Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Marcelo Camelo
Ele sabe o mundo
O Velho E O Novo
Taiguara
O
novo e o velho
“...era
preciso dar-lhes um governo idôneo. Hesitei na escolha; muitos dos atuais
pareciam-me bons, alguns excelentes, mas todos tinham contra si o existirem.”
(ASSIS, Machado de, Sereníssima República)
Quem
é David Alcolumbre, o senador que venceu Renan?
Natural de Macapá, começou a carreira política no
PDT, foi vereador, secretário e deputado antes de chegar à presidência do
Senado
BRASIL
MICHAEL MELO/METRÓPOLES
GUILHERME WALTENBERG
LARISSA RODRIGUES
EUMANO SILVA
02/02/2019 21:31 . atualizado em 03/02/2019 9:36
Representante maior da “onda anti-Renan”, o senador
David Alcolumbre (DEM-AP) foi eleito neste sábado (2/2) o novo presidente do
Senado Federal. Para chegar ao posto, venceu um dos maiores nomes da chamada
“velha política”: Renan Calheiros (MDB-AL). O resultado ocorreu após o alagoano
retirar a própria candidatura do pleito.
Franco favorito num primeiro momento, o
emedebista insistiu na votação fechada. Ele tinha consciência de que seu nome
sofreria mais resistência do que seus opositores caso os pares tivessem que
citá-lo publicamente na hora da escolha.
Essa mesma consciência tinha o grupo de David. Por
isso mesmo o democrata insistiu na votação aberta e em outras estratégias para
que os senadores expusessem os seus votos. Resultado: Renan saiu do páreo.
David venceu. Mas quem é David?
MAIS SOBRE O ASSUNTO
Veja o 1º discurso de David Alcolumbre como
presidente do Senado
Senado: sessão que elegeu Alcolumbre durou 8 horas
só neste sábado
Jair Bolsonaro parabeniza Davi Alcolumbre, novo
presidente do Senado
Iniciante no Senado, ele foi eleito em 2014. Natural
de Macapá, David Samuel Alcolumbre Tobelem teve 131.695 votos. O congressista
tem 41 anos e uma carreira política iniciada no final dos anos 90, no PDT. Pela
legenda, elegeu-se o vereador mais jovem de Macapá, em 2000. Assumindo o
mandato na Câmara Municipal no ano seguinte, ocupou a presidência da Comissão
de Indústria e Comércio e foi vice-presidente da Mesa.
Em 2002, concorreu e elegeu-se deputado
federal. Na Câmara, foi membro das comissões de Ciência e Tecnologia,
Comunicação e Informática, e de Defesa do Consumidor. Por dois anos
consecutivos, coordenou a bancada de seu estado.
Em 2004, porém, foi citado em uma operação que
investigava superfaturamento em obras no Amapá. Na chamada Operação Pororoca,
da Polícia Federal, Alcolumbre teve o nome mencionado por supostamente fazer
parte de um esquema de fraudes em licitações de 17 obras nos municípios de
Macapá, Santana e Oiapoque. Ele e outros cinco deputados do estado foram
citados como intermediários na liberação de verbas federais para obras em que
há indícios de superfaturamento.
Em 2005, filiou-se ao Partido da Frente Liberal
(PFL), cujo diretório regional passou a presidir. Reeleito deputado em 2006,
agora no novo partido, iniciou o mandato em fevereiro de 2007, tornando-se
titular, terceiro e segundo vice-presidente da Comissão Permanente de
Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara.
Com a transformação do PFL em Democratas (DEM), em
2007, passou a exercer a presidência do diretório regional da nova legenda no
Amapá. Tornou-se membro, também, da comissão executiva nacional do DEM e do
Conselho Político da Juventude Democratas.
Em 2009, licenciou-se do mandato na Câmara Federal e
assumiu o cargo de secretário municipal de Obras e Serviços Públicos em Macapá,
na gestão de Roberto Góes (PDT).
Retornou à Câmara em março de 2010. Concorreu
novamente ao cargo nesse ano. Recebeu 14.655 votos e foi reeleito.
Nas eleições municipais de 2012, foi candidato à
prefeitura de sua cidade na coligação “Macapá Melhor”, que incluía
o DEM, PSDB, PTB e PRP. Alcolumbre teve apenas 21.796 votos, o que lhe
rendeu a quarta colocação no primeiro turno do pleito que, ao fim, elegeu
Clécio Luís, do PSOL.
Dois anos depois, bateu o clã de José Sarney (MDB)
nas eleições para o Senado, representado por Gilvam Borges (MDB). Assumiu o
mandato no dia 1º de fevereiro de 2015, tornando-se o senador mais jovem do
país nessa legislatura.
Segundo o portal do Senado, o parlamentar começou,
mas não concluiu, o curso de Economia no Centro de Ensino Superior do Amapá
(Ceap). Ele é comerciante e vem de uma família judia.
Suspeitas
O que iria provar ser um passo importante de uma carreira promissora, também deixou explicações a serem dadas no caminho. Alcolumbre é investigado, segundo a revista Crusoé, por supostamente ter recebido caixa 2 nas eleições para o senado e ter fraudado documentos de registro da candidatura. As diligências não estão concluídas e ele sequer foi denunciado.
O que iria provar ser um passo importante de uma carreira promissora, também deixou explicações a serem dadas no caminho. Alcolumbre é investigado, segundo a revista Crusoé, por supostamente ter recebido caixa 2 nas eleições para o senado e ter fraudado documentos de registro da candidatura. As diligências não estão concluídas e ele sequer foi denunciado.
PARAÍBA
ENTREVISTA MAISTV
Maranhão
guarda “segredo” de cédulas e brinca sobre “mijada”
02/02/2019 às 20h54 • atualizado em
02/02/2019 às 21h59
Ao deixar o plenário do Senado Federal para se
dirigir até o seu gabinete, depois de sete horas de trabalho, o senador José
Maranhão (MDB) conversou, com exclusividade, com a reportagem da MaisTV,
canal de vídeo do Portal MaisPB, o único na cobertura da polêmica
sessão da eleição da Mesa Diretora do Senado presidida pelo paraibano, na
manhã, tarde e noite deste sábado (2).
A entrevista foi captada pelo repórter Wallison
Bezerra, que perguntou:
– Teve muita dificuldade?
E a resposta do eemedebista: “Bota dificuldade
nisso”.
Perguntado, Maranhão respondeu sem constrangimento
sobre o vazamento do áudio no instante em que anunciou que iria dar uma
“mijadinha”, antes do final da apuração.
Com sorriso no rosto, o senador brincou: “Apenas
anunciei que ia fazer xixi”.
A sessão foi marcada por polêmicas. A maior delas
resultou na anulação do primeiro escrutínio. A Mesa Diretora constatou 82
votos, ao invés dos 81, número de parlamentares da Casa.
No momento, Maranhão pegou duas cédulas de votação,
olhou e colocou no bolso, o que suscitou questionamentos.
O que constava nas cédulas? O paraibano disse que
“vai levar para o túmulo” esse segredo.
Confira a entrevista completa:
Wallison Bezerra – MaisPB
Davi
Alcolumbre assume compromisso de ampliar a transparência se for eleito
presidente
02/02/2019, 15h37 - ATUALIZADO EM 02/02/2019, 15h39
O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) diz que povo "clama
por um novo modelo de política, com mais participação". Afirma que é
preciso buscar independência dos poderes e autonomia parlamentar.
José
Maranhão
Senador da República Federativa do Brasil
Descrição
José Targino Maranhão, mais conhecido como Zé
Maranhão, é um empresário e político brasileiro, atualmente senador pela
Paraíba, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro. Foi deputado estadual,
deputado federal, vice-governador e governador do estado da Paraíba em três
ocasiões. Wikipédia
Nascimento: 6 de setembro de 1933 (idade
85 anos), Araruna, Paraíba
Cônjuge: Maria de Fátima Moraes Bezerra
Cavalcanti
Bens declarados: 8,831 milhões BRL (2014)
Cargo anterior: Senador da República Federativa
do Brasil (2003–2009)
Cargo: Senador da República Federativa do
Brasil desde 2015
Filha: Maria Alice Maranhão
José Maranhão - PB
Movimento Democrático Brasileiro
Movimento Democrático Brasileiro
Período 2015-2023
Dados Pessoais
Nome civil:
José Targino Maranhão
Data de Nascimento:
06/09/1933
Naturalidade:
Araruna (PB)
Gabinete:
Senado Federal Anexo 1 7º Pavimento
Telefones:
(61) 3303-6490 / 6485
FAX:
(61) 3303-6493
E-mail:
jose.maranhao@senador.leg.br
Escritório de apoio:
PARQUE SÓLON DE LUCENA, 671. CENTRO, JOÃO PESSOA,
PB. CEP:58013-130
Histórico
Acadêmico
Curso
|
Grau
|
Estabelecimento
|
Local
|
Direito
|
Superior
|
Universidade Federal da Paraíba
|
Profissões
Empresário
Advogado
Mandatos
Mandato
|
Início
|
Fim
|
Deputado Estadual - PB
|
1955
|
1959
|
Deputado Estadual - PB
|
1959
|
1963
|
Deputado Estadual - PB
|
1963
|
1967
|
Deputado Estadual - PB
|
1967
|
1969
|
Deputado Federal - PB
|
1983
|
1987
|
Deputado Federal - PB
|
1987
|
1991
|
Deputado Federal - PB
|
1991
|
1995
|
Vice-governador - PB
|
1995
|
1995
|
Governador - PB
|
1995
|
1999
|
Governador - PB
|
1999
|
2003
|
Senador - PB
|
2003
|
2011
|
Senador - PB
|
2015
|
|
Senador - PB
|
2015
|
Fonte: Secretaria-Geral da Mesa e Coordenação
de Arquivo
Davi
Alcolumbre é eleito novo presidente do Senado Federal
Augusto Castro | 02/02/2019, 19h18 - ATUALIZADO
EM 02/02/2019, 20h35
Pedro
França/Agência Senado
Saiba mais
Davi Alcolumbre é o novo presidente do Senado
Davi Alcolumbre (DEM)
Apenas MDB e DEM elegeram presidentes do
Senado desde a redemocratização
Davi Alcolumbre assume o Senado prometendo fim
do ‘segredismo’
Com os votos de 42 senadores, Davi Alcolumbre
(DEM-AP) foi eleito neste sábado (2) presidente do Senado Federal para os anos
de 2019 e 2020. O senador Espiridião Amim (PP-SC) obteve 13 votos, o senador
Angelo Coronel (PSD-BA) teve 8 votos, o senador Reguffe (sem partido-DF)
recebeu 6 e o senador Fernando Collor (Pros-AL) obteve 3 votos. O senador Renan
Calheiros (MDB-AL) retirou sua candidatura durante a segunda votação em
cédulas, após a anulação da primeira votação, mas obteve ainda 5 votos. Quatro
senadores não votaram.
O mandato de Davi Alcolumbre à frente da Presidência
do Senado Federal começa neste sábado, 2 de fevereiro de 2019, e vai até 31 de
janeiro de 2021. Ele não poderá concorrer à reeleição em fevereiro de 2021,
pois a Constituição proíbe a recondução dentro da mesma legislatura. A
legislatura é o período de quatro anos, cuja duração coincide com a dos
mandatos dos deputados federais. A 56º Legislatura, que começou com a posse
dos novos senadores e deputados federais na sexta-feira (1º), compreenderá
os biênios de 2019/2020 e 2021/2022, terminando em 31 de janeiro de 2023.
Como presidente do Senado, Alcolumbre é também agora
quem preside o Congresso Nacional e é o terceiro brasileiro na linha sucessória
do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, atrás do vice-presidente da
República, Hamilton Mourão, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo
Maia.
Na primeira votação, a contagem dos votos
depositados na urna revelou 82 cédulas, duas delas sem envelopes. Por consenso,
os senadores decidiram anular os votos do primeiro escrutínio e fazer nova
votação. As 82 cédulas da primeira votação foram trituradas sem serem apuradas.
A eleição mais concorrida no Senado nos últimos anos começou com nove
candidatos, mas os senadores Alvaro Dias (Pode-PR), Major Olimpio (PSL-SP) e
Simone Tebet (MDB-MS) acabaram por retirar suas candidaturas antes da votação,
em favor de Alcolumbre. Renan retirou a sua durante a segunda
votação, criticando a abertura do voto por senadores.
Aos 41 anos, Davi Alcolumbre é o senador mais novo a
ser eleito para o cargo de presidente do Senado nas últimas décadas. Em 1971,
Petrônio Portela assumiu seu primeiro mandato como presidente do Senado com 45
anos. Desde então, todos os presidentes eleitos do Senado já tinham mais de 49
anos completos quando assumiram o cargo.
Biografia
David Samuel Alcolumbre Tobelem nasceu em 1977, em
Macapá, capital amapaense, e é empresário. Começou na política no PDT, partido
pelo qual se elegeu vereador de Macapá em 2000. Também foi secretário de Obras
do município. Em 2002 foi eleito deputado federal, sendo reeleito em 2006 e em
2010. Desde 2006 é filiado ao DEM e faz parte do diretório nacional e do
conselho político do movimento jovem da legenda.
Em 2014 foi eleito senador, com 36,26% dos votos
válidos. No Senado, presidiu a Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo
(CDR) e participou de colegiados como a Comissão Temporária para Reforma do
Código Comercial e da Representação Brasileira no Parlamento do Mercosul. Em
2018, foi candidato ao governo do Amapá, mas não se elegeu. Seus suplentes são
José Samuel Alcolumbre Tobelem (DEM) e Marco Jeovano Soares Ribas (DEM).
Disputa
A segunda reunião preparatória foi iniciada às 11h45
pelo senador José Maranhão (MDB-PB), mais idoso da Casa, que comunicou ao
Plenário o recebimento de ofício do presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), Dias Toffoli, anulando a votação do dia anterior que
determinara o voto aberto por 50 votos a 2. Na decisão, lida na íntegra pelo
senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), Toffoli obriga o Senado a escolher
seu presidente com voto secreto.
Em seguida, os senadores acabaram por optar em
respeitar a decisão do ministro e escolheram que a votação se daria por meio
de cédulas e não em votação eletrônica no painel.
Mesmo assim, a decisão de Toffoli foi criticada por
diversos senadores, que a entenderam como interferência do Poder Judiciário no
Poder Legislativo. Mas a decisão também foi apoiada por outros senadores.
O senador Major Olimpio (PSL-SP), por exemplo, disse
que a decisão de Toffoli indignou o povo brasileiro.
— Quem quer legislar que saia da sua cadeira de
magistrado, vá para as urnas e venha para esta Casa ou para a Câmara legislar –
disse Major Olimpio, que sugeriu que o Senado recorra ao pleno do STF.
Outros senadores, como Randolfe Rodrigues (Rede-AP),
estranharam Toffoli ter proferido a decisão depois das três horas da madrugada.
O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) informou que seu voto seria decidido em enquete
em seu perfil no Facebook, defendeu o voto aberto e chegou a cantar um clássico
de Ivan Lins: “"Depende de nós / Que esse mundo ainda tem jeito / Apesar
do que o homem tem feito / Que a justiça sobreviverá".
O senador Eduardo Girão (Pros-CE) foi mais um que criticou
Toffoli por agir “na calada da noite”. Ele também denunciou que havia
documentos apócrifos nas mesas de alguns senadores afirmando que o senador que
declarasse voto ou mostrasse a cédula preenchida poderia sofrer processo de
cassação. Eduardo Girão considerou o fato como intimidação contra os senadores.
— Vou exibir meu voto e se for cassado por isso será
com muito orgulho — disse.
Os senadores Lasier Martins (PSD-RS), e Marcos
Rogério (DEM-RO) também reclamaram do documento apócrifo.
Fabiano Contarato (Rede-ES) afirmou que já estava
passando da hora do Senado “fazer uma faxina moral”.
Voto aberto
Diversos senadores fizeram questão de mostrar suas
cédulas ao Plenário ou declararam seus votos ao microfone, entre eles Jorge
Kajuru, Roberto Rocha (PSDB-MA), Selma Arruda (PSL-MT), Antonio Anastasia
(PSDB-MG), Carlos Viana (PSD-MG), Rodrigo Pacheco (DEM-MG), Lasier Martins
(PSD-RS), Eduardo Girão (Pros-CE), Tasso Jereissati (PSDB-CE), Daniella Ribeiro
(PP-PB), Styvenson Valentim (Rede-RN), Dário Berger (MDB-SC), Espiridião Amim
(PP-SC), Jorginho Mello (PR-SC), Rodrigo Cunha (PSDB-AL), Plínio Valério
(PSDB-AM), Oriovisto Guimarães (Pode-PR), Flávio Arns (Rede-PR), Alvaro Dias
(Pode-PR), Soraya Thronicke (PSL-MS), Simone Tebet (MDB-MS), Marcos do Val (PPS-ES),
Marcos Rogério (DEM-RO), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Lucas Barreto (PSD-AP),
Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), Vanderlan Cardoso (PP-GO) e Mara Gabrilli (PSDB-SP).
Agência Senado (Reprodução autorizada mediante
citação da Agência Senado)
O
Velho E O Novo
Taiguara
Série Bis: Taiguara
Deixa o velho em paz
Com as suas histórias de um tempo bom
Quanto bem lhe faz
Murmurar memórias num mesmo tom
A sua cantiga, revive a vida
Que já se esvai
Uma velha amiga, outra velha intriga
E um dia a mais
Vão nascendo as rugas
Morrendo as fugas a as ilusões
Tateando as pregas
Se deixa entregue às recordações
Em seu dorso farto
Carrega o fardo de caracol
Mas espera atento
Que o céu cinzento lhe traga o sol
Ele sabe o mundo
O saber profundo de quem se vai
O que não faria
Pudesse um dia voltar atrás
Range o velho barco
Lamento amargo do que não fez
E o futuro espelha
Esse mesmo velho que são vocês
Com as suas histórias de um tempo bom
Quanto bem lhe faz
Murmurar memórias num mesmo tom
A sua cantiga, revive a vida
Que já se esvai
Uma velha amiga, outra velha intriga
E um dia a mais
Vão nascendo as rugas
Morrendo as fugas a as ilusões
Tateando as pregas
Se deixa entregue às recordações
Em seu dorso farto
Carrega o fardo de caracol
Mas espera atento
Que o céu cinzento lhe traga o sol
Ele sabe o mundo
O saber profundo de quem se vai
O que não faria
Pudesse um dia voltar atrás
Range o velho barco
Lamento amargo do que não fez
E o futuro espelha
Esse mesmo velho que são vocês
O
Vencedor
Los Hermanos
Olha lá, quem vem do lado oposto
Vem sem gosto de viver
Olha lá, que os bravos são
Escravos sãos e salvos de sofrer
Olha lá, quem acha que perder
É ser menor na vida
Olha lá, quem sempre quer vitória
E perde a glória de chorar
Eu que já não quero mais ser um vencedor
Levo a vida devagar pra não faltar amor
Olha você e diz que não
Vive a esconder o coração
Não faz isso, amigo
Já se sabe que você
Só procura abrigo
Mas não deixa ninguém ver
Por que será?
Eu que já não sou assim
Muito de ganhar
Junto as mãos ao meu redor
Faço o melhor que sou capaz
Só pra viver em paz
Composição: Marcelo Camelo
RESUMÃO ANTAGONISTA: A velha lama e o
novo Senado
O Antagonista
Publicado em
2 de fev de 2019
Referências
https://www.metropoles.com/brasil/quem-e-david-alcolumbre-o-senador-que-venceu-renan
https://i2.wp.com/www.maispb.com.br/wp-content/uploads/2019/02/entrevista-maranh%C3%A3o.jpg?resize=300%2C165&quality=90&strip=all
http://www.maispb.com.br/332584/exclusivo-maranhao-guarda-segredo-de-cedulas-e-brinca-sobre-mijada.htmlhttps://youtu.be/Kfaq71QcDJA
https://www12.senado.leg.br/noticias/videos/2019/02/davi-alcolumbre-assume-compromisso-de-ampliar-a-transparencia-se-for-eleito-presidente
http://www.senado.gov.br/senadores/img/fotos-oficiais/senador3361.jpg
https://www25.senado.leg.br/web/senadores/senador/-/perfil/3361
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/02/02/davi-alcolumbre-e-eleito-novo-presidente-do-senado-federal/20190202_08049pf.jpg/@@images/image/imagem_materia
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2019/02/02/davi-alcolumbre-e-eleito-novo-presidente-do-senado-federal
https://youtu.be/LAXPSmjNZcc
https://www.vagalume.com.br/taiguara/o-velho-e-o-novo.html
https://youtu.be/bF9XMlEg_LM
https://www.letras.mus.br/los-hermanos/67545/
https://youtu.be/SndeOT0IOkM
https://www.youtube.com/watch?v=SndeOT0IOkM
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