26 Setembro 2016 | 21h40
Os candidatos à Casa Branca Hillary
Clinton, democrata, e Donald Trump, republicano, se enfrentam nesta noite de
segunda-feira, 26, no primeiro debate presidencial de 2016. Vários veículos de
comunicação americanos disponibilizaram links para a transmissão do debate na
internet. Acompanhe ao vivo pelo Washington Post:
The Washington Post
Debate presidencial 2016: Hillary
Clinton vs Donald Trump en español
Transmisión en vivo, en español,
del primer debate presidencial entre la candidata demócrata Hillary Clinton y
el republicano Donald Trump. El primer enfrentamiento es en la Universidad
Hofstra en Nueva York. Siga la cobertura en univisionnoticias.com. #Destino2016
The first presidential debate between Hillary Clinton and Donald Trump live from Hofstra University. Follow the coverage on univisionnoticias.com. #Destino2016
The first presidential debate between Hillary Clinton and Donald Trump live from Hofstra University. Follow the coverage on univisionnoticias.com. #Destino2016
Categoria
Notícias e política
Licença
Licença padrão do YouTube
“Política é destino” Atribuída a Napoleão por Tancredo e Vincent Cronin
Teria o líder da “Reforma” e
“estrela civil da ditadura” alcançado a presidência da República do Brasil, não
tivesse sido ceifado por morte natural aos 54 anos de idade?
Petrônio Portela Nunes (1925-1980)
“Petrônio
Portela fez seus primeiros estudos em Valença e cursou o ginásio em Teresina.
No Rio de Janeiro, então capital da República, concluiu o segundo grau, e em
1947 ingressou na Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil.
Trabalhando no Departamento de Correios e Telégrafos para se manter e custear
seus estudos, destacou-se no Centro Acadêmico Cândido de Oliveira (CACO), de
sua faculdade, como um dos líderes mais atuantes da Reforma, grupo que se bateu
pela redemocratização do país e que unia liberais e esquerdistas. Dirigiu
também nessa época o departamento estudantil da União Democrática Nacional
(UDN), partido fundado em 1945 e que congregava a oposição liberal ao Estado
Novo.”
“A
missão Portela
Depois
de substituído na liderança do governo por Eurico Resende, Petrônio foi
reconduzido à presidência do Senado em fevereiro de 1977, sucedendo a José de
Magalhães Pinto. No mês seguinte, iniciou a missão que consistia em buscar o
entendimento entre o governo e a oposição em torno de reformas
político-institucionais que substituíssem o regime de exceção pelo estado de
direito.
Portela
completou sua missão quando as idéias e alternativas sobre as quais conversara
com inúmeras pessoas no período do chamado “diálogo” foram incorporadas às
propostas da Emenda Constitucional nº 11, aprovada pelo Congresso em setembro
de 1978. Revogando os atos institucionais, entre eles, o AI-5, a partir de 1º
de janeiro do ano seguinte, essa emenda abriu também caminho à formação de
novos partidos e determinou, entre outras, as seguintes medidas: a) ao
presidente da República foi vedado cassar mandatos, suspender direitos
políticos, decretar o recesso parlamentar e reformar a Constituição no lugar do
Congresso; b) foi restabelecida a plenitude do habeas-corpus e de outras
garantias constitucionais; c) desapareceram as penas de morte e de prisão
perpétua.”
“Se for minha sina
morrer nas montanhas de Sulimã, lá morrerei ainda que... Tudo
perde a grandeza de sua vocação histórica ou idealista.” Hermes
Lima | Academia Brasileira de Letras
“Política é destino” Atribuída a Napoleão
por Tancredo
“Presidência é destino” Atribuída a
Tancredo por terceiros
07/08/2015
- 04h59
Ricardo Noblat
A
arrogância que pontua a trajetória do PT desde a sua fundação e que agora, além
de tudo, o paralisa, foi responsável pela ausência de qualquer admissão de
erros no programa de televisão exibido ontem à noite. A não ser que se entenda
como tal a pergunta feita pelo ator José de Abreu, o apresentador do programa:
-
Não é melhor a gente não acertar em cheio tentando fazer o bem do que errar
feio fazendo o mal?
Quer
dizer: o PT acertou em tudo o que fez até aqui. Pode não ter acertado em cheio,
mas acertou em tudo. Não foi melhor do que se errasse feio fazendo o mal? Se
errou foi porque tentou fazer o bem.
Empulhação.
Outra
ausência notada no programa: a palavra corrupção. Inacreditável que não se
tenha dirigido uma única explicação aos brasileiros a respeito disso.
Seria
pedir demais que condenassem os petistas que se envolveram com corrupção. Mas
poderiam ter elogiado a Operação Lava Jatos. E reafirmado o compromisso do
partido com a luta contra a corrupção.
As
mentiras ditas por Dilma na última campanha eleitoral ficaram de fora do
programa. Ela acusou, por exemplo, Marina Silva de preparar um ajuste que
tiraria a comida do prato dos brasileiros.
Disse
que Aécio, se eleito, cortaria programas sociais e causaria o desemprego de
milhões de pessoas. O programa não poderia ter abordado essa questão mesm0 de passagem?
Não
o fez. Repetiu supostas realizações do governo que as pessoas nem querem mais
saber porque passaram a desconfiar de tudo. E ainda debochou dos paneleiros.
Debochar
dos que batem em panelas para manifestar seu descontentamento equivale a provocar
7 entre 10 brasileiros que rejeitam Dilma e seu governo, de acordo com o
Datafolha.
Há
algo de inteligente nisso? Ou só de arrogante?
Sem
discurso, sem aliados fieis, sem líderes, sem futuro promissor a curto ou médio
prazo, o PT vê o governo que apoia, ou que mal apoia, desmanchar-se a cada dia.
O
governo envelheceu sem sequer ter completado um ano. A presidente entregou ao
seu vice o protagonismo que num regime presidencialista só a ela pertenceria.
De
sua parte, Temer começa a se desgastar pelo desempenho de um papel para o qual
não foi eleito. Não foi sequer votado. Arrisca-se a cair numa armadilha mortal.
Quer
só socorrer a presidente a pedido dela. Mas pode parecer o ambicioso que
aproveita o momento de fraqueza do titular do cargo para tentar passar-lhe a
perna.
Na
boca do palco desde janeiro último, Temer já deu o que poderia dar. Não
domesticou o PMDB, seu partido. Nem o presidente da Câmara, seu companheiro.
O
sucesso do ajuste fiscal foi para o espaço sem que Temer tivesse culpa
alguma disso. A função de distribuir de cargos públicos esbarrou na sabotagem
de ministros.
É
tentador estar permanentemente sob os holofotes da mídia e ser bajulado pelos
que desejam ou apostam em sua ascensão à presidência. Mas não é prudente. E
muitos dirão que nem correto.
Aproveite
o cansaço e se recolha à calmaria do Palácio do Jaburu, a poucos metros do
Palácio da Alvorada. Se o destino for o de trocar de palácio, isso ocorrerá à
sua revelia.
Graciliano Ramos provavelmente
reproduziria ou adaptaria suas palavras usadas para classificar Hermes Lima se
tivesse que fazer avaliação desapaixonada de Petrônio Portela.
A serenidade de Hermes Lima nos
cárceres da ditadura de Vargas de 1935 e a do liberal e confrade da UDN da
ditadura pós 1964 encontram similitudes e ensinamentos, em três grandes
caracteres brasileiros, se for acrescentado o autor de Memórias do Cárcere.
Três animais políticos dotados de
ética e integridade de compromissos com seus ideais de vida nas mais duras
condições humanas que o homem pode experimentar.
Em que o joio deserta-se do trigo
por não se sentir a altura do compromisso daquele como nutriente do corpo e do
espírito para o qual foi constituído.
E que ninguém ouse ressignificá-los
sem incorrer em injustiças ou erros mais crassos.
Uma
de vossas mais salientes características é a serenidade. Esta não se desmentiu
nem mesmo no cárcere.
E
quem o diz é o inteiriço Graciliano Ramos ao registrar que “a demorada reclusão
mudava os caracteres. A princípio um homem apenas me surgira tranquilo, usando
os modos e a linguagem usuais lá fora, na cátedra: Hermes Lima.
E
Graciliano continua: “Hermes Lima foi a pessoa mais civilizada que já vi.
Naquele ambiente, onde nos movíamos em cuecas, meio nus, admitindo linguagem
suja e desleixo, ele vestia pijama – e parecia usar trajo rigoroso. Amável,
polido, correto, de amabilidade, polidez e correção permanentes.”
“Napoleão
tinha ideias bem definidas sobre como uma tragédia deveria ser. Primeiro, “o
heroi, para ser interessante, não pode ser nem completamente culpado, nem
completamente inocente”. O heroi nunca deve comer em cena – Benjamin Constant
era um imbecil por dizer o contrário – e também jamais deve se sentar – “quando
as pessoas se sentam, a tragédia se torna comédia” – talvez uma razão pela qual
Napoleão raramente se sentava. E, como nas pinturas, deve haver muita cor local
autêntica – Napoleão criticava os dramas orientais de Voltaire neste aspecto.
Por último, não deve haver deuses jogando os dados contra os heróis: nada de
“destino”. “O que temos a ver com o destino agora!”, ele observou a Goethe.
“Política é destino.” É uma observação profunda. Napoleão acreditava que a
política de jogar um homem contra o outro fornecia os elementos da tragédia,
que é um conflito entre o que o homem propõe e o que é de fato possível. Mais e
mais, à medida que os anos do Império passavam, Napoleão viu-se envolvido com
este tipo de tragédia.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário