“E conhecereis a
verdade e a verdade vos aprisionará.”
Profeta Fabrício Queiroz
“E só a verdade nos salvará.”
“Profetas do mau
agouro” ? Higiene Pública na Gazeta Medica da Bahia (1866-1870)
VANESSA DE JESUS QUEIROZ Brasília 2018
“Tem quatro anos que não vejo ele.
Da vida dele eu não sei nada. O que ele fez eu não sei”, disse o irmão de
Fabrício Queiroz. Estado de Minas (23/06/2020)
Ciro Gomes: “É uma questão de
decência que Bolsonaro esclareça o caso Queiroz” El País (7 Jan 2019)
Queiroz e o devoto do
demônio
José Nêumanne Pinto
“No inquérito do MP que levou o ex-faz-tudo de Flávio
Bolsonaro para a cadeia, o senador e primogênito do presidente Jair Bolsonaro é
tido como chefe da organização criminosa da qual fazia parte o miliciano do
Escritório do Crime Adriano da Nóbrega, executado na Bahia. Direto ao assunto.
Inté. E só a verdade nos salvará.”
"Perguntei ao tempo qual
seria a solução, ele só disse: 'deixe-me passar' "
RESUMO
Esta dissertação analisa sentidos da
higiene pública na Gazeta Medica da Bahia durante os anos de 1866 a 1870,
primeira fase da vida do que se tornara um dos mais perenes periódicos médicos
brasileiros. A criação da folha médica na década de 1860 obedeceu a motivações científicas
e políticas. Num momento onde os ideais de civilização e progresso da nação
exigiam do Estado Imperial brasileiro que as questões de saúde pública fossem
tratadas com maior atenção, um grupo de médicos residentes na Bahia forneceu,
nas páginas do referido jornal, projetos de direcionamento para o alcance do
que acreditavam ser o Brasil ideal, progressista e moderno. Seus objetivos
encontraram lugar no tema da higiene pública, campo da saúde pública que era
importante pauta dos negócios do Império do Brasil e fomentava os mais diversos
debates nas comunidades científicas nacionais e internacionais. Os doutos da
Gazeta atuavam num contexto onde as ciências médicas estavam em vias de
construção e predominava a falta de consenso sobre a causa de grande parte das
doenças. Contudo, os maus hábitos sanitários e precariedade das condições
higiênicas eram relacionadas à aparição das enfermidades, de modo que a ciência
da higiene era parte importante da medicina do período. Em sustento ao
argumento de incompatibilidade entre o bom funcionamento social e a ocorrência
de epidemias, aqueles médicos concederam à ameaça de cólera-morbo papel de
protagonista devido aos riscos que representava ao futuro do Brasil. A ênfase à
necessidade de melhoramentos sanitários como forma de prevenção ao flagelo,
cuja ocorrência epidêmica não era uma realidade do contexto brasileiro em 1860,
muito revelava dos vieses políticos contidos nas doutrinas científicas pregadas
por sujeitos que, sob a égide da higiene pública, buscavam autoridade para que
sua classe profissional pudesse influenciar no comércio, na guerra, na
instrução da população e em outras importantes incumbências governamentais do
período. Palavras-chave: Gazeta Medica da Bahia, Higiene Pública, Cólera-Morbo.
“Profetas do mau
agouro” ? Higiene Pública na Gazeta Medica da Bahia (1866-1870)
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE
CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA
Referências
https://repositorio.unb.br/handle/10482/32894
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com/2019/01/grande-provocador-do-mundo.html
https://youtu.be/yh1QuEvt9-Q
https://www.youtube.com/watch?v=yh1QuEvt9-Q
http://mundovelhomundonovo.blogspot.com/2016/06/enredo-de-terceira-mao.html
https://repositorio.unb.br/handle/10482/32894
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