segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Dar dois em nada

10. Estamos juntos. O nível elevou-se. A patente já não é a mesma. Jogo que segue em nível superior, aparentemente autônomo.


O PT levou Lewandowski na conversa. E ele deixou-se levar – ou por inexperiência no trato com políticos espertos ou porque enquanto presidia a sessão cabalava votos de senadores para a aprovação do reajuste salarial dos servidores da Justiça, o dele inclusive.
Noblat


Supremo Recurso Soberano


SRS, Renan Lewando PT


Supremo Recurso Soberano, SRS!


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Nunca Vi Ninguém Dar Dois em Nada
Bezerra da Silva
 
Pra morar no morro
tem que ter muita versatilidade (2x)

Ouvir muito e falar pouco
ser bom malandro e ter muita amizade
Permanecer na lei que é de Murici

e o provérbio que diz: "não sei de nada
cada um trata de si"(2x)

Eu morei lá muito tempo
e sempre fui respeitado
por trabalhadores e crianças
E pela malandragem, considerado.
Até hoje quando chego sou tratado muito bem
Porque nunca vi ninguém dar dois em nada
e se vê tá tudo bem

Pra morar no morro
tem que ter muita versatilidade (2x)

Ouvir muito e falar pouco
ser bom malandro e ter muita amizade
Permanecer na lei que é de Murici

e o provérbio que diz: "não sei de nada
cada um trata de si"(2x)

Eu morei lá muito tempo
e sempre fui respeitado
por trabalhadores e crianças
E pela malandragem considerado.
Até hoje quando chego sou tratado muito bem
Porque nunca vi ninguém dar dois em nada
e se vê tá tudo bem

Pra morar no morro
tem que ter muita versatilidade (2x)

Ouvir muito e falar pouco
ser bom malandro e ter muita amizade
Permanecer na lei que é de Murici

e o provérbio que diz: "não sei de nada
cada um trata de si"(6x)


Por Fernando Barrichelo





Quando falamos em pensamento “estratégico”, é importante qualificar o que é, portanto uma estratégia. A palavra estratégia é um pouco controversa na literatura; para alguns autores, ela é mau(sic) usada e generalizada demais. Algumas pessoas usam a frase “qual a sua estratégia” como sinônimo de “qual a sua ação” ou “qual sua decisão”. Os diversos dicionários possuem múltiplas interpretações, como a ciência das operações militares, a arte de dirigir coisas complexas, ou o conjunto de planos e métodos para conseguir um objetivo específico.











Ações/Decisões Estratégicas:



1 Fica sentado junto aos seus pares isolando o presidente do STF como agente externo aos mesmos.
2. Para não contaminar sua autoridade de presidente da casa de fato permanece distante também, inicialmente, do plenário.
3. Foi dada corda ao presidente estranho para cumprir um papel secundário e fora de lugar.
4. O robô cumpre liturgia de comandar elementos que deverão ser julgados por ele futuramente.
5. Demarcado o campo e diante da primeira dificuldade do adversário aboleta-se ao seu lado para demonstrar poder sem precisar usá-lo aleatoriamente.
5. Na primeira chance bate em Lewandowski usando Gleisi como luva amortecedora.
6  Coloca Lewando no seu devido lugar dando freio de arrumação em sua tropa. Sua força é estar falando em nome de todos para todos, pedindo desculpas por bater em quem merece apanhar no inconsciente de todos os pares.
7. Poucos percebem o jogo de cena. Somente quem tem algo a perder e paga o preço por aderir a um contrato que ninguém pode/tem força para se defender sozinho contra um inimigo comum.
8. Pavimentado caminhos para articulações de lances futuros.
9. No momento decisivo enquadramento de quem já está enquadrado, ordem unida para quem já está unido e engolir em seco para quem já tem o copo vazio.
10. Estamos juntos. O nível elevou-se. A patente já não é a mesma. Jogo que segue em nível superior, aparentemente autônomo.


Gravação mostra Renan Calheiros orientando defesa do senador cassado Delcídio do Amaral








9 momentos que marcaram a votação do impeachment no Senado
12 maio 2016








Fabiana Maranhão
Do UOL, em Brasília
27/04/201618h31 > Atualizada 27/04/201619h11
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 Dida Sampaio/Estadão Conteúdo


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL, à esq.), recebeu o vice-presidente Michel Temer nesta quarta-feira


O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), declarou nesta quarta-feira (27) que não vai votar na sessão plenária que vai decidir sobre a abertura do processo de impeachment contra Dilma Rousseff, prevista para ocorrer no dia 11 ou 12 de maio.  
"Eu não vou votar e não devo votar porque a isenção que o cargo [de presidente do Senado] requer, para que eu tenha condições de continuar conversando com todo mundo, não me permite ter lado", respondeu ao ser questionado pelo UOL.
Quando o parecer do impeachment foi apreciado pelo plenário da Câmara, no último dia 17, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), optou por votar, tendo sido favorável à admissibilidade do processo de afastamento contra a presidente. 
"QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DA NAÇÃO", DIZ CUNHA EM VOTO PRÓ-IMPEACHMENT
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Questionado sobre quando será realizada a votação no plenário, Renan preferiu não citar datas. "O presidente do Congresso, depois de aprovada a admissibilidade na comissão especial, terá um prazo de 48 horas para definitivamente marcar a votação no plenário do Senado."
O senador também não detalhou de que forma será feita a votação, se por meio do painel eletrônico, com todos os senadores votando ao mesmo tempo, ou nominal, quando cada parlamentar anuncia o seu voto ao microfone, como ocorreu na Câmara, por determinação de Cunha.
"A votação vai ser a mais simples possível. O objetivo de todos nós é simplificar esse processo de votação", disse.
Discurso de isenção
Desde que o processo do impeachment passou para as mãos do Senado, na semana passada, Renan Calheiros tem insistido no discurso de que o papel do presidente da Casa deve ser de isenção, postura diferente da adotada por seu correligionário Eduardo Cunha, que nunca fez questão de esconder seu posicionamento a favor do afastamento de Dilma. 
Para mostrar que não se trata apenas de discurso, Renan tem enfrentado esta semana uma maratona de reuniões com os mais diversos personagens da atual crise política.
Hoje, ele se encontrou com o vice-presidente Michel Temer, o presidente do PSDB, Aécio Neves, além de representantes da União dos Vereadores do Brasil.
Ontem, Calheiros teve reuniões com integrantes de movimentos sociais, da Confederação Nacional dos Municípios, com Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.
O senador tem repetido em entrevistas à imprensa que conversa e vai continuar conversando "com todo mundo para demonstrar isenção e responsabilidade com o país".
 
Arte/UOL



Placar do impeachment do Senado
Levantamento diário do jornal "O Estado de S. Paulo" mostra como os senadores estão direcionando seus votos para o impedimento ou não da presidente Dilma Rousseff.
Para ver o placar atualizado, acesse o endereço: http://zip.net/brs8JB  (URL encurtada e segura).
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26/08/2016 11h15 - Atualizado em 26/08/2016 13h55
Na manhã desta sexta, sessão do impeachment foi marcada por tumultos.
Renan afirmou que interveio para evitar indiciamento de Gleisi Hoffmann.
Gustavo Garcia e Laís Lis
Do G1, em Brasília








Wellington Ramalhoso
Do UOL, em São Paulo
02/09/201606h00
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Andressa Anholete/AFP


Renan Calheiros (à direita) é cumprimentado pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR)


Comparada ao teatro desde a Grécia Antiga, a política ofereceu ao Brasil um espetáculo tragicômico durante a tramitação e o julgamento do impeachment. Para Roberto Romano, doutor em filosofia e professor de Ética Política na Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), a encenação, ou melhor, o processo não mudará em nada a forma de fazer política no país, e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), artífice da manutenção dos direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), é o "artista perfeito" desse cenário. 
Confira os principais trechos da entrevista de Roberto Romano ao UOL.
UOL - O que o impeachment muda na forma de fazer política no Brasil?
Roberto Romano - Não muda nada. O impeachment com votação fatiada da pena da presidente já mostra que foi reiterado no Senado aquele tipo de prática, de acerto que define a tradição da política congressual brasileira. É o famoso "é dando que se recebe". [O presidente do Senado] Renan Calheiros (PMDB-AL) teve um senso de oportunidade extremamente aguçado. Abrindo essa perspectiva, os partidários de Eduardo Cunha [deputado federal pelo PMDB-RJ] e Renan Calheiros estão se precavendo caso venha uma condenação [contra eles] pela Câmara dos Deputados ou pelo Senado [ambos são investigados na operação Lava Jato]. Temos aí a velha prática do acerto entre oligarcas e donos de partidos e a Presidência da República tendo que engolir. O fato que levou ao impeachment é [a ex-presidente] Dilma Rousseff não ter a "expertise", o "know how" da política brasileira. Ela pensou que a relação com o Congresso funcionaria como repartição pública, como uma relação de "eu mando, vocês obedecem".
Haverá mais impunidade de políticos?
A tendência é essa [haver mais impunidade]. O problema é ninguém sabe o que Cunha guarda no baú. Ele está agindo de forma heterodoxa desde o governo [Fernando] Collor [1990-1992], tem muitos segredos e é um mestre na arte de manipular. Ninguém sabe se ele tem algo sobre o alto escalão do Executivo, do Judiciário e sobre os parlamentares. Ele é como um jogador de pôquer extremamente frio. Os adversários e aliados dele têm muito receio de acuá-lo ainda mais porque ele pode ser perigoso.
Parece não existir poder no Brasil sem o PMDB e agora o partido assume a Presidência. O que é o PMDB?
O PMDB é dos poucos partidos brasileiros que tem uma história de enraizamento nos municípios e regiões que lhe garante uma percentagem de senadores, deputados e prefeitos. Depois da experiência traumática do governo José Sarney, não teve condições de apresentar candidato [competitivo] a presidente. Ele instalou no Poder Legislativo seu campo de manobra. E aí ele se torna quase imbatível. Faz tudo para manter seu espaço no poder. Sempre que um presidente se esquece disso ele [o presidente] se dá mal.
O PMDB é dirigido por oligarcas regionais, que fazem todo tipo de acerto para manter-se numa situação de força e trocar benesses com o poder executivo federal. É um partido pragmático.
Qual é a linha econômica do PMDB?
Nesse ponto, o partido se divide. Tem tendências, não possui uma visão única. Ele tende a apoiar políticas que não lhe tragam problemas com a indústria, o comércio e o mundo financeiro. Tem um relacionamento razoável, não muito profundo, com o mundo sindical.
Como Michel Temer se comportará na presidência? O que esperar de seu governo?
Temer será um governo fraco, mais fraco ainda que o [governo] de [José] Sarney [1985-1990], sobretudo porque Sarney era um oligarca que tinha uma rede de cumplicidades em todo o Brasil. Temer é herdeiro do PMDB paulista que tinha a feição de Orestes Quércia [ex-governador de São Paulo]. Ele não é um elemento forte dentro do PMDB e não tem o perfil de líder carismático. Ele não tem nada de carisma. Vai ter de administrar ministérios que não contam com direção capacitada tecnicamente. Por exemplo, é escandaloso o caso da Ciência e Tecnologia, assim como os da Educação e Saúde. Em ministérios importantes, ele não conta com gente capacitada tecnicamente. E o governo federal está com o caixa esgotado. Ou ele retira direitos trabalhistas ou aumenta impostos. O aumento de impostos desagradaria a indústria, o comércio e o setor financeiro. Retirar direitos vai dar problema com sindicatos e movimentos sociais. É difícil administrar essa diferença. E dois anos de governo é pouco para se capacitar e dominar o Estado brasileiro. É uma tarefa hercúlea.
O PMDB e seus atuais aliados estão preocupados em combater a corrupção na política ou estão se armando para encobrir e minimizar os efeitos de desvios?
Ultrapassa a capacidade de qualquer partido deter a operação Lava Jato. O que eles estão fazendo é criar leis que inibam punições aos acusados de corrupção, como aconteceu na Itália após a operação Mãos Limpas. Tem uma série de projetos no Congresso que são tentativas, não de barrar a Lava Jato, mas de atenuar ao máximo seus efeitos.







Pedro Ladeira/Folhapress


Aécio e Dilma, o encontro dos fragilizados, na avaliação de Romano

Durante o julgamento no Senado, adversários políticos fizeram duros ataques no plenário, mas trocaram afagos nos bastidores. Os ataques são encenações?
Desde a Grécia Antiga, a política é comparada ao teatro não por acaso. Você tem tragédias, comédias e misturas de tragédia com comédia na política. O político é aquele que ostenta uma máscara flexível, de acordo com a ocasião. Você teve nesse processo de impeachment políticos como máscaras carrancudas, como Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), e outros com máscaras mais temperadas. Essa encenação faz parte da função política. No caso de Dilma, ela só exibiu a máscara carrancuda, no mandato e no processo de impeachment. Aí perdeu porque não foi flexível. Renan Calheiros é um artista perfeito da política, se adapta muito bem. A função da política é persuadir aliados, adversários e a população. Isso não se faz sem o corpo. O corpo fala muito. Nesse espetáculo tragicômico, outros portaram máscaras ridículas, como aconteceu na Câmara dos Deputados (que aprovou o envio do pedido de abertura de impeachment em votação realizada no dia 17 de abril). Aquilo foi abaixo de qualquer representação cultural. É insulto ao circo dizer que aquilo [a votação na Câmara] foi circense.

O que representa a cena de Dilma e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) se cumprimentando no Senado?
Na política, você tem a necessidade de não hostilizar quando está fragilizado. Os dois estão caminhando em corda bamba. Ali somou tudo. Aquela cena é muito típica do drama da política.
A CORRUPÇÃO VAI ACABAR DAQUI PRA FRENTE? SENADORES RESPONDEM






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Verdadeiro Canalha
Bezerra da Silva
 

Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
Você vive de trambique,
Deita na sopa
E se atrapalha,
Olha aí, seu canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
Se elegeu com votos da favela,
Depois mandou nela
Metê bala,
Isso é que é ser canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
Rapinou o dinheiro do povo,
Saiu esbanjando
E fazendo bandalha,
Veja bem, seu canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um tremendo canalha.
Comprou carrão,
Fazenda e mansão
E o povo na miséria comendo migalha,
Veja bem, seu canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
Está livre a poder de propina,
Porém a justiça divina
Não falha,
Veja bem, seu canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
O truco se acaba
Meio retrocesso,
Verás o reverso da medalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdaderio canalha.
Viver de moleza é muito bom,
Quero ver você
Encarar uma batalha,
Vai trabalhar, canalha!
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
E no dia do judas tu fica na tua,
Se tu for pra rua
A galera te malha,
Fica em casa, canalha!
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
Comeu, bebeu, fumou e cheirou,
Depois caguetou
O cabeça-de-área,
Olha a bala, canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
Nunca vi ninguém dá dois em nada
E também se ver
Cadeado não fala,
Aprendi isso, canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
E depois daquele par de chifres
Em que altura está
O meu chapéu de palha,
Já viu isso, canalha?
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
O calado tá errado...
E falando nem se fala...
Cala a boca, canalha!!!
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha.
De repente o bicho pegou,
Tu se empirulitou
E jogou a toalha,
Sai correndo, canalha!!!
Canalha, tu é um verdadeiro canalha...
Canalha, tu é um verdadeiro canalha

Composição: Jorge Mirim / Rodrigo / Sergio Fernandes.

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