Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quarta-feira, 1 de novembro de 2023
MENSAGEM DAS CHAMAS
A confiabilidade é um conceito fundamental em vários campos, incluindo engenharia, negócios e análise de dados, uma vez que sustenta a confiança e a segurança em produtos, serviços e informações. É uma característica essencial para garantir que sistemas e processos funcionem conforme o previsto e atendam às expectativas dos usuários.
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Lucas 12
27 Considerai os lírios, como eles crescem; não trabalham, nem fiam; e digo-vos que nem ainda Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles.
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Reliability is a fundamental concept in various fields, including engineering, business, and data analysis, as it underpins trust and confidence in products, services, and information. It is an essential attribute in ensuring that systems and processes work as intended and meet the expectations of their users.
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Post
Malu Gaspar
@malugaspar
“Planos, avanço tecnológico, inteligência — tudo isso conta. Mas pouco vale se continuarmos fingindo que vivemos numa democracia, quando milhões de pessoas são dominadas pelo tráfico e milícia.”
Por
@gabeiracombr
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@JornalOGlobo
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Fernando Gabeira -Mensagem das chamas
O Globo
Se o crime no Rio for visto como uma lacuna na democracia, poderíamos mobilizar todas as forças para abordá-lo
Chego ao Rio depois de uma longa viagem: ônibus em chamas, densas nuvens de fumaça pairando sobre a Zona Oeste. Apesar do cansaço, detenho-me ouvindo os debates. Sábios conselhos para combater as milícias. Concordo com todos.
Nem adianta acrescentar mais um tópico à receita de segurança. Preciso talvez responder a uma questão: se o problema não começou ontem, por que ao longo destes anos não foi resolvido?
Há 15 anos, formulamos numa campanha política o mapa do controle territorial do Rio pelas milícias e pelo tráfico de drogas. De lá para cá, muita coisa mudou: traficantes compraram territórios das milícias, houve fusões e um crescimento para o interior, sobretudo cidades médias, como Macaé e Angra dos Reis.
O problema parecia mais fácil há 15 anos. Hoje, reconheço uma variável espinhosa: novas comunidades surgem, e as velhas também são assediadas por gente que vem de fora. O Estado precisa estar presente, mas sua estrutura e crescimento simplesmente não dão conta do processo caótico de urbanização. O cobertor é curto demais.
Além disso, há o entrelaçamento de problemas policiais, políticos e jurídicos, tudo combinando para que o crime organizado se fortaleça. O governador eleito em primeiro turno é pateticamente despreparado.
Quando analisou a situação do estado, o então secretário nacional de Segurança, Raul Jungmann, afirmou que o Rio — com polícia, políticos e juízes comprometidos — era o coração das trevas, imagem do romancista Joseph Conrad. Somos a única cidade do mundo que tem uma área chamada Faixa de Gaza: 95 quilômetros, 33 bairros, 1 milhão de habitantes, da Pavuna ao Caju, passando pelo Jacarezinho e pelo Complexo do Alemão.
Sinceramente, hesito sobre a pergunta principal. Como sair dessa maré? Por que nunca saímos dessa maré?
No passado, viajei para Medellín, com outros objetivos, mas também para observar a maneira como reduziram a violência. Há exemplos no mundo de lugares onde o tráfico de drogas existe, mas não ocupa territórios. Pelo menos isso, teoricamente, está ao alcance de um esforço nacional.
Digo esforço nacional porque falamos e gastamos muita energia para defender o sistema democrático. Acontece que ele não existe nas áreas ocupadas do Rio. Lutamos por liberdade de expressão, processos legais, direito do consumidor. Que direito tem o consumidor forçado a comprar gás e inúmeros outros serviços dos milicianos? Como realizar eleições realmente livres numa capital cujo território é dominado pelo crime e os candidatos não podem visitar?
Se a questão do Rio de Janeiro for vista como uma lacuna na democracia brasileira, poderíamos mobilizar todas as forças para abordá-la. Isso é anterior a um plano. Tenho dezenas de ideias para um plano, mas de que adianta um plano apenas no papel?
As pessoas que se contentam com a democracia circunscrita a uma parte do território não imaginam como isso envenena o horizonte e como, num futuro não muito longínquo, a barbárie chegará às suas portas.
Ainda é tempo de uma tomada de consciência nacional. Planos, avanço tecnológico, inteligência — tudo isso conta. Mas pouco vale se continuarmos fingindo que vivemos numa democracia, quando milhões de pessoas são dominadas pelo tráfico e milícia.
Será possível levar a sério um país que ignore essa realidade?
O argumento de que tudo isso é responsabilidade do estado e do governador não se sustenta. A democracia é um bem nacional.
Temos falado tanto sobre Gaza, a trágica Gaza real, lembrando as crianças que morrem em bombardeios. No entanto aqui elas morrem em tiroteios, perdem dias de escolas, dias de brincadeira ao ar livre.
O ataque aos 35 ônibus serviu pelo menos para mostrar a realidade aos distraídos. Apesar de tudo, é mais um aviso ao longo de tantos anos para um país sem soberania sobre seu território." "Comentário: Verdade."
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O texto de Fernando Gabeira aborda a situação de segurança no Rio de Janeiro, destacando a complexidade e a evolução dos problemas relacionados às milícias, tráfico de drogas e violência. O autor questiona por que esses problemas persistem e se agravam ao longo dos anos, apontando para desafios como o crescimento desordenado das comunidades, a falta de presença do Estado e o entrelaçamento de questões políticas e jurídicas. Ele também faz uma analogia com Medellín e sugere que uma abordagem mais ampla e um esforço nacional são necessários para lidar com essa situação.
O texto é claro e bem-escrito,
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Nelson Cavaquinho - Ensaio (áudio completo)
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Não me peçam razões, peçam-me sonhos - e nada mais.
"... sobre a importância de manter viva a chama da imaginação e da criatividade."
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Faro - Nelson Cavaquinho - Ensaio 30/10/2011
TV Cultura
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"Sou artista o suficiente para usar minha imaginação livremente. A imaginação é mais importante do que o conhecimento. O conhecimento é limitado. A imaginação envolve o mundo."
Albert Einstein para entender a vida, a ciência e a arte
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Poesia | José Saramago - Não me peçam razões
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Alvará
Jorge Aragão
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Ôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Virá
Trocando olhares, dando o que falar
Sedenta e meiga quando me encontrar
Cruzando mares só pra me abraçar
Cruel sem dor seja quem for
Essa pessoa vai me condenar
Vai me prender, me investigar
Me confiscar pro amor
Interrogar de amor
Me confinar no amor
Alimentar de amor
Meu alvará de amor
Quando então quiser me libertar
Que liberdade, faz minha vontade
E deixa como está
Que liberdade, faz minha vontade
E deixa como está
Ôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Virá
Trocando olhares, dando o que falar
Sedenta e meiga quando me encontrar
Cruzando mares só pra me abraçar
Cruel sem dor seja quem for
Essa pessoa vai me condenar
Vai me prender, me investigar
Me confiscar pro amor
Interrogar de amor
Me confinar no amor
Alimentar de amor
Meu alvará de amor
Quando então quiser me libertar
Que liberdade, faz minha vontade
E deixa como está
Que liberdade, faz minha vontade
E deixa como está
Que liberdade, faz minha vontade
E deixa como está
Que liberdade, faz minha vontade
E deixa como está
Ôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Ôôôô
Composição: Jorge Aragão.
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Os sinais dos tempos
Lucas 12:54-59 NTLH
Jesus disse também ao povo: — Quando vocês veem uma nuvem subindo no oeste, dizem logo: “Vai chover.” E, de fato, chove. E, quando sentem o vento sul soprando, dizem: “Vai fazer calor.” E faz mesmo. Hipócritas! Vocês sabem explicar os sinais da terra e do céu. Então por que não sabem explicar o que querem dizer os sinais desta época? E Jesus terminou, dizendo: — Por que é que vocês mesmos não decidem qual é a maneira certa de agir? Se alguém fizer uma acusação contra você e levá-lo ao tribunal, faça o possível para resolver a questão enquanto ainda está no caminho com essa pessoa. Isso para que ela não o leve ao juiz, o juiz o entregue ao guarda, e o guarda ponha você na cadeia. Eu lhe afirmo que você não sairá dali enquanto não pagar a multa toda.
NTLH: Nova Tradução na Linguagem de Hoje
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Ler Lucas 12
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FOTO: YOUSEF HASSOUNA/AFP
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Nas Entrelinhas: Notícias de uma guerra que chega até nós
Publicado em 01/11/2023 - 07:27 Luiz Carlos Azedo
Brasília, Comunicação, Guerra, Israel, Literatura, Memória, Militares, Palestina, Política, Política, Religião, Terrorismo, Violência
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Israel vive um drama existencial: continuar sendo um Estado judeu e deixar de ser uma democracia liberal, ou se tornar uma democracia multiétnica e deixar de seu um Estado judeu
A coisa mais tenebrosa que conheci foram os campos de concentração de Auschwitz e Birkenau, na Polônia, designados pelo regime nazista de Adolph Hitler como o lugar para a “Solução Final” para os
judeus. Entre o começo de 1942 e o fim de 1944, homens, mulheres, crianças e anciãos de toda a Europa foram transportados em trens para serem eliminados em câmaras de gás e crematórios naquele complexo macabro. Cerca de 1,3 milhão e 3 milhões de prisioneiros foram ali exterminados, sendo 90% judeus. Aproximadamente 150 mil poloneses, 23 mil ciganos, 15 mil soldados soviéticos e 400 testemunhas de Jeová também foram executados, morreram de fome, doenças ou em experiências médicas.
Tudo o que já havia visto sobre o Holocausto, em fotos, vídeos e filmes, nem se compara à experiência tenebrosa da visita ao local. O maior espanto é constatar como a racionalidade humana é capaz de banalizar o mal. Por isso mesmo, não estranhei a reação de Dani Dayan, presidente do Centro para a Memória do Holocausto de Israel, ao criticar o uso da Estrela Amarela pelos diplomatas de seu país na reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), na segunda-feira: “O emblema amarelo simboliza o desamparo do povo judeu. Hoje, temos um país independente e um exército forte, somos mestres do nosso próprio destino. Hoje, deveríamos colocar um botton de bandeira branca na lapela, não um emblema amarelo”, disse, sobre o uso indevido da Estrela de Davi.
Ao ostentar a estrela amarela na lapela com o slogan “Nunca Mais”, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, afirmara que era um símbolo de orgulho e uma forma de lembrar que juraram se defender, e que o antissemitismo e o ódio aos judeus estão crescendo pelo mundo. No regime nazista na Alemanha e nos países ocupados na II Guerra Mundial, todos os judeus foram obrigados a usar uma estrela amarela costurada na roupa para serem identificados. Depois, nos campos de concentração, foram numerados com uma tatuagem no braço.
O uso da estrela amarela pelos diplomatas era uma remissão ao Holocausto, por causa do ataque terrorista do Hamas de 7 de outubro, no qual 1.400 pessoas foram assassinadas e 250 foram sequestradas em Israel. A retaliação de Israel é legitimada perante a opinião pública mundial não somente com a narrativa da luta contra o terrorismo, mas, também, com a memória dos fatos que mais mexem com corações e mentes dos judeus de todo o mundo, inclusive no Brasil: os campos de extermínio nazistas.
Lideranças incompetentes
Em contrapartida, o repúdio ao massacre de crianças, mulheres e idosos em Gaza, que somam aproximadamente 75% dos 8,5 mil palestinos mortos pelo exército de Israel, extrapola o mundo árabe e mobiliza todo o Oriente muçulmano. Tornou-se o epicentro da nova “guerra fria” entre Estados Unidos e a Rússia, em lugar do conflito da Ucrânia. Não há o menor sinal de paz no horizonte. Nem mesmo um cessar-fogo humanitário, a não ser que seja aprovada alguma resolução no Conselho de Segurança da ONU, que vive seu maior impasse. A China, que hoje assume a presidência do colegiado, até agora foi espectadora privilegiada. Veremos qual será seu papel.
As notícias são desanimadoras. Há 240 reféns de Israel nas mãos do Hamas. O número de funcionários das Nações Unidas mortos na Faixa de Gaza aumentou para 67, segundo informação divulgada pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente. Um bombardeio no campo para refugiados na cidade de Jabalia, no norte de Gaza, deixou 50 mortos e mais de 300 feridos.
O coronel Richard Hecht, porta-voz do exército de Israel, confirmou que as forças armadas do país atacaram o campo para matar um dos comandantes do Hamas. Os rebeldes Houthis do Iêmen também entraram na guerra, que acontece a mais de 1.600km de sua sede em Sanaa, e lançaram drones e mísseis contra Israel. Continuam as escaramuças entre o Hezbollah e o exército israelense, na fronteira com o Líbano. Na Cisjordânia ocupada, os conflitos de rua com os soldados israelenses se intensificam.
Em 2009, o historiador britânico-judeu Tony Judt, que faleceu no ano seguinte, num antigo intitulado O que fazer?, vaticinou que a opção de deixar “mediocridades incompetentes” à frente de Israel e da Autoridade Palestina teria consequências catastróficas. “Graças ao tratamento abusivo dos palestinos pelo ‘Estado judeu’, o imbróglio israelense-palestino é o motivo mais iminente para o ressurgimento do antissemitismo em todo o mundo. É o fator mais eficiente no recrutamento de agentes para os movimentos islâmicos radicais. E priva de um sentindo as políticas externas dos Estados Unidos e da União Europeia para uma das regiões mais delicadas e instáveis do mundo. Algo diferente precisa ser feito.”
Para Judt, Israel vivia um drama existencial: continuar sendo um Estado judeu e deixar de ser uma democracia liberal, como propõe o premiê Benjamin Netanyahu, ou se tornar uma democracia multiétnica e deixar de ser um Estado judeu, com a anexação dos territórios palestinos ocupados. A terceira opção é empurrar os palestinos de Gaza para o deserto do Sinai e promover uma limpeza étnica nos territórios ocupados da Cisjordânia.
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