Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 17 de outubro de 2023
FRATER
À JUSTIÇA E PAZ
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terça-feira, 17 de outubro de 2023
Paul Krugman* - O estranho declínio da pax americana
The New York Times / Folha de S. Paulo
Problema não é a falta de firmeza no topo, mas sim o inimigo interno
Quando o Hamas atacou Israel, os republicanos sabiam a quem culpar —o presidente Joe Biden. Donald Trump afirmou que o ataque não teria acontecido se ele ainda estivesse na Casa Branca; Mike Pence, enquanto condenava Trump por elogiar o Hezbollah e o Hamas, afirmou que Biden estava de alguma forma colocando em perigo os interesses dos Estados Unidos ao "projetar fraqueza".
Como grande parte do que a direita americana diz nos dias de hoje, essas difamações foram tanto vis quanto infantis. Não, o presidente dos EUA não é como o Lanterna Verde, capaz de moldar os eventos mundiais apenas pela força de vontade. E Biden, de fato, adotou posições surpreendentemente duras em assuntos internacionais, muito mais do que seu antecessor.
De forma mais geral, é impressionante como tanto a extrema esquerda, que não tem influência significativa no Partido Democrata, quanto a extrema direita, que em grande parte comanda o Partido Republicano, são solipsistas americanos. Eles culpam os líderes dos EUA por tudo de ruim que acontece no mundo, negando aos estrangeiros qualquer agência.
Dito isso, até mesmo estudiosos sérios de assuntos internacionais estão observando que o mundo parece estar se tornando mais perigoso, com muitas guerras frias locais se tornando quentes, e sugerindo que podemos estar testemunhando o fim da "pax americana", a longa era em que a dominância econômica e militar dos EUA limitou o potencial de guerras de conquista.
Mas por que a pax americana está em declínio?
Você pode ser tentado a se envolver no determinismo econômico, dizendo que os Estados Unidos perderam influência porque não dominam a economia mundial como costumavam fazer. Mas, embora tenha havido um grande declínio na participação dos Estados Unidos no PIB mundial entre 1960 e 1980, desde então essa participação não teve uma tendência clara de queda, embora tenha flutuado com o valor cambial do dólar.
De fato, nossa forte recuperação da recessão da Covid, combinada com os tropeços de alguns rivais geopolíticos, faz com que a dominância econômica dos EUA pareça mais durável do que há muito tempo. Notavelmente, muitos observadores estão agora sugerindo que o PIB da China, medido em dólares, pode nunca ultrapassar o dos Estados Unidos —a economia da China já é maior em termos de poder de compra doméstico, mas isso é menos relevante para a influência global.
Ah, e apesar de toda a publicidade sobre a desdolarização, o dólar dos EUA parece, se algo, estar mais central para a economia mundial do que nunca.
Além disso, as mudanças na economia mundial deram aos Estados Unidos novas formas de exercer poder econômico.
Os especialistas em relações internacionais Henry Farrell e Abraham Newman publicaram recentemente "Underground Empire: How America Weaponized the World Economy" [Império Subterrâneo: Como a América armou a economia mundial], um livro revelador que descreve como a globalização moderna —que cria formas muito mais complexas de interdependência do que o comércio internacional tradicional— colocou os Estados Unidos "no centro de uma rede internacional de vigilância e controle".
E o governo Biden não tem sido nada tímido em usar o poder dos EUA. A ajuda à Ucrânia, embora relativamente pequena em relação ao orçamento dos EUA, tem sido um fator importante na frustração da agressão russa; os EUA também implantaram agressivamente seu poder financeiro e tecnológico para impor sanções ao regime de Putin.
Na crise mais recente, os israelenses, incluindo Binyamin Netanyahu, elogiaram Biden por seu apoio rápido, o que provavelmente explica por que Trump atacou um ex-aliado político.
Além disso, Biden adotou uma postura surpreendentemente dura em relação à tecnologia chinesa. Enquanto Trump resmungava e bufava ineficazmente contra os superávits comerciais chineses (que nunca foram o problema), Biden impôs sanções que o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais chama de "política de estrangulamento ativo de grandes segmentos da indústria de tecnologia chinesa —estrangulamento com a intenção de matar".
Se isso é "projetar fraqueza", como seria projetar força?
No entanto, parece seguro dizer que o mundo não confia mais nas promessas dos EUA e talvez não tema mais as ameaças dos EUA como costumava fazer. O problema, no entanto, não é Biden; é o partido que o ataca reflexivamente por qualquer coisa que dê errado.
No momento, os EUA são uma superpotência sem um governo totalmente funcional. Especificamente, a Câmara não tem um presidente, então não pode aprovar legislação, incluindo projetos de lei que financiam o governo e fornecem ajuda aos aliados dos EUA.
A Câmara está paralisada porque extremistas republicanos, que se recusaram a reconhecer a legitimidade de Biden e promoveram o caos em vez de participar do governo, aplicaram essas táticas em seu próprio partido. Neste ponto, é difícil ver como alguém pode se tornar presidente sem os votos democratas —mas até mesmo republicanos menos extremistas se recusam a cooperar.
E mesmo que os republicanos de alguma forma consigam eleger um presidente, parece muito provável que quem conseguir o cargo terá que prometer à extrema direita que trairá a Ucrânia. Dada essa realidade política, até que ponto qualquer nação pode confiar nas garantias de apoio dos Estados Unidos? Como podemos esperar que os inimigos estrangeiros da democracia temam os EUA quando sabem que existem forças poderosas aqui que compartilham seu desprezo?
Sim, a pax americana está em declínio. Mas o problema não é a falta de firmeza no topo. É o inimigo interno.
*Prêmio Nobel de Economia, colunista do jornal The New York Times
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terça-feira, 17 de outubro de 2023
Dora Kramer - A cara do Brasil
Folha de S. Paulo
Repatriação de Israel mostra a melhor face de um país que pode muito quando aciona seus reais ativos
Se nos falta cacife geopolítico para mediar conflitos mundo afora, sobra-nos capital em áreas em que o Brasil está, ou poderia e deveria estar, entre as nações influentes no mundo. Na cultura, no regramento ambiental, no acolhimento a imigrantes, na imagem de amabilidade projetada por nosso povo.
Por isso não se justifica a pretensão do caminhar a passos maiores que as pernas, um jeito gerador de frustração e descrédito, quando podemos fazer uso de nossos reais ativos para realmente nos destacar e, mais importante, ajudar na proporção de nossas capacidades.
Vivemos agora um exemplo eloquente na operação de repatriação dos brasileiros de Israel e nas negociações para a retirada de Gaza de cidadãos nacionais. O presidente Luiz Inácio da Silva foi célere na ordem, e o Ministério da Defesa, as Forças Armadas e o Itamaraty foram de notável eficiência nas ações compartilhadas.
Estava no domingo (15) pensando nisso quando resolvi perguntar ao ministro José Múcio, da Defesa, a razão do sucesso: "Deu certo porque fizemos o que sabemos fazer de melhor, que é sermos fraternos", respondeu de pronto. E acrescentou: "Quando queremos imitar os outros no acirramento de ânimos nos damos mal, não é da nossa natureza".
Na opinião dele, o trabalho da diplomacia no planejamento e na negociação, e da Aeronáutica na execução desde a noite do fatídico 7 de outubro, alcançou um resultado que define como "a cara o Brasil".
No governo já se articula a possibilidade de estender o mesmo tipo de ajuda a outros países que solicitarem, notadamente os vizinhos, assim que todos os brasileiros que quiseram retornar estiverem em segurança no Brasil.
Contrasta com a índole amigável, e em alguma medida a desmente, o embate raivoso que se vê nas redes sociais. Um ambiente de fúria que nos leva a um terreno onde não sabemos transitar. Um recuo à amabilidade seria o melhor remédio. Enquanto é tempo.
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AO VIVO: Leitura do relatório final da CPMI do 8 de Janeiro (parte 2) – 17/10/23
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Câmara dos Deputados
TV Câmara é parcialmente ou totalmente financiada pelo governo do Brasil. Wikipedia
12.359 assistindo agora Transmissão iniciada há 38 minutos #CâmaraDosDeputados #cpmi8dejaneiro
Acompanhe a 2ª parte da leitura do relatório final da CPMI do 8 de Janeiro, após intervalo para almoço.
Reunião da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os ataques às sedes dos três Poderes no dia 8 de janeiro. A relatora, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), faz a leitura do relatório final dos trabalhos. Parlamentares da oposição apresentam votos em separado com outras conclusões da CPMI.
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"Mesmo contratando um advogado, as mulheres ficaram preocupadas, porque, como destaca Ângela, “naquela época as instituições não tinham garantias de nada”. Sem qualquer informação, partiram para a capital mineira. “Chegaram em Belo Horizonte e onde é que está o papai? Não achava papai.” O jeito foi fazer um apelo a única instituição que ainda funcionava: a igreja. Neste caso, foi a Luterana, mas a máxima valia para outras denominações, como comprovaram o bispo católico Dom Paulo Evaristo Arns, o pastor presbiteriano James Wright e o rabino Henry Sobel no caso da morte do jornalista Vladimir Herzog, assassinado no dia 25 de outubro de 1975 (curiosamente, dia em que Ângela completou 25 anos)."
O Pharol
Ângela Landau ditadura militar
O procurado da Rua Bernardo Mascarenhas, 1.176
3/04/2023Última Atualização 3/04/20230 49 16 minutos de leitura
https://jornalopharol.com.br/2023/03/o-procurado-da-rua-bernardo-mascarenhas-1-176/
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PAZ AGORA | URGENTE !
16/10/2023
https://www.pazagora.org/2023/10/paz-agora-urgente/
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“O direito vai morar no que é deserto, a justiça tomará assento no bosque. E o fruto da justiça será a paz. A prática da justiça resultará em tranquilidade e segurança duradouras”.
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Carlos Moura
Secretário-Executivo da Comissão Brasileira Justiça e Paz
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Fonte: Comissão Justiça e Paz de Brasília, 23/01/2018.
https://cebi.org.br/noticias/democracia-liberdade-e-justica/
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DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II
À PONTIFÍCIA COMISSÃO « JUSTITIA ET PAX »
Sábado, 11 de Novembro de 1978
Queridos Amigos
Conto convosco, conto com a Comissão Justitia et Pax, para me ajudar e ajudar a Igreja inteira a repetir aos homens do nosso tempo, com premente insistência, o apelo que lhes dirigi ao começar o meu ministério romano e universal, no domingo 22 de Outubro:
"Não tenhais medo! Abri, sim, escancarai as portas a Cristo! Ao Seu poder salvador abri os confins dos Estados, os sistemas económicos assim como os políticos, os vastos campos da cultura, da civilização e do progresso! Não tenhais medo! Cristo sabe bem o que está dentro do homem. Somente Ele o sabe".
Vivemos num tempo em que tudo devia levar à supressão de barreiras: a percepção mais viva de solidariedade universal dos homens e dos povos, a necessidade de salvaguardar o ambiente e o património comum da humanidade, a necessidade de reduzir o peso e a ameaça mortal dos armamentos, o dever de arrancar à miséria milhões de homens que tornariam a encontrar, com os meios de levar uma vida decente, a possibilidade de oferecer ao esforço comum energias novas. Ora, eis que, diante da amplidão e das dificuldades da tarefa, se observa por toda a parte um reflexo de endurecimento. Na origem está o medo; medo sobretudo do homem e da sua liberdade responsável, medo muitas vezes agravado pelo encadeamento das violências e das repressões. E, por fim, tem-se medo de Jesus Cristo, seja porque não se tem conhecimento d'Ele, seja porque, mesmo entre cristãos, não se faz suficiente experiência, exigente sim mas vivificante, duma existência inspirada no seu Evangelho.
O primeiro serviço que a Igreja deve prestar à causa da justiça e da paz, está em convidar os homens a abrirem-se a Jesus Cristo. N'Ele aprenderão de novo a própria dignidade essencial de filhos de Deus, feitos à imagem de Deus, dotados de possibilidades insuspeitadas que os tornam capazes de enfrentar as tarefas do momento, ligados uns aos outros por uma fraternidade enraizada na paternidade de Deus. N'Ele tornar-se-ão livres para um serviço responsável. Não tenham medo! Jesus Cristo não é um estranho nem um concorrente. Não faz sombra a nada do que é autenticamente humano, nem nas pessoas nem nas suas diversas realizações científicas e sociais. Também a Igreja não é nem estranha nem concorrente. "A Igreja, diz a Constituição Gaudium et Spes, que em razão da sua missão e competência, de modo algum se confunde com a sociedade nem está: ligada a qualquer sistema político determinado, é ao mesmo tempo sinal e salvaguarda da transcendência da pessoa humana" (Gaudium et Spes, 76). Abrindo o homem para Deus, a Igreja impede-o de se fechar nalgum sistema ideológico, abre-o para si mesmo e para os outros, e torna-o disponível a coisas novas à medida das exigências presentes da evolução da humanidade.
Com o dom central de Jesus Cristo, a Igreja traz à obra comum não um modelo prefabricado, mas um património — doutrinal e prático — dinâmico, desenvolvido em contacto das situações mudáveis deste mundo, sob o impulso do Evangelho como fonte de renovação, com uma vontade desinteressada de serviço e uma atenção aos mais pobres (Cfr. Carta Octogesima adveniens, 42). Toda a comunidade cristã participa neste serviço. Mas o Concilio desejou com razão e Paulo VI realizou, por meio da Pontifícia Comissão "Justitia et Pax" a criação dum organismo da Igreja universal, incumbido de estimular a comunidade católica na promoção do progresso das regiões necessitadas e da justiça social entre as nações" (Const. Gaudium et Spes, 90, Par. 3). A este serviço universal é que vós sois chamados, junto do Papa e sob a sua direcção. Exercei-lo num espírito de serviço e num diálogo — que é necessário aumentar ainda — com as Conferências Episcopais e os Organismos diversos que, em comunhão com elas, realizam a mesma incumbência. Vós exercei-la num espírito ecuménico, procurando incansavelmente e adoptando as formas de cooperação capazes de levar a que progrida a Unidade dos cristãos no pensamento e na acção.
Sem prejuízo de numerosas questões a que atende a Comissão, consagrastes esta Assembleia ao tema do desenvolvimento dos povos. A Igreja esteve presente, desde a partida, neste imenso esforço e seguiu-lhe as esperanças, as dificuldades e as decepções. Uma serena apreciação dos resultados positivos, ainda que insuficientes, deve ajudar a vencer as hesitações presentes. Tivestes a peito estudar todo o leque dos problemas que a continuação necessária da obra começada apresenta — ao nível da comunidade internacional, na vida interna de cada povo, ao nível também das comunidades elementares — na maneira de conceber e realizar novos modos de viver. Para que a Igreja possa dizer a palavra de esperança que dela se espera e fortificar os valores espirituais e morais indispensáveis para que possa haver desenvolvimento, ela deve escutar, com paciência e simpatia, os homens e as instituições que se aplicam à tarefa em todos os níveis, tomar a medida dos obstáculos que é preciso vencer. Não pode haver enganos sobre uma realidade que se pretende transformar.
A atenção prioritária aos que sofrem urna pobreza radical, aos que sofrem a injustiça, vem juntar-se indubitavelmente a urna preocupação radical da Igreja; do mesmo modo a solicitude de conceber modelos de desenvolvimento que, pedindo embora sacrifícios, procuram não sacrificar as liberdades e os direitos pessoais e sociais indispensáveis, cuja falta levaria esses modelos a um beco sem saída. E os cristãos gostarão de estar na vanguarda despertando convicções e modos de viver que fechem de maneira decisiva a porta a um frenesi de consumo, esgotante e sem alegria.
Obrigado, Senhor Cardeal, pelas palavras com que exprimistes os sentimentos filiais e dedicados de toda a Comissão. A vossa presença à frente deste Organismo é garantia de os povos pobres, mas ricos em humanidade, estarem muito a peito entre as suas preocupações. Obrigado aos meus irmãos Bispos, obrigado a vós todos, queridos amigos, que trazeis à Comissão e me trazeis a mim mesmo, a vossa competência e a vossa experiência humana e apostólica. Obrigado a todos os Membros da Cúria aqui presentes: a vós se deve que a dimensão da promoção humana e social consiga penetrar na actividade dos outros Dicastérios; em compensação, a actividade da Comissão Justitia et Pax poderá inserir-se cada vez mais profundamente na missão global da Igreja.
Sabeis, com efeito, quanto se empenharam o Concílio e os meus Predecessores em situar bem a acção da Igreja — em favor da justiça, da paz, do desenvolvimento e da libertação — no seu encargo evangelizador. Ao invés de confusões que sempre renascem, importa não reduzir a evangelização aos seus frutos para a cidade terrestre: a Igreja tem obrigação de fazer chegar os homens à fonte, a Jesus Cristo. Afinal a Constituição dogmática Lumen Gentium continua sendo a "magna carta" conciliar: à sua luz é que os outros textos assumem a sua plena dimensão. A Constituição pastoral Gaudium et Spes, com tudo quanto ela inspira, não fica sendo por isso coisa desvalorizada mas pelo contrário robustecida.
Em nome de Cristo vos abençoo, a vós e aos vossos colaboradores, aos que vos são queridos e aos vossos países muito amados, aqueles sobretudo que sofrem provações. Voltando ao tema da audiência de quarta-feira passada: o Senhor nos ajude, e ajude todos os nossos irmãos a embrenharmo-nos pelos caminhos da justiça e da paz!
© Copyright 1978 - Libreria Editrice Vaticana
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"Quando a inteligência falha a guerra vigora."
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"Um velho professor"
"O que você fez você fez. E sai fora. Vai. Deixa os mais jovens se habilitarem, né?" Prof. Luiz Gonzaga Belluzo: "Eu já tô naquela fase do...do velho professor. Que eu sempre fui professor. É isso que me interessa.".
https://mundovelhomundonovo.blogspot.com/2022/11/um-velho-professor.html
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Ao vivo: CPI dos Atos Antidemocráticos ouve suspeita de organizar os ato
Poder360
Transmitido ao vivo em 28 de set. de 2023 #8dejaneiro #aovivo #cpi
A CPI dos Atos Antidemocráticos da CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) ouve nesta 5ª feira (28.set.2023) Ana Priscila Azevedo, de 38 anos. Ela foi presa por suspeita de ser uma das organizadoras dos atos extremistas em Brasília.
Leia reportagens sobre o 8 de Janeiro no Poder360: https://poder360.com.br/tag/8-de-janeiro
#8dejaneiro #cpi #aovivo
https://www.youtube.com/watch?v=J6z5LGLXMCE
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Conceito de Frade
Na religião católica, o frade é membro de uma comunidade ou família religiosa que fez votos de pobreza, castidade e obediência. O frade tem um modelo de vida de acordo com as normas de sua comunidade.
Em certas ocasiões, os termos frade e sacerdote se confundem
Neste sentido, ser frade não significa necessariamente ser um sacerdote, já que a vocação religiosa não precisa obrigatoriamente ser destinada ao sacerdócio. O sacerdote ou padre é quem recebe o sacramento da ordem sacerdotal e, portanto, pode celebrar o ofício da missa (o sacerdote pode ser parte de uma família religiosa ou então estar integrado em uma diocese).
Os termos monge e frade são similares, mas cada um está relacionado a um contexto histórico diferente. Os primeiros monges cristãos levaram uma vida retirada dedicada ao ascetismo, ou seja, à purificação do espírito através da renúncia aos bens materiais (com o passar do tempo alguns monges abandonaram a vida solitária e fundaram comunidades regidas por uma regra específica, por exemplo, a regra de São Benito). Os primeiros frades cristãos apareceram na Idade Média.
Os frades franciscanos, dominicanos, agostinianos ou carmelitas estão integrados em suas correspondentes ordens mendicantes
A ordem mendicante é na verdade uma ordem religiosa cuja principal regra é a pobreza como forma de vida (a palavra mendicante vem de mendigo, pessoa pobre que vive da caridade dos outros).
Os membros das mais diversas ordens vivem em comunidade e se consideram irmãos. Se a comunidade religiosa for masculina seus membros são frades e se for feminina são denominadas freiras.
As diversas ordens mendicantes, especialmente a dos dominicanos e franciscanos, surgiram no século VIII na tentativa de reformar a Igreja Católica para uma nova espiritualidade e um estilo de vida religioso mais humilde baseado no ideal da pobreza.
São Francisco de Assis, o arquetípico de frade na Idade Média
A ordem franciscana foi fundada por Francisco de Assis no início do século XIII. Este frade descendia de uma família abastada que se dedicava ao comércio de tecidos e em seus anos de juventude gostava de vestir-se com elegância e desfrutar dos bens materiais. Depois de receber o chamado de Deus, Francisco abandonou todas as suas riquezas e comodidades e se entregou por completo aos mais necessitados.
A proposta religiosa que defendia se baseava na vida humilde e nos ideais de pobreza dos Evangelhos. Com alguns seguidores fundou a ordem franciscana e posteriormente colaborou com Clara de Assis para que fundasse a ordem feminina das Clarissas. Em alguns anos, os frades franciscanos se expandiram por toda Itália, França e Espanha.
São Francisco de Assis denominou sua ordem com o termo “frades menores”, pois desta maneira queria enfatizar a ideia de humildade entre os membros de sua comunidade.
Imagem: Fotolia. Emmanuele
Referencia autoral (APA): Editora Conceitos.com (mar., 2018). Conceito de Frade. Em https://conceitos.com/frade/. São Paulo, Brasil.
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"para santo Agostinho, a eternidade seria uma espécie de negação do tempo."
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