Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 31 de dezembro de 2022
Murmurações
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Esperança
Marília Gabi Gabriela
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“Fazei todas as coisas sem murmurações nem contendas.”
Paulo (Filipenses, 2:14)
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Época de Ouro MURMURANDO
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Nunca se viu contenda que não fosse precedida de murmurações inferiores. É hábito antigo da leviandade procurar a ingratidão, a miséria moral, o orgulho, a
vaidade e todos os flagelos que arruínam almas neste mundo para organizar as
palestras da sombra, onde o bem, o amor e a verdade são focalizados com malícia. Quando alguém comece a encontrar motivos fáceis para muitas queixas, é
justo proceder a rigoroso auto-exame, de modo a verificar se não está padecendo da
terrível enfermidade das murmurações. Os que cumprem seus deveres, na pauta das atividades justas, certamente
não poderão cultivar ensejo a reclamações. É indispensável conservar-se o discípulo em guarda contra esses
acumuladores de energias destrutivas, porque, de maneira geral, sua influência
perniciosa invade quase todos os lugares de luta do Planeta. É fácil identificá-los. Para eles, tudo está errado, nada serve, não se deve
esperar algo de melhor em coisa alguma. Seu verbo é irritação permanente, suas
observações são injustas e desanimam. Lutemos, quanto estiver em nossas forças, contra essas humilhantes atitudes
mentais.Confiados em Deus, dilatemos todas as nossas esperanças, certos de que, conforme asseveram os velhos Provérbios, o coração otimista é medicamento de paz
e de alegria.
75
Murmurações
http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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É de notar-se a presença dos irmãos e dos pais de Eurípedes, já conversos ao Espiritismo, assinalando o salutar magnetismo, que a pessoa e o trabalho de Eurípedes provocavam no âmbito familiar.
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No próprio Livro de Atas do Grupo Espírita, Eurípedes psicogravava mensagens de Benfeitores Espirituais, dentre eles, Bittencourt Sampaio e Adolfo Bezerra de Menezes.
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EURÍPEDES O HOMEM E A MISSÃO CORINA NOVELINO pp. 96-97
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XXVIII - Preces por outrem, por alguém em aflição / Jadir
CEFAK
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III – Preces por outrem
Por alguém que esteja em aflição
42. Prefácio. Se é do interesse do aflito que a sua prova prossiga, ela
não será abreviada a nosso pedido; mas fora ato de impiedade desanimarmos por não ter sido satisfeita a nossa súplica. Aliás, em falta de cessação
da prova, podemos esperar alguma outra consolação que lhe mitigue o
amargor. O que de mais necessário há para aquele que se acha aflito, são
a resignação e a coragem, sem as quais não lhe será possível sofrê-la com
proveito para si, porque terá de recomeçá-la. É, pois, para esse objetivo que
nos cumpre, sobretudo, orientar os nossos esforços, quer pedindo lhe venham em auxílio os bons Espíritos, quer levantando-lhe o moral por meio
de conselhos e encorajamentos, quer, enfim, assistindo-o materialmente, se
for possível. A prece, neste caso, pode também ter efeito direto, dirigindo,
sobre a pessoa por quem é feita, uma corrente fluídica com o intento de lhe
fortalecer o moral. (Cap. V, itens 5 e 27; cap. XXVII, itens 6 e 10.)
43. Prece. – Deus de infinita bondade, digna-te de suavizar o amargor da posição em que se encontra N..., se assim for a tua vontade.
Bons Espíritos, em nome de Deus Todo-Poderoso, eu vos suplico
que o assistais nas suas aflições. Se, no seu interesse, elas lhe não puderem
ser poupadas, fazei [que N...] compreenda que são necessárias ao seu progresso. Dai-lhe confiança em Deus e no futuro que lhas tornará menos
acerbas. Dai-lhe também forças para não sucumbir ao desespero, que lhe
faria perder o fruto de seus sofrimentos e lhe tornaria ainda mais penosa no
futuro a situação. Encaminhai para ele o meu pensamento, a fim de que o
ajude a manter-se corajoso.
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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Você e a natureza.
A beleza da natureza é ínfima perto
da beleza que há dentro de você.
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Esperança - de Mario Quintana - Por Ivan Lima
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Um comando do poeta Quintana
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Lá bem no alto do décimo-segundo andar do Ano
vive uma louca chamada Esperança.
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
- Ó delicioso voo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança. E em torno dela indagará o povo:
- Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ESPERANÇA…
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Murmurando
Jacob Do Bandolim
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Instrumental
álbum
In Memoriam - Jacob Do Bandolim
Gravadora: RCA Records Label
Ano: 2010
Faixa: 9
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Jacob do Bandolim e Conjunto Época de Ouro — Murmurando (ao vivo)
Assistir
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Murmurando
Música de Mário Rossi & Fon-fon
Época de Ouro
Fundado em 1964 por Jacob do Bandolim, o Conjunto Época de Ouro chega aos 55 anos com um disco de músicas inéditas. Reconhecido e aclamado pela execução perfeita do choro genuíno, o grupo mostra a mesma excelência de sempre.
Formação:
Celsinho Silva - pandeiro
Jorge Filho - cavaquinho
Antonio Rocha - flauta transversal
Ronaldo do Bandolim - bandolim
João Camarero - violão 7 cordas
Luis Flávio Alcofra - violão
Gênero:
Choro
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Show que ocorreu no Teatro Anchieta do Sesc Consolação dia 05/08/2019
sexta-feira, 30 de dezembro de 2022
ANUNCIARAM E GARANTIRAM
Tá faltando um!
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(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
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Choro Rasgado | Um a zero (Pixinguinha / Benedito Lacerda) | Instrumental SESC Brasil
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Zum-zum
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Mais cedo, o governo autorizou em portaria no Diário Oficial da União que 5 assessores viajem com o presidente para os EUA
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Edu Lobo
Ouça Zum-zum
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Bateu asas, foi embora
Não apareceu
Hoje o bloco sai sem ele
Foi a ordem que ele deu
Bateu asas, foi embora
Não apareceu
Hoje o bloco sai sem ele
Foi a ordem que ele deu
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá. Faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá. Faltando um!
Ele que era o porta-estandarte
E que fazia alaúza e zum-zum
Hoje o bloco sai mais triste sem ele
Tá. Faltando um!
Hoje o bloco sai mais triste sem ele
Tâ faltando um!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Ele que era o porta-estandarte
E que fazia alaúza e zum-zum
Hoje o bloco sai mais triste sem ele
Tá faltando um!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum, zum, zum
Zum, zum, zum!
Tá faltando um!
Oi! Zum
Ouça Zum-zum
Composição: Paulo Soledade / Fernando Lobo.
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E o mundo não se acabou
Canção de Carmen Miranda
Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso, a minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso, nessa noite, lá no morro não se fez batucada
Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso, a minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso, nessa noite, lá no morro não se fez batucada
Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando de aproveitar
Beijei na boca de quem não devia
Peguei na mão de quem não conhecia
Dancei um samba em traje de maiô
E o tal do mundo não se acabou
Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso, a minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso, nessa noite, lá no morro não se fez batucada
Chamei um gajo com quem não me dava
E perdoei a sua ingratidão
E festejando o acontecimento
Gastei com ele mais de quinhentão
Agora eu soube que o gajo anda
Dizendo coisa que não se passou
Ih, vai ter barulho, vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou
Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso, a minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso, nessa noite, lá no morro nem se fez batucada
Acreditei nessa conversa mole
Pensei que o mundo ia se acabar
E fui tratando de me despedir
E sem demora fui tratando de aproveitar
Agora eu soube que o gajo anda
Dizendo coisa que não se passou
Ih, vai ter barulho e vai ter confusão
Porque o mundo não se acabou
Anunciaram e garantiram que o mundo ia se acabar
Por causa disso, a minha gente lá de casa começou a rezar
E até disseram que o sol ia nascer antes da madrugada
Por causa disso, nessa noite, lá no morro nem se fez batucada
Fonte: Musixmatch
Compositores: Assis Valente
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1º gol de Pelé, aos 18 minutos, jogada construída por Tostão
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ESSE JOGO NÃO É 2 A 2
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Final da copa de 1970 Brasil x Itália (Completo)
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Arquivos do tempo
Final da copa de 1970 Brasil vs Itália
Narração ulisses costa, Rádio Bandeirantes
Brasil: Félix; Carlos Alberto Torres, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo, Gérson (Paulo César) e Rivellino; Jairzinho, Pelé e Tostão. Técnico: Zagallo. Itália: Albertosi; Burgnich, Rosato, Cera e Facchetti; Bertini (Juliano, 28´do 2º) e De Sisti; Domenghini, Boninsegna (Rivera, 38´do 2º), Mazzola e Riva.
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Um a Um
Jackson do Pandeiro
Ouça Um a Um
Esse jogo não é um a um
(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
Ah, olhe o jogo não é um a um
(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
O meu clube tem time de primeira
Sua linha atacante é artilheira
A linha média é tal qual uma barreira
O center-forward corre bem na dianteira
A defesa é segura e tem rojão
E o goleiro é igual um paredão
Esse jogo não é um a um
(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
Mato um mais o jogo não é um a um
(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
É encarnado e branco e preto
É encarnado e branco
É encarnado e preto e branco
É encarnado e preto
É encarnado e branco e preto
É encarnado e branco
É encarnado e preto e branco
É encarnado e preto
O meu clube jogando, eu aposto
Quer jogar, um empate é pra você
Eu dou um zurra a quem aparecer
Um empate pra mim já é derrota
Mas confio nos craques da pelota
E o meu clube só joga é pra vencer
O meu clube tem time de primeira
Sua linha atacante é artilheira
A linha média é tal qual uma barreira
O center-forward corre bem na dianteira
A defesa é segura e tem rojão
E o goleiro é igual um paredão
Esse jogo não é um a um
(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
Mato um mais o jogo não é um a um
(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
É encarnado e branco e preto
É encarnado e branco
É encarnado e preto e branco
É encarnado e preto
É encarnado e branco e preto
É encarnado e branco
É encarnado e preto e branco
É encarnado e preto
Esse jogo não é um a um
(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
Mato um mais o jogo não é um a um
(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
" Mas rapaz uma coisa dessa também tá demais
O juiz ladrão, rapaz!
Eu vi com esses dois olhos que a terra há de comer
Quando ele pegou o rapaz pelo calção
O rapaz ficou sem calção! "
Ah, olho o jogo não pode ser um a um
(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
Mato um mais o jogo não é um a um
(Se o meu clube perder é zum-zum-zum)
Ouça Um a Um
Composição: Edgar Ferreira.
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Instrumental SESC Brasil
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Instrumental Sesc Brasil
256 mil inscritos
Clipe
5.234 visualizações 23 de jul. de 2010
O choro está no nome e também na origem do grupo formado por quatro instrumentistas especializados no gênero: Zé Barbeiro, Alessandro Penezzi, Rodrigo Y Castro e Roberta Valente. A formação, que já se apresentou em diversos festivais de choro, aposta em composições tradicionais e autorais. O primeiro CD do grupo, lançado em 2004, contou com as participações de nomes como Toninho Ferragutti, Caíto Marcondes, Laércio de Freitas, Arismar do Espírito Santo, entre outros.
Formação:
Rodrigo Y Castro - flauta transversal
Roberta Valente - pandeiro
Zé Barbeiro - violão 7 cordas
Alessandro Penezzi - Violão
Alexandre Ribeiro - Clarinete
Gênero: Choro
Show que ocorreu no Teatro do Sesc Paulista dia 29/05/2007
• site oficial: http://instrumentalsescbrasil.org.br
• assista aos shows ao vivo pelo http://facebook.com/sescsp
2 comentários
aleanacleto
aleanacleto
há 9 anos
Ta de brincadeira arte pura !!!
3
Responder
NUJAKKCITIE
NUJAKKCITIE
há 6 anos
wow!!
3
https://www.youtube.com/watch?v=D25Ci8mGTW8
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quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
MORRE PELÉ!
"O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: a de se sentir rei, da cabeça aos pés. Quando ele apanha a bola e dribla um adversário, é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento."
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"Depois do jogo América x Santos, seria um crime não fazer de Pelé o meu personagem da semana."
crônica de Nelson Rodrigues sobre Pelé em 1957
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PELÉ, 16 ANOS, FAZ SEU PRIMEIRO GOL NO MARACANÃ
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Menos de cinco mil pessoas foram ao Estádio Mário Filho, o Maracanã, naquela quarta-feira, 29 de maio de 1957, para ver América-RJ e Santos, pelo Torneio Rio-São Paulo. Mas os 4.986 torcedores presentes testemunharam um momento histórico, pois viram Pelé, aos 16 anos, sete meses e seis dias, marcar o seu primeiro gol no Maracanã, o terceiro da goleada santista de 4 a 0.
Com a camisa do Santos Pelé jogou 51 partidas no Maracanã, então chamado de “o maior estádio do mundo”, e marcou 32 gols. Naquele jogo contra o América, o garoto, que começava a se firmar entre os titulares do bicampeão paulista, já mostrou toda a sua personalidade.
O primeiro tempo havia terminado 2 a 0 para o Peixe, gols de Tite e Dorval. Eram 20 minutos da segunda etapa quando Pelé, que havia entrado no lugar de Pagão, bateu forte, de perna esquerda, e venceu o goleiro Valter pela terceira vez. Dorval ainda completou o marcador.
Naquela partida, o Santos foi escalado pelo técnico Luiz Alonso Perez, o Lula, com Manga, Getúlio e Mourão; Fioti, Urubatão e Brauner; Dorval, Álvaro, Pagão (Pelé), Del Vecchio e Tite (Pepe).
Astro do combinado Santos/Vasco da Gama
Vinte e um dias depois de marcar contra o América/RJ, Pelé participou do combinado Santos/Vasco, em que os dois alvinegros se juntaram para disputar o “Torneio Internacional Morumbi”, com jogos no Morumbi e no Maracanã. Sua estreia, em 16 de junho, no Maracanã, não poderia ter sido mais empolgante: o combinado goleou o Belenenses, de Portugal, por 6 a 1, com três gols dele, que ainda marcaria nos empates de 1 a 1 com o Dínamo de Zagreb e com o Flamengo. Essas atuações começaram a convencer o técnico Vicente Feola a convocá-lo para a Copa de 1958.
Santos, maior campeão não carioca do Maracanã
O Santos FC é o clube que mais se sagrou campeão no Maracanã, exceção feita aos clubes cariocas. O Alvinegro levantou os seguintes títulos no grande estádio do Rio: Campeonatos Brasileiros nos anos de 1962, 1964, 1965 e 1968; Mundial Interclubes em 1963 e os Torneios Rio-São Paulo em 1963, 1964 e 1997.
sfcadmin
29/05/2019
Por Guilherme Guarche, do Centro de Memória
https://www.santosfc.com.br/pele-16-anos-faz-seu-primeiro-gol-no-maracana/
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Pelé e a bicicleta perfeita
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Morre o Rei Pelé aos 82 anos
Tricampeão mundial com a seleção brasileira estava internado havia um mês para tratamento de um câncer no cólon e faleceu nesta quinta-feira, aos 82 anos
Por Redação do ge — São Paulo
29/12/2022 15h55 Atualizado há 8 minutos
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Pelé em 1960: camisa 10 ganhou três Copas do Mundo — Foto: Domicio Pinheiro / Ag. Estado
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O futebol perdeu seu Rei. Nesta quinta-feira, morreu Pelé, o maior jogador da história, aos 82 anos.
A família ainda não divulgou detalhes sobre o velório, mas uma estrutura foi montada na Vila Belmiro nos últimos dias para receber a vigília. O sepultamento ocorrerá em Santos.
https://ge.globo.com/pele/noticia/2022/12/29/morre-o-rei-pele-aos-82-anos.ghtml
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A estreia pela seleção brasileira foi no Maracanã, no dia 7 de julho de 1957, aos 16 anos, contra a Argentina. Apesar de o Brasil ter perdido esse jogo por 2x1, o único gol da seleção foi também o primeiro de Pelé com a amarelinha.
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Ao todo, Pelé marcou 1281 gols em 1363 jogos, de acordo com a FIFA. Destes, 1091 foram pelo Santos e 95 pela Seleção. Pelé foi um dos jogadores mais vencedores da história, chegando a conquistar duas Taças Libertadores pelo Santos, além de dois Mundiais Interclubes e seis títulos nacionais.há 22 minutos
Morre Pelé, o Rei do Futebol, um dos maiores atletas do planeta
https://www.terra.com.br/esportes/morre-pele-o-rei-do-futebol-um-dos-maiores-atletas-do-planeta,3b1f2ad5bfc298db49445968ad8408dewyppfz41.html#:~:text=Ao%20todo%2C%20Pel%C3%A9%20marcou%201281,Santos%20e%2095%20pela%20Sele%C3%A7%C3%A3o.&text=Pel%C3%A9%20foi%20um%20dos%20jogadores,Interclubes%20e%20seis%20t%C3%ADtulos%20nacionais.
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América, o segundo time de todo carioca.
Santos de Pelé, o segundo time de todo brasileiro.
Seleção brasileira de Pelé, a segunda seleção do restante do mundo.
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Confrontos – Santos x América-RJ
06/06/2014gabrielsantana
Santos x América-RJ
49 Jogos – 27 Vitórias do Santos – 09 Empates – 13 Vitórias do América-RJ
109 Gols Feitos – 73 Gols Sofridos – Saldo: +36
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29/05/1957 – América-RJ 0 x 4 Santos
Gols: Dorval [2], Tite e Pelé.
Local: Estádio Maracanã, no Rio de Janeiro.
Competição: Torneio Rio-São Paulo
Público: 4.986 pagantes
Renda: Cr$ 88.840,00
Árbitro: Telêmaco Pompeu
América: Valter, Rubens e Edson; Airton, Agnelo e Maneco; Canário, Genuino, Leônidas, Romeiro e Ferreira. Técnico: Volante
Santos: Manga; Fioti e Getúlio; Brauner, Urubatão e Mourão; Dorval, Álvaro, Pagão (Pelé), Del Vecchio e Tite (Pepe). Técnico: Lula
11/11/1961 – América-RJ 2 x 6 Santos
Gols: Pelé [2], Pepe [3] e Coutinho; Nilo e João Carlos
Local: Estádio São Januário, no Rio de Janeiro.
Competição: Taça Brasil (1º Jogo da Semifinal)
Árbitro: Olten Aires de Abreu
Santos: Laércio, Figueiró, Mauro, Calvet e Dalmo; Zito e Mengálvio; Dorval,
Coutinho (Pagão), Pelé e Pepe. Técnico: Lula
América: Pompéia; Wilson Santos, Djalma Dias, Leônidas e Jorge; Amaro e Fontoura; Antoninho, Quarentinha , João Carlos e Nilo. Técnico: Lorival Lorenzi
https://acervosantosfc.com/confrontos-santos-x-america-rj/
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'Meu maior parceiro se foi'
O Velho Lobo acompanhou Pelé nas copas de 1958, 1962 e 1970
Zagallo se declara para Pelé em post de homenagem — Foto: Reprodução/Instagram
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A realeza de Pelé por Nelson Rodrigues – Século Pop
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Meu personagem da semana; leia crônica de Nelson Rodrigues sobre Pelé em 1957
Cronista se curva a dois fatos envolvendo o jogador do Santos: sua idade de 17 anos e seu talento; texto foi publicado originalmente no jornal "O Globo"
Nelson Rodrigues
29 dez
2022
- 16h51
(atualizado às 17h06)
Ver comentários
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Esquadrão Imortal – Santos 1960-1969 - Imortais do Futebol
Depois do jogo América x Santos, seria um crime não fazer de Pelé o meu personagem da semana. Grande figura, que o meu confrade Albert Laurence chama de "o Domingos da Guia do ataque". Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: 17 anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de 40, custo a crer que alguém possa ter 17 anos, jamais. Pois bem: verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Racialmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. (...)
O que nós chamamos de realeza é, acima de tudo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: a de se sentir rei, da cabeça aos pés. Quando ele apanha a bola e dribla um adversário, é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento.
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Neymar é expulso, mas Mbappé marca de pênalti no fim e garante vitória do PSG
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E o meu personagem tem uma tal sensação de superioridade que não faz cerimônias. Já lhe perguntaram: "Quem é o maior meia do mundo?" Ele respondeu, com a ênfase das certeza eternas: "Eu". Insistiram: "Qual é o maior ponta do mundo?" E Pelé: "Eu". Em outro qualquer, esse desplante faria rir ou sorrir. Mas o fabuloso craque põe no que diz uma tal carga de convicção, que ninguém reage e todos passam a admitir que ele seja, realmente, o maior de todas as posições. Nas pontas, nas meias e no centro, há de ser o mesmo, isto é, o incomparável Pelé.
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Pelé estreou pela seleção brasileira em 1957, no Maracanã
Pelé estreou pela seleção brasileira em 1957, no Maracanã
Foto: Estadão
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Vejam o que ele fez, outro dia, no já referido América x Santos. Enfiou, e quase sempre pelo esforço pessoal, quatro gols em Pompéia. Sozinho, liquidou a partida, liquidou o América, monopolizou o placar. Ao meu lado, um americano doente estrebuchava: "Vá jogar bem assim no diabo que o carregue!".
De certa feita, foi até desmoralizante. Ainda no primeiro tempo, ele recebe o couro no meio do campo. Outro qualquer teria despachado. Pelé, não. Olha para frente e o caminho até o gol está entupido de adversários. Mas o homem resolve fazer tudo sozinho. Dribla o primeiro e o segundo. Vem-lhe ao encalço, ferozmente, o terceiro, que Pelé corta sensacionalmente. Numa palavra: sem passar a ninguém e sem ajuda de ninguém, ele promoveu a destruição minuciosa e sádica da defesa rubra.
Até que chegou um momento em que não havia mais ninguém para driblar. Não existia uma defesa. Ou por outra: a defesa estava indefesa. E, então, livre na área inimiga, Pelé achou que era demais driblar Pompéia e encaçapou de maneira genial e inapelável.(...)
Na Suécia, ele não tremerá de ninguém. Há de olhar os húngaros, os ingleses, os russos de alto a baixo. Não se inferiorizará diante de ninguém. E é dessa atitude viril e mesmo insolente que precisamos. Sim, amigos: aposto minha cabeça como Pelé vai achar todos os nossos adversários uns pernas de pau.
Por que perdemos, na Suíça, para a Hungria? Examinem a fotografia de um e outro time entrando em campo. Enquanto os húngaros erguem o rosto, olham duro, empinam o peito, nós baixamos a cabeça e quase babamos de humildade. Esse flagrante, por si só, antecipa e elucida a derrota. Com Pelé no time, e outros como ele, ninguém irá para a Suécia com a alma dos vira-latas. Os outros é que tremerão diante de nós.
https://www.terra.com.br/esportes/futebol/meu-personagem-da-semana-leia-cronica-de-nelson-rodrigues-sobre-pele-em-1957,5f40b5aea932b258739a2a2e4670a45152o5uvyd.html
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
HEXA DOS VENTOS
A rosa-dos-ventos danou-se
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Célia, MPB-4 e Chico Buarque - Rosa dos Ventos / Samba e amor
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videoraridade
TV Tupi 1971
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Rosa Weber toma posse como presidente do STF
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Emenda Regimental 58, de 19 de dezembro de 2022
Altera dispositivos do Regimento Interno do
Supremo Tribunal Federal.
A Presidente do Supremo Tribunal Federal faz editar a
Emenda Regimental, aprovada pelos Senhores Membros da
Corte na XXX sessão administrativa de 2022, nos termos do
art. 361, inciso I, alínea a, do Regimento Interno.
Art. 1º O Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal
passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 21...................................................................................
IV – submeter ao Plenário ou à Turma, nos processos de
competência respectiva, medidas cautelares de
natureza cível ou penal necessárias à proteção de
direito suscetível de grave dano de incerta reparação,
ou ainda destinadas a garantir a eficácia da ulterior
decisão da causa;
V – determinar, em caso de urgência, as medidas do
inciso anterior, submetendo-as imediatamente ao
Plenário ou à respectiva Turma para referendo,
preferencialmente em ambiente virtual.
.................................................................................................
§ 5º A medida cautelar concedida nos termos do inciso
V produzirá efeitos imediatos e será automaticamente
inserida na pauta da sessão virtual subsequente, para
julgamento do referendo pelo colegiado competente.
§ 6º Na hipótese do parágrafo anterior, o Ministro
Relator poderá optar por apresentar o feito em mesa na
primeira sessão presencial subsequente à concessão da
decisão, sem prejuízo de sua manutenção na sessão
virtual, se não for analisado.
§ 7º Em caso de excepcional urgência, o Relator poderá
solicitar ao Presidente a convocação de sessão virtual
extraordinária, com prazo mínimo de 24 (vinte e
quatro) horas, para referendo da medida cautelar
concedida nos termos do inciso V, consoante o disposto
no art. 21-B, § 4º, deste Regimento.
§ 8º A medida de urgência prevista no inciso V deste
artigo, caso resulte em prisão, será necessariamente
submetida a referendo em ambiente presencial e, se
mantida, reavaliada pelo Relator ou pelo Colegiado
competente, a cada 90 (noventa) dias, nos termos do art.
316, parágrafo único, do Código de Processo Penal,
cabendo à Secretaria Judiciária realizar o
acompanhamento dos prazos.
Art. 134. O ministro que pedir vista dos autos deverá
apresentá-los, para prosseguimento da votação, no
prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da
publicação da ata de julgamento.
.................................................................................................
§ 5º Vencido o prazo previsto no caput, os autos estarão
automaticamente liberados para a continuação do
julgamento.
Art. 324. Recebida a manifestação do(a) Relator(a), os
demais ministros encaminhar-lhe-ão, também por meio
eletrônico, no prazo comum de 6 (seis) dias úteis,
manifestação sobre a questão da repercussão geral.”
Art. 2º As medidas de que trata o inciso IV do art. 21 que
tiverem sido proferidas antes da entrada em vigor desta
Emenda Regimental deverão ser submetidas ao Plenário ou
à respectiva Turma para referendo em até 90 (noventa) dias
úteis.
Parágrafo único. Aplica-se o mesmo prazo para a devolução
dos processos com pedido de vista já formulado na data de
publicação desta Emenda Regimental.
Art. 3º Esta Emenda Regimental entra em vigor na data de
sua publicação.
Ministra Rosa Weber, Presidente
Publicada no DJE de XX-XX-XXXX
https://www.migalhas.com.br/arquivos/2022/12/ADB19DD3EBBB93_EmendaRegimental58(1).pdf
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Nova regra
STF impõe prazo de 90 dias para a devolução de pedidos de vista
Após o referido período, os autos estarão automaticamente liberados para julgamento.
Da Redação
segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
Atualizado em 27 de dezembro de 2022 09:56
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O STF aprovou mudança no regimento interno para estabelecer que os pedidos de vista deverão ser devolvidos no prazo de 90 dias, contado da data da publicação da ata de julgamento. Após esse período, os autos estarão automaticamente liberados para continuidade da análise pelos demais ministros.
A alteração está prevista na emenda regimental 58/22, aprovada, por unanimidade, na sessão administrativa realizada em formato eletrônico, de 7 a 14/12. O texto deverá ser publicado no diário de justiça eletrônico no começo de janeiro.
Em relação à devolução dos processos com pedido de vista já formulado na data de publicação da emenda, os ministros terão 90 dias úteis antes da liberação automática para julgamento.
"Art. 134. O ministro que pedir vista dos autos deverá apresentá-los, para prosseguimento da votação, no prazo de 90 (noventa) dias, contado da data da publicação da ata de julgamento.
.................................................................................................
§ 5º Vencido o prazo previsto no caput, os autos estarão automaticamente liberados para a continuação do julgamento."
Referendo de medidas cautelares
A norma também prevê que, em caso de urgência, o relator deve submeter imediatamente a referendo do plenário ou da turma, a depender da competência, medidas cautelares necessárias para evitar grave dano ou garantir a eficácia de decisão anterior.
O referendo deve ser realizado, preferencialmente, em ambiente virtual. Mas, caso a medida urgente resulte em prisão, a deliberação se dará, necessariamente, de modo presencial.
Se mantida, a medida precisa ser reavaliada pelo relator ou pelo colegiado competente a cada 90 dias, nos termos do CPP. Caberá à Secretaria Judiciária acompanhar os prazos.
"Art. 21...................................................................................
IV - submeter ao Plenário ou à Turma, nos processos de competência respectiva, medidas cautelares de natureza cível ou penal necessárias à proteção de direito suscetível de grave dano de incerta reparação, ou ainda destinadas a garantir a eficácia da ulterior decisão da causa;
V - determinar, em caso de urgência, as medidas do inciso anterior, submetendo-as imediatamente ao Plenário ou à respectiva Turma para referendo, preferencialmente em ambiente virtual.
.................................................................................................
§ 5º A medida cautelar concedida nos termos do inciso V produzirá efeitos imediatos e será automaticamente inserida na pauta da sessão virtual subsequente, para julgamento do referendo pelo colegiado competente.
§ 6º Na hipótese do parágrafo anterior, o Ministro Relator poderá optar por apresentar o feito em mesa na primeira sessão presencial subsequente à concessão da decisão, sem prejuízo de sua manutenção na sessão virtual, se não for analisado.
§ 7º Em caso de excepcional urgência, o Relator poderá solicitar ao Presidente a convocação de sessão virtual extraordinária, com prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) horas, para referendo da medida cautelar concedida nos termos do inciso V, consoante o disposto no art. 21-B, § 4º, deste Regimento.
§ 8º A medida de urgência prevista no inciso V deste artigo, caso resulte em prisão, será necessariamente submetida a referendo em ambiente presencial e, se mantida, reavaliada pelo Relator ou pelo Colegiado competente, a cada 90 dias, nos termos do art. 316, parágrafo único, do Código de Processo Penal, cabendo à Secretaria Judiciária realizar o acompanhamento dos prazos."
Prazo em repercussão geral
Outra alteração é a que prevê, em processos submetidos à sistemática da repercussão geral, prazo comum de seis dias úteis para que cada ministro ou ministra se manifeste sobre a questão, após recebida a manifestação do relator. A alteração normativa favorece a equalização procedimental dos julgamentos realizados na arena decisória do plenário virtual.
"Art. 324. Recebida a manifestação do(a) Relator(a), os demais ministros encaminhar-lhe-ão, também por meio eletrônico, no prazo comum de 6 (seis) dias úteis, manifestação sobre a questão da repercussão geral."
Leia a íntegra da emenda.
Emenda regimental altera regras para devolução de pedidos de vista no STF.(Imagem: Fellipe Sampaio/SCO/STF)
Informações: STF.
Epa! Vimos que você copiou o texto. Sem problemas, desde que cite o link: https://www.migalhas.com.br/quentes/379188/stf-impoe-prazo-de-90-dias-para-a-devolucao-de-pedidos-de-vista
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Gilmar Mendes
@gilmarmendes
A reforma do Regimento Interno do STF é um grande marco da presidência da Min. Rosa Weber. Um reforço à colegialidade que não se deu às custas do princípio do juiz natural.
2:55 PM · 27 de dez de 2022
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Janaina Paschoal
@JanainaDoBrasil
https://migalhas.com.br/quentes/379188/stf-impoe-prazo-de-90-dias-para-a-devolucao-de-pedidos-de-vista
Esta última deliberação do STF se revela juridicamente salutar, representando passo importante para a tão almejada autocontenção. Não obstante, sob o ponto de vista político, impossível deixar de constatar a coincidência de ocorrer bem na troca de governo.
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migalhas.com.br
STF impõe prazo de 90 dias para a devolução de pedidos de vista - Migalhas
Após o referido período, os autos estarão automaticamente liberados para julgamento.
9:41 AM · 27 de dez de 2022
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
Luiz Carlos Azedo - Com Simone, Lula montou uma coalizão de centro-esquerda
Correio Braziliense
Qual é o pomo da discórdia dos setores não bolsonaristas que insistem em permanecer na oposição? A política econômica de Lula, que não prevê um choque fiscal
A senadora Simone Tebet, que disputou a Presidência pelo MDB e, no segundo turno, se engajou na campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, cumprindo um papel fundamental para sua eleição, aceitou participar do governo de coalizão, como ministra do Planejamento. O MDB estará contemplado ainda com mais dois ministérios, o das Cidades e o do Turismo, muito provavelmente. Com isso Lula, montou um governo de centro-esquerda, que contará, também, com a participação formal do PSD, do União Brasil, do Solidariedade e do Podemos. A incógnita é a participação do Cidadania, já que o PSDB, com quem está federado, anunciou que fará oposição ao novo governo.
A pressão para que Simone não aceitasse participar do governo foi enorme, somando-se à própria frustração da senadora por não ter assumido o Ministério do Desenvolvimento Social, como desejava. A pasta foi destinada ao senador Wellington Dias (PT), que governou o Piauí por quatro mandatos, estado no qual Lula teve a sua maior votação, proporcionalmente. Setores da oposição que votaram em Simone e muitos que apoiaram Bolsonaro no segundo turno passaram a fazer a leitura de que Lula montou um governo de esquerda, puro-sangue, sob o hegemonismo do PT. A hegemonia petista no governo é uma coisa mais ou menos óbvia, até porque foi Lula que venceu as eleições. O hegemonismo é outra coisa: a canibalização dos aliados, na medida em que a correlação de forças é favorável para isso, como aconteceu nos países do Leste Europeu após a Segunda Guerra Mundial.
De certa forma, Lula contribuiu para essa leitura. Empoderou a área meio com ministros de sua confiança — Rui Costa na Casa Civil, Flávio Dino na Justiça, Fernando Haddad na Fazenda, José Múcio Monteiro na Defesa e o chanceler Mauro Vieira —, e entregou para a esquerda as políticas sociais e as pastas ligadas aos direitos humanos para os movimentos identitários. Somente nesta semana começou, de fato, a ampliação da equipe em direção ao centro, para dar à coalizão de governo o caráter da verdadeira frente ampla que o elegeu no segundo turno.
Pelo andar da carruagem, ao contemplar o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que indicarão aliados para os ministérios de Minas e Energia e Integração Nacional, Lula terá sua governabilidade garantida. A capacidade de governança já estava assegurada pela qualidade técnica e experiência política da maioria dos ministros dessas áreas.
Qual é o pomo da discórdia dos setores não bolsonaristas que insistem em permanecer na oposição? A política econômica de Lula, que não prevê um choque fiscal e tem viés desenvolvimentista. Esses setores também se beneficiaram com a política de Paulo Guedes, o ministro da Economia de Bolsonaro, e não veem com bons olhos a narrativa de Lula de que os pobres vão ter renda e os ricos pagarão mais impostos. Em parte, com razão, porque a mudança de perfil da distribuição de renda no Brasil somente é possível com a retomada do crescimento. Sem isso, o conflito distributivo continuará dividindo o país: a grande massa da população de baixa renda que elegeu Lula, de um lado, e a maioria da classe média e da elite economica, que apoiou a reeleição de Bolsonaro, de outro.
Contaminação
Essa visão, de certa forma, contaminou setores da oposição que fazem uma leitura economicista do governo e insistem na construção de uma terceira via supostamente progressista, indiferentes à centralidade da questão democrática, que continua na ordem do dia. A propósito, a semana está sendo muita tensa por causa das manifestações de extrema direita que pedem uma intervenção militar e uma tentativa de atentado terrorista em Brasília.
O atual comandante do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, antecipou a saída do comando da Força Terrestre para sexta-feira. Segundo o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, o general Júlio Cesar de Arruda assumirá o cargo no dia 30, às 10h30. Em última instância, será o responsável pela segurança na posse de Lula, caso as forças policiais do Distrito Federal, a Polícia Federal e a Guarda Presidencial não consigam conter os manifestantes bolsonaristas.
A troca de comando na Aeronáutica será na próxima segunda-feira. O tenente-brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno vai assumir o posto do brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior, aliado de Bolsonaro. A troca de comando da Marinha ainda não foi marcada. O almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen deverá assumir o cargo, no lugar do almirante Almir Garnier Santos, outro insatisfeito com a vitória de Lula. Já o comandante do Estado-Maior das Forças Armadas será o almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire.
Nos bastidores da troca de comandos das Forças Armadas, que seguiu o critério de antiguidade, Lula se reuniu com os ex-comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica de seu governo anterior. Eles estão atuando na transição para neutralizar a influência de Bolsonaro junto aos oficiais generais da ativa. Embora deixe o posto antecipadamente, o atual comandante do Exército, general Freire Gomes, fez uma saudação de Natal aos subordinados na qual reiterou o compromisso da Força com a hierarquia e a disciplina.
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Rosa Dos Ventos (Ao Vivo)
Zélia Duncan
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
Vera Rosa - O bilhete que Tebet abriu antes do Natal
O Estado de S. Paulo.
‘Peço que você aceite o Ministério do Planejamento’, escreveu Lula para a senadora
Duas linhas escritas a mão, em papel de carta, serviram como bússola para Simone Tebet. Após ser preterida pelo PT para o Ministério de Desenvolvimento Social, classificado como “coração” do novo governo por abrigar o Bolsa Família, a senadora do MDB não escondeu o desencanto com os rumos da futura gestão. Até que na sexta-feira, antevéspera de Natal, foi chamada para uma reunião com Luiz Inácio Lula da Silva.
Nada parecia dar certo porque Simone dizia que só aceitaria a outra oferta – à época, a cadeira do Meio Ambiente – se Marina Silva recusasse o convite de voltar à Esplanada naquele cargo. A deputada eleita pela Rede, porém, só queria Meio Ambiente. Diante do impasse, o presidente eleito bancou Marina, à revelia do PT. E a advogada Simone aceitou acompanha-lo no voo de Brasília a São Paulo, na tarde de sexta-feira, para mais uma rodada de conversa.
Em uma hora e meia de trajeto, Lula falou sobre tudo – dos planos de governo ao apreço pela Granja do Torto –, mas não lhe fez novo convite. Pouco antes do desembarque, entregou à senadora um envelope. Dentro havia um bilhete, assinado de próprio punho. “Não abra agora. Primeiro, comemore o Natal com sua família”, disse Lula a Simone.
Curiosa, ela não esperou o Natal, mas só leu a mensagem após se despedir do petista.
“Peço que você aceite o Ministério do Planejamento”, apelou Lula naquelas duas linhas.
Simone havia recusado antes a sondagem feita pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, sob o argumento de que é liberal e não compartilha de muitas ideias do partido na economia. Mas não resistiu ao bilhete de Lula. O petista se considera “devedor” da senadora pelo apoio que ela deu no 2.º turno de sua campanha.
Os detalhes da entrada de Simone no governo Lula 3 foram acertados a cinco dias da posse. Houve mais um ruído com o PT porque ela pediu que o Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) ficasse sob o guarda-chuva do Planejamento. O futuro titular da Casa Civil, Rui Costa, avisou, no entanto, que não abre mão de coordenar o PPI.
Coube a Alexandre Padilha, escolhido para a articulação política, apagar o incêndio: programas como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e PPI serão monitorados pela Casa Civil, mas “com participação do Planejamento no comitê gestor” que acompanha essas ações.
Dito isso, só resta a Simone trabalhar em sintonia com o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ao ser perguntado, recentemente, se era fiscalista ou desenvolvimentista, Haddad respondeu: “Sou libanês”. A senadora tem a mesma origem. “Não rasgo dinheiro”, costuma afirmar ela. É possível que os dois se entendam. Ou não.
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“…Do PDS, PDT e PT da ditadura nas eleições de 1982 ao PT hegemonista do 1º turno de 2022…” Roberto Freire, fiador de frente ampla democrática contra ditadura, em 1982 e 2º turno de 2022. Dobra-se a idade, mas que não se dobre a espinha. Com coração tranquilo 😎
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1981 20 DE DEZEMBRO
TANCREDO LEVA O PP DE VOLTA AO PMDB
Em reação ao Pacote de Novembro, partidos se fundem antes das eleições
MEMORIAL da DEMOCRACIA
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Em convenções simultâneas, PMDB e PP aprovam a fusão dos dois partidos, numa resposta ao pacote eleitoral baixado pela ditadura para favorecer o PDS nas eleições de 1982. A decisão diminuiria o impacto do principal resultado da reforma partidária de 1979: a divisão do MDB. Nessa reforma, a ala “moderada” do partido havia seguido o senador Tancredo Neves (MG) para fundar o PP com dissidentes da Arena. Tancredo agora voltava ao PMDB, levando consigo a maioria do extinto PP. O ex-governador Magalhães Pinto retornaria ao PDS.
A fusão foi aprovada por 331 votos a 41, na convenção do PMDB, e por 162 votos a 91, na do PP.O retorno dos moderados seria formalizado numa convenção conjunta em fevereiro, com a extinção do PP e a incorporação de seus diretórios ao partido de Ulysses Guimarães.
A fusão fortalecia diretamente as candidaturas em São Paulo (Franco Montoro), Rio (Miro Teixeira, indicado pelo governador Chagas Freitas), Minas Gerais (Tancredo), Paraná (José Richa) e Rio Grande do Sul (Pedro Simon). PT e PDT, convidados a participar da fusão, rejeitaram a proposta.
Graças ao retorno dos “moderados” à legenda e à permanência do PCB, PCdoB e Movimento Revolucionário 8 de Outubro (MR-8), o PMDB recuperou o caráter de “frente oposicionista”, o que representou uma derrota para o projeto da ditadura. Tancredo e Ulysses retomariam a sutil disputa interna pela orientação política do maior partido da oposição, que iria perdurar até a morte do primeiro, em 1985.
http://memorialdademocracia.com.br/card/tancredo-leva-o-pp-de-volta-ao-pmdb
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Coração Tranquilo (Houve Uma Vez Dois Verões)
Pato Fu
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Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta
A espinha ereta
E o coração tranquilo
kboing
álbum
Coração Tranquilo (Houve uma Vez Dois Verões) - Pato Fu
Gravadora: Rotomusic
Ano: 2022
Faixa: 1
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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022
Ivan Alves Filho* - O novo Governo Lula. Novo mesmo?
O Presidente Lula da Silva completou a montagem do seu Governo. O domínio do PT e seus aliados mais próximos é quase total. Ao que tudo indica, o chamado Centrão mantém toda a sua influência, sobretudo no terreno parlamentar. Apenas um terço dos ministérios – muitos deles distantes dos núcleos de poder, das verdadeiras decisões – foram preenchidos por figuras apontadas, pela mídia, como sendo o Centro do espectro político.
De nossa parte, preferimos nos valer da noção de Campo Democrático, essa questão do Centro estando mal colocada muitas vezes. Por quê? Por uma razão: o que estrutura ou deveria estruturar a política é a Democracia, entendida como um dado em si. Precisamos, no século XXI, estender a noção de Frente Ampla, formulada pelo extraordinário líder comunista búlgaro Georgi Dimitrov no combate à barbárie hitlerista, a todas as esferas da vida. Ou seja, aos planos econômico, social, além do político e institucional. Há sensibilidades que se revelam mais democráticas no plano institucional e menos no plano econômico ou social. Há também sensibilidades que se mostram mais democráticas no plano social e econômico e menos no plano institucional.
Contudo uma base democrática comum é um terreno fértil para aproximar essas diferentes sensibilidades. Precisamos juntá -las. O entendimento é fundamental para que uma das sensibilidades faça com que a outra avance. O liberalismo político, enquanto afirmação dos direitos do indivíduo perante o Estado, tem historicamente um papel positivo. A luta pelos direitos sociais ou coletivos também tem. Não faz sentido contrapor uma experiência à outra. Elas se complementam na realidade. Objetivamente, a maioria esmagadora da população é composta de trabalhadores e essa é uma base formidável para o entendimento social e político. Temos de compreender a Democracia como um todo, encará-la como o Humanismo em ação.
Trata-se de uma exigência dos tempos. Afinal, a Democracia não pertence a uma classe social, ou sequer a um país determinado e muito menos pode ser monopolizada por uma tendência política qualquer. Ela é um patrimônio da Humanidade, uma conquista do processo civilizatório. De “direita”, de “centro” ou de”esquerda”, o que conta é a Democracia. Mais conservadora ou mais progressista, ela segue uma Democracia.
É a sua substância que tem que ser realçada.
Isso posto, alguns dos principais representantes desse Campo Democrático – a saber: Simone Tebet, Roberto Freire, Santos Cruz, Eduardo Leite e Ciro Gomes, sem aludir a lideranças ecologistas e intelectuais de peso – ou não integram a nova administração ou assumem uma posição de pouco destaque no seu interior. Partidos como PSDB, Cidadania23 não possuem representantes no governo, apesar de terem estado sempre no Campo Democrático.
O que fazer nesse caso? O que farão aqueles que não se reconhecem no lulismo nem no bolsonarismo? Provavelmente, se alinharão ao campo da oposição crítica e propositiva. Defenderão a Democracia fora do Governo. E isso é muito importante: convém evitar que esse espaço seja ocupado pela truculência bolsonarista exclusivamente. Parte significativa das pessoas votou não em Lula , propriamente, e sim contra Bolsonaro. E parte significativa das pessoas votou não em Bolsonaro, propriamente, mas contra Lula. Essa consciência é preciso que se tenha. Ela pode contribuir para a construção de um campo político novo, isto é,um novo ponto de equilíbrio.
É possível e desejável realizar uma oposição democrática e progressista ao Governo Lula. O histórico do lulismo praticamente nos obriga a isso: boicote ao Colégio Eleitoral em 1984 e à própria Constituição de 1988, rechaço do Plano Real, desvios nos episódios do mensalão e do petrolão, herança de 14 milhões de desempregados em 2016 e por aí vamos. Como também é desejável se preparar para os ataques que os grupos de extrema-direita já perpetram contra as instituições. Teremos tempos duros pela frente.
Quatro pontos, a meu juízo, devem compor a ordem do dia da oposição progressista. O primeiro deles é a defesa intransigente do Estado Democrático de Direito, da Democracia. É preciso estar sempre atento. Como sublinhamos, a Democracia é um conjunto de práticas sociais. O segundo ponto tem que ver com o mundo do trabalho. As mutações são marcantes, de duas ou três décadas para cá. No cerne da questão, a automação e o trabalho por conta própria. De 2008 em diante, 27 milhões de pessoas aderiram ao MEI, por exemplo. Construir uma política levando em conta essa nova realidade é fundamental, sob pena de se perder o bonde da História.
Os anarquistas foram os intérpretes do mundo do trabalho, em seu período artesanal. Os comunistas encarnaram as lutas no chão das fábricas, na era da indústria pesada, quando se configura uma maior separação entre o capital e o trabalho. É necessário hoje armar uma outra política – o que o Campo Democrático e Progressista sempre soube estabelecer, diga-se de passagem – a partir de uma leitura das mudanças que ocorrem nas bases econômicas da sociedade. O terceiro ponto tem que ver com o combate à destruição do meio ambiente perpetrado pela reprodução ampliada do capital, que tudo arrasta “para as águas geladas do cálculo egoísta “. Como viver com ar contaminado, com alimento estragado, a água podre? Finalmente, debater e propor soluções para a Cultura, formadora daquilo que somos. Identitarismo apenas não basta. Mais: é preciso cuidado para que não se substitua o social pelo racial. Resgatar o Humanismo, o pluralismo, o universalismo e o compromisso com as transformações sociais eis o núcleo do problema. Democracia, trabalho, meio ambiente e Cultura têm que andar de mãos dadas.
Para isso, precisamos recompor uma espécie de contra-elite, ou seja, um grupo significativo de pessoas preparadas e dispostas a passar um acordo com os setores populares. Ciência e comprometimento político se preferimos assim. Só vimos isso, a rigor, nos governos Jango e Itamar. O período JK também sinalizou, em parte, para isso. Essa contra-elite não pertencia aos comandos econômicos e apostava nas reformas estruturantes. Nomes? Darcy Ribeiro, Milton Santos, Nelson Werneck Sodré, Alberto Passos Guimarães, San Tiago Dantas, Caio Prado Júnior, Luiz Carlos Prestes, Giocondo Dias, Oscar Niemeyer, Celso Furtado, Roland Corbusier, Modesto da Silveira, Ferreira Gullar, Zuleika Alembert, Thiago de Mello, Nelson Pereira dos Santos, Guerreiro Ramos, Paul Singer, Plínio Marcos, Leandro Konder, Edison Carneiro, Nise da Silveira, Oduvaldo Vianna Filho, Ignácio Rangel, Moniz Bandeira, Plínio de Arruda Sampaio, Luiz Werneck Vianna e tantos outros. Os movimentos sociais e trabalhistas têm que recuperar sua autonomia também. Atrelá-los ao Estado, à maneira de Getúlio Vargas, significa sufocá-los, pura e simplesmente. A Sociedade Cívil é sempre maior que o Estado.
Ou seja, é preciso retomar o fio da meada e, ao mesmo tempo, trabalhar as novas questões impostas pelo rumo da vida. (27 de dezembro de 2022)
*Ivan Alves Filho, historiador
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Rosa Dos Ventos
Maria Bethania
compositores: Chico Buarque
álbum
Rosa Dos Ventos - O Show Encantado - Maria Bethania
Gravadora: Universal Music International Ltda.
Ano: 2006
Faixa: 9
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***
Eric Hobsbawm
Era dos extremos
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CONTRA O INIMIGO COMUM
Amanhã para os jovens, os poetas explodindo como bombas,
Os passeios à beira do lago, as semanas de perfeita comunhão;
Amanhã, as corridas de bicicletas,
Pelos subúrbios nas noites de verão. Mas hoje, a luta [...]
W. H. Auden, “Espanha”, 1937
Querida mamãe: De todas as pessoas que conheço, a senhora é a única que vai sentir mais, por isso meus
últimos pensamentos são para a senhora. Não culpe ninguém mais por minha morte, porque eu mesmo
escolhi minha sorte.
Não sei como lhe escrever, porque, mesmo tendo a cabeça clara, não consigo encontrar as palavras
certas. Assumi meu lugar no Exército de Libertação, e morro quando a luz da vitória já começa a brilhar
[...] vou ser fuzilado daqui a pouco com 23 outros camaradas.
Depois da guerra a senhora deve exigir seus direitos a uma pensão. Eles lhe entregarão minhas coisas
na prisão, só que estou ficando com o colete de papai, porque não quero que o frio me faça tremer [...]
Mais uma vez, digo adeus. Coragem!
Seu filho,
Spartaco.
Spartaco Fontanot, metalúrgico, 22 anos, membro do grupo resistente de Misak Manouchian, 1944, in
Lettere (1954, p. 306)
I
Contudo, mesmo antes de os soviéticos mobilizarem seus recursos, todos, desde os
liberais até os mais extremistas da esquerda, reconheceram de imediato como sua a luta
espanhola. Como escreveu o maior poeta britânico da época, W. H. Auden:
Naquela árida praça, naquele fragmento lascado da quente
África, tão toscamente colado na inventiva Europa;
Naquela terra plana açoitada por rios,
Nossas idéias têm corpos; os ameaçadores vultos de nossa febre
São precisos e vivos.
E o que é mais: ali, e somente ali, a interminável e desmoralizante queda da esquerda era
detida por homens e mulheres que combatiam o avanço da direita armada. Mesmo antes de a
Internacional Comunista começar a organizar as Brigadas Internacionais (cujos primeiros
contingentes chegaram à sua futura base em outubro), de fato antes que as primeiras colunas
organizadas de voluntários aparecessem no front (as do movimento liberal-socialista italiano
Giustizia e Libertá), voluntários estrangeiros já lutavam pela República em certa quantidade.
Mais de 40 mil jovens estrangeiros de mais de cinqüenta países
[36] acabaram indo lutar e
muitos morrer num país sobre o qual provavelmente não conheciam mais que o mapa no atlas
da escola. É significativo que não mais de mil voluntários estrangeiros tenham lutado do lado
de Franco (Thomas, 1977, p. 980). Para esclarecimento dos leitores criados no ambiente
moral de fins do século XX, deve-se acrescentar que esses não eram nem mercenários, nem,
com exceção de poucos casos, aventureiros. Eles foram lutar por uma causa.
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4071685/mod_resource/content/1/Era%20dos%20Extremos%20%281914-1991%29%20-%20Eric%20J.%20Hobsbawm.pdf
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Rosa-dos-ventos
Chico Buarque
E do amor gritou-se o escândalo
Do medo criou-se o trágico
No rosto pintou-se o pálido
E não rolou uma lágrima
Nem uma lástima para socorrer
E na gente deu o hábito
De caminhar pelas trevas
De murmurar entre as pregas
De tirar leite das pedras
De ver o tempo correr
Mas sob o sono dos séculos
Amanheceu o espetáculo
Como uma chuva de pétalas
Como se o céu vendo as penas
Morresse de pena
E chovesse o perdão
E a prudência dos sábios
Nem ousou conter nos lábios
O sorriso e a paixão
Pois transbordando de flores
A calma dos lagos zangou-se
A rosa-dos-ventos danou-se
O leito do rio fartou-se
E inundou de água doce
A amargura do mar
Numa enchente amazônica
Numa explosão atlântica
E a multidão vendo em pânico
E a multidão vendo atônita
Ainda que tarde
O seu despertar
Composição: Chico Buarque.
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Maria Bethânia - "Rosa dos Ventos" (Ao Vivo) – Abraçar e Agradecer
***
Numa enchente amazônica
Numa explosão atlântica
E a multidão vendo em pânico
E a multidão vendo atônita
Ainda que tarde
O seu despertar
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Biscoito Fino
Vídeo oficial da música "Rosa dos Ventos", do show "Abraçar e Agradecer".
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
Confete e serpentina
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GOTA: quais as causas e sintomas?
GOTA E APÊNCICE
"Creiam-me, o menos mau é recordar; ninguém se fie da felicidade presente; há nela uma gota da baba de Caim. Corrido o tempo e cessado o espasmo, então sim, ..."
Memórias Póstumas de Brás Cubas - Texto | Machado de Assis
" ... então talvez se possa gozar deveras, porque entre uma e outra dessas duas ilusões, melhor é a que se gosta sem doer (Assis, 1978, p. 20)."
O ceticismo em Memórias Póstumas de Brás Cubas
Gotejamento e Apendicite
"Uma só daquelas gotas e um só daqueles gemidos bastaram a lançar no fundo do mar tantas ... Há hesitações grandes e nobres, minha pobre alma as conhece."
Crônica, A semana, 1892 - Machado de Assis
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Festa Profana
Franco
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O rei mandou cair dentro da folia
E lá vou eu, lá vou eu
O Sol que brilha
Nessa noite vem da Ilha
Lindo sonho que é só meu
Vem, vem amor!
Na poesia vem rimar sem dor
Na fantasia, vem colorir
Que a vida tem mais cor
Vem na magia
Me beija nesse mar de amor
Vem, me abraça mais
Que eu quero é mais
O teu coração
Eu vou tomar um porre de felicidade
Vou sacudir, eu vou zoar toda cidade
Eh Boi Ápis
Lá no Egito, festa de Ísis
Eh Deus Baco, bebe sem mágoa
Você pensa que esse vinho é água?
É primavera!
Na lei de Roma, a alegria é que impera
Oh que beleza!
Máscara negra lá no baile de Veneza
Joga água que é de cheiro
Confete e serpentina
Lança perfume no cangote da menina
Compositores: Jose Franco Lattari / Jose Carlos Da Silva Martins / Jorge Luis Resende De Brito
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Marcus André Melo* - Lula e o Congresso
Folha de S. Paulo
Por que Lula desperdiça apoios de quem nunca o apoiou?
Celso Furtado foi pioneiro em identificar um padrão nas relações Executivo-Legislativo no país que, rompido sob Bolsonaro, aparentemente reemerge com Lula 3. Em "Obstáculos Políticos ao Crescimento Econômico no Brasil", escrito em 1964 na Universidade Yale, ele identificou um conflito irresolúvel entre o presidente —eleito por um eleitorado modernizante urbano— e um Congresso conservador, comprometido com o status quo.
Instaura-se o conflito porque, "para legitimar-se, o governo tem que operar dentro dos princípios constitucionais. Para corresponder às expectativas da grande maioria que o elegeu, o presidente da República teria que alcançar objetivos que são incompatíveis com as limitações que lhe cria o Congresso dentro das regras do jogo constitucional". O conflito cria para o presidente "a disjuntiva de trair o seu programa ou forçar uma saída não convencional, que pode ser inclusive a renúncia ou o suicídio".
Furtado prenunciou o "dilema da legitimidade dual" analisado por Juan Linz: Legislativo e Executivo detêm mandato popular, mas presidentes minoritários que se enxergam como símbolos da nação buscam unilateralmente impor sua agenda, gerando crises, o que tornaria o presidencialismo constitutivamente instável. Muitos criticaram o argumento, especialmente o suposto de que presidentes não têm também incentivos a cooperar com o Congresso e vice-versa.
Bolsonaro é a melhor prova disso: bloqueado no Congresso e ameaçado de impeachment, acabou montando base parlamentar, o que envolveu uma hiperdelegação legislativa na área orçamentária. Transferiu decisões ministeriais para a maioria congressual e suas lideranças, em um movimento que embutiu também uma estratégia de minimizar sua adesão às práticas que tanto denunciara.
Com Lula 3, velhos personagens de seu partido e ideias envelhecidas reaparecem sobre-representados no governo — sugerindo que Lula, hiperminoritário no Congresso, não parece enxergar sua própria debilidade. Pode-se especular as razões: da prática hegemonista do partido (que analisei aqui), à polarização e à experiência no cárcere que o levou a premiar "lealdades caninas" mais que considerar a real politik.
Lula 3 foge à descrição de Furtado de líder renovador com agenda reformista enfrentando um congresso arcaico. Na área econômica a agenda é claramente retrógrada. Tampouco recebeu um mandato forte de um eleitorado urbano: sua vitória é produto de uma maioria negativa, de rejeição a Bolsonaro. O cenário pós-transição não é de "crise linziana", de paralisia decisória; a barganha acontece mas é mais aparente que real. Lula desperdiça apoios de quem nunca o havia apoiado antes.
*Professor da Universidade Federal de Pernambuco e ex-professor visitante do MIT e da Universidade Yale (EUA).
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Carlos Pereira - Risco de apendicite
O Estado de S. Paulo
Lula precisa montar um governo de coalizão, mas não consegue deixar de ser monopolista
Temos observado, mais uma vez, grande dificuldade de um governo do PT compartilhar poderes e recursos com partidos aliados, inclusive alguns que se engajaram decisivamente na sua vitória eleitoral. Muitos avaliam que esse comportamento monopolizador decorre de uma espécie de “ganância” do PT por poder e recursos. Por mais tentadora que pareça essa explicação, existem outros elementos que também explicam essa conduta.
Partidos políticos que vencem eleições majoritárias em ambientes institucionais multipartidários enfrentam um dilema crucial entre controle e delegação. Por um lado, precisam delegar poderes e recursos para que outros partidos se sintam motivados e comprometidos em participar de um governo de coalizão. Por outro, ao delegar poder e recursos para partidos aliados, correm riscos de ver as políticas implementadas e recursos alocados distantes das suas preferências.
Existem várias formas de tentar minorar esse dilema. Podem, por exemplo, fazer como FHC, que nomeou secretários executivos de sua confiança como forma de monitorar o comportamento de ministérios ocupados por partidos aliados. Ao seguir essa estratégia, FHC minimizou os riscos do compartilhamento de poder levando em consideração o peso político de cada partido aliado no Congresso.
No artigo Watchdogs in our midst: How presidents monitor coalitions in Brazil’s multiparty regime, que escrevi com a colaboração de Mariana Batista, Sérgio Praça e Félix Lopez, mostro que, por ser o segundo na hierarquia dos ministérios, secretários executivos podem exercer o papel de “cão de guarda” sempre que as ações dos ministérios fujam da trajetória desejada pelo chefe do Executivo.
Diferentemente de FHC, Lula, nas poucas vezes que delegou ministérios para parceiros de coalizão, o fez de porteira fechada; ou seja, o ministro e o secretário executivo pertenciam ao mesmo partido. Como essa escolha diminui a monitoração por parte do presidente, Lula teve mais receios de delegar poderes para aliados, preferindo assim concentrar a grande maioria de ministérios no próprio PT.
Não é de hoje, portanto, que o PT tem lidado com aliados com desconfiança e de forma utilitária. A monopolização tem sido a resposta a esse dilema. Entretanto, governar em coalizão pressupõe confiar e delegar poder e recursos a parceiros. O PT ao preferir ter controle das políticas públicas e dos recursos, trata parceiros como apêndices. Lira se transformou no melhor apêndice que Lula poderia ter. O problema é que ter o Centrão e Lira como parceiros pode se transformar em uma apendicite.
*Cientista político e professor titular da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas (FGV EBAPE)
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Demétrio Magnoli -Tábuas da aliança
O Globo
Ninguém, exceto militantes fanáticos, tem o direito de continuar a levar a sério o rugido santo do lulismo
Gilmar Mendes, operando monocrática e politicamente, torpedeou a chantagem de Arthur Lira, retirando o Bolsa Família do teto de gastos. Lula não precisava mais do Centrão para cumprir suas promessas centrais de campanha. Mas a PEC, explicaram os próceres do PT, era “o Plano A, o B e o C”. Já não se tratava de colocar comida na mesa dos pobres. O plano obsessivo era — e é — cooptar uma ampla facção do bolsonarismo para o governo.
Foi por pouco, seis a cinco, e na última hora. A maioria do STF operou juridicamente, resistindo à tentação da politicagem, ao declarar a inconstitucionalidade do “orçamento secreto”. Os negociadores de Lula usaram a decisão para concluir o pacto de aliança com Lira, repartindo ao meio o fruto envenenado.
“Genocida!”, “pedófilo!”, “canibal!” — ninguém, exceto militantes fanáticos, tem o direito de continuar a levar a sério o rugido santo do lulismo. O agora camarada Lira funcionou como esteio indispensável de Jair Bolsonaro. As duas tábuas da aliança votadas no Congresso — a PEC da Transição e a divisão das verbas do extinto “orçamento secreto” — evidenciam que, se depender de Lula, o comandante parlamentar das forças bolsonaristas se tornará um baluarte do novo governo.
A imprensa afogou-se em eufemismos. Crédito extraordinário? Não: a PEC oferece segurança jurídica mais robusta. Pacto com o bolsonarismo? Sim: disso depende a sacrossanta “governabilidade”. Tudo que era sólido desmancha-se no ar: o escandaloso converte-se em natural, necessário, quase sábio.
Só que é mentira.
A nova Câmara, embora bastante conservadora, propicia a construção de maioria sem o bolsonarismo. Uma base constituída pelos partidos que apoiaram Lula no turno final mais MDB, PSD, PSDB e Cidadania somaria 241 deputados, contra 194 dos cinco partidos bolsonaristas (PL, PP, Republicanos, PTB e PSC). Os 16 faltantes para a maioria absoluta encontram-se em facções dos demais partidos, especialmente no União Brasil. A paisagem não é diferente no Senado. Uma base constituída em linhas similares teria 41 cadeiras, contra 24 dos partidos bolsonaristas. Faltaria, para a maioria, apenas um voto entre os 16 senadores restantes.
Lula tinha, portanto, a oportunidade de governar sem Lira e sem o bolsonarismo, aprovando leis e medidas provisórias. Só faltariam votos para passar PECs — mas, num país normal, emendas constitucionais não devem ser vistas como ferramentas de governo. Dessa constatação, nasce a indagação: por que o presidente eleito escolhe, voluntariamente, a aliança com a direita bolsonarista?
Uma pista para a resposta encontra-se na aprovação da PEC do Calote, em dezembro de 2021, que adiou o pagamento de precatórios, e da PEC Kamikaze, em julho, que inventou uma “emergência” para ampliar o valor do Auxílio Brasil. No primeiro episódio, cinco dos seis senadores petistas votaram com o bolsonarismo. No segundo, as bancadas petistas no Congresso votaram em massa com o governo.
A aliança Lula/Lira assenta-se sobre uma plataforma comum: a captura dos recursos públicos por grupos de interesse privilegiados. Lula declarou, há pouco, que “acabaram as privatizações”. De fato, porém, a privatização principal, a do Estado, continua a todo vapor.
É coisa antiga. O manejo das políticas fiscal e parafiscal e as concessões de subsídios abertos e ocultos para atender a interesses privados, assim como a proteção dos altos salários da elite do funcionalismo, inscrevem-se na tradição política brasileira. A novidade das últimas décadas é que os mecanismos de apropriação privada dos recursos públicos passaram a ser mascarados por programas de transferência de renda aos pobres.
O Estado-Financiador — eis o conceito central que configura o acordo entre Lula e Lira. Dele emana a necessidade de maiorias parlamentares excepcionais, capazes de promover frequentes mudanças constitucionais. Os arcabouços legais da responsabilidade fiscal, concebidos a partir do Plano Real, começaram a cair sob o fogo de Bolsonaro/Lira. A aliança Lula/Lira promete derrubar o pouco que resta.
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A gente vai levando
"Lá se vai um ano. Algumas perdas, mas isso parece típico da idade. Morreu minha irmã e, da família original, apenas eu sobrei. Morreu um gato querido, apareceu outro, a gente vai levando."
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Vai Levando
Miúcha
Cifrado: Principal (guitarra y guitarra eléctrica) Favoritar Cifra
Ouça "Vai Levando"
Tono: A
(intro) Gmaj7 Fm6 Bb7 Ebmaj7 Eb7 G#maj7 Am7 D7
Gmaj7 Bbm7
Mesmo com toda a fama,
Eb7 Am7
com toda a brahma,
D7 Bm7
Com toda a cama,
E7 A7
com toda a lama.
Am7 D7 Gmaj7
A gente vai levando,
Bm7 A#dim7 Am7
a gente vai le - vando,
D7 Gmaj7
a gente vai levando.
A#dim7 Am7 D7 Gmaj7 Bbm7 Eb7 Abmaj7 Am7 D7
A gente vai le - vando essa chama.
Mesmo com todo o emblema,
todo o problema,
Todo o sistema,
toda Ipanema,
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando.
A gente vai levando essa gema.
Gmaj7 Bb7
Mesmo com o nada feito,
Eb7 Am7
com a sala escura
Am7
Com um nó no peito,
D7 G7
com a cara dura
A#dim7
Não tem mais jeito,
Bm7 Am7 D7
a gente não tem cura
(como a primeira estrofe)
Mesmo com o todavia,
com todo dia,
com todo ia,
todo não ia.
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando
A gente vai levando essa guia.
Mesmo com todo rock,
com todo pop,
com todo estoque,
com todo Ibope.
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando.
A gente vai levando esse toque.
Mesmo com toda sanha,
toda façanha,
toda picanha,
toda campanha.
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando.
A gente vai levando essa manha.
Mesmo com toda estima,
com toda esgrima,
com todo clima,
com tudo em cima.
A gente vai levando,
a gente vai levando,
a gente vai levando.
A gente vai levando essa rima.
Mesmo com toda cédula,
com toda célula,
Com toda súmula,
com toda sílaba,
A gente vai levando,
a gente vai tocando,
a gente vai tomando,
Bm7 A#dim7 Am7 D7 Gmaj7
a gente vai dou - rando essa pílula.
Ouça "Vai Levando"
Composición de Caetano Veloso / Chico Buarque
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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022
Fernando Gabeira - Perdemos e ganhamos no ano que vai acabar
O Globo
Temos condições de superar o ódio e retomar o debate político, sem lacrar ninguém, apenas uma troca de ideias
Lá se vai um ano. Algumas perdas, mas isso parece típico da idade. Morreu minha irmã e, da família original, apenas eu sobrei. Morreu um gato querido, apareceu outro, a gente vai levando.
Foi um ano de eleições e Copa do Mundo. Conseguimos nos livrar de Bolsonaro. Não entendo bem como tantas pessoas votaram nele, apesar da performance na pandemia e de sua política de destruição ambiental. Possivelmente não levam em conta essas variáveis.
A solução foi buscar uma liderança no passado recente. Entendo esse caminho, julgo-o inevitável. Mas não consigo entender como tantos veem o futuro no passado.
Vivemos a Copa do Mundo. Perdemos. Para mim, um momento de emoção foi quando um jogador do Marrocos dançou com a mãe, de mãos dadas, na beira do gramado. Foi um lampejo de Chaplin num espetáculo tecnológico de massas, feito para televisões ao longo do mundo.
Não tenho uma explicação para a derrota, apenas algumas dúvidas. A Copa envolve muito investimento, e todos torcem pela vitória para garantir a solidez do negócio.
Quando o Brasil decidiu enfrentar Camarões com um time de reservas, não se protestou. É quase impossível um time que nunca jogou junto estrear numa Copa do Mundo e vencer. Perdemos, e todos subestimaram: afinal, era o time reserva.
Contra a Coreia do Sul, fizemos 4 x 0 no primeiro tempo e praticamente não jogamos no segundo. É um problema cultural, para que se esforçar mais? No entanto o segredo da Argentina foi evoluir de jogo para jogo, sempre.
A guerra na Ucrânia continua, a Covid-19 não foi embora. O que aconteceu na China ao longo desses meses foi terrível. A política de Covid Zero acabou implantando um grande medo. Medo de ser confinado, medo de passar dias em dormitórios coletivos, com muita luz, banheiros químicos, medo dos funcionários com pesadas roupas brancas cujos olhos eram inescrutáveis. Um autêntico filme de terror com robôs controlando a cena.
Não foi um ano fácil, e tudo indica que os próximos também não o serão. Mas a gente vai levando. Escrevi um artigo sobre a expressão “horizonte de possibilidades”. Li a definição no livro “Sapiens — uma breve história da humanidade”, de Yuval Harari. É um conjunto de crenças, práticas e experiências que se apresentam a uma sociedade diante de suas limitações culturais, políticas e ecológicas.
Isso vale também para pessoas. Nunca se esgota o horizonte de possibilidades. Mas a expressão “horizonte” é vital. A falta de horizontes significa naufrágio.
O Brasil tem excelentes condições para assumir-se como potência ecológica, desenvolver a economia verde e também a azul, porque as possibilidades do oceano permanecem inexploradas.
Temos condições de superar o ódio e retomar o debate político, sem lacrar ninguém, apenas uma troca de ideias para encontrar o caminho.
Temo pelo horizonte de possibilidades das pessoas que se deixam levar por notícias falsas, que não se preocupam mais em separar a mentira da verdade.
O que se observa neste momento pós-eleitoral confirma todas as previsões científicas. Ao abandonar a preocupação com os fatos, é praticamente inevitável um mergulho no obscurantismo. Lanternas de celulares ligadas para contatar extraterrestres é um encontro alarmante da tecnologia com a superstição.
A gente vai levando. Tudo pode melhorar, ainda que só um pouco. A esperança de uma nova política ambiental está no ar e pode passar do discurso à prática. Os caminhos da discussão política mais tranquila também parecem abertos.
Mesmo no universo pessoal, há sempre a chance de crescer, de viver momentos decisivos que podem ser o do jogador do Marrocos dançando com a mãe, ou o de Messi dormindo com a taça da Copa do Mundo. Levamos apenas esses momentos da vida breve, dos anos que, como este, passam céleres. Apesar das perdas, nada nos rouba o horizonte de possibilidades.
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Manhã de Carnaval
Nara Leão
Manhã, tão bonita manhã
Na vida, uma nova canção
Cantando só teus olhos
Teu riso, tuas mãos
Pois há de haver um dia
Em que virás
Das cordas do meu violão
Que só teu amor procurou
Vem uma voz
Falar dos beijos perdidos
Nos lábios teus
Canta o meu coração
Alegria voltou
Tão feliz na manhã
Deste amor
Ouça "Manhã de Carnaval"
Composição de Luiz Bonfá/Antônio Maria
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sábado, 24 de dezembro de 2022
Olhos
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O olho é uma estrutura complexa relacionada com nossa visão
Olhos humanos - Brasil Escola
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O Pão Nosso de Cada Dia com André Luis Chiarini Villar | 641º Programa | 03/12/2022
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TV A Caminho da Luz
3 de dez. de 2022 #espiritismo #paz #pãonosso
O Pão Nosso de Cada Dia com André Luis Chiarini Villar
Citação do dia:
“Eles têm os olhos cheios de adultério.”
(II Pedro, 2:14)
“Olhos cheios de adultério” constituem rebelde enfermidade em nossas
lutas evolutivas. Raros homens se utilizam dos olhos por lâmpadas abençoadas e poucos os
empregam como instrumentos vivos de trabalho santificante na vigília necessária. A maioria das criaturas trata de aproveitá-los, à frente de quaisquer
paisagens, na identificação do que possuem de pior.
Homens comuns, habitualmente, pousam os olhos em determinada situação
apenas para fixarem os ângulos mais apreciáveis aos interesses inferiores que lhes
dizem respeito. Se atravessam um campo, não lhe anotam a função benemérita nos
quadros da vida coletiva e sim a possibilidade de lucros pessoais e imediatos que
lhes possa oferecer. Se enxergam a irmã afetuosa de jornada humana, que segue não
longe deles, premeditam, quase sempre, a organização de laços menos dignos. Se
encontram companheiros nos lugares em que atendem a objetivos inferiores, não os
reconhecem como possíveis portadores de idéias elevadas, porém como
concorrentes aos seus propósitos menos felizes. Ouçamos o brado de alarme de Simão Pedro, esquecendo o hábito de
analisar com o mal. Olhos otimistas saberão extrair motivos sublimes de ensinamento, nas mais
diversas situações do caminho em que prosseguem. Ninguém invoque a necessidade de vigilância para justificar as
manifestações de malícia. O homem cristianizado e prudente sabe contemplar os
problemas de si mesmo, contudo, nunca enxerga o mal onde o mal ainda não existe.
169
Olhos
http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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Paz! João, o Evangelista (29)
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EM SANTA MARIA
Na sexta-feira da Paixão do ano de 1904, Eurípedes convida seu amigo José Martins Borges para irem ambos assistir a uma sessão espírita, em Santa Maria.
EURÍPEDES O HOMEM E A MISSÃO CORINA NOVELINO pp. 80-82
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Prevendo próxima a morte
40. Prefácio. A fé no futuro, a orientação do pensamento, durante a
vida, para os destinos vindouros, favorecem e aceleram o desligamento do
Espírito, por enfraquecerem os laços que o prendem ao corpo, tanto que,
frequentemente, a vida corpórea ainda se não extinguiu de todo, e a alma,
impaciente, já alçou o voo para a imensidade. Ao contrário, no homem
que concentra nas coisas materiais todos os seus cuidados, aqueles laços
são mais tenazes, penosa e dolorosa é a separação e cheio de perturbação e
ansiedade o despertar no além-túmulo.
41. Prece. – Meu Deus, creio em ti e na tua bondade infinita e, por
isso mesmo, não posso crer hajas dado ao homem a inteligência, que lhe
faculta conhecer-te, e a aspiração pelo futuro, para o mergulhares no nada.
Creio que o meu corpo é apenas o envoltório perecível de minha alma
e que, quando eu tenha deixado de viver, acordarei no mundo dos Espíritos.
Deus Todo-Poderoso, sinto se rompem os laços que me prendem a
alma ao corpo e que dentro em pouco irei prestar contas do uso que fiz
da vida que me foge.
Vou experimentar as consequências do bem e do mal que pratiquei. Lá não haverá ilusões, nem subterfúgios possíveis. Diante de mim
vai desenrolar-se todo o meu passado e serei julgado segundo as minhas
obras.
Nada levarei dos bens da Terra. Honras, riquezas, satisfações da
vaidade e do orgulho, tudo, enfim, que é peculiar ao corpo permanecerá neste mundo. Nem a mais mínima parcela de todas essas coisas me
acompanhará, nem me será de utilidade alguma no mundo dos Espíritos.
Apenas levarei comigo o que pertence à alma, isto é, as boas e as más qualidades, para serem pesadas na balança da mais rigorosa justiça. E tanto
maior severidade haverá no meu julgamento, quanto maior número de ocasiões para fazer o bem, que não fiz, me tenha proporcionado a posição
que ocupei na Terra. (Cap. XVI, item 9.)
Deus de misericórdia, que o meu arrependimento te chegue aos pés!
Digna-te de lançar sobre mim o manto da tua indulgência.
Se te aprouver prolongar a minha existência, seja esse prolongamento empregado em reparar, tanto quanto em mim esteja, o mal que eu tenha
praticado. Se soou, sem dilação possível, a minha hora, levo comigo o
consolador pensamento de que me será permitido redimir-me, por meio
de novas provas, a fim de merecer um dia a felicidade dos eleitos.
Se não me for dado gozar imediatamente dessa felicidade sem mescla, partilha tão só do justo por excelência, sei que me não é defesa para
sempre a esperança e que, pelo trabalho, alcançarei o fim, mais tarde ou
mais cedo, conforme os meus esforços.
Sei que próximos de mim, para me receberem, estão Espíritos bons
e o meu anjo de guarda, aos quais dentro em pouco verei, como eles me
veem. Sei que, se o tiver merecido, encontrarei de novo aqueles a quem amei
na Terra e que aqueles que aqui deixo irão juntar-se a mim, que um dia
estaremos todos reunidos para sempre e que, enquanto esse dia não chegar,
poderei vir visitá-los.
Sei também que vou encontrar aqueles a quem ofendi. Possam
eles perdoar-me o que tenham a reprochar-me: o meu orgulho, a minha dureza, minhas injustiças, a fim de que a presença deles não me
acabrunhe de vergonha!
Perdoo aos que me tenham feito ou querido fazer mal; nenhum rancor contra eles alimento e peço-te, meu Deus, que lhes perdoes.
Senhor, dá-me forças para deixar sem pena os prazeres grosseiros
deste mundo, que nada são em confronto com as alegrias sãs e puras do
mundo em que vou penetrar e onde, para o justo, não há mais tormentos,
nem sofrimentos, nem misérias, onde somente o culpado sofre, mas tendo
a confortá-lo a esperança.
A vós, bons Espíritos, e a ti, meu anjo guardião, suplico que me não
deixeis falir neste momento supremo. Fazei que a Luz divina brilhe aos
meus olhos, a fim de que a minha fé se reanime, se vier a abalar-se.
Nota – Veja-se, adiante, o parágrafo V: “Preces pelos doentes e obsidiados.”
https://febnet.org.br/wp-content/themes/portalfeb-grid/obras/evangelho-guillon.pdf
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Mario Sergio Cortella no Facebook
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O perdão alivia.
Quem perdoa livra-se de ingerir o
veneno da mágoa.
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Immanuel Kant e sua influência na concepção de ciência moderna | Aula 1 | Prof. Ricardo Alencar
Prof. Ricardo Alencar
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1.311 visualizações 7 de nov. de 2018
Nascido e “morrido” em Königsberg, 22 de abril de 1724 — Königsberg, 12 de fevereiro de 1804) foi um filósofo prussiano. Amplamente considerado como o principal filósofo da era moderna
De uma modesta família de artesãos;- educação austera e pietista - professor secundário de geografia,- Estudou filosofia, física e matemática na Universidade de Königsberg - 1755 começa a ensinar Ciências Naturais.
Em 1770, nomeado professor catedrático da Universidade de Königsberg
Metódico, monotonamente pontual, dedicava-se aos estudos filosóficos.
“Quer-me parecer que Kant da mesma forma prestou ao espírito humano um grande serviço concebendo a ideia da razão independente da experiência (muito embora a própria razão só se conheça através da experiência) e objetando antecipadamente aos sistemas modernos que nos teriam feito crer que a razão não é de modo algum imutável, que a razão é a serva da experiência e que poderia muito bem transformar-se se esta o exigisse. “ (Benda)
Educação para Kant
É somente a partir da educação que o homem pode alcançar, com plenitude, sua humanidade, pois a educação o “constrói”, fazendo com que ele seja capaz de gozar sua liberdade. Quatro aspectos:
a disciplina,
a cultura,
a civilidade e
a moralidade.
Aos 16 anos Einstein já havia lido três das principais obras de Kant e durante seu curso de graduação na Politécnica de Zurique, Einstein matriculou–se no curso de “Teoria do Pensamento Científico” no semestre de inverno de 1897.
a busca por saber
O que posso saber? Como devo agir? O que posso esperar? E, por fim,O que é o ser humano?
Duas escolas filosóficas, tradicionalmente, respondiam de formas diversas ao problema do conhecimento.
Racionalistas (Platão, Descartes, Leibniz e Espinosa), todo conhecimento provém da razão.
Empiristas (Aristóteles, Hobbes, Locke, Berkeley e Hume), ao contrário, somente os dados da experiência sensível forneceriam as bases para o conhecimento humano.
Revolução Copernicana
Constituiu-se no processo histórico que redundou na substituição do sistema geocêntrico (Geocentrismo) pelo sistema heliocêntrico (Heliocentrismo) que resolveu com mais economia o entendimento de como se comporta o sistema solar (universo).
Resposta ao problema do conhecimento → A proposição de Copérnico ganhou substância graças à sua adequada fundamentação matemática e ao progresso tecnológico-científico subsequente.
FAIR USE ▼
"Copyright Disclaimer Under Section 107 of the Copyright Act 1976, allowance is made for "fair use" for purposes such as criticism, comment, news reporting, teaching, scholarship, and research. Fair use is a use permitted by copyright statute that might otherwise be infringing. Non-profit, educational or personal use tips the balance in favour of fair use."
No copyright infringement intended.
https://www.youtube.com/watch?v=8XLQKo1jsdg
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10
MECÂNICA QUÂNTICA
E FILOSOFIA KANTIANA
1930-1932
Carl Friedrich respondeu, com muita ousadia, que o desenvovimento da ciência natural parecia justificar uma visão ligeiramente mais otimista:
(...)
Esta resposta, parcialmente baseada nos ensinamentos de Bohr, pareceu deixar Grete Hermann um pouco mais satisfeita. E todos ficamos com o sentimento de que havíamos apreendido melhor a relação entre a filosofia de Kant e a ciência moderna.
pp. 146-147
CONTRAPONTO
A PARTE E O TODO
HEISENBERG
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"Na ciência, a melhor política é ser o mais conservador possível, e só fazer ampliações se as observações forem inexplicáveis de outro modo."
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Diálogos sobre la física atómica www.librosmaravillosos.com Werner Heisenber
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Capítulo 10
La mecánica cuántica y la filosofía de Kant
(1930-1932)
(...)
Carl Friedrich respondió entonces de modo muy alentador que él en el desarrollo de las ciencias de la naturaleza encontraba justificación para una concepción algo más optimista:
(...)
Con esta contestación, que en parte era de Bohr, Grete Hermann pareció conformarse modestamente. Temamos la impresión de haber entendido mejor la relación de la filosofía kantiana con la ciencia moderna.
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