sábado, 3 de setembro de 2016

Traidor, traidor


Dicró - O Político


O Político
Dicró
 
Dei cimento, dei tijolo
Dei areia e vergalhão
Subi morro, fui em favela
Carreguei nenê chorão
Dei cachaça, tira-gosto
E dinheiro de montão
E mesmo assim perdi a eleição
Traidor, traidor
Se tem coisa que não presta é um tal do eleitor
Prometi a minha nega que ia ser a primeira dama
Porém quando eu perdi, ela perdeu ate a cama
E achei o meu retrato no banheiro da central
Vou da um coro no meu cabo eleitoral
Traidor, traidor
Se tem coisa que não presta é um tal do eleitor
Hoje eu tenho meus motivos, para estar injuriado
Porque eu só tive um voto e mesmo assim foi anulado
Só tem gente canalha, como tem gente ruim
Nem a minha mãe votou em mim
Ô mamãe eu me admiro a senhora
Se meus inimigos não votarem em mim tudo bem
Mas a senhora que depende de mim, não votar é sacanagem
Eu hein...
Os eleitores que não te conhecem, não votaram
Eu que te conheço vou votar? Ah! To fora...




Candidato Caô Caô
Bezerra da Silva
 

Caô Caô Caô Caô..
A justiça chegou!

Ai malandragem..se liga!
Bezerra da Silva provando e comprovando a sua versatilidade!
"Sai pra lá caozada..Oh o rappa na área!"

Ele subiu o morro sem gravata
Dizendo que gostava da raça
Foi lá na tendinha
Bebeu cachaça
E até bagulho fumou
Jantou no meu barracão
E lá usou
Lata de goiabada como prato
Eu logo percebi
É mais um candidato
Às próximas eleições (3x)

Fez questão de beber água da chuva
Foi lá no terreiro pediu ajuda
E bateu cabeça no congá
Mais ele não se deu bem
Porque o guia que estava incorporado
Disse esse político é safado
Cuidado na hora de votar

Também disse:

Meu irmão se liga
No que eu vou lhe dizer
Hoje ele pede seu voto
Amanhã manda a polícia lhe bater

Meu irmão se liga
No que eu vou lhe dizer
Hoje ele pede seu voto
Amanhã manda os homem lhe prender

Hoje ele pede o seu voto
Amanhã manda a polícia lhe bater.

Eu falei pra você viuuuuu..

Esse político é safadão oh ai cumpade!

Nesse país que se divide em quem tem e quem não tem,
Sinto o sacrifício que há no braço operário
Eu olho para um lado
Eu olho para o outro
Vejo o desemprego
Vejo quem manda no jogo
E você vem, vem
Pede mais de mim
Diz que tudo mudou
E que agora vai ter fim
Mas eu sei quem você é
Ainda confia em mim?

Esse jogo é muito sujo
Mas eu não desisto assim
Você me deve..haha haha
Malandro é malandro
Mané é mané
Você me deve...
Você me deve seu canalha
Você me deve malandragem

Você ganhou duzentas vezes na loteria malandro?
Duzentas vezes cumpade?
É

Fez questão de beber água da chuva
Foi lá na macumba pediu ajuda
E bateu cabeça no congá
Deu azar..
A entidade que estava incorporada
Disse esse político é safado
Cuidado na hora de votar

Também disse:

Meu irmão se liga
No que eu vou lhe dizer
Hoje ele pede seu voto
Amanhã manda a polícia lhe bater

Meu irmão se liga
No que eu vou lhe dizer
Hoje ele pede seu voto
Amanhã manda a polícia lhe prender

Hoje ele pede o seu voto
Amanhã manda a polícia lhe bater.

Ai ai perai cumpade..perai perai perai
Sujôooo..
Ae malandragem se liga na missão
Fica atento
Político é cerol fininho

Político engana todo mundo..
Menos o caboco..ele deu azar na macumba do malandro..ah lá
O caboco caguetou ele

Hoje ele pede, pede, pede de você ..
Amanhã vai vai te fudê..

Hoje ele pede, pede, pede de você ..
Amanhã vai vai.. ohhh

E amanhã vai se fu..

É cumpade...
Composição: Pedro Butina / Walter Menin







Se não tivesse renegado Minas, saberia que mineiro não costuma perder trem por chegar atrasado à estação da estrada de ferro.


Roupa Nova
Milton Nascimento
 

Todos os dias, toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarinho preto de terno branco
Pinduca vai esperar o trem

Todos os dias, toda manhã
Ele sozinho na plataforma
Ouve o apito, sente a fumaça
E vê chegar o amigo trem

Que acontece que nunca parou
Nessa cidade de fim de mundo
E quem viaja pra capital
Não tem olhar para o braço que acenou

O gesto humano fica no ar
O abandono fica maior
E lá na curva desaparece a sua fé

Homem que é homem não perde a esperança, não
Ele vai parar
Quem é teimoso não sonha outro sonho, não
Qualquer dia ele pára

E assim Pinduca toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarinho preto de terno branco
Vem a renovar a sua fé

Quem é teimoso não sonha outro sonho, não
Qualquer dia ele pára

E assim Pinduca toda manhã
Sorriso aberto e roupa nova
Passarinho preto de terno branco
Vem a renovar a sua fé

Composição: Fernando Brant / Milton Nascimento




No seu tempo de infância, Central e Leopoldina.


Pátio ferroviário da estação de Belo Horizonte em 1961, vendo-se à direita a Praça da Estação e o Hotel



São Geraldo MG. Recordações...


Saudades do tempo da Maria Fumaça, da banda com suas retretas e Tio Nicando tocando o seu prato, do coreto, do Chafariz, nos merguhos no Chopotó, nos passeios de final de semana na praça em que as meninas rodeavam em um sentido e os meninos em sentido contrário, dos beijos apaixonados, Viagem à Lua feito com coca-cola e sorvete na padaria do Chiquinho, do clube, sócio ausente, grandes bailes de carnaval, blocos de rua, cayana,e finalmente...de tudo..
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Vídeos de origem






Se fosse mais búlgara do que tuga não ficaria a esperar, no alto do Planalto Central, tesouros de caravelas que afundaram. Ou ignorando os que ao seu lado, no mesmo Planalto Central, esperavam e torciam pela volta de Dom Luiz Inácio Lula da Silva, que já estava morto.


A expressão "ficar a ver navios" surgiu em Portugal e há algumas histórias que podem explicar a sua origem. No tempo das grandes navegações e descobertas, muitos portugueses ficavam em Lisboa, num morro chamado Alto de Santa Catarina. Para alguns autores, eram armadores esperando as caravelas que vinham de continentes além-mar, trazendo vários tesouros; para outros eram sebastianistas que acreditavam no retorno de D. Sebastião, rei de Portugal, desaparecido na África, na batalha de Alcácer-Quibir, em 1578. O povo português se recusava a acreditar na morte do seu rei e por isso, era comum pessoas ficarem no Alto de Santa Catarina, em Lisboa, para esperar pelo rei. É certo que o D. Sebastião nunca regressou, e por isso essas pessoas ficaram a ver navios, ou seja, ficaram desiludidas porque aquilo que esperavam não se concretizou.



Quem espera navio em estação de trem com estrada de ferro tortuosa só pode "ficar a ver navios".


Ficar a ver navios é uma expressão popular da língua portuguesa que significa ser enganado, ludibriado, ver suas expectativas serem frustradas e ficar desiludido.

Uma expressão equivalente em inglês seria "left high and dry".




Expressão idiomática #8: "Ficar a ver navios!"





Sempre pode-se mudar de profissão.

As de agrimensor de mau-caráter e topógrafo de nanas estaturas parecem promissoras.






"Boa tarde a todos. Boa tarde. Eu queria COMPRIMENTAR o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva..." do discurso de Dilma após impeachment


31/08/2016 17h34 - Atualizado em 31/08/2016 19h51
Senado aprovou nesta quarta, por 61 a 20, afastamento definitivo da petista.
Dilma fez pronunciamento a jornalista após decisão de senadores.

Do G1, em São Paulo


"Não estamos alegres, é certo,
Mas também por que razão haveríamos de ficar tristes?
O mar da história é agitado
As ameaças e as guerras, haveremos de atravessá-las,
Rompê-las ao meio,
Cortando-as como uma quilha corta." poeta russo Maiakovski





Comprimento e cumprimento à ex-Mulher Sapiens, revelando-se tardiamente a Gênia da Raça Glauberiana.


Posted on setembro 3, 2016 by Tribuna da Internet



Dilma perguntou se o goleiro Taffarel era “chileno”…

Letícia Fernandes


Dois dias depois de perder o mandato, a ex-presidente Dilma Rousseff disse, nesta sexta-feira, achar “estranhíssima” a divisão das votações sobre o processo de impeachment no Senado. Em entrevista a jornalistas estrangeiros no Palácio da Alvorada, a petista, aparentando descontração, afirmou que ficou desconfiada com os resultados tão distintos nas duas votações — uma a tirou do posto, e outra, com votos de boa parte da bancada do PMDB, que manteve sua habilitação para exercer cargos públicos.
“Acho estranhíssima essa dupla votação. Vota uma vez de um jeito e outra vez de outro. Em Minas Gerais, ficaríamos desconfiados, somos um povo muito desconfiado. Mas nem sempre a estrada dos votos é uma estrada de ferro, retinha. Ela é muito tortuosa”, afirmou a petista, acusando o presidente Michel Temer de fazer “imensa pressão” sobre senadores indecisos:
“Sei que tinham muitos senadores indecisos, desconfiados de que esse processo não era o que pintavam. Mas, sobretudo, sei que o governo interino fez uma imensa pressão sobre senadores das bancadas mais variadas”.


13 thoughts on “Até Dilma acha que a votação que a beneficiou foi “estranhíssima”…”


Billy
setembro 3, 2016 at 12:07 pm





‘Se não tivesse renegado Minas, saberia que mineiro não costuma perder trem por chegar atrasado à estação da estrada de ferro.
No seu tempo de infância, Central e Leopoldina.
Se fosse mais búlgara do que tuga não ficaria a esperar, no alto do Planalto Central, tesouros de caravelas que afundaram. Ou ignorando os que ao seu lado, no mesmo Planalto Central, esperavam e torciam pela volta de Dom Luiz Inácio Lula da Silva, que já estava morto.
Quem espera navio em estação de trem com estrada de ferro tortuosa só pode “ficar a ver navios”.
Sempre pode-se mudar de profissão.
As de agrimensor de mau-caráter e topógrafo de nanas estaturas parecem promissoras.
“Boa tarde a todos. Boa tarde. Eu queria COMPRIMENTAR o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva…” do discurso de Dilma após impeachment
Comprimento e cumprimento à ex-Mulher Sapiens, revelando-se tardiamente a Gênia da raça Glauberiana.’







P. da Viola & M. Bethania - Pecadora (1969)


Enviado em 25 de jul de 2010
Paulinho da viola e Maria Bethania
1969 Saravah
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Pecadora
Revelação
 
Vai pecadora arrependida
Vai tratar da sua vida
Por favor me deixe em paz
Me deste um grande desgosto
Eu nao quero ver teu rosto
Palavra de rei nao volta atrás
Eu quero um amor perfeito
Pra aliviar meu peito
Que por ti já padeceu demais
Demais,demais
Eu quero um amor perfeito
Pra aliviar meu peito
Que por ti já padeceu demais
Agora tens o mundo
Ao seus pés a caminhar
Cancei-me de sofrer
Cançaste de errar
Eu plantei flor
Colhi espinho
Mas agora arrumei outra

           Para me fazer carinho






PEDRO VARGAS: PECADORA



Orlando Silva - Cinco letras que Choram (Adeus...)
      

Comentário

Samba-canção clássico de autoria do também humorista de rádio Silvino Neto, pai de outro comediante de prestígio, Paulo Silvino. Surgiu em 1947 na voz de Francisco Alves, e foi a música mais tocada nas rádios quando de seu trágico falecimento, em 27 de setembro de 1952, em acidente rodoviário. Logo em seguida, em outubro-novembro, a Copacabana lançou esta regravação de Orlando Silva, no 78 rpm n.o 5010-A, matriz M-261.




             
HEITOR VILLA LOBOS - O Trenzinho do Caipira


Enviado em 21 de nov de 2009
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Música

"Bachianas Brasileiras No. 2, W 247: IV. Toccata "the Little Train of the Caipira"" por London Symphony Orchestra & Sir Eugene Goossens ()





A Praça É Nossa - Professor Bartolomeu aparece na Praça

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