Culminando com Hidroxicloroquina
Marinha, Aeronáutica e Exército
Cada Força No Seu Galho
Xô Xuá
sábado, 27 de junho de 2020
- O Globo
Cientista político vislumbra retirada dos
militares da arena política e o reforço da orientação para a defesa nacional
Diante da polêmica sobre o papel das Forças
Armadas num regime democrático, o que deve um presidente de origem civil fazer
com a questão militar? Esse é o tema sobre o qual se debruça o cientista
político da Fundação Getulio Vargas do Rio Octavio Amorim Neto, num artigo para
o boletim do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre). Ele leva em conta o
pós-Bolsonaro, seja com a impugnação da chapa Bolsonaro-Mourão pelo TSE, ou com
a derrota de Bolsonaro, ou Mourão ( em caso de impeachment) em 2022.
Como até hoje não houve força política para
retirar da definição do papel das Forças Armadas a responsabilidade pelas
“garantias dos poderes constitucionais”, como sugere o historiador José Murilo
de Carvalho, da Academia Brasileira de Letras, Octavio Amorim Neto vislumbra
outras possibilidades "de mais rápida e fácil implementação, todas tendo
como norte a retirada dos militares da arena política e o reforço da orientação
das Forças Armadas para atividades relacionadas à defesa nacional”.
O cientista político lembra que na Estratégia
Nacional de Defesa havia a promessa de realizar “estudos sobre a criação de
quadro de especialistas civis em Defesa, em complementação às carreiras existentes
na administração civil e militar, de forma a constituir-se numa força de trabalho
capaz de atuar na gestão de políticas públicas de defesa, em programas e
projetos da área de defesa, bem como na interação com órgãos governamentais e a
sociedade, integrando os pontos de vista político e técnico”.
Passados doze anos, o país dos concursos
públicos ainda não conseguiu realizar o concurso para o quadro de especialistas
civis em Defesa, critica Octavio Amorim Neto, que no longo prazo, “permitiriam
democratizar as relações civis- militares em seu ponto nevrálgico, o Ministério
da Defesa”.
Haverá certamente, admite Octavio Amorim Neto,
muita resistência ao quadro de especialistas civis por parte das Forças
Armadas, “uma vez que o Ministério da Defesa deixará de ser quase que
completamente mobiliado por oficiais da Marinha, Exército e Força Aérea, tal
qual se verifica hoje". Para aplacar essa resistência, o cientista
político da FGV-Rio diz que um novo presidente de origem civil não deverá
contingenciar o orçamento de investimento da Defesa, “de modo que as Forças
Armadas possam ter a garantia de que conseguirão concluir seus principais
projetos dentro dos prazos planejados”: aquisição de caças pela FAB – Projeto
FX-2; programas de desenvolvimento de submarinos e o programa nuclear da
Marinha – Pro-sub e PNM; despesas com a aquisição de cargueiros táticos de 10 a
20 toneladas e o programa de desenvolvimento de cargueiro tático de 10 a 20
toneladas – Projetos KC e KC-X; despesas com o programa de implantação do
sistema de defesa estratégico – Astros 2020; despesa com a aquisição de
blindados Guarani pelo Exército; e as referentes à implantação do Sistema
Integrado de Monitoramento de Fronteiras – Sisfron.
“Será uma conta salgada, sobretudo para um
país que estará em profunda crise econômica e social, mas pagá-la é condição
necessária para que a Forças Armadas possam se concentrar em suas funções
precípuas”, ressalta Amorim Neto, que recorda uma afirmação recente de Raul
Jungmann, ex-ministro da Defesa, segundo quem cabe ao poder político definir a
Política Nacional e a Estratégia Nacional de Defesa, os objetivos, estrutura e
meios das nossas Forças Armadas.
Mas, ressaltou Jungmann, “o poder político,
não o faz, se aliena. A Política e Estratégia vigentes, elaboradas em 2016
quando era Ministro da Defesa, foram votadas na Câmara e no Senado sem
audiências públicas, sem emendas, debates e por órgãos governamentais e a
sociedade, integrando os pontos de vista político e voto simbólico”.
Octavio Amorim Neto afirma em seu trabalho que
os líderes do Congresso deverão imprimir plena chancela parlamentar ao emprego
das Forças Armadas em atividades intimamente relacionadas à defesa nacional.
Para ele, “é absolutamente vital” que as lideranças democráticas do país
comecem a pensar seriamente sobre a questão militar no pós-Bolsonaro, sob pena
de termos que conviver com os fantasmas do pretorianismo por um longo tempo. “É
ingenuidade ou desconhecimento da história achar que o encerramento dos
mandatos de Bolsonaro e Mourão resolverá o problema”.
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/06/merval-pereira-o-pos-bolsonaro.html#more
Cada Macaco No Seu Galho
Riachão
Xô, xuá
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Xô, xuá
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Xô, xuá
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Não se aborreça, moço da cabeça grande
Você vem não sei de onde
Fica aqui, não vai pra lá
Esse negócio da Mãe Preta ser leiteira
Já encheu sua mamadeira
Vá mamar em outro lugar
Você vem não sei de onde
Fica aqui, não vai pra lá
Esse negócio da Mãe Preta ser leiteira
Já encheu sua mamadeira
Vá mamar em outro lugar
Xô, xuá
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Xô, xuá
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Xô, xuá
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Não se aborreça, moço da cabeça grande
Você vem não sei de onde
Fica aqui, não vai pra lá
Esse negócio da Mãe Preta ser leiteira
Já encheu sua mamadeira
Vá mamar em outro lugar
Você vem não sei de onde
Fica aqui, não vai pra lá
Esse negócio da Mãe Preta ser leiteira
Já encheu sua mamadeira
Vá mamar em outro lugar
Xô, xuá
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Xô, xuá
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
Xô, xuá
Cada macaco no seu galho
Xô, xuá
Eu não me canso de falar
Xô, xuá
O meu galho é na Bahia
Xô, xuá
O seu é em outro lugar
https://www.letras.mus.br/riachao/cada-macaco-no-seu-galho/
Cada Macaco No Seu Galho
Caetano Veloso
https://www.letras.mus.br/caetano-veloso/44703/
Brasil Já Vai a Guerra
Juca Chaves
Brasil já vai a guerra, comprou um
porta-aviões
Um viva pra Inglaterra de oitenta e dois bilhões
Mas que ladrões
Um viva pra Inglaterra de oitenta e dois bilhões
Mas que ladrões
Comenta o zé povinho
Governo varonil
Coitado coitadinho
Do banco do brasil
Há há, quase faliu
Governo varonil
Coitado coitadinho
Do banco do brasil
Há há, quase faliu
Enquanto uns idiotas
Aplaudem a medida
E o povo sem comida
Escuta as tais lorotas
Dos patriotas
Aplaudem a medida
E o povo sem comida
Escuta as tais lorotas
Dos patriotas
A classe proletária
Na certa comeria
Com a verba gasta diaria
Em tal quinquilharia
Sem serventia
Na certa comeria
Com a verba gasta diaria
Em tal quinquilharia
Sem serventia
Porém há uma peninha
De quem é o porta avião
É meu diz a marinha
É meu diz a aviação
Ahhhh! Revolução!
De quem é o porta avião
É meu diz a marinha
É meu diz a aviação
Ahhhh! Revolução!
Brasil, terra adorada
Comprou um porta aviões
Oitenta e dois bilhões
Brasil, oh pátria amada
Que palhaçada
Comprou um porta aviões
Oitenta e dois bilhões
Brasil, oh pátria amada
Que palhaçada
Composição: Juca Chaves.
https://www.letras.mus.br/juca-chaves/209261/
EUA enviam 2 milhões de comprimidos de
hidroxicloroquina ao Brasil
Publicado em 31/05/2020
A Casa Branca anunciou neste domingo que os
Estados Unidos enviaram dois milhões de comprimidos de hidroxicloroquina ao
Brasil.
A informação já havia sido antecipada por
Jair Bolsonaro na semana passada.
A hidroxicloroquina “será usada como
profilática para proteger enfermeiros, médicos e profissionais de saúde no
Brasil. Também será usada como terapêutica para tratar os brasileiros
infectados”, diz comunicado da Casa Branca.
Reuters: EUA enviam ao Brasil 2 milhões de
doses de hidroxicloroquina
WASHINGTON (Reuters) - Os Estados Unidos
forneceram ao Brasil 2 milhões de doses de hidroxicloroquina para uso contra o
coronavírus, informaram os dois governos neste domingo, apesar dos alertas
médicos sobre os riscos associados ao medicamento contra a malária.
A Casa Branca divulgou um comunicado conjunto
sobre o medicamento, cujo uso tem sido defendido tanto pelo presidente Jair
Bolsonaro quanto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, poucos dias depois de a
Organização Mundial da Saúde (OMS) suspender os testes do medicamento em
pacientes de Covid-19 por preocupações com a segurança.
O próprio Trump disse em meados de maio que
estava tomando hidroxicloroquina como medida de prevenção contra o coronavírus.
Já Bolsonaro disse ter uma
"caixinha" do remédio guardada caso sua mãe de 93 anos necessite.
"O povo brasileiro e o povo
norte-americano solidarizam-se na luta contra o coronavírus", disse o
comunicado. "Anunciamos que o governo dos EUA entregou dois milhões de
doses de hidroxicloroquina (HCQ) para a população do Brasil. Os Estados Unidos
também enviarão em breve 1000 ventiladores para o Brasil."
"A HCQ será usada como profilático para
ajudar a defender enfermeiros, médicos e profissionais de saúde do Brasil
contra o vírus. Ela também será utilizada no tratamento de brasileiros
infectados", completou a nota.
Os dois países também realizarão um esforço de
pesquisa conjunto que incluirá "testes clínicos controlados
randomizados", de acordo com o comunicado.
EUA reforçam laços com Brasil e entregam 2
milhões de doses de hidroxicloroquina
ESTADÃO conteúdo
O governo americano anunciou neste domingo
(31) que entregou ao Brasil uma remessa de dois milhões de doses da
hidroxicloroquina, confirmando o que disse na última quarta-feira, 27, o
presidente Jair Bolsonaro. Na ocasião, Bolsonaro afirmou que o presidente americano,
Donald Trump, estava "mandando para nós dois milhões de comprimidos de
hidroxicloroquina". Além dos remédios, que devem ser usados no tratamento
da covid-19, a Casa Branca prometeu enviar ao Brasil mais mil unidades de
respiradores.
"Os povos americano e brasileiro permanecem em solidariedade na luta contra o coronavírus. Hoje, como demonstração dessa solidariedade, estamos anunciando que o governo dos Estados Unidos entregou duas milhões de doses da hidroxicloroquina para o povo do Brasil. Os Estados Unidos também enviarão em breve 1 000 respiradores para o Brasil", diz a nota publicada no site da Casa Branca.
A nota também diz que Brasil e EUA estão colaborando entre si em esforços de pesquisas clínicas para o combate ao novo coronavírus. O texto fala em "estreita coordenação" entre os países, inclusive com o objetivo de chegar a uma vacina capaz de conter a disseminação do vírus causador da covid-19. "Com o presidente Donald J. Trump e o presidente Jair Bolsonaro tendo se falado duas vezes desde março, os dois países estão bem posicionados para continuar seus trabalhos conjuntos em relação à pandemia do coronavírus, além de outros assuntos de importância estratégica", encerra a nota.
"Os povos americano e brasileiro permanecem em solidariedade na luta contra o coronavírus. Hoje, como demonstração dessa solidariedade, estamos anunciando que o governo dos Estados Unidos entregou duas milhões de doses da hidroxicloroquina para o povo do Brasil. Os Estados Unidos também enviarão em breve 1 000 respiradores para o Brasil", diz a nota publicada no site da Casa Branca.
A nota também diz que Brasil e EUA estão colaborando entre si em esforços de pesquisas clínicas para o combate ao novo coronavírus. O texto fala em "estreita coordenação" entre os países, inclusive com o objetivo de chegar a uma vacina capaz de conter a disseminação do vírus causador da covid-19. "Com o presidente Donald J. Trump e o presidente Jair Bolsonaro tendo se falado duas vezes desde março, os dois países estão bem posicionados para continuar seus trabalhos conjuntos em relação à pandemia do coronavírus, além de outros assuntos de importância estratégica", encerra a nota.
Fonte:
Estadão Conteúdo/Reuters
https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/260478-eua-enviam-2-milhoes-de-comprimidos-de-hidroxicloroquina-ao-brasil.html#.Xvjo9ShKiM8
Brasil
já vai à guerra (1958): Anos dourados, mas nem tanto (Adicionado em
6/12/2010)
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Informações
Adicionais:
Autor: Juca Chaves Intérprete: Juca Chaves Gênero: Modinha Em fins de 1956, o governo federal comprou da Grã Bretanha um porta-aviões de segunda mão, que recebeu o nome de "Minas Gerais". O navio, julgado essencial pelos estrategistas militares para a proteção da costa brasileiras, detonou uma intensa disputa entre a Marinha e a Aeronáutica, para saber quem controlaria o porta-aviões. Além disso, houve fortes críticas ao preço do navio, considerado altíssimo pela oposição ao governo do presidente Juscelino Kubitschek. Tudo isso deu farto material para o compositor e cantor Juca Chaves, que começava a se destacar no cenário musical brasileiro, compondo a modinha satírica "Brasil já vai à guerra", que logo caiu no gosto do povo. Palavras-chave: democracia, eleições, guerra fria, relações de poder, relações culturais. Fonte: Conexão Política |
UM FURACÃO NA PRESIDÊNCIA (1955-1961)
A compra do porta-aviões
No final de
seu primeiro ano de mandato, ainda sob forte oposição de setores das Forças
Armadas, Juscelino achou prudente atender a uma reivindicação da Marinha e da
Aeronáutica – e autorizou a compra do porta-aviões inglês Vengeance, que
no Brasil foi rebatizado Minas Gerais.
Custou 82 milhões de cruzeiros. "Se o
preço da submissão da Marinha à Constituição é o porta-aviões", ponderou
JK, "acho que vale a pena".
Logo se deu conta de que as coisas não correriam
exatamente conforme planejara. Para começar, o compositor e cantor Juca Chaves
glosou o acontecimento nos versos de uma marchinha:
"Brasil já vai à guerra
comprou porta-aviões
Um viva pra Inglaterra
de 82 milhões
– ah, mas que ladrões!"
comprou porta-aviões
Um viva pra Inglaterra
de 82 milhões
– ah, mas que ladrões!"
E foi o de menos, a irreverência do menestrel.
Longe de aplacar os ânimos dos militares, o Minas Gerais veio abrir
uma crise entre a Aeronáutica e a Marinha, que disputavam o direito de
controlar os aviões embarcados.
A pendenga se arrastaria até 1964, quando o
governo Castelo Branco deu ganho de causa à Aeronáutica.
http://www.projetomemoria.art.br/JK/biografia/3_compra.html
O Brasil já foi à guerra
21 de fevereiro de 2010
Meio século depois, um novo porta-aviões
repete a sátira de Juca Chaves
O Brasil já vai a guerra, comprou um porta-aviões/Um
viva pra Inglaterra, de oitenta e dois bilhões/Ahhhh! mas que ladrões. A sátira
“Brasil já vai a guerra”, composta em 1958 pelo menestrel Juca Chaves, ainda
parece perfeita para descrever o destino dos porta-aviões da Marinha
brasileira.
Composta para ironizar a compra do NAeL Minas
Gerais, o primeiro
porta-aviões do país, depois vendido como sucata, a canção parece ter sido feita
para o São Paulo, comprado em 2001. Em função de um acidente trágico, em que
morreram três tripulantes, o novo porta-aviões passou cinco anos no estaleiro e
já custou R$ 140 milhões em manutenção e reparação – sete vezes o preço de
compra.
Anacrônico, o São Paulo não é capaz
de transportar os caças que a FAB pretende comprar na célebre concorrência de
US$ 5 bilhões que mobiliza franceses, suecos e americanos. Segundo a Marinha,
eles são pesados demais para o porta-aviões. Procurado para falar sobre o assunto,
Juca Chaves mandoudizer que está de férias.
FONTE: Revista
Época / FOTO: Poder Naval
NOTA DO EDITOR: Mais
uma matéria que sai na grande imprensa depreciando o único navio-aeródromo
brasileiro. Na última enquete do Poder Naval, a maioria dos leitores acha que a
Marinha deve continuar investindo em porta-aviões e aviação naval.
Na contramão, a grande imprensa continua a
detonar o porta-aviões brasileiro por conta própria, por ignorância ou má fé.
Mas a Marinha também deveria fazer melhor a sua parte, divulgando com mais
profissionalismo as atividades do São Paulo e da Aviação Naval e sua
importância.
O Poder Naval Online está à
disposição da Marinha para facilitar esse trabalho de divulgação, temos
equipamentos profissionais de foto e vídeo, tempo disponível e muita vontade de
trabalhar. Só estamos aguardamos o convite da Marinha do Brasil.
https://www.naval.com.br/blog/2010/02/21/o-brasil-ja-foi-a-guerra/
ABEN
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR
(19/10/18) Lançamento ao mar da embarcação
convencional, o Riachuelo, em dezembro, abre série de produção que culminará no
submarino com propulsão nuclear, em 2028
O primeiro submarino da Marinha do Brasil
construído no Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, entrará em operação
no próximo dia 14 de dezembro. A estreia do Riachuelo, o S-BR1, da classe Scorpène,
é simbólica porque abre a série de produção de quatro embarcações convencionais
que culminará na construção do primeiro submarino de propulsão nuclear
brasileiro, clímax do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub).
O projeto do submarino nuclear no escopo do
Prosub, que completa dez anos em 2018, consumiu R$ 21 bilhões em valores
corrigidos pela inflação. É motivo de orgulho para a Marinha, apesar dos
atrasos. O programa teve o cronograma adiado pela crise econômica, que limitou
repasses de verbas nos últimos anos.
Confira entrevista com o diretor-geral de
Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, almirante-de-esquadra Bento
Costa Lima Leite de Albuquerque Junior, aqui.
Fonte: GaúchaZH
(coluna de Rodrigo Lopes)
http://www.aben.com.br/noticias/por-que-a-marinha-do-brasil-quer-ter-um-submarino-nuclear
Título: Submarino
francês é alvo de críticas
Autor: Rittner , Daniel
Fonte: Valor Econômico, 27/08/2009, Brasil, p. A5
Autor: Rittner , Daniel
Fonte: Valor Econômico, 27/08/2009, Brasil, p. A5
O submarino de propulsão diesel-elétrica
Scorpène, que faz parte de um pacote de ¿ 6,8 bilhões fechado pelo governo
brasileiro com a estatal francesa DCNS, tem um retrospecto de atrasos e falhas
técnicas na Índia e no Chile, dois dos únicos três países no mundo que operam
esse equipamento militar - o outro é a Malásia, onde o contrato com a empresa
esteve na origem de escândalos políticos.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy,
deverá assinar o contrato com o Brasil, negociado em 2008, durante a visita
oficial que fará ao país, na primeira semana de setembro. A programação de
Sarkozy em Brasília inclui até mesmo sua presença no desfile militar do Dia da
Independência.
As maiores evidências de problemas com o
modelo francês estão na Índia, que fechou um contrato em 2005 para a compra de
seis submarinos convencionais da França, por US$ 3,9 bilhões. O contrato com a
Índia previa a entrega de um submarino por ano, a partir de 2012. No entanto, o
programa acumula dois anos de atraso e seus custos subiram pelo menos 10%. De
acordo com o governo indiano, a construção dos equipamentos deveria ter
atingido 27% do total em dezembro passado, mas só houve progresso efetivo em 9%
das atividades. O relato foi feito pelo ministro da Defesa local, em 20 de
julho, ao Parlamento da Índia.
Numa audiência com congressistas, o ministro
reclamou de problemas com a transferência de tecnologia prometida pelos franceses
e advertiu que os atrasos "provavelmente terão impacto" na capacidade
das forças marítimas indianas. Da frota de 16 submarinos convencionais,
incluindo russos e alemães, sete deverão sair de operação até 2012. Isso preocupa
as autoridades do país, no contexto de uma região com forte tensão geopolítica
- Paquistão e China estão aumentando rapidamente as forças de combate
marítimas.
O contrato da Índia com a França prevê a
construção dos submarinos a diesel, com transferência de tecnologia, em um
estaleiro indiano localizado em Mumbai. Também em julho, o escritório indiano
de Auditoria e Controladoria Geral (CGA) apontou a existência de
"vantagens financeiras indevidas" à França. "Foram feitas (aos
franceses) grandes concessões em termos de garantias, desempenho das garantias
bancárias, arbitragem e liquidação de prejuízos", concluiu a auditoria.
A Marinha do Chile, que encomendou dois
aparelhos Scorpène em 1997 e foi uma das primeiras parceiras da França no
projeto, admitiu ter enfrentado algumas complicações. Pouco após a entrega da
primeira unidade, em dezembro de 2005, o SS-1 O"Higgins, o então
comandante da Marinha, almirante Rodolfo Codina, declarou que um dos motores
apresentava "problemas pontuais": uma infiltração de água pelo
sistema de resfriamento, que trazia riscos de oxidação de partes do aparelho.
Dentro do contrato de ¿ 6, 8 bilhões com a
França, o Brasil gastará ¿ 1,660 bilhão com quatro submarinos de propulsão
diesel-elétrica, que custarão ¿ 415 milhões por unidade. A construção, no Rio
de Janeiro, do casco do primeiro submarino nuclear brasileiro custará mais ¿ 2
bilhões. Vale ressaltar que a França participará apenas com a parte não nuclear
do projeto, já que a Marinha do Brasil está desenvolvendo integralmente o
reator atômico do futuro submarino, cujo protótipo os almirantes dizem que
ficará pronto em 2014.
Do restante do investimento,
¿ 1,8 bilhão será aplicado em um novo
estaleiro (para a construção dos equipamentos) e de uma nova base naval, capaz
de abrigar o novo submarino nuclear. Também será investido ¿ 1,240 bilhão na
compra de armamentos, como torpedos, no processo de transferência de tecnologia
e no apoio logístico integrado. De acordo com a Marinha, mais de 30 empresas
brasileiras serão beneficiadas com compensações oriundas do acordo.
A compra dos submarinos franceses foi acertada
em dezembro do ano passado, durante visita de Sarkozy ao Rio de Janeiro, como
parte do acordo de parceria estratégica entre o Brasil e a França. Agora, em
setembro, será firmado o contrato de financiamento, com a definição das fontes
de empréstimos e dos valores de juros praticados.
No dia 12 de agosto, a Comissão de
Financiamentos Externos (Cofiex) autorizou a "preparação comercial"
de um empréstimo de ¿ 4,3 bilhões, por um consórcio de bancos liderado pelo BNP
Paribas, e contrapartida brasileira de ¿ 598 milhões. A soma não contempla o
valor total do pacote, porque os recursos para a construção do estaleiro e da
nova base naval serão desembolsados pelo Tesouro.
A Marinha analisou três projetos para aumentar
sua frota de submarinos: o russo AMUR 1650, o alemão IKL 214 e o francês
Scorpène. Segundo o comando militar, os estudos apontaram que o Scorpène
atendia melhor às necessidades brasileiras, por ser "mais moderno" e
ter "maior intervalo entre manutenções". Com restrições
orçamentárias, no entanto, decidiu-se construir apenas mais um submarino. O
programa nuclear, prioridade número um da Marinha, vinha sendo mantido em
estado quase vegetativo desde 1996.
Nesse cenário, optou-se pela construção de um
novo IKL 214, tendo em vista a existência de cinco submarinos alemães na frota
atual. Em notas explicativas, a Marinha afirmou que buscava "manter a mesma
linha logística" e "evitar que a escolha de projeto diferente, para a
construção de uma única unidade, pudesse ensejar retaliações dos alemães,
mediante o boicote de sobressalentes para os submarinos existentes".
O cenário mudou radicalmente no início de
2007, quando o presidente Lula conheceu o Centro Tecnológico da Marinha e o
programa nuclear dos militares. Lula prometeu aplicar R$ 130 milhões por ano no
desenvolvimento de um reator atômico. Faltava à Marinha a capacidade de
desenvolver projetos de submarinos nucleares capazes de abrigar o futuro motor
atômico.
Diante do novo quadro, a Força passou a buscar
"parcerias estratégicas" com detentores dessa tecnologia e dispostos
a transferi-la. A Alemanha não constrói submarinos de propulsão nuclear e a HDW,
fabricante do IKL 214, acabou perdendo um contrato praticamente certo.
Dos três países com quem inicialmente havia
feito contatos, a Marinha diz só ter encontrado disposição dos franceses em
transferir tecnologia. "Depois de longo e acurado processo de escolha, a
França foi o país selecionado, porquanto seu único concorrente, a Rússia, não
desejava transferir tecnologia, mas, tão-somente, vender submarinos, o que não
correspondia aos interesses do Brasil", afirma uma nota recente da
Marinha. A promessa da Força é ter o protótipo do reator pronto em 2014 e o
submarino nuclear, em 2021. Como exige espaço maior, as obras para a construção
do casco não poderiam ser realizadas no Arsenal da Marinha do Rio de Janeiro,
no centro da cidade, e decidiu-se então por erguer um novo estaleiro e uma nova
base naval para abrigá-lo no futuro.
A reportagem enviou ontem perguntas à Marinha
sobre o retrospecto comercial dos Scorpène e sua assessoria de comunicação
informou não haver tempo hábil para o envio das respostas até o fechamento da
edição. O diretor da DCNS responsável pelo Brasil, Éric Bertholot, foi
localizado ontem à tarde. Ele concordou em dar entrevista à noite, mas não
atendeu mais as ligações.
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/459011/noticia.htm?sequence=1
Submarino nuclear garantiu propina milionária
para franceses e o PT
Palocci confirmou a PF o pagamento de €50
milhões para lobista operador da DCNS (atual Naval Group)
DP Redação
12/10/2019 às 00:01 | Atualizado
às 08:43
Submarino brasileiro. Foto: Tomaz
Silva/Agência Brasil
Não foram apenas PT e Odebrecht que faturaram
alto com o projeto bilionário do submarino nuclear brasileiro (Prosub). Em sua
delação, o ex-ministro Antonio Palocci detalha os repasses de propina a
empresas francesas pela “parceria” no projeto. De acordo com Palocci, Marcelo
Odebrecht enviou, em 2008, €50 milhões (R$226 milhões) em propina “à parte francesa”
e se queixou que o PT continuava cobrando sua cota. A informação é da Coluna
Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Cobrado pelo ex-ministro Guido Mantega,
Marcelo Odebrecht teve de pagar R$17 milhões ao ex-tesoureiro do PT João
Vaccari.
Palocci explica na delação que a propina de
R$226 milhões foi paga ao lobista José Amaro Pinto Ramos, representante da
francesa DCNS.
A propina francesa parece muito, mas a
Odebrecht recebeu cerca de R$7,2 bilhões entre 2009 e 2017 para desenvolver o projeto
Prosub.
Depois da delação coletiva de executivos da
Odebrecht, a DCNS mudou de nome para Naval Group, mas continua envolvida no
Prosub.
https://diariodopoder.com.br/politica/submarino-nuclear-garantiu-propina-milionaria-a-franceses-e-ao-pt
PROJETO E CONSTRUÇÃO
INSTITUCIONAL
O PROSUB
Estrutura do PROSUB
COGESN e Parceiros
INFRAESTRUTURA INDUSTRIAL
SUBMARINO CONVENCIONAL
SUBMARINO COM PROPULSÃO NUCLEAR
IMPRENSA
MULTIMÍDIA
TRANSPARÊNCIA PÚBLICA
Projeto e Construção
O Projeto do primeiro Submarino com Propulsão
Nuclear Brasileiro (SN-BR) teve início em julho de 2012, no Escritório Técnico
de Projeto da COGESN, localizado no complexo do Centro Tecnológico da Marinha
em São Paulo (CTMSP).
O Projeto do SN-BR é desenvolvido por
uma equipe de engenheiros altamente qualificada, denominada de Corpo Técnico de
Projeto do SN-BR (CTP), atualmente formada por cerca de 200 integrantes da MB.
Ressalta-se que desde 2010, cerca de 80
engenheiros da Marinha do Brasil (MB) realizaram cursos e treinamentos
ministrados pela Empresa DCNS, na França e no Brasil, fruto do Contrato de
Transferência de Tecnologia firmado no âmbito do PROSUB. Atualmente estes
profissionais replicam para outros integrantes da MB, os ensinamentos obtidos,
ao mesmo tempo que realizam o Projeto do SN-BR.
A primeira etapa do Processo de Projeto
do SN-BR, denominada de Fase A (Concepção e Estudos de Exequibilidade), teve
início em julho de 2012 e foi encerrada em julho de 2013. A segunda etapa do
Projeto, chamada de Fase B e que correspondente ao Projeto Preliminar, teve
início em agosto de 2013 e foi encerrada em janeiro de 2017, com sucesso. A
conclusão desta Fase permitirá a elaboração dos contratos definitivos de
aquisição do Pacote de Materiais e da Construção do SN-BR.
Possibilitará também que se chegue ao custo global para a obtenção do SN-BR
e propiciará as condições técnicas para o desenvolvimento da Fase C, Projeto de
Detalhamento, que será iniciada um ano antes da Fase D (construção propriamente
dita).
A construção do SN-BR está prevista para
ter início em fevereiro de 2020, devendo estar concluída no final de 2029,
quando o Submarino passará por testes e provas de cais e de mar, para,
posteriormente, ser transferido para o Setor Operativo da MB, Comando de
Operações Navais, passando a integrar o núcleo do poder combatente da Força
Naval Brasileira (Esquadra).
O primeiro SN-BR receberá o nome de
"Álvaro Alberto", em homenagem ao Almirante brasileiro que deu início
ao desenvolvimento da ciência nuclear em curso no nosso País e foi o fundador
do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
https://www.marinha.mil.br/prosub/projeto-e-construcao
Referências
https://gilvanmelo.blogspot.com/2020/06/merval-pereira-o-pos-bolsonaro.html#more
https://youtu.be/ahE4Ztoo7BI
https://www.letras.mus.br/riachao/cada-macaco-no-seu-galho/
https://youtu.be/vYv5CRL88bg
https://www.letras.mus.br/caetano-veloso/44703/
https://youtu.be/8POa5mdXLBQ
https://www.letras.mus.br/juca-chaves/209261/
https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/politica-economia/260478-eua-enviam-2-milhoes-de-comprimidos-de-hidroxicloroquina-ao-brasil.html#.Xvjo9ShKiM8
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=19417
http://www.projetomemoria.art.br/JK/biografia/img/p_rem068.jpg
http://www.projetomemoria.art.br/JK/biografia/3_compra.html
https://www.naval.com.br/blog/wp-content/uploads/2010/02/NAe-S%C3%A3o-Paulo-A-12-2-1024x682.jpg
https://www.naval.com.br/blog/2010/02/21/o-brasil-ja-foi-a-guerra/
http://www.aben.com.br/noticias/por-que-a-marinha-do-brasil-quer-ter-um-submarino-nuclear
https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/459011/noticia.htm?sequence=1
https://diariodopoder.com.br/wp-content/uploads/2019/02/Submarino-Tomaz-Silva-Agencia-Brasil.jpg
https://diariodopoder.com.br/politica/submarino-nuclear-garantiu-propina-milionaria-a-franceses-e-ao-pt
https://www.marinha.mil.br/prosub/sites/www.marinha.mil.br.prosub/files/ETP-3.png
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