernandomolica Desde a minha saida da CNN que penso muito neste samba de Arlindo Cruz, Sombrinha e Luiz Carlos da Vila. O samba alegra, dá sentido: o samba cura. É no samba que acho o tom, o acorde, o lindo som - é a partir dele que se fará bom, outra vez, o cantar. *** *** youtube.com BETH CARVALHO - Live at Montreaux - O Show Tem Que Continuar Música que faz parte do show de Beth em MontreaxAinda nã tem na sua coleção? Garanta pelo menor preço no link abaixo:http://compare.buscape.com.br/procura?id... 8:49 AM · 2 de dez de 2022 https://twitter.com/fernandomolica/status/1598645532703997953?s=48&t=pi16KUEJ_ISpnPfAWpwmgw ********************************************************************************************* Stanley Domingos Vamos fazer que fique bom! Flamarion Pereira muito legal,com total seriedade,gostei mt.parabens. *** *** O show tem que continuar Beth Carvalho *** Lalaia lalaia laia Lalaia lalaia laia Lalaia Lalaia la.a.a.ia O teu choro já não toca Meu bandolim Diz que minha voz sufoca Teu violão Afrouxaram-se as cordas E assim desafina E pobre das rimas Da nossa cancão Hoje somos folha morta Metais em surdina Fechada a cortina Vazio o salão Se os duetos não se encontram mais E os solos perderam emoção Se acabou o gás Pra cantar o mais simples refrão Se a gente nota, Que uma só nota Já nos esgota O show perde a razão Mas iremos achar o tom Um acorde com um lindo som E fazer com que fique bom Outra vez, o nosso cantar E a gente vai ser feliz Olha nós outra vez no ar O show tem que continuar Nós iremos até Paris Arrasar no Olimpia O show tem que continuar Olha o povo pedindo bis Os ingresso vão se esgotar O show tem que continuar Todo mundo que hoje diz Acabou vai se admirar Nosso amor vai continuar Lalaia lalaia laia Lalaia lalaia laia Nosso amor vai continuar Lalaia lalaia laia Lalaia lalaia laia Ouça O show tem que cont… Composição: Arlindo Cruz / Luiz Carlos Da Vila / Sombrinha Cruz.

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