domingo, 3 de fevereiro de 2019

CADEIAS DE MARKOV


PROCESSO ESTOCÁSTICO

Theodoro Sampaio, demarcando estados de progresso na quebra de outras cadeias


Cadeias de Markov são um formalismo de modelagem de sistemas que descrevem o sistema como um processo estocástico. Deste ponto de vista o sistema modelado é caracterizado pelos seus estados e a forma pela qual eles se alternam.


Cadeia de Markov - Processos Estocásticos




Andrei Andreyevich Markov
Andrei Andreyevich Markov nasceu no dia 14 de junho de 1856 em Ryazan, na Rússia. Morreu no dia 20 de julho de 1922 em Petrograd (agora St Petersburg), Rússia. Se formou na universidade de St Petersburg (1878), onde se tornou professor em 1886. Os primeiros trabalhos de Markov foram principalmente em teoria dos números e análise, frações contínuas, limites de integrais, teoria da aproximação e a convergência de séries.


Após 1900 Markov aplicou o método das frações contínuas, inicialmente desenvolvido por Pafnuty Chebyshev, na teoria da probabilidade. Ele também estudou sequências de variáveis mutuamente independentes, esperando estabelecer as leis da probabilidade de forma mais geral. Ele também provou o teorema do limite central.

Markov é particularmente lembrado pelo seu estudo de cadeias de Markov. Cadeias de Markov são um formalismo de modelagem de sistemas que descrevem o sistema como um processo estocástico. Deste ponto de vista o sistema modelado é caracterizado pelos seus estados e a forma pela qual eles se alternam.

Em 1923 Norbert Winter se tornou o primeiro a tratar rigorosamente um processo contínuo de Markov. A fundação da teoria geral ocorreu em 1930 por Andrei Kolmogorov.

Markov teve um filho (de mesmo nome) que nasceu em 9 de Setembro de 1903, que seguiu seu pai e também se tornou um renomado matemático.


Cadeia de Markov



Theodoro Sampaio, demarcando estados de progresso na quebra de outras cadeias

História 
Veja a trajetória de Theodoro Sampaio
O engenheiro baiano que viveu entre os séculos 19 e 20 foi também um defensor dos interesses do povo e um exemplo de inteligência num tempo em que os negros quase não tinham representação entre a intelectualidade brasileira
 26 de fevereiro de 2017 Caroline Svitras  
Por Luiz Muricy Cardoso* | Foto: Creative Commons | Adaptação web Caroline Svitras




Em 1858 nascia o cientista italiano Cesare Lombroso, cujas ideias racistas afirmavam que a condição social desvantajosa dos negros e de outros povos era reflexo de um atavismo que conferia à raça uma inferioridade que ele procurava explicar por meio de medições cranianas e outros aspectos morfológicos anatômicos dos indivíduos. Ficaram famosas, por exemplo,  suas teses sobre o criminoso nato. Então, em 1902, com Os Sertões, Euclides da Cunha veio se opor frontalmente às teses racistas de Lombroso.

Foi no ano de 1855 que nasceu o baiano Theodoro Sampaio. Considerado por muitos um precursor dos movimentos de defesa dos negros e de sua cultura, esse engenheiro era filho de uma escrava, Domingas da Paixão. Homem de gênio, seu trabalho foi estritamente comprometido com os interesses do povo, principalmente da população mais pobre, abordando o problema do abastecimento e saneamento como questão política. Nesse sentido, foi o responsável por importantes obras nos espaços urbanos de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.



TEODORO SAMPAIO
(1855-1937)
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Teodoro Sampaio nasceu em 1855 na cidade de Santo Amaro, Bahia. Era filho de uma escrava do engenho Canabrava e, supostamente, do sacerdote Manoel Fernandes Sampaio, que o alforriou no batismo. Há quem registre, no entanto, que seu pai era o senhor de engenho Francisco Antônio da Costa Pinto. O próprio Teodoro, porém, jamais revelou publicamente a verdadeira identidade de seu pai.

Aos dois anos de idade foi entregue a uma senhora da sociedade, D. Inês Leopoldina, que o criou até os nove anos. Aos 10, foi levado para o Rio de Janeiro pelo padre (Manoel?) e internado no colégio São Salvador, onde mais tarde se tornou professor de Matemática, Filosofia, História, Geografia e Latim. Logo depois de formado na Escola Politécnica, em 1877, voltou à Bahia e negociou a alforria de sua mãe e de seus dois irmãos, que ainda eram escravos.

Um dos maiores engenheiros do país, além de geógrafo e historiador, Teodoro foi o primeiro a mapear a região da Chapada Diamantina. Suas anotações ajudaram Euclides da Cunha a escrever Os Sertões. Foi também um dos homens públicos de maior importância nos debates e projetos urbanísticos do país, no final do século XIX e início do XX. Hoje, municípios em São Paulo e na Bahia carregam seu nome, além de escolas, túnel, ruas e travessas de cinco bairros da cidade de Salvador e ruas de cidades como Feira de Santana, Curitiba, Londrina, Rio de Janeiro e Santos, entre outras.

Em 1879, foi criada a Comissão Hidráulica do Império, para melhorar os portos e a navegação dos grandes rios do interior brasileiro. Teodoro Sampaio fez parte da equipe, como engenheiro de 2ª Classe, mas seu nome não apareceu no Diário Oficial junto dos demais integrantes, por ser o único negro. Somente após interferência do Senador Viriato de Medeiros é que ele foi incluído no Diário. Em 1881, foi nomeado engenheiro de 1ª Classe.

Na Comissão, participou de uma expedição pelo Rio São Francisco e suas anotações serviram de base para seus livros O Rio São Francisco e A Chapada Diamantina, de 1905. Em 1883 integrou a Comissão de Melhoramentos do Rio São Francisco, como 1º Engenheiro-Ajudante. Lá colaborou nas obras de barragem e desobstrução dos trechos encachoeirados do rio.

Em 1886, Teodoro integrou a Comissão Geográfica e Geológica de São Paulo, como 1º Engenheiro e Chefe de Topografia. No governo de Prudente de Morais (1890), assumiu a chefia dos Serviços de Água e Esgoto da cidade de São Paulo. A partir da década de 1890, Teodoro ganhou reconhecimento intelectual cada vez maior, devido, entre outros fatores, à sua participação na comissão que organizou a Escola Politécnica de São Paulo.

Em 1901, lançou o livro O Tupy na Geografia Nacional, obra reconhecida como referência fundamental no estudo do Tupy e de sua influência na formação cultural do país.

Em 1904, mudou-se para Salvador, onde se dedicou à execução do Serviço de Água e Esgoto da cidade, entre outras obras. Em 1913, foi eleito orador oficial e membro da comissão de publicação da Revista do Instituto Histórico Geográfico da Bahia, na qual teve uma grande produção. De 1922 até 1936, foi Presidente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia e, em 1927, foi eleito Deputado Federal.

A vida profissional de Teodoro Sampaio pode ser dividida em duas grandes fases. A primeira foi desenvolvida sobretudo em São Paulo, entre 1873 e 1903, e a segunda se deu principalmente em Salvador, de 1905 a 1935. Nos últimos anos de sua vida, dedicou-se ao livro História da Fundação da Cidade da Bahia, obra publicada postumamente em 1949. Teodoro morreu antes de completar o último capítulo, em 15 de outubro de 1937, no Rio de Janeiro, onde residia.




Teodoro Sampaio (1855 - 1937) - Heróis de Todo Mundo


VIDEOTECA
Publicado em 14 de abr de 2012

Fonte: http://www.acordacultura.org.br/heroi...



Referências

https://youtu.be/X2E9jXFDElA
https://www.youtube.com/watch?v=X2E9jXFDElA
https://www.somatematica.com.br/biograf/markov.jpg
https://www.somatematica.com.br/biograf/markov.php
https://youtu.be/yxG1Osp5XJo
https://www.youtube.com/watch?v=yxG1Osp5XJo
http://leiturasdahistoria.com.br/wp-content/uploads/2017/02/teodoro-sampaio.jpg
http://leiturasdahistoria.com.br/veja-a-trajetoria-de-theodoro-sampaio/
http://antigo.acordacultura.org.br/herois/heroi/teodorosampaiohttps://youtu.be/-EgM8xjvqXY
https://www.youtube.com/watch?v=-EgM8xjvqXY

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