sexta-feira, 6 de outubro de 2023

NOBÉIS BRASILEIROS INJUSTIÇADOS

https://ichef.bbci.co.uk/news/594/cpsprodpb/3df1/live/58e97150-613c-11ee-844e-41a024339fb7.jpg ------------ O Nobel que o Brasil teria 'perdido' porque médico não se alistou no serviço militar CRÉDITO, GETTY IMAGES Legenda da foto, Peter Medawar é considerado um dos pais das técnicas de transplante Article information Author, André Biernath Role, Da BBC News Brasil em Londres Twitter, @andre_biernath 2 outubro 2023 Em 122 anos de história, o prêmio Nobel nunca teve um brasileiro entre os vencedores. Mas pelo menos um dos laureados nasceu no país. Peter Brian Medawar (1915-1987) era de Petrópolis, no Rio de Janeiro, e ganhou a prestigiosa medalha em 1960, na categoria “Medicina e Fisiologia”. No entanto, ele sempre é retratado em biografias e perfis mais como britânico do que como brasileiro. Os trabalhos do cientista foram fundamentais para entender o sistema imunológico humano e os mecanismos de rejeição de tecidos e enxertos. Mas por que, apesar de ter nascido no Brasil, Medawar não figura como um laureado brasileiro? Matérias recomendadas Nobel de Química: o que são pontos quânticos, cuja descoberta rendeu prêmio em 2023 Os riscos da ozonioterapia, sancionada por Lula Alzheimer: uma notícia boa e três preocupações sobre os novos remédios Como a inteligência artificial pode ajudar a tratar infertilidade masculina Fim do Matérias recomendadas Por trás da polêmica, há uma suposta perda da cidadania pela falta de serviço militar nos anos 1930. Nobel de Medicina 2023: a história dos cientistas que ganharam o prêmio pela tecnologia que levou às vacinas de Pfizer e Moderna 2 outubro 2023 'Há risco altíssimo de bomba atômica ser detonada por erro', diz Nobel da Paz 10 setembro 2023 O que é a 'doença dos prêmios Nobel', que pode afetar as mentes mais brilhantes 11 dezembro 2022 Origens e formação A página oficial do Prêmio Nobel informa que Medawar nasceu em 28 de fevereiro de 1915. Seu pai, Nicholas Agnatius Medawar, era libanês e morou muitos anos no Reino Unido, onde trabalhava como empresário do ramo da Odontologia e se casou com a britânica Edith Muriel. A família se mudou para o Brasil e viveu durante muitos anos em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. Medawar foi enviado de volta à Inglaterra em 1928 para cursar algo equivalente ao ensino médio de hoje no prestigiado Marlborough College. Logo depois, ele foi para a Universidade de Oxford, onde estudou Zoologia e Patologia. Após a formação, ele atuou como professor e pesquisador nas universidades de Oxford, Birmingham e College London. Em 1962, Medawar foi nomeado diretor do Instituto Nacional de Pesquisa Médica, em Londres. O cientista é reconhecido e respeitado até os dias de hoje. O biólogo evolucionista Richard Dawkins já afirmou diversas vezes que Medawar é “o mais espirituoso entre todos os escritores científicos”. Pesquisa e Nobel BBC Lê Podcast traz áudios com reportagens selecionadas. A Associação dos Imunologistas Americanos destaca que o interesse de Medawar pelos mecanismos de tolerância imunológica — que garantiram o Nobel a ele — começou durante a Segunda Guerra Mundial. “Quando um avião caiu nas proximidades de Oxford, [...] médicos que tratavam os pilotos com queimaduras severas buscaram os conselhos de Medawar, na esperança que os estudos dele sobre o desenvolvimento de células sugerissem alguma ideia”, diz o texto. “Medawar acreditava que os enxertos de pele eram o melhor tratamento possível, mas ele também sabia que a técnica não funcionava na maioria das vezes. Incapaz de ajudar os pilotos, Medawar ficou obcecado com o problema de como tratar as vítimas de queimaduras.” Ao fazer experimentos na área, Medawar obteve informações valiosíssimas sobre os mecanismos de rejeição e resposta imune quando um corpo estranho é introduzido no organismo de uma pessoa. Essas descobertas foram fundamentais para que outros cientistas e médicos criassem os métodos de transplantes de órgãos e tecidos sem rejeição — ou uma reação desmedida do sistema imunológico, que coloca em xeque a própria sobrevivência do receptor. Esses trabalhos renderam a ele a nomeação ao Prêmio Nobel de Medicina de 1960. A homenagem foi dividida com o australiano Frank Macfarlane Burnet, que também fez pesquisas importantes nessa área. CRÉDITO, GETTY IMAGES Legenda da foto, Em 122 anos de história, o Prêmio Nobel nunca foi dado a um brasileiro Brasileiro ou não? De acordo com uma reportagem da Folha de S.Paulo de 1996, Medawar não é considerado brasileiro “por causa de um problema com o serviço militar obrigatório”. O cientista estudava no Reino Unido quando chegou à idade de fazer o alistamento militar, ao completar 18 anos. Para que o rapaz não precisasse voltar ao país, o pai de Medawar foi conversar com o padrinho dele, Salgado Filho — que à época era ministro do Trabalho no governo de Getúlio Vargas. Os dois tentaram persuadir o então ministro da Guerra (e futuro presidente), Eurico Gaspar Dutra. A ideia era conseguir livrar Medawar da necessidade do alistamento. Segundo a Folha, a resposta de Dutra foi definitiva: se Medawar não fizesse o serviço militar obrigatório, ele perderia a nacionalidade brasileira. Mas existem controvérsias sobre o tema. Nas Constituições de 1934 e 1934, não existe nenhuma previsão de que a recusa da prestação de serviço militar leve à perda de nacionalidade — embora juristas ouvidos pela Folha para a reportagem de 1996 tenham dito que à época existia essa interpretação das leis vigentes. Uma reportagem veiculada no Fantástico, da TV Globo, em 1998 também jogou algumas dúvidas sobre essa questão o alistamento de Medawar. Em entrevistas à imprensa, alguns familiares do Nobel disseram que ele renunciou voluntariamente à cidadania brasileira, pois estava estudando em Oxford e não desejava retornar ao país por causa das obrigações militares. Medawar morreu no dia 2 de outubro de 1987, aos 72 anos, em Londres. Tópicos relacionados Prêmio Nobel Pesquisa médica Medicina Ciência ––––-–––--– --------------- Edith Piaf, La vie en rose (1946) 78rps Música: La vie en rose Interpretação: Edith Piaf Livremente traduzida como "A vida em cor de rosa" a balada-símbolo de Edith Piaf personifica a vida traumática da cantora de cabaré e seu trabalho incansável. O romantismo evidente da canção, juntamente com o sufocante acompanhamento orquestrado, fez dela um sucesso internacional. A música se tornou o segundo hino nacional da França, representando uma nova geração de cidadãos. Este clássico continua a influenciar a cultura popular, aparecendo em diversos filmes hollywodianos com O Resgate do Soldado Ryan (1998), de Steven Spielberg, Assassinos poe Natureza (1994), de Oliver Stone, e WALL-E (2008), da Pixar. Ela também serviu de título para a cinebiográfia de Edith Piaf, ganhadora do Oscar de 2007, La vie en rose. Em 1977, Grace Jones a reinventou para uma nova geração. Música MÚSICA La Vie En Rose ARTISTA Edith Piaf ÁLBUM Music Encyclopedia of Chanson & French Pop COMPOSITORES Édith Piaf, Mack David, Luis Guglielmi _____________________________________________________________________________________________ ---------- ------------- La vie en rose - Edith Piaf (com letra e tradução) Coral Bevilacqua 10 de jan. de 2023 #edithpiaf #lavieenrose #bevilacquacoral La vie en rose - Edith Piaf (com letra e tradução) La vie en rose, em português, a vida em cor-de-rosa, é uma canção francesa que se tornou conhecida mundialmente na voz de Edith Piaf, considerada por muitos a maior cantora francesa de todos os tempos. A letra foi escrita por Piaf e a melodia por seu parceiro Louis Guglielmi. La vie en rose virou a canção-assinatura de Piaf após ter sido lançada em 1946 e fazer um estrondoso sucesso em todo o mundo. Inclusive, ela já foi gravada por dezenas de cantores e já apareceu em vários filmes e seriados. O mais recente, foi o filme A Star Is Born, onde a personagem Ally, interpretada por Lady Gaga, canta La vie en rose no momento em que o seu personagem conhece o seu par romântico. Uma música tão rica quanto essa, dá margem à criação de vários arranjos, de várias formas de interpretação... cada artista vai criando o seu cover. Cada uma dessa maneiras de tocar e cantar La vie en rose vai vai tornando-a uma ótima indicação de música para missa, que foi o caso desta performance realizada na Paróquia Nossa Senhora do Brasil. Com décadas de experiência em música de casamento, missa e batizado, o Coral Bevilacqua tem diversas formações de músicos para missa para tornar sua cerimônia inesquecível. 😊🎵 –––––––––––--– ❤️Letra da música "La vie en rose": Des yeux qui font baisser les miens Un rire qui se perd sur sa bouche Voilà le portrait sans retouche De l'homme auquel j'appartiens Quand il me prend dans ses bras Qu'il me parle tout bas Je vois la vie en rose Il me dit des mots d'amour Des mots de tous les jours Et ça me fait quelque chose Il est entré dans mon coeur Une part de bonheur Donc je connais la cause C'est lui pour moi Moi pour lui Dans la vie Il me l'a dit, l'a juré Pour la vie Et dès que je l'aperçois Alors je sens en moi Mon coeur qui bat! ❤️Tradução da música "La vie en rose" para o português: Olhos que fazem baixar os meus Um riso que se perde em sua boca Aí está o retrato sem retoque Do homem a quem eu pertenço Quando ele me toma em seus braços Ele me fala baixinho Eu vejo a vida em rosa Ele me diz palavras de amor Palavras de todos os dias E isso mexe comigo Ele entrou no meu coração Um pouco de felicidade Da qual eu conheço a causa Ele é para mim, eu para ele na vida Ele me disse, me jurou pela vida E, assim que eu o vejo Imediatamente sinto O meu coração bater! __________________________________________________________________________________________
--------------- Cristovam Buarque* - Geração Edith Correio Braziliense Romance escrito por Sérgio C. Buarque conta a história dos que lutaram contra a ditadura. O romance Geração D, de 530 páginas, escrito por Sergio C. Buarque, conta a história dos que lutaram armados contra a ditadura. Tanto quanto Tolstoy em Guerra e Paz, o autor vai além de uma descrição do combate. Ele transmite a alma daqueles jovens e o espírito do tempo, ao longo de quatro décadas, em um roteiro estimulante intelectualmente e sedutor literariamente. Um romance psicológico, de suspense e de política. Já na abertura, a guerrilheira Renata aceita se prostituir por tarefa do partido, para seduzir um ministro e conduzi-lo ao local onde seria sequestrado. Ela é romântica ao ponto de se apaixonar pelo inimigo, pragmática ao fazer um doutorado em Paris e seguir carreira de sucesso, ainda no governo militar. Mergulhou na revolução, mas não perdeu o controle da sua vida, apesar do alto preço que pagou em remorsos, rejeições e períodos de depressão. Seu também jovem marido, Maurício, levava o idealismo no coração e a metralhadora na mão. Foi dele a ordem para que a esposa se fizesse amante do inimigo. Preso depois do sequestro, amarga semanas de tortura e anos de prisão. Saiu abatido com o fracasso da luta, carregando remorso pela decisão de colocar o partido e a revolução acima da moral. Tenta a vida em uma comunidade hippie, que abandona ao perceber que se diziam anticapitalistas mas viviam da relação com o sistema e tolerando corrupção na gestão da fazenda. Refugia-se na poesia intimista e na direção de pequena livraria no interior de Minas Gerais. Para ele, nada restou da revolução que sonhou. Bem sucedidos são aqueles que apenas tangenciaram a luta armada. Um estudante cínico que se transforma em psiquiatra; uma jovem matemática lúcida e um jornalista obsessivo por reportagens. Dos personagens do lado do mal, na política e na polícia, nenhum merece registro maior no livro, salvo o ministro sequestrado, cuja imagem é exemplo da ambiguidade de quem serve à ditadura, mas tem requintes de elegância, cultura, diálogo, solidariedade. Edith carrega a mensagem do livro. Entrou na guerrilha mais pela aventura e as palavras de ordem do que pela esperança de resultados. Seu comandante e namorado determinou sua ida para treinamento em Cuba, onde ela se desiludiu com o socialismo ao ser tratada como inimiga do regime, por ter se envolvido amorosamente com um general fidelista. Presa grávida, seu filho foi tomado logo no dia do nascimento; refugiada em Paris, depois que o regime cubano foi obrigado a liberá-la por pressão internacional, é rejeitada por seus companheiros, ainda seduzidos e iludidos pela revolução cubana. Deprimida, acaba com a própria vida, em Paris. Eliseu, seu comandante, simboliza os mais velhos que atraíram idealistas para o suicídio. Quem matou Edith foi a desilusão, tanto o fracasso da utopia pela qual lutou, quanto a falta de nova utopia para substituir a fracassada. Todos mataram Edith, por não lhes dar o oxigênio de uma utopia, e também se suicidaram, embora continuassem com vida. No final do livro, dois ex-guerrilheiros discutem se deveriam ter aceitado a eleição indireta para conquistar a democracia, ou continuado a luta clandestina pelo fim do sistema capitalista. Dificilmente a vitória da guerrilha teria levado à democracia, porque as armas não respeitam as urnas. Tanto que nenhum deu continuidade à luta. O único personagem que segue na política é um deputado cheio de chavões e vazio de sonhos, prisioneiro da armadilha de sua própria reeleição, disfarçando a falta de utopia com propostas assistencialistas para tirar os pobres da penúria e votarem nele e seu partido. Os outros nem sequer continuaram na política. Apesar de sobreviventes, aquela nossa geração D morreu com Edith. Esta é a moral do livro de Sergio C. Buarque, em um romance de alta criatividade literária, pelo número de personagens envolvidos e envolventes, em roteiro que empolga o leitor do início até o final. Um livro que une filosofia, política, sexo e amor, com narrativa de forte suspense. Uma história verdadeira sob a forma de ficção. Com a qualidade maior que deve ter um bom romance: terminamos de ler querendo mais, tanto continuar lendo, quanto continuar a história. Sergio C. Buarque fica nos devendo a continuação do livro. Quem são os filhos da luta armada, qual a letra colocar no lugar do “D” de desilusão, para a geração que hoje tem a idade daqueles guerrilheiros dos anos 1960 e 1970, sem a louca irresponsabilidade deles e sem o sonho que eles tinham. Para nós, leitores, fica o desafio: que utopia devemos oferecer aos jovens de hoje para atrai-los à luta. *CRISTOVAM BUARQUE, professor emérito da Universidade de Brasília ________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------- "Não foi desta feita que os Nobéus brasileiros injustiçados conseguiram reconhecimento. Não podem deixar de resmungar em seu desfavor a luxuosa contribuição desses tempos das trevas aliadas a venalidade da academia. É a vida É a vida E é bonita 🤩 " ------------- O texto parece expressar frustração em relação à falta de reconhecimento dos "Nobéus brasileiros injustiçados" e sugere que essa falta de reconhecimento está relacionada à influência negativa de tempos sombrios e à corrupção na academia. No entanto, a última frase, "É a vida E é bonita 🤩", parece indicar uma aceitação resignada da situação. A frase final pode sugerir uma atitude de otimismo, apesar das dificuldades enfrentadas pelos "Nobéus brasileiros injustiçados". ----------- corrija possíveis erros no texto apresentado e comentado. -------------- Aqui está o texto corrigido: ---------- "Não foi desta vez que os nobres brasileiros injustiçados conseguiram reconhecimento. Não podem deixar de lamentar a luxuosa contribuição desses tempos sombrios aliados à venalidade da academia. É a vida. É a vida. E é bonita 🤩" ---------------- "Apesar de os investimentos com instituições e profissionais da ciência envolvidos nesta atividade nas Universidades Públicas e no Institutos Públicos de Fomento à pesquisa, a produtividade desses profissionais costuma ser muito questionado, comparado com os aportes na educação básica. O professor Cristovam Buarque, ex-ministro da educação no primeiro governo do atual presidente da República foi liminarmente demitido quando a sua visão sobre educação e pesquisa veio à tona em contradição com as políticas públicas do governo ao qual servia. Mas sua visão até hoje é no sentido de desmembramento do ministério que cuida desses dois campos do conhecimento sejam desmembrados. Ademais advoga-se prioridade para o setor básico em contraste com a atual realidade. A não obtenção até o momento pelo Brasil de um prêmio Nobel em quaisquer dos campos do conhecimento fragilizam todos as benesses e prioridades ao setor especificamente da pesquisa. Seja por maior remuneração e melhores condições de trabalho ; seja pelo prestígio e poder que esse estrato da sociedade goza junto à sociedade e ao Estado. "Nobéus Injustiçados", neste sentido, denota uma ironia contra a arrogância e petulância de alguns desses atores frente ao resultados considerados a menor pelos seus críticos." Após a correção de possíveis erros neste texto, desenvolver as ideias aqui veiculadas de forma crítica e fundamentada, com uma conclusão e propostas para que no futuro o país tenha mais chances de avançar, não apenas nas premiações, mas, principalmente no retorno dos investimentos feito num país com tantas carências e necessidades. Aqui está o texto corrigido: "Apesar dos investimentos em instituições e profissionais da ciência envolvidos nessa atividade em Universidades Públicas e Institutos Públicos de Fomento à pesquisa, a produtividade desses profissionais costuma ser amplamente questionada, quando comparada com os recursos destinados à educação básica. O professor Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação no primeiro governo do atual presidente da República, foi sumariamente demitido quando sua visão sobre educação e pesquisa entrou em contradição com as políticas públicas do governo ao qual servia. No entanto, sua visão continua a defender o desmembramento do ministério responsável por essas duas áreas do conhecimento. Além disso, advoga-se a priorização do setor básico, em contraposição à realidade atual. A ausência até o momento de um Prêmio Nobel em qualquer campo do conhecimento fragiliza todos os incentivos e prioridades destinados especificamente à pesquisa. Isso se reflete tanto na remuneração e nas condições de trabalho quanto no prestígio e no poder desfrutados por esse estrato da sociedade perante a sociedade e o Estado. O termo "Nobéus Injustiçados", nesse contexto, ironiza a arrogância e a pretensão de alguns desses atores diante dos resultados considerados insuficientes por seus críticos." Agora, vou desenvolver as ideias do texto de forma crítica e fundamentada: É inegável que a pesquisa e a educação são pilares fundamentais para o desenvolvimento de qualquer nação. No entanto, no Brasil, existe um desequilíbrio evidente entre os investimentos destinados à pesquisa e os direcionados à educação básica. Isso levanta questões sobre a eficácia dos recursos aplicados nesses setores e a necessidade de uma revisão cuidadosa das políticas públicas relacionadas. A demissão do professor Cristovam Buarque, que defendia a separação do ministério que cuida da educação e da pesquisa, revela um conflito de interesses que permeia essas áreas. Enquanto alguns acreditam que é fundamental dar prioridade à educação básica, outros argumentam que a pesquisa é igualmente importante para o desenvolvimento do país. Essa dicotomia reflete a falta de consenso sobre como direcionar os recursos e as energias do país. A ausência de um Prêmio Nobel em qualquer campo do conhecimento até o momento é um sinal preocupante. Isso não significa necessariamente que a pesquisa brasileira seja de baixa qualidade, mas pode indicar que há obstáculos significativos em seu caminho, como a falta de financiamento adequado e de um ambiente propício para a inovação e a pesquisa de alto nível. Para avançar, o Brasil precisa encontrar um equilíbrio entre investir na educação básica e na pesquisa avançada. É importante reconhecer que esses dois pilares não são mutuamente excludentes, mas complementares. Investir em educação básica é fundamental para preparar as gerações futuras, enquanto investir em pesquisa permite que o país esteja na vanguarda da inovação e da produção de conhecimento. Além disso, é crucial promover uma cultura de valorização da pesquisa e dos pesquisadores. Isso inclui oferecer remuneração competitiva, melhores condições de trabalho e reconhecimento social para aqueles que se dedicam à pesquisa. A pesquisa é um investimento de longo prazo que pode trazer benefícios significativos para o país, tanto em termos de avanços científicos quanto de desenvolvimento econômico e social. Em conclusão, o Brasil enfrenta desafios significativos no que diz respeito à pesquisa e à educação. Para avançar, é essencial encontrar um equilíbrio entre esses dois pilares e investir de forma estratégica em ambas as áreas. Isso requer uma revisão das políticas públicas, um compromisso com a valorização da pesquisa e um esforço conjunto de instituições acadêmicas, governo e sociedade civil. Somente assim o país poderá aproveitar seu potencial pleno e alcançar o reconhecimento internacional merecido, não apenas em premiações, mas, principalmente, no retorno dos investimentos feitos em um país com tantas carências e necessidades. -----------/ "Despite the investments in institutions and professionals in science involved in this activity at Public Universities and Public Institutes for Research Promotion, the productivity of these professionals is often widely questioned when compared to the resources allocated to basic education. Professor Cristovam Buarque, former Minister of Education in the first term of the current President of the Republic, was summarily dismissed when his vision of education and research contradicted the public policies of the government he served. Nevertheless, his vision continues to advocate for the separation of the ministry responsible for these two areas of knowledge. Furthermore, there is an argument for prioritizing the basic sector in contrast to the current reality. The absence of a Nobel Prize in any field of knowledge thus far weakens all the incentives and priorities specifically allocated to research. This is reflected in both remuneration and working conditions, as well as in the prestige and power enjoyed by this stratum of society in the eyes of both society and the state. The term "Injustly Neglected Nobels" in this context, satirizes the arrogance and pretension of some of these actors in the face of results considered insufficient by their critics." Title in English: "Balancing Priorities: Research and Education in Brazil" Abstract in English: This article explores the complex interplay between research and education in Brazil, highlighting the challenges and opportunities faced by the country. It discusses the ongoing debate regarding resource allocation, particularly in the context of public universities and research institutions, and the implications for both sectors. The dismissal of Professor Cristovam Buarque, a former Minister of Education, serves as a case study illustrating the conflicts surrounding this issue. Additionally, the absence of a Nobel Prize in any field of knowledge in Brazil raises questions about the country's research environment. The article concludes by emphasizing the need for a balanced approach that values both basic education and advanced research, ultimately aiming to harness Brazil's full potential for scientific and educational advancement. ——-——--—-— ------------

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