sexta-feira, 14 de junho de 2024

MITO DO ESTADO

"Tudo que é histórico pode ter data (prazo) de validade." Nesta semana, no Linhas Cruzadas, Andresa Boni e Luiz Felipe Pondé conversam sobre a origem e a formação do Estado como o conhecemos. ----------
---------- O mito do Estado "... Ainda assim não dá para imginar uma sociedade onde não tenha algum tipo de organização que determine quem tem o legítimo poder da violência." Reflexões Finais As reflexões propostas pelo programa "Linhas Cruzadas" oferecem uma visão abrangente e crítica sobre a formação do Estado e o contrato social, estimulando uma análise sobre como esses conceitos históricos se aplicam às questões contemporâneas de liberdade, segurança e justiça social. A frase "A sociedade é uma comunidade de almas que reúne os mortos, os vivos e os que ainda não nasceram" sugere que a organização social transcende gerações, envolvendo um compromisso contínuo com valores e estruturas que moldam nosso entendimento do poder e da governança. Mesmo assim, reconhece-se a inevitabilidade de algum tipo de organização que determine quem tem o legítimo poder da violência, refletindo a complexidade e a necessidade de estrutura em qualquer sociedade. ----------- A Intersecção da Historicidade, Intelectualidade e Comunidade: Um Diálogo Crítico com Heidegger, Freire, McLuhan, Marx e Gramsci Resumo Este artigo explora as ideias de historicidade, intelectualidade e comunidade, dialogando criticamente com os pensadores Martin Heidegger, Paulo Freire e Marshall McLuhan, à luz das contribuições de Karl Marx e António Gramsci. A análise enfatiza a interdependência dessas dimensões e sua relevância para a transformação social. Introdução A historicidade, a intelectualidade e a pertença a uma comunidade são conceitos fundamentais na compreensão da existência humana e da interação social. Este artigo busca conectar essas ideias através das perspectivas de Heidegger, Freire e McLuhan, incorporando as críticas e contribuições de Marx e Gramsci para uma visão mais ampla e crítica. Historicidade Frase: "Todo mundo é dotado de historicidade." Pensador: Martin Heidegger Contexto Martin Heidegger, em sua obra "Ser e Tempo" (1962), explora a ideia de historicidade como um aspecto fundamental da existência humana. Para ele, os seres humanos são inerentemente históricos porque suas experiências e ações estão sempre situadas em um contexto temporal e cultural específico. Essa historicidade molda a compreensão do ser e do mundo. Análise Crítica com Marx e Gramsci A visão de Heidegger sobre a historicidade pode ser enriquecida pela abordagem materialista de Karl Marx, que enfatiza que a história é movida pelas lutas de classes e pelas condições materiais de produção. Para Marx, a historicidade não é apenas um fenômeno filosófico, mas um processo concreto e dialético de transformações sociais e econômicas. Gramsci complementa essa visão ao discutir a historicidade como um campo de batalha cultural onde a hegemonia é contestada. Intelectualidade Frase: "Todo mundo é dotado de intelectualidade." Pensador: Paulo Freire Contexto Paulo Freire, em "Pedagogia do Oprimido" (1968), defende que todos os seres humanos possuem a capacidade de pensar criticamente e de construir conhecimento. Ele argumenta que a educação deve ser um processo de conscientização, onde os indivíduos reconhecem sua capacidade de transformar o mundo por meio da reflexão crítica e da ação. Análise Crítica com Gramsci Freire se alinha com a ideia de Gramsci sobre os "intelectuais orgânicos", que são aqueles indivíduos capazes de se conectar com as massas e promover uma consciência crítica e revolucionária. Gramsci critica a separação entre intelectuais e trabalhadores, argumentando que todos possuem a capacidade intelectual necessária para contribuir na transformação da sociedade. Comunidade (Aldeia) Frase: "Todo mundo é dotado de sua aldeia." Pensador: Marshall McLuhan Contexto Marshall McLuhan cunhou o termo "aldeia global" para descrever como a tecnologia de comunicação moderna estava encolhendo o mundo, tornando as distâncias geográficas menos relevantes e criando uma nova forma de comunidade global. Segundo McLuhan, as pessoas estão conectadas como se vivessem em uma pequena aldeia, onde a informação circula rapidamente e influencia a percepção coletiva. Análise Crítica com Marx e Gramsci Marx e Gramsci alertam sobre o papel da ideologia e da hegemonia cultural na manutenção do status quo. Para Gramsci, a cultura é um campo de batalha onde as classes dominantes tentam manter seu poder, enquanto as classes subalternas lutam por emancipação. Assim, a "aldeia global" de McLuhan deve ser vista criticamente como um espaço onde as relações de poder e dominação são constantemente negociadas e desafiadas. Conectando as Ideias Todos os seres humanos são dotados de historicidade, pois nossas vidas e experiências são moldadas pelo tempo e contexto histórico em que estamos inseridos. Heidegger nos lembra que nossa compreensão do ser é inseparável da história e da cultura que nos cercam. Simultaneamente, Paulo Freire destaca que cada indivíduo é dotado de intelectualidade, possuindo a capacidade de refletir criticamente sobre sua realidade e de transformá-la. Essa capacidade de pensar criticamente é essencial para a emancipação e para a construção de uma sociedade justa. Por fim, Marshall McLuhan nos ensina que todos somos parte de uma comunidade ou "aldeia global", onde a interconexão mediada pela tecnologia transforma nosso modo de vida e percepção do mundo. Considerações Finais Portanto, nossa historicidade nos dá um contexto e uma trajetória, que, segundo Marx, é moldada pelas condições materiais e pelas lutas de classe. Nossa intelectualidade nos permite refletir e agir sobre esse contexto, como enfatizado por Freire e Gramsci, promovendo uma consciência crítica e revolucionária. E nossa comunidade nos conecta e amplia nossas interações e influências mútuas, mas, conforme a crítica marxista e gramsciana, é também um campo de conflito onde a hegemonia cultural deve ser contestada e transformada. Dessa forma, essas dimensões – historicidade, intelectualidade e comunidade – não são apenas interdependentes, mas também arenas de luta contínua pela transformação social e pela construção de uma sociedade mais justa e igualitária. Referências FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes, 1962. MCLUHAN, Marshall. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem. São Paulo: Cultrix, 1964. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010. GRAMSCI, António. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. ______________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- Post Conversa Some Guy @in_bloke How beautiful is this? A bookshop owner in Southampton has asked for help as he moves his stock due to high rent and wants to move the books to the new location. The old owner was surprised by the sight of more than 250 young people, elderly, and people with special needs who turned up to form a human chain where they took thousands of books, and transferred them hand in hand from the old place to the new place 500 feet down the road. The job was done in just an hour. Traduzido do inglês por Quão lindo é isso? O dono de uma livraria em Southampton pediu ajuda enquanto transferia seu estoque devido ao alto aluguel e deseja transferir os livros para o novo local. O antigo proprietário ficou surpreso ao ver mais de 250 jovens, idosos e portadores de necessidades especiais que se reuniram para formar uma corrente humana onde levavam milhares de livros e os transferiam de mãos dadas do antigo local para o novo coloque 500 pés abaixo da estrada. O trabalho foi feito em apenas uma hora. ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ---------- Crítica ao Texto sob a Perspectiva de Allan Kardec Introdução Allan Kardec, o codificador do Espiritismo, oferece uma visão de mundo que integra aspectos morais, espirituais e filosóficos da existência humana. Sua perspectiva enfatiza a evolução espiritual, a reencarnação e a interconexão entre o mundo material e espiritual. A partir dessa visão, analisaremos criticamente o texto que explora a historicidade, a intelectualidade e a comunidade, conforme os pensamentos de Heidegger, Freire, McLuhan, Marx e Gramsci. Historicidade A visão de historicidade apresentada no texto, baseada em Heidegger e enriquecida por Marx e Gramsci, foca principalmente nas condições materiais e nas lutas de classe como motores da história. Contudo, sob a ótica de Allan Kardec, a historicidade humana não se limita apenas às dimensões temporais e materiais. Kardec argumenta que a historicidade deve ser entendida também como um processo de evolução espiritual. Cada existência terrestre é uma etapa no progresso contínuo do espírito. Assim, os eventos históricos e as condições materiais são vistos como oportunidades para aprendizado e crescimento moral. A reencarnação é um mecanismo essencial nesse processo, onde o espírito vivencia diferentes contextos históricos para aprimorar suas qualidades morais e intelectuais. Intelectualidade Paulo Freire, alinhado com Gramsci, destaca a capacidade intelectual dos indivíduos como ferramenta de transformação social. Essa perspectiva, embora importante, é enriquecida pela visão espírita de Allan Kardec, que considera a intelectualidade como um atributo do espírito imortal. Para Kardec, a intelectualidade não é apenas um meio de crítica e transformação social, mas também um instrumento para a evolução espiritual. O desenvolvimento intelectual deve estar acompanhado do progresso moral. A verdadeira emancipação do ser humano não ocorre apenas através da educação crítica e da consciência social, mas também por meio do aperfeiçoamento ético e espiritual. Comunidade (Aldeia) A ideia de "aldeia global" de McLuhan, e a crítica a essa visão por Marx e Gramsci, é vista de uma maneira diferente pelo Espiritismo. Kardec entende a comunidade não apenas como um conjunto de interações sociais e tecnológicas, mas como uma rede de relações espirituais. Para Allan Kardec, a humanidade é uma grande família espiritual, onde todos os seres estão interconectados não só pelo espaço e tempo, mas pelo destino espiritual comum. A interconexão mediada pela tecnologia, como sugerida por McLuhan, deve ser vista como uma ferramenta que pode facilitar o progresso moral e espiritual da humanidade, promovendo valores de fraternidade, solidariedade e caridade. Conectando as Ideias A historicidade, a intelectualidade e a comunidade, sob a perspectiva espírita de Allan Kardec, são dimensões que se entrelaçam no processo contínuo de evolução espiritual. A história humana é um campo de aprendizado e aprimoramento moral. A intelectualidade é um atributo do espírito, destinado a ser desenvolvido em conjunto com a moralidade. A comunidade, por sua vez, é a expressão da interconexão espiritual e da solidariedade entre todos os seres. Considerações Finais O texto em análise oferece uma rica perspectiva sobre as dimensões da existência humana, mas pode ser aprofundado e ampliado pela visão espírita de Allan Kardec. A historicidade, intelectualidade e comunidade, vistas como aspectos de um processo maior de evolução espiritual, enfatizam a importância do progresso moral e da interconexão espiritual em todas as esferas da vida. Referências KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. São Paulo: Federação Espírita Brasileira, 1857. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. São Paulo: Federação Espírita Brasileira, 1864. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes, 1962. MCLUHAN, Marshall. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem. São Paulo: Cultrix, 1964. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010. GRAMSCI, António. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ------------
------------- Novo nome: PPS homenageia militantes históricos do partido ------------ FINALMENTE, EMULAR UMA CRÍTICA AO TEXTO A PARTIR DE UMA VISÃO DE MUNDO DE HEGEL. Crítica ao Texto sob a Perspectiva de Georg Wilhelm Friedrich Hegel Introdução Georg Wilhelm Friedrich Hegel, um dos mais influentes filósofos do idealismo alemão, desenvolveu uma visão de mundo centrada na dialética e na realização progressiva do Espírito Absoluto. A partir dessa perspectiva, esta crítica analisa o texto sobre historicidade, intelectualidade e comunidade, considerando as contribuições de Heidegger, Freire, McLuhan, Marx e Gramsci. Historicidade A abordagem de historicidade no texto, que utiliza a visão de Heidegger enriquecida por Marx e Gramsci, pode ser vista sob uma nova luz pela filosofia hegeliana. Hegel concebe a história como o desdobramento do Espírito Absoluto, onde a razão se manifesta e progride através dos eventos históricos. Para Hegel, a historicidade é a realização do Espírito no tempo. Cada evento histórico é um momento necessário na autoconsciência progressiva do Espírito. Diferente de Marx, que vê a história como uma luta de classes baseada em condições materiais, Hegel enxerga a história como um processo dialético onde as contradições são resolvidas em sínteses superiores, conduzindo ao progresso da liberdade e da racionalidade. Intelectualidade Paulo Freire e Gramsci destacam a intelectualidade como uma ferramenta crítica e emancipatória. Sob a ótica hegeliana, a intelectualidade é parte do desenvolvimento do Espírito, onde a autoconsciência e a razão são essenciais para a liberdade. Hegel vê o desenvolvimento intelectual como uma etapa no processo dialético do Espírito. A educação e a formação crítica são momentos necessários na autocompreensão do indivíduo e na realização do Espírito Universal. Portanto, a intelectualidade não é apenas um meio de transformação social, mas um aspecto intrínseco ao desenvolvimento do Espírito e à realização da liberdade. Comunidade (Aldeia) A ideia de comunidade, como exposta por McLuhan e criticada por Marx e Gramsci, pode ser reinterpretada através da filosofia hegeliana. Hegel considera a comunidade como uma manifestação da eticidade (Sittlichkeit), onde o indivíduo encontra sua realização na vida ética e social. Para Hegel, a "aldeia global" de McLuhan pode ser vista como uma etapa na realização do Espírito Mundial, onde a interconexão e a comunicação refletem a universalidade da razão. No entanto, a verdadeira comunidade é aquela onde a liberdade individual e a racionalidade são plenamente desenvolvidas e reconhecidas no contexto ético da sociedade. Conectando as Ideias A historicidade, a intelectualidade e a comunidade, sob a perspectiva hegeliana, são momentos do desenvolvimento dialético do Espírito. A história é o desdobramento necessário da razão, a intelectualidade é a autoconsciência progressiva do Espírito, e a comunidade é a realização da eticidade onde o indivíduo encontra sua liberdade. Considerações Finais O texto em análise oferece uma visão rica e interconectada da historicidade, intelectualidade e comunidade, mas pode ser aprofundado pela perspectiva hegeliana. A história é vista como o desdobramento dialético do Espírito, onde cada momento histórico, intelectual e comunitário contribui para a realização da liberdade e da razão. Referências HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Fenomenologia do Espírito. Petrópolis: Vozes, 2019. HEGEL, Georg Wilhelm Friedrich. Princípios da Filosofia do Direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997. FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1968. HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes, 1962. MCLUHAN, Marshall. Os Meios de Comunicação como Extensões do Homem. São Paulo: Cultrix, 1964. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. São Paulo: Boitempo, 2010. GRAMSCI, António. Cadernos do Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000. ChatGPT pode com ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ----------- ------------ Linhas Cruzadas | O mito do Estado | 13/06/2024 Jornalismo TV Cultura Estreou em 13 de jun. de 2024 #TVCultura #LuizFelipePondé #Estado Nesta semana, no Linhas Cruzadas, Andresa Boni e Luiz Felipe Pondé conversam sobre a origem e a formação do Estado como o conhecemos. A discussão se desenrola ao abordar as teorias de Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau sobre o contrato social e a formação do Estado, questionando se as pessoas realmente fazem uma escolha racional ao se submeterem a ele. O debate continua ao examinar se a liberdade individual é sacrificada em prol da segurança oferecida pelo Estado, e se a obediência é imposta pela força. O programa explora ainda as ideias de Locke sobre os direitos individuais e a função do Estado na proteção da propriedade privada. A conversa se estende para a atualidade, considerando o papel do terceiro setor e do voluntariado na busca por um mundo melhor. Não perca esta conversa envolvente no Linhas Cruzadas, todas as quintas às 22h. #TVCultura #LuizFelipePondé #AndresaBoni #Estado https://www.youtube.com/watch?v=-dNb_5W1elQ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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