...no caminho do Báratro...
Em discurso de estreia no Senado,
Kajuru fala de cabeça.
KAJURU ABALA OS ALICERCES DO SENADO
COM DISCURSO HISTÓRICO.
Kajuru Oficial
Publicado em
2 de fev de 2019
Por Una Cabeza (tradução)
Carlos Gardel
Por uma cabeça
De um nobre potro
Que justo na raia
Afrouxa ao chegar
E que ao regressar
Parece dizer:
Não esqueças, irmão
Você sabe, não há que jogar
Por uma cabeça
Paquera de um dia
Daquela fútil
E falsa mulher
Que, ao jurar sorrindo
O amor que está mentindo
Queime em uma fogueira
Todo o meu querer
Por uma cabeça
Todas as loucuras
Sua boca que beija
Apaga a tristeza
Acalma a amargura
Por uma cabeça
Se ela me esquece
Que me importa perder
Mil vezes a vida
Para que viver?
Quantos desenganos
Por uma cabeça
Eu joguei mil vezes
Não volto a insistir
Mas se um olhar
Me atinge ao passar
Seus lábios de fogo
Outra vez quero beijar
Chega de corridas
acabou o tesão
Um final renhido
Já não volto a ver!
Mas se algum matungo
É barbada para o domingo
Jogo tudo que tenho
Que vou fazer!
De um nobre potro
Que justo na raia
Afrouxa ao chegar
E que ao regressar
Parece dizer:
Não esqueças, irmão
Você sabe, não há que jogar
Por uma cabeça
Paquera de um dia
Daquela fútil
E falsa mulher
Que, ao jurar sorrindo
O amor que está mentindo
Queime em uma fogueira
Todo o meu querer
Por uma cabeça
Todas as loucuras
Sua boca que beija
Apaga a tristeza
Acalma a amargura
Por uma cabeça
Se ela me esquece
Que me importa perder
Mil vezes a vida
Para que viver?
Quantos desenganos
Por uma cabeça
Eu joguei mil vezes
Não volto a insistir
Mas se um olhar
Me atinge ao passar
Seus lábios de fogo
Outra vez quero beijar
Chega de corridas
acabou o tesão
Um final renhido
Já não volto a ver!
Mas se algum matungo
É barbada para o domingo
Jogo tudo que tenho
Que vou fazer!
Letra original
Por una cabeza
De un noble potrillo
Que justo en la raya
Afloja al llegar
Y que al regresar
Parece decir:
No olvidéis, hermano
Vos sabés, no hay que jugar
Por una cabeza
Metejón de un día
De aquella coqueta
Y risueña mujer
Que al jurar sonriendo
El amor que está mintiendo
Quema en una hoguera
Todo mi querer
Por una cabeza
Todas las locuras
Su boca que besa
Borra la tristeza
Calma la amargura
Por una cabeza
Si ella me olvida
Qué importa perderme
Mil veces la vida
Para qué vivir
Cuantos desengaños
Por una cabeza
Yo juré mil veces
No vuelvo a insistir
Pero si un mirar
Me hiere al pasar
Su boca de fuego
Otra vez quiero besar
Basta de carreras
Se acabó la timba
¡Un final reñido
Ya no vuelvo a ver!
Pero si algún pingo
Llega a ser fija el domingo
Yo me juego entero.
¡Qué le voy a hacer!
De un noble potrillo
Que justo en la raya
Afloja al llegar
Y que al regresar
Parece decir:
No olvidéis, hermano
Vos sabés, no hay que jugar
Por una cabeza
Metejón de un día
De aquella coqueta
Y risueña mujer
Que al jurar sonriendo
El amor que está mintiendo
Quema en una hoguera
Todo mi querer
Por una cabeza
Todas las locuras
Su boca que besa
Borra la tristeza
Calma la amargura
Por una cabeza
Si ella me olvida
Qué importa perderme
Mil veces la vida
Para qué vivir
Cuantos desengaños
Por una cabeza
Yo juré mil veces
No vuelvo a insistir
Pero si un mirar
Me hiere al pasar
Su boca de fuego
Otra vez quiero besar
Basta de carreras
Se acabó la timba
¡Un final reñido
Ya no vuelvo a ver!
Pero si algún pingo
Llega a ser fija el domingo
Yo me juego entero.
¡Qué le voy a hacer!
Então, Presidente, que possamos entender que
aqui a questão não é, neste momento, falar em Constituição, falar em regra,
falar em caput. Eu acho que o caput é o que a Nação quer de nós.
REUNIÃO DE PAUTA: A derrota de Renan
O Antagonista
Publicado em 4 de fev de 2019
Veja abaixo a íntegra do discurso de estreia
de Jorge Kajuru no Senado:
O SR. PRESIDENTE (Davi
Alcolumbre. DEM - AP) – Senador Kajuru.
O SR. JORGE KAJURU (PSB - GO.
Pela ordem.) – Sr. Presidente, senhoras e senhores, aqui em mãos tenho
rigorosamente escrito praticamente 98% do que, com exímia propriedade,
expressou o Senador Randolfe, até porque ele e eu pertencemos a um grupo
independente e, em várias reuniões, falamos da mesma forma e pensamos da
mesma maneira.
Fiquei feliz ao ver também o
pronunciamento, que acompanha a visão do Senador Randolfe, do gaúcho, meu
ex-colega de imprensa esportiva, ético, querido Lasier Martins. Peço
desculpas, Lasier, porque ainda não te vi. Eu só tenho 6% de visão em função
do diabetes. O Senador Tasso sabe disso e foi tão querido comigo: chegou até
mim e falou: "Kajuru, eu sou o Tasso". Então, eu às vezes não
enxergo as pessoas de longe. Tinha tanta vontade de dar um abraço no Lasier.
Fizemos Copas do Mundo, Olimpíadas.
Posto isso, eu penso que, para
discordar das ideias de outros colegas aqui que já falaram, para discordar
das ideias de qualquer colega aqui, de qualquer senhora, de qualquer senhor,
você não precisa desqualificar ninguém. Perfeito? Para discordar de um
colega, você não tem que desqualificá-lo. Basta você discordar
democraticamente. É assim que eu entro nesta Casa para o mandato de oito
anos.
Registro que, em nome de mamãe,
fiquei muito feliz, muito emocionado, porque, como jornalista, fiz tantas
críticas a Senadores históricos aqui desta Casa, há tanto tempo aqui, e esses
mesmos Senadores hoje me cumprimentaram com máxima alegria, lembraram de
fatos antigos. O Senador Collor, antes de ser Presidente, como Presidente do
CSA de Alagoas, lembramos da entrevista. Renan lembrou que eu dei, com
prazer, jogando futebol em 1994 com o Galvão Bueno e o Maguito Vilela, que eu
dei nele uma caneta no meio do campo, Romário, gênio da área, que nem você
dava, baixinho! (Risos.)Dei uma caneta nele. Então, eu fiquei tão feliz
de encontrar essas pessoas e de ver que não há raiva, porque me ensinou o
jornalista Paulo Francis, eterno, que crítica não é raiva, crítica não é
ódio, é apenas uma opinião sua. Ocorre que, neste País, a crítica é tão
incomum que às vezes as pessoas interpretam com ódio. E não é ódio. Eu penso
que o voto também serve nessa frase do Paulo Francis, no seu
livro Diário da Corte. O voto não é raiva, o voto não é ódio, o
voto é uma escolha, e você tem que justificar os motivos pelos quais você
está escolhendo aquele candidato e dizer de forma transparente para a Nação
brasileira
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Como eu não vou ler então,
exatamente porque Lasier e Randolfe, estimados colegas, já escreveram o mesmo
que eu escrevi, eu não vou falar aqui de caput. Caput para mim
é a Nação brasileira neste momento. O Brasil inteiro está nos vendo. O que o
Brasil inteiro está esperando de nós? Que jamais aceitemos o voto secreto. É
isso, em qualquer pesquisa, entre nós aqui. Começamos um abaixo-assinado e
obtivemos 48 assinaturas de Senadores, entre elas a minha, evidentemente,
contra o voto secreto. Quarenta e oito é maioria ou não? Creio que sim.
Então, aqui dentro desta Casa a maioria prefere o voto aberto, como a maioria
da Nação brasileira prefere.
Eu vejo – humildemente menos
qualificado do que vocês no que tange à experiência parlamentar da maioria
dos senhores aqui, eu sou aqui um juvenil, mas em comunicação, modéstia à
parte, eu não sou juvenil e na oratória também – que esta Casa hoje mostrar
ao Brasil inteiro que vai votar para a Presidência do Senado de forma secreta
é dar um tapa na cara de toda a sociedade brasileira. Um tapa na cara!
Nós caminharemos para uma
Legislatura que buscará o caminho do báratro – o caminho do báratro. E eu não
entrei na vida pública, como empregado público, para pertencer ao báratro, de
forma alguma. Eu quero continuar andando nas ruas de cabeça erguida, ser
aplaudido em voos, em restaurantes pela minha posição, mesmo que qualquer um
discorde. E repito: discordar sem desqualificar o companheiro.
Então, Presidente, que possamos
entender que aqui a questão não é, neste momento, falar em Constituição,
falar em regra, falar emcaput. Eu acho que o caput é o que a Nação
quer de nós. Como é que a gente vai sair nas ruas amanhã, sábado, se a gente
fizer votação secreta aqui, meu Deus? Como é que a gente vai sair nas ruas
amanhã? De que forma? Como é que a gente vai olhar para os nossos filhos,
para os nossos pais, para os nossos eleitores, que são os nossos únicos
patrões?
E termino, Presidente, senhoras e
senhores, permitam-me... Ex-Presidente Collor, o senhor vai rir, como riu
daquela conversa. Eu vou ter que contar essa, não tem jeito.
|
O Kajuru é diferente mesmo, é meio
louco. Mas já dizia o Erasmo que "a loucura é a única coisa que torna a
vida suportável". Aliás, o meu amigo Galvão Bueno perguntou para mim se
era o Erasmo de O Tremendão. Eu falei: "Não, Galvão, é o Erasmo de
Roterdã". Então, podem me chamar de louco, mas eu vou fazer esse
pronunciamento aqui para concluir.
Eu sou filho único, de uma
merendeira de grupo escolar, que me criou com muita dignidade, Dona Zezé, com
um salário mínimo daquela época. Eu e Datena, amigos de infância, e o Heraldo
Pereira, jornalista notável da Rede Globo. Nós três fomos criados juntos,
desde 11 anos de idade. Então, eu quero recordar aqui... Alguns vão rir,
outros vão até me criticar. Mas o Kajuru vai se preocupar com crítica?
Jamais, até porque o que vem de lá volta de cá – com respeito, sem
desqualificar.
Papai era um padeiro. Zezinho, o
padeiro, em Cajuru, próximo de Ribeirão Preto. Eu, filho único. Eu estava com
o Datena na Pizzaria Bambino. De repente chega o meu pai... Pizzaria Bambino,
quem sabe aqui, é lá de Ribeirão Preto, antiga. Chega o meu pai com uma
mulher. E eu levei um susto. Papai veio na minha mesa e falou: "Meu
filho, o que você está vendo aqui é secreto, tá?" Eu falei: "Como
assim, pai?" "Essa aqui é minha amante, meu filho." Eu falei:
"Pai, o senhor tem amante?" Ele falou: "Claro, meu filho,
quase todo homem tem". Eu tinha rigorosamente 11 anos de idade.
"Ah, é secreto, pai? Então, está legal."
Chegamos a casa à noite, e a mamãe
fazia a tradicional sopa de macarrão com legumes e com feijão. Nada melhor no
mundo para mim, nenhum prato supera esse. Começa o jantar, papai, mamãe e eu,
só nós três. Eu falei: "Mamãe, preciso contar uma coisa para a
senhora". "O quê?" "Papai falou para mim que é secreto,
que eu não podia falar para a senhora. A senhora está tomando bola nas
costas, mamãe. Papai tem uma amante." Eu apanhei demais. O que o meu pai
me bateu foi uma loucura, mas eu apanhei tão prazerosamente, porque eu contei
para minha mãe aquilo que o meu pai falou que era secreto.
Desculpem, senhoras e senhores. Eu
não vou amanhã deixar de sair nas ruas de cabeça erguida. Eu não abro mão de
que o voto seja aberto.
Agradecidíssimo.
1ª SESSÃO LEGISLATIVA PREPARATÓRIA
DA
56ª LEGISLATURA Em 1º de fevereiro de 2019 (sexta-feira) Às 17 horas 2 ª SESSÃO (REUNIÃO PREPARATÓRIA)
https://www25.senado.leg.br/web/atividade/notas-taquigraficas/-/notas/s/23565
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ARTIGO, INCISO, ALÍNEA, PARÁGRAFO.. O QUE É
ISSO???
fabrica dazideias
Publicado em 4 de jan de 2017
Referências
https://www.opopular.com.br/polopoly_fs/1.1720806.1549057256!/image/image.JPG_gen/derivatives/landscape_800/image.JPG
https://youtu.be/-bgf37KjwB0
https://www.youtube.com/watch?v=-bgf37KjwB0
https://youtu.be/tBZjq4YJPmM
https://letrasweb.com.br/carlos-gardel/por-una-cabeza-traducao.html
https://youtu.be/DQe9mclmvpk
https://www.youtube.com/watch?v=DQe9mclmvpkhttps://www25.senado.leg.br/web/atividade/notas-taquigraficas/-/notas/s/23565
https://youtu.be/HNJMukt_Zow
https://www.youtube.com/watch?v=HNJMukt_Zow
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