quarta-feira, 19 de junho de 2024

Oitentinha, como diria o Poeta

DEUS LHE PAGUE ---------- Ilmo Sr. Chico Buarque, Sobrinho de Cesário Alvim Ou Receita Pra Virar Casaca de Neném por Ciro Monteiro, Sobrinho de Nonô ------------ ------------- Chico Buarque - Construção - Legendado / Letra MPB Legendado -------------- ------------- Fantasia · Chico Buarque Vida ℗ 1980 Universal Music Ltda _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------ ------------ Cristina & Chico Buarque cantam "Sem Fantasia" - 1968 - inédito Miúcha Buarque _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------ ----------- Eu Te Amo Chico Buarque feat. Telma Costa (legendado) HD Cris Caldas - Só Músicas Que Amo! 3 de set. de 2015 No copyright infringement intended. For fan entertainment purposes only. "Eu Te Amo", de autoria de Chico Buarque e Tom Jobim, é a faixa 8 do álbum "Vida" lançado por Chico em 1980. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------ (Instrumental intro) (Verse 1) Foi não sendo sem ser, foi quando não era, Foi sendo como se fosse, era oitenta. Entre a Avenida Sete e a Rua São Bernardo, Havia a Cesário Alvim, dentro de Juiz de Fora. (Chorus) No Clube Juiz de Fora, houve fantasia, A menina cantava, seus doces quinze anos. Coral sem corar, corando na real, Formatou na voz, como se vivesse a fantasia. (Verse 2) Cardozo Cesário, visionários, Terraço há clube, não mais há juízo. Fora de Juiz, oito ou oitenta, Foi não sendo, quando não. (Bridge) Foi não sendo, não foi, como se fosse, Oi tenta, abilolado, Comentando sonhos, no meio da canção, Um dueto de ilusões, numa noite sem razão. (Chorus) No Clube Juiz de Fora, houve fantasia, A menina cantava, seus doces quinze anos. Coral sem corar, corando na real, Formatou na voz, como se vivesse a fantasia. (Outro) Foi não sendo, sem ser, foi quando não era, Foi sendo como se fosse, era oitenta. Oito ou oitenta, o sonho se desfaz, Fora de Juiz, juízo nunca mais. (Instrumental fade-out) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ -------------
------------ Maria Amélia Buarque de Holanda. Foto: ArquivoMarcelo Carnaval --------- CULTURA Uma conversa com Maria Amélia, mãe de Chico Buarque e amiga de Lula, que faz 100 anos Ana Cristina Reis, , e 23/01/2010 - 00:00 / Atualizado em 01/11/2011 - 22:36 Maria Amélia Buarque de Holanda. Foto: ArquivoMarcelo Carnaval Tapetes em todos os cantos, imagens barrocas de santos, muitos porta-retratos de prata, almofadas de veludo. É assim que eu imaginaria o apartamento de uma senhora de quase 100 anos (completos na segunda-feira), moradora de Copacabana. Mas Maria Amélia Alvim Buarque de Holanda não é uma mulher comum. E não é por ser viúva do historiador Sérgio Buarque de Holanda, mãe de sete (Miúcha, Sérgio, Álvaro, Chico, Maria do Carmo, Ana e Cristina) e amiga de gente interessante, como Oscar Niemeyer, Antonio Candido e Luiz Inácio Lula da Silva. Se o presidente confirmar a surpresa, não tão surpresa, de ir à festa de aniversário, vai encontrar muitos amigos e 13 bisnetos. Dos netos, Maria Amélia, com franqueza, diz: - De filho, gosto igual, acho que é porque sai da gente. Mas entre os netos tenho um xodó: a Bebel (Gilberto). Ela vem para o aniversário, já está no Brasil, mas vai chegando aos poucos, no ritmo dela. Hoje, está na Bahia. Hoje é terça-feira, véspera do feriado, o calor está incrível, mas Maria Amélia, com a brisa do mar que entra pela janela, é o retrato da elegância à vontade: cabelos no lugar, vestido sem alça, um colar branco fininho, um anel grande de acrílico. Elegância que eu já suspeitava: afinal, aversa a entrevistas, ela me recebeu para uma conversa porque um primo chegado, Afonso Arinos de Melo Franco, pediu-lhe. - Entrevista, não. Mas recebo uma amiga sua quando quiser. E nos recebeu sentada ("Agora não ando mais"), com a TV desligada - Nem sei se funciona. Não vejo televisão. Se aparece a notícia de um cano enguiçado, você é obrigado a acompanhar aquilo. Eu gosto é de ler jornal. Posso virar a página quando quiser. Maria Amélia tem sempre um dos filhos em casa. Desta vez é Maria do Carmo, fotógrafa, que veio de Olinda para o aniversário. Sentada num canto com um copo de cerveja, a filha segue a conversa na sala com atenção. Sala que tem um retrato de Cesário Alvim ("Meu bisavó e avó de Maria Amélia", diz Afonso Arinos), um arranjo de antúrios, um pôster do filme "Raízes do Brasil", pequenos bancos de plástico empilhados, esperando as crianças, e um painel com gravuras de...? - Era um álbum, com as folhas soltas. E álbum a gente acaba não olhando. Por isso tive a ideia do painel. Mas não há imagem que faça lembrar Roma, cidade que a marcou. - Acho que o lugar em que mais gostei de morar foi Roma - diz esta carioca que, até bem pouco tempo, passeava a pé por Copacabana. - Agora não saio mais. Por isso estou por fora do que anda passando nos cinemas. O último filme que viu e gostou, em DVD, foi "Cinema Paradiso". Mas seu preferido é "O poderoso chefão". Moderna? É porque vocês não viram um quadro da sala: - Foi presente de um sobrinho - diz Maria Amélia. - Você gosta? As opiniões divergem. É uma pintura moderna retratando Maria Amélia, em que se lê nas margens "Memélia faz 100". Toca o telefone. Alguém se levanta para servir água. A conversa é interrompida por gargalhadas. Outros cantarolam um samba. Um anel, um quadro, uma lembrança, tudo vira assunto para um bate-papo. Mas juro que não sei dizer como Vinicius foi entrar na conversa. Quando dei por mim, os primos Afonso Arinos e Maria Amélia falavam do poetinha: Maria Amélia: Ele passava lá em casa e você saía com ele. Afonso Arinos: Íamos ao "Última hora", para o Vinicius entregar uma matéria, depois seguíamos para um bar encontrar o Otto e o Helio Pellegrino. E foi numa dessas rodas de bar que nasceu, na minha opinião, seu samba mais lindo. Maria Amélia: Qual é? Afonso Arinos: "Quando tu passas por mim". É muito bonito. Maria Amélia: "Quando tu passas por mim/ Por mim passam saudades cruéis/ Passam saudades de um tempo/ Em que a vida eu vivia a teus pés." Ana Cristina: Como são tão tristes alguns sambas... Maria Amélia: E tem aquele outro: "Vire essa folha do livro e se esqueça de mim/ Finja que o amor acabou e se esqueça de mim" ("Medo de amar", também de Vinicius). Ana Cristina: Naquele documentário tão simpático, "Vinicius", a impressão que dá é que ele era brincalhão, garoto... Maria Amélia: Garoto, não acho, não. Ana Cristina: Sapeca? Maria Amélia: Também não. Ele era homem solto. E encantador. Afonso Arinos: Posso dizer uma coisa, Maria Amélia? Você tem uma tendência de compreender mais facilmente as escapadas do Vinicius do que outras escapadas... Sempre teve. Não é verdade? Maria Amélia: Não sei. É? (Diz marotamente) Ana Cristina: Talvez o espírito solto dele ... Não se podia exigir muito? Maria Amélia: Eu sou muito solidária com as mulheres. E não tão compreensiva com os homens piratas. Ana Cristina: A senhora está com um anel lindo. Colorido, de acrílico. Muito moderno. Maria Amélia: Este anel tem 40 anos. João Gilberto chegou dos Estados Unidos, recém-casado com a Miúcha, e trouxe um pacotinho com anéis que estavam vendendo na rua, em Nova York. Eu escolhi este. E gosto dele até hoje. Clique aqui para ler a entrevista na íntegra (exclusivo para assinantes do GLOBO Digital) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ---------------- ------------- Ilmo Sr. Ciro Monteiro Ou Receita Pra Virar Casaca de Neném Chico Buarque Letra Significado Amigo Ciro Muito te admiro O meu chapéu te tiro Muito humildemente Minha petiz Agradece a camisa Que lhe deste à guisa De gentil presente Mas caro nego Um pano rubro-negro É presente de grego Não de um bom irmão Nós separados Nas arquibancadas Temos sido tão chegados Na desolação Amigo velho Amei o teu conselho Amei o teu vermelho Que é de tanto ardor Mas quis o verde Que te quero verde É bom pra quem vai ter De ser bom sofredor Pintei de branco o teu preto Ficando completo O jogo de cor Virei-lhe o listrado do peito E nasceu desse jeito Uma outra tricolor Composição: Chico Buarque de Hollanda. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------- --------------- João e Maria (part. Nara Leão) Chico Buarque Letra Significado Agora eu era o herói E o meu cavalo só falava inglês A noiva do cowboy Era você além das outras três Eu enfrentava os batalhões Os alemães e seus canhões Guardava o meu bodoque E ensaiava o rock Para as matinês Agora eu era o rei Era o bedel e era também juiz E pela minha lei A gente era obrigado a ser feliz E você Era a princesa que eu fiz coroar E era tão linda de se admirar Que andava nua pelo meu país Não, não fuja, não Finja que agora eu era o seu brinquedo Eu era o seu peão O seu bicho preferido Vem, me dê a mão A gente agora já não tinha medo No tempo da maldade Acho que a gente nem tinha nascido Agora era fatal Que o faz de conta terminasse assim Pra lá deste quintal Era uma noite que não tem mais fim Pois você Sumiu no mundo sem me avisar E agora eu era um louco a perguntar O que é que a vida vai fazer de mim? Composição: Chico Buarque / Sivuca. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ---------- ----------- Construção Chico Buarque Letra Significado Amou daquela vez como se fosse a última Beijou sua mulher como se fosse a última E cada filho seu como se fosse o único E atravessou a rua com seu passo tímido Subiu a construção como se fosse máquina Ergueu no patamar quatro paredes sólidas Tijolo com tijolo num desenho mágico Seus olhos embotados de cimento e lágrima Sentou pra descansar como se fosse sábado Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago Dançou e gargalhou como se ouvisse música E tropeçou no céu como se fosse um bêbado E flutuou no ar como se fosse um pássaro E se acabou no chão feito um pacote flácido Agonizou no meio do passeio público Morreu na contramão, atrapalhando o tráfego Amou daquela vez como se fosse o último Beijou sua mulher como se fosse a única E cada filho seu como se fosse o pródigo E atravessou a rua com seu passo bêbado Subiu a construção como se fosse sólido Ergueu no patamar quatro paredes mágicas Tijolo com tijolo num desenho lógico Seus olhos embotados de cimento e tráfego Sentou pra descansar como se fosse um príncipe Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo Bebeu e soluçou como se fosse máquina Dançou e gargalhou como se fosse o próximo E tropeçou no céu como se ouvisse música E flutuou no ar como se fosse sábado E se acabou no chão feito um pacote tímido Agonizou no meio do passeio náufrago Morreu na contramão atrapalhando o público Amou daquela vez como se fosse máquina Beijou sua mulher como se fosse lógico Ergueu no patamar quatro paredes flácidas Sentou pra descansar como se fosse um pássaro E flutuou no ar como se fosse um príncipe E se acabou no chão feito um pacote bêbado Morreu na contramão atrapalhando o sábado Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir Por me deixar respirar, por me deixar existir Deus lhe pague Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair Deus lhe pague Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir E pelas moscas bicheiras a nos beijar e cobrir E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir Deus lhe pague Composição: Chico Buarque ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ --------- ----------- Construcción Chico Buarque Letra Significado Amó aquella vez como si fuese última Besó a su mujer como si fuese última Y a cada hijo suyo cual si fuese el único Y atravesó la calle con su paso tímido Subió a la construcción como si fuese máquina Alzó en el balcón cuatro paredes sólidas Ladrillo con ladrillo en un diseño mágico Sus ojos embotados de cemento y lágrimas Sentóse a descansar como si fuese sábado Comió su pan con queso cual si fuese un príncipe Bebió y sollozó como si fuese un náufrago Danzó y se rió como si oyese música Y tropezó en el cielo con su paso alcohólico Y flotó por el aire cual si fuese un pájaro Y terminó en el suelo como un bulto fláccido Y agonizó en el medio del paseo público Murió a contramano entorpeciendo el tránsito Amó aquella vez como si fuese el último Besó a su mujer como si fuese única Y a cada hijo suyo cual si fuese el pródigo Y atravesó la calle con su paso alcohólico Subió a la construcción como si fuese sólida Alzó en el balcón cuatro paredes mágicas Ladrillo con ladrillo en un diseño lógico Sus ojos embotados de cemento y tránsito Sentóse a descansar como si fuese un príncipe Comió su pan con queso cual si fuese el máximo Bebió y sollozó como si fuese máquina Danzó y se rió como si fuese el próximo Y tropezó en el cielo cual si oyese música Y flotó por el aire cual si fuese sábado Y terminó en el suelo como un bulto tímido Agonizó en el medio del paseo náufrago Murió a contramano entorpeciendo el público Amó aquella vez como si fuese máquina Besó a su mujer como si fuese lógico Alzó en el balcón cuatro paredes flácidas Sentóse a descansar como si fuese un pájaro Y flotó en el aire cual si fuese un príncipe Y terminó en el suelo como un bulto alcohólico Murió a contromano entorpeciendo el sábado Composição: Chico Buarque / Daniel Viglietti. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ -----------
------------ PM JUIZ DE FORA - MG Juiz de Fora – Painéis “As Quatro Estações” e “Cavalos” ---------- (Instrumental intro) (Verse 1) Foi não sendo sem ser como se fosse a última, Comentou a visão como se fosse única, Tijolo com tijolo, foi erguendo o sonho, Cesário e Cardozo, num dueto bisonho. (Chorus) No Clube Juiz de Fora, houve fantasia, A menina cantava, seus doces quinze anos. Coral sem corar, como se fosse mágica, Formatou na voz, uma canção tão trágica. (Verse 2) Amou a Cesário como se fosse máquina, Beijou a menina como se fosse sábado, Tijolo com tijolo, a construção sólida, Seus olhos embotados, na avenida, embargados. (Bridge) E tropeçou no céu como se fosse lógico, E flutuou no ar como se fosse príncipe, Se acabou no chão como se fosse náufrago, Morreu na contramão, atrapalhando o sábado. (Chorus) No Clube Juiz de Fora, houve fantasia, A menina cantava, seus doces quinze anos. Coral sem corar, como se fosse príncipe, Formatou na voz, a mais doce melodia. (Verse 3) Foi não sendo sem ser, era oitenta, Comentou Cesário, a visão tão benta. Amou a última vez, como se fosse única, Atravessou a rua, sua voz tão tímida. (Outro) Por essa fantasia que a gente tem que encenar, Pela rua Cesário que a gente tem que passar, Por Juiz de Fora, o clube a encantar, Deus lhe pague. Por essa visão tão fora do juízo, Pela construção que embarga o sorriso, Pelo sonho e o dueto no improviso, Deus lhe pague. Por essa menina e sua doce canção, Pela última dança, sem hesitação, Pela paz derradeira e a nossa redenção, Deus lhe pague. (Instrumental fade-out) ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------- Isso Aqui Tá Bom Demais (part. Chico Buarque) Dominguinhos Olha, isso aqui tá muito bom Isso aqui tá bom demais Olha, quem tá fora quer entrar Mas quem tá dentro não sai, pois é Olha, isso aqui tá muito bom Isso aqui tá bom demais Olha, quem tá fora quer entrar Mas quem tá dentro não sai Vou me perder, me afogar no teu amor Vou desfrutar, me lambuzar deste calor Te agarrar pra descontar minha paixão Aproveitar o gosto dessa animação Olha, isso aqui tá muito bom Isso aqui tá bom demais Olha, quem tá fora quer entrar Mas quem tá dentro não sai, pois é Olha, isso aqui tá muito bom Isso aqui tá bom demais Olha, quem tá fora quer entrar Mas quem tá dentro não sai Olha, isso aqui tá muito bom Isso aqui tá bom demais Olha, quem tá fora quer entrar Mas quem tá dentro não sai, pois é Olha, isso aqui tá muito bom Isso aqui tá bom demais Olha, quem tá fora quer entrar Mas quem tá dentro não sai Vou me perder, me afogar no teu amor Vou desfrutar, me lambuzar deste calor Te agarrar pra descontar minha paixão Aproveitar o gosto dessa animação Olha, isso aqui tá muito bom Isso aqui tá bom demais Olha, quem tá fora quer entrar Mas quem tá dentro não sai, pois é Olha, isso aqui tá muito bom Isso aqui tá bom demais Olha, quem tá fora quer entrar Mas quem tá dentro não sai Composição: Dominguinhos / Nando Cordel. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------- ------------ aguas de marco (instrumental) - antonio carlos jobim ceo of ytmp3 ----------- ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ "FOI NÃO SENDO SEM SER FOI QUANDO NÃO ERA FOI SENDO COMO SE FOSSE ERA OITENTA." / "FOI NÃO SENDO QUANDO NÃO." / "FOI NÃO SENDO NÃO FOI COMO SE FOSSE OI TENTA" / "ABILOLADO" JOSÉ EDUARDO CARDOZO COMENTARISTA CNN BRASIL 15/06/2024. / "ENTRE A AVENIDA SETE DE SETEMBRO E A RUA SÃO BERNARDO HAVIA A CESÁRIO ALVIM" DENTRO DE JUIZ DE FORA / "NO CLUBE JUIZ DE FORA HOUVE FANTASIA EM DUETO." A MENINA CANTAVA 15 ANOS / "CORAL SEM CORAR CORANDO NA REAL" / "FORMATOU NA VOZ COMO SE VIVESSE A FANTASIA." / "CARDOZO CESÁRIO VISIONÁRIOS" / "TERRAÇO HÁ CLUBE NÃO MAIS" / "FORA DE JUIZ, JUÍZO." / "OITO OU OITENTA" ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ---------- A escolha da melodia para concatenar com o texto depende da atmosfera e da intenção emocional que se quer transmitir. Considerando as opções dadas, cada compositor traz uma nuance diferente: Claude Debussy: As composições de Debussy, como "Clair de Lune" ou "Prélude à l'après-midi d'un faune", oferecem uma sensação de sonho e impressionismo que poderia amplificar a natureza poética e reflexiva do texto. Ernesto Nazareth: Com suas composições de choro e maxixe, como "Odeon" ou "Apanhei-te, Cavaquinho", Nazareth traz uma leveza e um ritmo que poderiam contrastar e dar um balanço interessante à complexidade do texto. Tom Jobim: Com suas composições na bossa nova e MPB, como "Águas de Março" ou "Chega de Saudade", Jobim oferece uma melodia que poderia trazer uma suavidade melódica e harmônica que casa bem com a poesia do texto. Escolha da Melodia: "Águas de Março" de Tom Jobim seria uma excelente escolha para concatenar com o texto. Esta canção, com sua melodia repetitiva e ritmo fluido, tem uma qualidade quase hipnótica que poderia complementar a estrutura do texto, que é cheia de repetições e variações poéticas. A melodia de "Águas de Março" também permite uma interpretação vocal que pode adaptar-se bem às nuances e ao ritmo das frases do texto. Versão Musical do Texto Inspirado na Melodia de "Águas de Março" de Tom Jobim: (Instrumental intro) (Verse 1) Foi não sendo sem ser, foi quando não era, Foi sendo como se fosse, era oitenta. Foi não sendo, quando não, Foi não sendo, não foi, como se fosse, oi tenta. (Chorus) Abilolado, Cardozo comentava, Entre a Avenida Sete e a São Bernardo, passava. No Clube Juiz de Fora, houve fantasia, A menina cantava, seus doces quinze anos. (Verse 2) Coral sem corar, corando na real, Formatou na voz, como se vivesse a fantasia. Cardozo Cesário, visionários a sonhar, Terraço há clube, não mais, a recordar. (Bridge) Fora de Juiz, juízo a procurar, Oito ou oitenta, a vida a questionar. Foi não sendo sem ser, era oitenta, Comentou Cesário, a visão benta. (Outro) Foi não sendo sem ser, foi quando não era, Foi sendo como se fosse, era oitenta. Foi não sendo, quando não, Foi não sendo, não foi, como se fosse, oi tenta. (Instrumental fade-out) Esta adaptação musical mantém o fluxo e o ritmo do texto, encaixando-se na melodia fluida e repetitiva de "Águas de Março", que é ao mesmo tempo reflexiva e envolvente. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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