Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 15 de dezembro de 2022
ESFINGE E FARAÓ
Escravos de Jó jogavam caxangá
Tira, põe, deixa ficar ...
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá;
Guerreiros com guerreiros fazem zigue zigue zá.
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Escravos De Jó
Emcantar
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O TOMA LÁ DÁ CÁ VOLTOU - Papo Antagonista com Wilson Lima
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O Antagonista
Transmissão ao vivo realizada há 5 horas
https://www.youtube.com/watch?v=cdUq7J1irjg
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2022
Luiz Carlos Azedo - Apesar dos violentos e seu vandalismo, a democracia segue seu curso
Correio Braziliense
O vandalismo dos bolsonaristas inconformados com a prisão de um xavante bolsonarista, baderneiro — supostamente convertido ao Evangelho e oficiado pastor quando estava preso por tráfico de drogas —, na noite de segunda-feira, em Brasília, sinaliza muitas coisas, mas não a força suficiente para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Sua diplomação pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre Moraes, que determinou a prisão preventiva do índio renegado por sua tribo e a soldo de um fazendeiro do interior paulista, demonstrou que a democracia segue seu curso, com suas pompas e ritos, que consagram o nosso Estado democrático de direito.
O sociólogo Manuel Castells, ministro de Universidades da Espanha — discípulo de Alain Touraine, Michel Foucault e Jürgen Habermas —, destaca que a democracia se constrói em torno de relações de poder social que vão se adaptando à evolução, mas sempre acaba por privilegiar o poder que já está cristalizado nas instituições. E com o poder cristalizado ficando cada vez mais poderoso, mais difícil fica de eliminá-lo ou combatê-lo. Isso acaba por desencorajar a criação de novas representações políticas ao fazer com que o cenário político se mostre cada vez mais dominado por grandes partidos, enraizados há mais tempo.
Partindo dessa premissa, podemos constatar que o tsunami eleitoral de 2018, que levou Bolsonaro ao poder, ao mesmo tempo em que foi resultado do descolamento dos partidos da sociedade, por seu cretinismo parlamentar (que nada mais é do que a defesa dos interesse próprios dos políticos e não das ideias e eleitores que lhes deram origem), representou a derrota dos movimentos cívicos que emergiram da crise do governo Dilma Rousseff em 2013. Esses movimentos não conseguiram dar origem a uma alternativa de poder de caráter liberal. Esvaziados, sua base social foi capturada pelo bolsonarismo, um movimento assumidamente reacionário, cuja atuação reproduz a velha extrema-direita da crise política e da radicalização dos anos 1930.
Agora estamos diante de um novo ciclo, em que o presidente Jair Bolsonaro, líder carismático desses movimentos, perdeu as eleições para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fundador e líder do maior partido de origem operária da história do país, num processo de polarização esquerda versus direita que precisa ser ultrapassado, mas se retroalimenta. Entretanto, há uma diferença fundamental entre Lula e Bolsonaro: o primeiro tem um partido com experiência política e eleitoral, e o segundo, não; lidera uma militância fanatizada e organizada à margem dos partidos que lhe deram governabilidade.
Diria Castells, quem paga esse pato é a sociedade, que se vê longe do sistema político, ao mesmo tempo em que o processo de renovação e evolução política do país fica tolhido pelos partidos dominantes. Mas não sejamos maniqueístas, o outro lado dessa moeda é o fortalecimento das instituições políticas, ainda que por uma "partidocracia". Assim, a virulência verbal e vandalismo dos bolsonaristas-raiz são preocupantes, desnudam a mentalidade fascista de suas lideranças, porém, ao mesmo tempo, revelam um certo desespero diante da força das instituições e do curso da democracia.
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Lunik 9
Gilberto Gi
https://www.kboing.com.br/gilberto-gil/lunik-9/
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Em sua despedida, Simone Tebet defende a democracia e a participação da mulher na política
Da Agência Senado | 14/12/2022, 22h15
Simone Tebet se despediu do Senado com um discurso emocionado
Roque de Sá/Agência Senado›
Em emocionado discurso de despedida do Senado, nesta quarta-feira (14), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) defendeu o regime democrático, a participação ativa da mulher na vida pública e cobrou melhorias nas condições de vida dos brasileiros de todas as regiões do país.
— É preciso urgentemente que o livro volte ao lugar das armas, a esperança ocupe o lugar da iniquidade, a verdade varra definitivamente a mentira, o ouvido conciliador volte a ocupar o lugar do, hoje, grito de ordem, e que o diálogo assuma definitivamente o seu lugar no lugar do ditado, para que o amor definitivamente tome o lugar do ódio — afirmou.
Simone Tebet, cujo mandato termina em 1º de fevereiro de 2023, disse que a democracia e os direitos constitucionais não podem se limitar a discursos de ocasião, e que a Constituição, “a nossa maior e mais abrangente luz, não pode ser mero ornamento nas prateleiras vazias”. A senadora expressou gratidão aos seus pares e afirmou que “só é cidadão quem tem salário justo e digno, quem lê e escreve, quem mora, quem tem hospital e remédio e lazer para descanso”.
— Nossa missão é garantir que os direitos mais sagrados, invioláveis, individuais, fundamentais, como direito à vida, à liberdade, à igualdade e à propriedade, não sejam apenas de poucos, mas de todos. Ao longo da minha caminhada, aprendi que não se luta apenas para vencer. Confesso aqui que ganhei muito mais nas vezes em que perdi as batalhas. Mas, se a gente luta, é para defender projetos, para disseminar ideias, para iluminar caminhos, para plantar boas sementes para ter uma colheita coletiva no futuro. Eu não posso negar que, em determinados momentos, eu fui ao limite da minha capacidade física e mental — afirmou.
Simone Tebet ficou em terceiro lugar na eleição presidencial deste ano, quando obteve 4.915.423 votos, equivalente a 4,16% do eleitorado, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Após o primeiro turno, a senadora se uniu à campanha do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, eleito para um terceiro mandato de presidente da República no segundo turno das eleições, em 30 de outubro último.
— No limite das minhas naturais limitações e possibilidades, procurei fazer da fagulha da esperança de muitos um facho de luz para iluminar os caminhos do povo brasileiro. A busca por igualdade de oportunidades sempre foi a minha grande missão, a minha grande causa e por ela lutei. Lutei por um Brasil justo e solidário, para que cidadania não fosse apenas uma mera figura de retórica nem se restringisse ao simples ato de ir às urnas votar, mas pudesse ser a mais absoluta e plena, pudesse representar aquilo que está na Carta Magna — afirmou.
Simone Tebet disse ainda que, junto com a bancada feminina do Senado, “buscou superar o ódio, a violência, as injustiças, a incúria política e administrativa, o descaso e a omissão que, infelizmente, marcaram, nesses quatro anos, a cena política brasileira”. A senadora ressaltou que, vinda “do interior do interior” do Brasil, jamais imaginou chegar tão longe e ocupando espaços que, nos últimos 198 anos, sempre foram dominados pelo timbre masculino.
— Fui a primeira mulher presidente da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher do Congresso Nacional, fui a primeira presidente da comissão mais importante desta Casa, a Comissão de Constituição e Justiça e, graças à bancada do meu partido, por unanimidade, fui a primeira mulher a liderar a maior bancada, na época. Fui a primeira líder da bancada feminina no Senado Federal — afirmou.
Simone Tebet defendeu ainda a participação das mulheres na política e disse que a atuação feminina é fundamental para o avanço democrático do país.
— Vocês vão descobrir talentos, vão descobrir competência, ética, respeito e, acima de tudo, um amor incondicional de mãe e de mulher por este país. E eu peço ao Brasil, agora que saio que, pelas redes sociais, acompanhem os trabalhos dos nossos colegas, mas deem um olhar especial para cada uma das deputadas, das senadoras, das parlamentares, das mulheres que fazem política no Brasil e vocês vão ver quantos talentos, e quanto desperdício de capacidade, está o Brasil perdendo na causa pública. Os registros do Senado dão um testemunho dos avanços na legislação da nossa bancada, não só no combate à violência contra a mulher, em que tivemos a unanimidade dos votos com os parlamentares homens, mas na nossa luta contra qualquer tipo de discriminação — afirmou.
Simone Tebet disse que a CPI da Covid transformou sua indignação em coragem ao constatar que 700 mil pessoas perderam as vidas.
— Muitas delas poderiam estar vivas não fosse uma política de saúde pública movida pela insensatez, pela insensibilidade e pela omissão. Há tanto por fazer e há tantos retrocessos para combater — desabafou.
Simone Tebet adiantou que não pretende abandonar a vida pública.
— Não sei aonde a vida vai me levar, mas farei política enquanto viver, como cidadã, como professora, como advogada, repito, aonde quer que a vida me leve. Lutarei e continuarei a lutar por um Brasil sem fome e sem miséria, por saúde e educação de qualidade, que devolvam a cidadania e nos retirem dessa vergonhosa situação de ser um dos países com maior desigualdade social do planeta; por um Brasil que volte a ter, na nossa diversidade, a nossa maior riqueza, afinal, somos um único país. Um país, enfim, cujo povo cultiva em terra fértil, com seu trabalho, sua arte e seus sabores, o futuro que todos nós queremos — afirmou.
Simone Tebet também agradeceu a todos os funcionários do Senado.
— Sou testemunha de que vocês são o coração, a alma e o pulmão do Senado Federal. Nós passamos; vocês permanecem, porque nós somos passageiros; vocês são necessários, missionários da causa pública — destacou.
Apartes
Dezenas de senadores e senadoras saudaram a atuação de Simone Tebet, entre eles Mara Gabrilli (PSDB-SP), candidata a vice-presidente na chapa do MDB nas últimas eleições.
— Foi uma honra construir quase cinco milhões de votos com você e todas as pessoas e partidos que juntos confiaram em nós. Foi um orgulho poder representar com você a valorização do feminino que cuida, que faz as coisas com amor. O país só será desenvolvido de fato se não deixar ninguém para trás. O Brasil tem que ser de todos, incluindo as mulheres e a diversidade em suas tomadas de decisão — afirmou.
Eduardo Braga (MDB-AM) apontou em Simone Tebet a “sensibilidade em fazer o bem, motivada em construir soluções para melhorar a vida com o olhar diferenciado, o olhar feminino, sempre mais acurado e observador que nós outros, o olhar masculino, um ser humano sem preconceito, que não distingue ricos de pobres, brancos, negros, pretos e pardos, que se sensibiliza com as crianças e tornou a causa das crianças brasileiras e da política pública infantil a prioridade de sua candidatura” à Presidência da República. O senador apontou ainda o destaque, a visibilidade e a projeção que Simone Tebet alcançou em 2022.
— Você foi a mulher que foi mais longe no MDB, que empunhou temas antes não levantados pelo MDB, e por uma voz feminina representando o partido — afirmou.
Jorge Kajuru (Podemos-GO) destacou as virtudes de Simone Tebet como “mulher, mãe, esposa e principalmente filha”.
— É muito difícil falar de ti sem emoção. Nenhuma outra mulher, politicamente falando, me proporcionou tantos momentos inesquecíveis. Você sai do Senado para o Ministério do Desenvolvimento Social, e você terá a faixa da Presidência da República em 2026 —afirmou.
Paulo Paim (PT-RS) destacou a liderança política de Simone Tebet e disse que a senadora “é uma mulher além de seu tempo, que vai ajudar a reconstruir o Brasil para todos, sem nenhum tipo de preconceito, com olhar humano, uma visão de políticas humanitárias”.
Rose de Freitas (MDB-ES) destacou a atuação política de Simone Tebet no Senado e nas eleições presidenciais, “no gesto de uma mulher que compartilha uma luta para ajudar a eleger um presidente da República depois de não ter atingido a sua meta”.
— Essa grandeza os homens não têm sempre. As mulheres têm mais. Discutir para onde você dever ir é tão pequeno diante do tamanho que você foi nessa luta. O brasil se orgulha de você, e eu, muito, muito, muito — afirmou.
Eliziane Gama (Cidadania-MA) ressaltou que Simone Tebet constitui um exemplo para a nova geração de mulheres brasileiras, que veem na senadora um modelo de coragem. A senadora afirmou ainda que a presença de Simone Tebet no palanque de Luiz Inácio Lula da Silva foi importante para a vitória do candidato do PT à Presidência da República.
— Você marca nossa geração, você marca o nosso tempo, sobretudo porque nos inspira, você é uma inspiração para as mulheres brasileiras, você é uma inspiração para mim — afirmou.
Leila Barros (PDT-DF) destacou o orgulho de ter participado da mesma legislatura de Simone Tebet.
— Você é realmente gigante e você cresceu, você chegou na campanha e se agigantou, nos representou por ser mulher e por ter coragem no momento em que muitos ficaram em cima do muro, à espera da posição de terceiros. E a gente sabe o preço que você pagou. O governo que hoje chega tem que entender a sua força e o que você representa enquanto mulher — argumentou.
Marcelo Castro (MDB-PI) classificou Simone Tebet como “competente, preparada, inteligente, presente, sempre defendendo as boas causas nacionais”.
— Do fundo do meu coração, você foi nota dez nessa campanha, você foi brilhante e você hoje é uma unanimidade nacional. Eu não conheço uma pessoa que não tenha você no mais elevado conceito, todas as pessoas com quem conversei durante a campanha foram unânimes em dizer que você foi a melhor em todos os debates. Você era a candidata certa na hora errada, inadequada, porque havia no Brasil uma bipolarização muito forte que diminuiu a chance dos outros candidatos — afirmou.
Ex-aluna de Simone Tebet e sua concorrente nas eleições presidenciais, Soraya Thronicke (União-MS) parabenizou a senadora pela “grandeza, elegância, inteligência, coragem, presença, amizade e força”.
— Aqui no Brasil ser mulher na política não é fácil, porque às vezes você é usada, é enganada, e são poucas as mulheres que se dispõem — afirmou.
Nilda Gondim (MDB-PB) disse que Simone Tebet deu visibilidade à mulher e vai representa-las em um cargo federal como reconhecimento a sua participação na campanha presidencial.
Zenaide Maia (Pros-RN) afirmou que Simone Tebet possui a qualidade de transmitir o que ela conhece para todas as mulheres e a generosidade de dizer que está aprendendo com a gente.
— Nós estamos aqui para aquelas mulheres que não tem representatividade, o que você transmite para as mulheres é isso, ‘que eu estou com vocês. A gente sabe que a fome daquelas crianças e mães estão ali não porque Deus quis. Foram decisões políticas que fizeram com que jovens, adultos e crianças estejam a essa hora sem ter nenhuma alimentação — argumentou.
Paulo Rocha (PT-PA) destacou que o PT mantém “o maior carinho e respeito” pela postura de Simone Tebet na eleição presidencial.
— Você vai ser reconhecida porque o nosso partido e o nosso maior líder, o presidente Lula, trata as coisas com gratidão. Eu sei da sua luta no partido para sair candidata. O resultado foi pequeno, mas foi exatamente a resposta pela sua grandeza e, no segundo turno, você mostrou quem você é e o tamanho que você tem na política. A sua postura política no segundo turno te fez maior até do que você é na política. Você saiu nessas eleições maior que todos os que tratam a política com resultado menor. Você tem a política como instrumento de mudança e transformação no país — afirmou.
A atuação de Simone Tebet também foi saudada pelos senadores Alessandro Vieira (PSDB-SE), Giordano (MDB-SP), Confúcio Moura (MDB-RO), Esperidião Amin (PP-SC), Flávio Arns (Podemos-PR) e Dario Berger (PSB-SC).
Ao final de seu pronunciamento, Simone Tebet expressou gratidão a todos os seus pares. E leu manifesto de sua autoria, escrito de madrugada, após o resultado das eleições no segundo turno, declarando o seu apoio incondicional ao Presidente Lula, "na convicção de que as urnas não levaram para o segundo turno dois democratas — apenas um — e na convicção de que o Presidente Lula, com a sua equipe, vai tirar o Brasil do mapa da fome", concluiu.senador
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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Notas Taquigráficas
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Bancada Feminina Comissão de Constituição e Justiça Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher CPI da Covid Eleições Fome Mulheres na Política Pronunciamento Saúde Pública Senadora Eliziane Gama Senadora Leila Barros Senador Alessandro Vieira Senadora Mara Gabrilli Senadora Nilda Gondim Senadora Rose de Freitas Senadora Simone Tebet Senadora Soraya Thronicke Senadora Zenaide Maia Senador Confúcio Moura Senador Dário Berger Senador Eduardo Braga Senador Esperidião Amin Senador Flávio Arns Senador Giordano Senador Jorge Kajuru Senador Marcelo Castro Senador Paulo Rocha Violência Contra a Mulher
Fonte: Agência Senado
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/12/14/em-sua-despedida-simone-tebet-defende-a-democracia-e-a-participacao-da-mulher-na-politica
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Rosa Weber vota para considerar o orçamento secreto inconstitucional: 'Viola o princípio republicano'
STF julga se emendas de relator, distribuídas sem a devida transparência, afrontam a Constituição. Relatora, Rosa Weber foi a primeira e única a votar até agora; julgamento deve se estender por mais sessões.
Por Rosanne D'Agostino, g1 — Brasília
14/12/2022 16h43 Atualizado há 3 minutos
Rosa Weber durante julgamento do orçamento secreto — Foto: Reprodução/TV Justiça
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O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou na tarde desta quarta-feira (14) o julgamento das ações que contestam o chamado orçamento secreto.
A presidente do STF, ministra Rosa Weber, é relatora das ações. Mesmo após assumir o comando da Corte, a magistrada optou por manter os processos em seu gabinete.
O julgamento começou em 7 de dezembro. Questionado sobre a duração do julgamento, o ministro Alexandre de Moraes disse acreditar que a análise deve ser concluída até esta quinta-feira (15).
Apresentadas por partidos de oposição ao governo Jair Bolsonaro (PL), as ações questionam a legalidade das emendas de relator à Lei Orçamentária Anual (LOA).
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orçamento secreto foi o nome informalmente dado às emendas parlamentares, recursos repassados aos estados sem critérios claros ou transparência
em novembro de 2021, Rosa Weber suspendeu temporariamente esses pagamentos e determinou que o Congresso criasse um sistema para dar publicidade aos gastos
a decisão da ministra foi confirmada pelo plenário do STF, por 8 votos a 2
os repasses foram liberados posteriormente
o Supremo discute, no entanto, se essa modalidade de liberação de recursos é constitucional
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Entenda por que o orçamento secreto não é transparente
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Congresso tenta solução
Para tentar resolver o impasse jurídico sobre o orçamento secreto, Câmara e Senado apresentaram em conjunto uma proposta.
o projeto estabelece percentuais específicos das emendas para as cúpulas do Senado e da Câmara
reserva parte das emendas para o presidente e o relator da Comissão Mista de Orçamento (CMO)
prevê que o restante das emendas será distribuído entre os partidos, de acordo com o tamanho das bancadas
Ministra comenta proposta
Logo no início da sessão, antes de ler seu voto no julgamento, Rosa Weber comentou a iniciativa sugerida pelo Congresso.
A ministra disse que a apresentação da proposta não impede o STF de julgar o tema
E que a iniciativa é uma confirmação de que o orçamento secreto é uma prática imprópria
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O Assunto
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Orçamento Secreto no STF – o julgamento
https://g1.globo.com/politica/noticia/2022/12/14/stf-retoma-julgamento-de-acoes-que-contestam-o-orcamento-secreto.ghtml
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Lula anuncia Aloizio Mercadante como futuro presidente do BNDES; veja perfil
Anúncio foi feito durante evento na sede da transição em Brasília. Ex-ministro da Casa Civil e da Educação, Mercadante é formado em Economia e tem 68 anos de idade.
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Política
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Política
Orçamento Secreto no STF – o julgamento
“Lula não gosta do mercado, gosta do Mercadante” José Simão
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Rádio BandNews FM
14 de dez. de 2022
https://youtu.be/oWveldrKdss
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Foi cretinismo parlamentar, disse Mazzeo do PCB | Mílton Jung
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Preferia ter se unido aos demais partidos de esquerda, caso do PSTU e do PSOL, para construir a frente socialista, porém questões pragmáticas teriam impedido o acordo, justificou. Dentre os motivos do desacerto, especialmente com o PSOL, esteve a divisão no tempo do programa eleitoral no rádio e na TV. “O cretinismo parlamentar falou mais alto do que a ideia de um programa político que seria muito melhor para a sociedade”, criticou.
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DIP - Departamento de Imprensa e Propaganda
Órgão criado por Getúlio em dezembro de 1939 com o objetivo de difundir a ideologia do Estado Novo junto às camadas populares. Chegou a possuir super poderes, assumindo a centralização das informações e a função de censor de todas as manifestações culturais do País.
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foto
Imagem tela abertura de filme produzido pelo DIP
Fonte: Sachs - Aonde Vamos?
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A expressão cretinismo parlamentar, que se encontra mais de uma vez nas obras de Lénine, foi usada por K. Marx (vide, por exemplo, o Dezoito Brumário) e F. Engels.
V. I. Lénine aplicava esta expressão aos oportunistas, que consideravam que o sistema parlamentar é omnipotente, e a actividade parlamentar a única e principal forma de luta política em todas as condições.
Fonte: Lênin - Obras Escolhidas em 3 Tomos
https://www.marxists.org/portugues/dicionario/verbetes/c/cretinismo_parlamentar.htm
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Ana Paula Araújo é elogiada na Globo por desempenho no Bom Dia Brasil (Imagem: Reprodução / Globo)
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Jornal Bom Dia Brasil
Âncora: Ana Paula Araújo
Comentarista: Miriam Leitão
Data: 14/12/2022
Diálogo entre as Minas de Juiz de Fora e de Caratinga
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Minas Gerais
Tonico e Tinoco
Oh, Minas Gerais!
Oh, Minas Gerais!
Quem te conhece não esquece jamais
Oh, Minas Gerais!
Eu sai da minha terra
Pra não voltar nunca mais
Mas a saudade malvada
Me fez voltar pra trás
Recordando as lindas fontes
Lá da casa dos meus pais
Voltei pra Belo Horizonte
Querida Minas Gerais
Oh, Minas Gerais!
Oh, Minas Gerais!
Quem te conhece não esquece jamais
Oh, Minas Gerais!
O chão de Minas querida
Tudo ali reproduz
Onde o pão se multiplica
Como nas mãos de Jesus
Onde abriga toda gente
Com os direitos iguais
Oh! Terra de Tiradentes
Querida Minas Gerais
Oh, Minas Gerais!
Oh, Minas Gerais!
Quem te conhece não esquece jamais
Oh, Minas Gerais!
Ah! Minha terra querida
Tua bandeira paterna
Nunca será esquecida
Dos homens que te governa
Sem fronteira e sem medida
Dos pampas aos seringais
O Brasil é minha vida
Meu berço Minas Gerais
Oh, Minas Gerais!
Oh, Minas Gerais!
Quem te conhece não esquece jamais
Oh, Minas Gerais!
Composição: Adaptação Da Valsa Italiana Viene Sul Mare / José Duduca De Morais.
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