Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
terça-feira, 30 de janeiro de 2024
FOUL, AÍ...
"— Parece-me, senhor, que seria acertado refugiarmo-nos em alguma igreja, porque, à vista do estado em que pusestes aquele inimigo, não admirará que, chegando a coisa ao conhecimento da Santa Irmandade, nos mandem prender; e à fé que se o fazem, não sairemos da cadeia sem primeiro nos suar o topete. — Cala-te aí — respondeu D. Quixote — onde viste ou leste jamais que algum cavaleiro andante fosse posto em juízo, por mais homicídios que fizesse?"
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Publicado em 1605, D. Quixote chega finalmente à nossa língua numa versão que faz jus à riqueza do original.
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Mortal Loucura
Monica Salmaso
Na oração que desaterra... aterra
Quer deus que a quem está o cuidado... dado
Pregue que a vida é emprestado... estado
Mistérios mil que desenterra... enterra
Quem não cuida de si que é terra... erra
Que o alto rei por afamado... amado
É quem lhe assiste ao desvelado... lado
Da morte ao ar não desaferra... aferra
Quem do mundo a mortal loucura... cura
À vontade de deus sagrada... agrada
Firmar-lhe a vida em atadura... dura
Ó voz zelosa, que dobrada... brada,
Já sei que a flor da formosura... usura
Será no fim desta jornada... nada
Aterra, aterra ...
Dado, dado...
Estado, estado...
Enterra, enterra...
Cura, cura...
Agrada, agrada...
Dura, dura...
Brada, brada...
Usura, usura...
Composição: Gregório de Matos / José Miguel Wisnik.
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Loucura - Maria Bethânia
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Loucura - Jamelão
Rodrigo Castro de Mendonça
Lupicínio Rodrigues
JAMELÃO
(1973) Continental SLP 10.113
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JAMELÃO "Loucura"
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COMO LER "DOM QUIXOTE", DO CERVANTES (#40)
Ler Antes de Morrer
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Dom Quixote por Miguel de Cervantes
Capítulo X — Graciosas práticas entre D. Quixote e seu escudeiro Sancho Pança.
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Já então se havia levantado Sancho Pança, algum tanto maltratado pelos moços dos frades, e tinha assistido atento à batalha de seu amo D. Quixote, rogando no coração a Deus fosse servido de lhe dar vitória, e com ela o ganho de alguma ilha, e que o fizesse governador, segundo o prometido.
Vendo pois concluída já a pendência, e que seu amo tornava a encavalgar-se no Rocinante, chegou-se a pegar-lhe no estribo, e, antes que ele subisse, se pôs de joelhos diante dele, pegou-lhe na mão, beijou-a, e disse-lhe:
— Seja Vossa Mercê servido, meu senhor D. Quixote da minha alma, de me dar o governo da ilha que nesta rigorosa pendência ganhou, que, por grande que ela seja, sinto-me com forças de a saber governar, tal e tão bem como qualquer que tenha governado ilhas neste mundo.
— Adverti, Sancho amigo — respondeu D. Quixote — que esta aventura, e outras semelhantes a esta, não são aventuras de ilhas, senão só encruzilhadas, em que se não ganha outra coisa senão cabeça quebrada, ou orelha de menos. Tende paciência; não vos hão-de faltar aventuras, em que não somente eu vos possa fazer governador, mas alguma coisa mais.
Agradeceu-lhe muito Sancho; e, beijando-lhe outra vez a mão e a orla da cota de armas, o ajudou a subir para o Rocinante. Escarranchou-se no seu asno, e começou a apajear o fidalgo, que, a passo largo, sem se despedir das do coche, nem lhes dizer mais nada, se meteu por um bosque perto dali.
Seguia-o Sancho a todo o trote do burro; mas tão levado na carreira ia Rocinante, que, vendo-se ir ficando para trás, não teve remédio senão gritar ao amo que esperasse por ele. Assim o fez D. Quixote, colhendo as rédeas a Rocinante, até que se acercasse o seu cansado escudeiro que, apenas chegou, lhe disse:
— Parece-me, senhor, que seria acertado refugiarmo-nos em alguma igreja, porque, à vista do estado em que pusestes aquele inimigo, não admirará que, chegando a coisa ao conhecimento da Santa Irmandade, nos mandem prender; e à fé que se o fazem, não sairemos da cadeia sem primeiro nos suar o topete. — Cala-te aí — respondeu D. Quixote — onde viste ou leste jamais que algum cavaleiro andante fosse posto em juízo, por mais homicídios que fizesse?
— De homicídios nada entendo — respondeu Sancho — nem me intrometi em nenhum em dias de vida; o que sei é que a Santa Irmandade tem lá suas contas que ajustar com os que pelejam em campo; no mais não me meto.
— Não tenhas cuidado, amigo — respondeu D. Quixote; — das mãos dos Caldeus te livraria eu, quanto mais da Irmandade. Mas dize-me, por vida tua: viste nunca mais valoroso cavaleiro que eu em todo o mundo descoberto? lê-se em histórias algum que tenha ou haja tido mais brio em acometer, mais alento no perseverar, mais destreza no ferir, nem mais arte em dar com o inimigo em terra?
— Valha a verdade — respondeu Sancho — eu nunca li histórias, porque não sei ler nem escrever; mas o que me atrevo a apostar é, que mais atrevido amo do que é Vossa Mercê, nunca o eu servi em dias de minha vida; e queira Deus que estes atrevimentos se não venham a pagar onde já disse. O que a Vossa Mercê peço é que se cure dessa orelha, que se lhe vai esvaindo em sangue; eu aqui trago nos alforjes fios, e um pouco de ungüento branco.
— Bem escusado fora tudo isso — respondeu D. Quixote — se eu me tivesse lembrado de preparar uma redoma de bálsamo de Ferrabrás, que uma só gota dele nos pouparia mais tempo e curativos.
— Que redoma e que bálsamo vem a ser esse? — disse Sancho Pança.
— É um bálsamo — respondeu D. Quixote — de que eu tenho a receita na memória, com o qual ninguém pode ter medo da morte, nem se morre de ferida alguma; e assim, quando eu o tiver feito e to entregar, não tens mais nada que fazer: em vendo que nalguma batalha me partem por meio corpo, como muitas vezes acontece, a parte do corpo que tiver caído no chão tomá-la-ás com muito jeito e com muita sutileza, e, antes que o sangue se gele, a porás sobre a outra metade que tiver ficado na sela, por modo que acerte bem à justa; e dar-me-ás a beber basta dois tragos do dito bálsamo, e ver-me-ás ficar mais são que um perro.
— Sendo isso verdadeiro — disse Pança — já daqui dispenso o governo da prometida ilha, e nada mais quero em paga dos meus muitos e bons serviços, senão que Sua Mercê me dê a receita dessa milagrosa bebida, que tenho para mim se poderá vender a olhos fechados cada onça dela por mais de quatro vinténs. Não preciso mais para passar o resto da vida honradamente e com todo o descanso. O que falta saber é se não será muito custoso arranjá-la.
— Com menos de três reales se pode fazer canada e meia — respondeu D. Quixote.
— Valha-me Deus! — replicou Sancho — por que tarda Vossa Mercê em fazer isso, e em ensinar-me a receita?
— Cala-te, amigo — respondeu o cavaleiro — que maiores segredos tenciono eu ensinar-te, e fazer-te mercês ainda maiores; e por agora curemo-nos, porque a orelha me está doendo mais do que eu quisera.
Tirou Sancho dos alforjes os fios e o ungüento; mas, quando D. Quixote reparou no estrago da celada, pensou endoidecer; e, posta a mão na espada, e levantando os olhos ao céu, disse:
— Faço juramento ao Criador de todas as coisas, e aos quatro Santos Evangelhos, onde mais por extenso eles estejam escritos, de fazer a vida que fez o grande Marquês de Mântua, quando jurou de vingar a morte de seu sobrinho Baldovinos, que foi de não comer pão em toalha, nem com sua mulher folgar, e outras coisas, que, ainda que me não lembram, as dou aqui por expressadas, enquanto não tomar inteira vingança de quem tal descortesia me fez.
Ouvindo aquilo Sancho, lhe respondeu:
— Advirta Vossa Mercê, senhor D. Quixote, que, se o cavaleiro cumpriu o que lhe foi ordenado, de ir-se apresentar à minha senhora Dulcinéia del Toboso, já terá cumprido com o que devia, e não merece mais castigo, se não cometer novo delito.
— Falaste e recordaste mui bem — respondeu D. Quixote — e portanto anulo o juramento na parte que toca a tomar dele nova vingança; mas reitero e confirmo o voto de levar a vida que já disse, até que tire a algum cavaleiro outra celada tal e tão boa como esta era; e não cuides tu, Sancho, que faço isto assim a lume de palhas, pois não me faltam bons exemplos a quem imite neste particular, que outro tanto ao pé da letra se passou sobre o elmo de Mambrino, que tão caro custou a Sacripante. — Dé Vossa Mercê ao diabo tais juramentos, senhor meu — replicou Sancho — que redundam em grave dano para a saúde, e prejuízo para a consciência. Quando não, que me diga: se por acaso em muitos dias não encontrarmos homem armado com celada, que havemos de fazer? há-se de cumprir o juramento a despeito de tantas desconveniências e incomodidades, como são o dormir vestido e sempre fora de povoado, e outras mil penitências, como continha o voto daquele doido velho Marquês de Mântua, a quem Vossa Mercê agora pretende imitar? Olhe Vossa Mercê bem, que por todos estes caminhos não andam homens armados, senão só arrieiros e carreiros, que não só não trazem celadas, mas talvez nunca em dias de vida ouvissem falar delas.
— Enganas-te nisso — disse D. Quixote; — nem duas horas se nos hão-de passar por estas encruzilhadas, sem vermos mais homens armados, que os que foram sobre Albraca para a conquista de Angélica, a formosa.
— Basta, seja assim — disse Sancho — e a Deus praza que nos suceda bem, e que chegue já o tempo de se ganhar essa ilha que tão cara me custa, e embora eu morra logo.
— Já te disse, Sancho, que te não dê isso cuidado algum; quando falte ilha, aí estão o reino de Dinamarca ou o de Sobradisa. que te servirão como anel em dedo; e mais deves tu folgar com estes, por serem em terra firme. Mas deixemos isto para quando for tempo; e vê se trazes aí nos alforjes coisa que se coma, para irmos logo em busca de algum castelo, em que nos alojemos esta noite, e onde faça o bálsamo que te disse, porque te juro que a orelha me vai já doendo, que não posso parar.
— O que nos alforjes trago — respondeu Sancho — é uma cebola, um pedaço de queijo, e não sei quantos motrecos de pão; mas isto não são manjares próprios para tão valente cavaleiro como é Vossa Mercê.
— Como pensas mal! — respondeu D. Quixote. — Faço-te saber, Sancho, que é timbre dos cavaleiros andantes não comerem um mês a fio, ou comerem só do que se acha mais à mão; o que tu já saberias, se tiveras lido tantas histórias como eu; li muitissimas, e em nenhuma achei terem cavaleiros andantes comido nem migalha, salvo por casualidade, ou em alguns suntuosos banquetes que lhes davam; e os mais dias os passavam com o cheiro das flores. E posto se deva entender que não podiam passar sem comer, e satisfazer a outras necessidades corporais, porque realmente eram gente como nós somos, deve-se entender também que, andando o mais de sua vida pelas florestas e despovoados, e sem cozinheiro, a sua comida mais usual seriam alimentos rústicos, tais como esses que aí me trazes. Portanto, amigo Sancho, não te mortifiques com o que a mim me dá gosto, nem queiras fazer mundo novo, nem tirar a cavalaria andante dos seus eixos.
— Desculpe-me Vossa Mercê — lhe disse Sancho — como eu não sei ler nem escrever, segundo já lhe disse, não sei nem ando visto nas regras da profissão cavaleiresca; e daqui em diante eu proverei os alforjes de toda a casta de frutas secas, para Vossa Mercê, que é cavaleiro; e para mim, que o não sou, petrechá-los-ei de outras coisas que voam, e de mais substâncias.
— Eu não te digo, Sancho — replicou D. Quixote — que seja forçoso aos cavaleiros andantes não comer outra coisa senão essas frutas secas que dizes; afirmo só que o seu passadio mais ordinário devia ser delas, e de algumas ervas que achavam pelo campo, que eles conheciam, e que eu também conheço.
— Bom é — respondeu Sancho — conhecer essas ervas, que, segundo eu vou examinando, algum dia será necessário usar desse conhecimento.
Nisto, desenfardelando o que tinha dito que trazia, comeram ambos juntos em boa paz.
Desejosos de buscar onde pernoitassem, acabaram à pressa a sua pobre e seca refeição, montaram imediatamente a cavalo, e se deram pressa para chegar a povoado antes de anoitecer; mas junto a umas choças de cabreiros pôs-se-lhes o sol, e perderam a esperança de realizar o seu desejo; pelo que determinaram passar ali a noite.
A Sancho pesou-lhe ter de dormir fora de povoação; mas para o amo foi regalo o ter de levar aquelas horas ao ar livre, por lhe parecer que, sempre que assim lhe sucedia, fazia um ato possessivo, que facilitava a prova da sua cavalaria.
https://pt.wikisource.org/wiki/Dom_Quixote/I/X
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Este artigo, escrito por Maria Cristina Fernandes e publicado no Valor Econômico, aborda os desdobramentos das investigações relacionadas à suspeita de uma "Abin paralela" durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. O texto destaca a ação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal nos endereços do vereador Carlos Bolsonaro, filho do ex-presidente, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal.
A análise aponta para o comportamento de Jair Bolsonaro durante uma "live" realizada pela família Bolsonaro, onde o ex-presidente demonstrou esforços para proteger Alexandre Ramagem, ex-diretor geral da Agência Brasileira de Informação (Abin), e seu próprio filho, Carlos Bolsonaro. Bolsonaro negou ter recebido qualquer informação da suposta "Abin paralela" e tentou desviar o foco da investigação sobre a morte da vereadora Marielle Franco.
Além disso, o artigo menciona o envolvimento de militares na investigação, incluindo o subtenente Giancarlo Rodrigues, que foi nomeado para a Abin em 2017 e permaneceu na agência até agosto de 2022, antes de ingressar no Exército. Há também menção ao general Heleno Ribeiro, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, sob cuja gestão está a Abin.
O texto sugere que a exposição dos militares na investigação pode levar a repercussões dentro dos quartéis, especialmente considerando o envolvimento de alguns militares na tentativa de golpe de 8 de janeiro. No entanto, até o momento, nenhum militar foi punido por sua participação nos eventos daquele dia.
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Maria Cristina Fernandes - Cercado, Bolsonaro acena a Ramagem e a militares
Valor Econômico
Investigações sobres suspeitas de 'Abin paralela' avançam sobre gestão do ex-presidente
A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, que autoriza a ação de busca e apreensão da Polícia Federal nos endereços do vereador Carlos Bolsonaro é de sábado, 27 de janeiro, e o mandado de busca e apreensão só sairia dois dias depois, na segunda, 29.
O intervalo, que é de praxe, permitiu que a família Bolsonaro realizasse a "live" que estava programada para a noite de domingo. Publicamente, o encontro se destinava a promover o site dos irmãos Flávio (senador), Eduardo (deputado federal) e Carlos que vende um curso para quem quiser disputar as eleições municipais. Dois comportamentos, porém, indicam que havia muito mais em curso.
Além do acanhamento do vereador, o que menos falou e mais foi interrompido pelo pai, entre os três irmãos que participaram do encontro, foi o ex-presidente Jair Bolsonaro que guiou a cena. Movimentou-se para blindar os entrepostos da operação que mira, como ficou claro, a si próprio.
Primeiro, Bolsonaro protegeu o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor geral da Agência Brasileira de Informação (Abin), alvo da primeira fase da operação. Além de ser "um cara fantástico", disse, operava um sistema que se limitava a fazer o "levantamento geográfico" dos alvos. Depois blindou a si mesmo. Se havia uma "Abin paralela", ele nunca havia recebido nenhuma informação de sua operação.
Depois partiu para proteger o filho. Focou a investigação sobre os mandantes da morte da vereadora Marielle Franco e contornou a operação First Mile. Quando a decisão de Moraes foi divulgada, na tarde dessa segunda feira, ficou claro que a operação buscava evidenciar o protagonismo de Carlos Bolsonaro na gestão de informações obtidas pela Abin para a proteção da família, vide a reprodução da troca de mensagens em que a assessora do vereador, Luciana Almeida, busca, com Ramagem, ainda na Abin, informações sobre inquérito da Polícia Federal que envolveria a família. Durante quase todo o mandato de Bolsonaro, seu filho, vereador no Rio, ocupava uma sala no Palácio do Planalto. Era de lá que comandava o chamado “gabinete do ódio”, matriz das notícias falsas contra oposição e Judiciário, alvo de outro inquérito em mãos de Moraes, o das “fake news”.
A decisão de Moraes não se atém exclusivamente à relação entre o filho do presidente e Ramagem. Identifica uma ação de monitoramento do First Mile sobre ações do governo no meio ambiente. Trata-se do rastreamento do servidor do Ibama Hugo Loss, que depois seria exonerado de suas funções em represália ao combate a crimes ambientais.
Na “live”, Bolsonaro ainda estendeu sua blindagem aos militares ao responsabilizar o Ministério da Justiça e o Supremo Tribunal Federal pela permanência dos acampados em frente ao quartel-general do Exército depois da troca de governo. Como já se sabe, a resistência à desmontagem do acampamento de onde saíram os golpistas do 8 de janeiro partiu do então comandante do Exército, general Julio Cesar Arruda.
Bolsonaro age para proteger os militares num momento em que o inquérito avança sobre sua participação na "Abin paralela". Além de Carlos, de sua assessora, e da assessora de Ramagem, Priscilla Araujo e Silva, o quarto alvo da operação foi o subtenente Giancarlo Rodrigues.
Nomeado para a Abin em 2017, ainda sob a gestão do general Sergio Etchengoyen, Rodrigues permaneceu na agência até agosto de 2022. Em 4 de setembro daquele ano ingressou no parque de manutenção da sexta região militar, em Salvador.
O Exército ainda aguarda eventuais medidas cautelares em relação ao subtenente em cuja casa foram apreendidos equipamentos e celulares da Abin. Se depender do destino que foi dado ao major Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, nem mesmo as medidas cautelares podem bastar para a punição do subtenente.
Mauro Cid, preso em dependências do Exército em Brasília em decorrência do desvio das joias sauditas do acervo da Presidência, continua na fila de promoção do Exército. Até abril, a comissão de promoção de oficiais decidirá se Cid preenche os requisitos da promoção. Apenas uma denúncia da Procuradoria-Geral da República pode ser capaz de interromper este processo, uma vez que a regra subordina o impedimento à condição subjudice do militar.
A expectativa é de que o envolvimento de militares não se limitará ao subtenente. Atingirá o general Heleno Ribeiro, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, sob cujo chapéu está a Abin. Ainda não está devidamente mapeada a reação dos quartéis à exposição de seus pares na teia de arapongagem de Bolsonaro. Entre aqueles que já foram punidos pela tentativa de golpe do 8 de janeiro não há militares, apesar dos indícios de omissão e colaboração com os atos que resultaram na depredação dos prédios dos Três Poderes.
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rito da “Abin paralela” chegou ao clã Bolsonaro
As conexões da "Abin paralela" com o chamado "Gabinete do ódio", supostamente liderado pelo vereador Carlos Bolsonaro, é que justificaram as operações desta segunda-feira.
Ward Littell, ex-agente do FBI, advogado de Howard Hughes, e Pete Bondurant, ex-agente da CIA, anticomunista fervoroso, são dois personagens noir de Tabloide Americano, de James Ellroy, considerado o melhor romance de 1996 pela crítica norte-americana. Descreve a trama política e mafiosa cujo desfecho foi o assassinato do presidente John Kennedy, em Dallas, no dia 22 de novembro de 1963. Os glamourosos bastidores da Casa Branca são devassados pelos serviços de inteligência.
John Kennedy tinha um caso escancarado com Marilyn Monroe; o magnata Howard Hughes, que financiava a extrema direita supremacista, era um paranoico drogado; Ava Gardner traía Frank Sinatra. O senador Robert Kennedy, que também viria a ser morto, investigava a máfia; o poderoso chefe do FBI, J. Edgard Hoover, vigiava os “comunistas” e o presidente da República; e a CIA investiga todo mundo. Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, era o pretexto para toda sorte de atividades ilegais.
Cinco anos depois, Ellroy retomou o fio da história. Wayne Junior, um tira de Las Vegas, chega a Dallas no dia do assassinato de Kennedy, com US$ 6 mil em espécie no bolso e a função de matar um cafetão negro. Encontra os dois personagens de Tabloide Americano: Littell e Bondurant. Após encobrir as pistas que levavam aos mandantes do assassinato de Kennedy, os três mergulham no submundo da política norte-americana da época: crime organizado em Dallas e Las Vegas, Howard Hughes, Ku-Klux-Klan, tráfico de heroína no Vietnã, extremistas de direita e muitas mortes.
As operações de busca e apreensão realizadas, nesta segunda-feira, pela Polícia Federal (PF) no gabinete e nas casas do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca e em Angra, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, seguem os rastros da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, mais um capítulo digno de um Tabloide Americano. São uma nova etapa das investigações sobre a existência de uma “Abin paralela”, durante a gestão do delegado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), hoje deputado federal, homem de confiança do clã Bolsonaro.
Mesmo com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, tenente-coronel do Exército, que fez delação premiada, ainda não há número suficiente para se dizer que havia uma “organização criminosa” no Palácio do Planalto. A não ser que a próxima etapa das investigações chegue aos ministros da Casa. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o candidato a vice de Bolsonaro, general Braga Neto, que foi ministro da Defesa e da Casa Civil, os mais ligados a Bolsonaro, até agora não aparecem na trama.
As ligações da “Abin paralela” com o chamado “Gabinete do ódio”, supostamente comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro, é que justificaram as operações desta segunda-feira. O envolvimento direto do ex-presidente Jair Bolsonaro, porém, precisaria ser comprovado para que fosse considerado o vértice do esquema ilegal.
Condutas ilegais
A trama da conspiração ganha os ares de romance noir porque o grau de espionagem patrocinada por Ramagem, com apoio de Bolsonaro, lembra os áureos tempos do poderoso chefe do FBI, J. Edgard Hoover Ellroy, e da promiscuidade que havia entre o FBI, a CIA, a máfia e os políticos de extrema direita norte-americanos. Segundo a decisão de Moraes, a Polícia Federal constatou que os dados da ferramenta First Mile periciados “demonstram a realização de 60.734 (sessenta mil, setecentos e trinta e quatro), realizadas no período de 06/02/2019 até 27/04/2021, dentre as quais somente 21.309 (vinte um mil, trezentos e nove registros) retornaram as respectivas geolocalizações.”
O mesmo relatório mostra que o uso do sistema First Mile “apresentou discrepância” em outubro de 2022, mês das eleições daquele ano. Das 60.734 consultas constantes, 30.344 foram realizadas no período eleitoral de 2020. Cerca de 1,5 mil números de telefones teriam sido alvo de espionagem à época, entre os quais os do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia; do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e da promotora do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que investigava as milícias cariocas, inclusive o ex-capitão Adriano da Nóbrega, e as mortes de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O First Mile é um sistema de monitoramento fornecido pela empresa israelense Cognyte, com sede em Israel, que opera em países como Taiwan, Índia, Chipre, Polônia, Hungria, Romênia, Alemanha, México e aqui no Brasil. Caso os dados tenham sido realmente compartilhados com a sede da empresa em Israel, o caso será ainda mais grave.
A “Abin paralela” foi criada para atender objetivos políticos da família Bolsonaro, entre os quais desmoralizar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o Ministério Público Federal (MPF), “o arquivo Prévia Nini.docx mostra a distorção, para fins políticos, da providência, indicando a pretensão última de relacionar a advogada Nicole Fabre e os Ministros do Supremo Tribunal
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Nas entrelinhas: Inquérito da “Abin paralela” chegou ao clã Bolsonaro
Publicado em 30/01/2024 - 08:13 Luiz Carlos Azedo
Brasília, Comunicação, Congresso, Eleições, Governo, Israel, Justiça, Literatura, Memória, Militares, Partidos, Política, Política, Segurança, Tecnologia
As ligações da “Abin paralela” com o chamado “Gabinete do ódio”, supostamente comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro, é que justificaram as operações desta segunda-feira
Ward Littell, ex-agente do FBI, advogado de Howard Hughes, e Pete Bondurant, ex-agente da CIA, anticomunista fervoroso, são dois personagens noir de Tabloide Americano, de James Ellroy, considerado o melhor romance de 1996 pela crítica norte-americana. Descreve a trama política e mafiosa cujo desfecho foi o assassinato do presidente John Kennedy, em Dallas, no dia 22 de novembro de 1963. Os glamourosos bastidores da Casa Branca são devassados pelos serviços de inteligência.
John Kennedy tinha um caso escancarado com Marilyn Monroe; o magnata Howard Hughes, que financiava a extrema direita supremacista, era um paranoico drogado; Ava Gardner traía Frank Sinatra. O senador Robert Kennedy, que também viria a ser morto, investigava a máfia; o poderoso chefe do FBI, J. Edgard Hoover, vigiava os “comunistas” e o presidente da República; e a CIA investiga todo mundo. Fidel Castro, líder da Revolução Cubana, era o pretexto para toda sorte de atividades ilegais.
Cinco anos depois, Ellroy retomou o fio da história. Wayne Junior, um tira de Las Vegas, chega a Dallas no dia do assassinato de Kennedy, com US$ 6 mil em espécie no bolso e a função de matar um cafetão negro. Encontra os dois personagens de Tabloide Americano: Littell e Bondurant. Após encobrir as pistas que levavam aos mandantes do assassinato de Kennedy, os três mergulham no submundo da política norte-americana da época: crime organizado em Dallas e Las Vegas, Howard Hughes, Ku-Klux-Klan, tráfico de heroína no Vietnã, extremistas de direita e muitas mortes.
As operações de busca e apreensão realizadas, nesta segunda-feira, pela Polícia Federal (PF) no gabinete e nas casas do vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, na Barra da Tijuca e em Angra, por ordem do ministro Alexandre de Moraes, seguem os rastros da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, mais um capítulo digno de um Tabloide Americano. São uma nova etapa das investigações sobre a existência de uma “Abin paralela”, durante a gestão do delegado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), hoje deputado federal, homem de confiança do clã Bolsonaro.
Mesmo com o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid, tenente-coronel do Exército, que fez delação premiada, ainda não há número suficiente para se dizer que havia uma “organização criminosa” no Palácio do Planalto. A não ser que a próxima etapa das investigações chegue aos ministros da Casa. O chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o candidato a vice de Bolsonaro, general Braga Neto, que foi ministro da Defesa e da Casa Civil, os mais ligados a Bolsonaro, até agora não aparecem na trama.
As ligações da “Abin paralela” com o chamado “Gabinete do ódio”, supostamente comandado pelo vereador Carlos Bolsonaro, é que justificaram as operações desta segunda-feira. O envolvimento direto do ex-presidente Jair Bolsonaro, porém, precisaria ser comprovado para que fosse considerado o vértice do esquema ilegal.
Condutas ilegais
A trama da conspiração ganha os ares de romance noir porque o grau de espionagem patrocinada por Ramagem, com apoio de Bolsonaro, lembra os áureos tempos do poderoso chefe do FBI, J. Edgard Hoover Ellroy, e da promiscuidade que havia entre o FBI, a CIA, a máfia e os políticos de extrema direita norte-americanos. Segundo a decisão de Moraes, a Polícia Federal constatou que os dados da ferramenta First Mile periciados “demonstram a realização de 60.734 (sessenta mil, setecentos e trinta e quatro), realizadas no período de 06/02/2019 até 27/04/2021, dentre as quais somente 21.309 (vinte um mil, trezentos e nove registros) retornaram as respectivas geolocalizações.”
O mesmo relatório mostra que o uso do sistema First Mile “apresentou discrepância” em outubro de 2022, mês das eleições daquele ano. Das 60.734 consultas constantes, 30.344 foram realizadas no período eleitoral de 2020. Cerca de 1,5 mil números de telefones teriam sido alvo de espionagem à época, entre os quais os do ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia; do presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e da promotora do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) que investigava as milícias cariocas, inclusive o ex-capitão Adriano da Nóbrega, e as mortes de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O First Mile é um sistema de monitoramento fornecido pela empresa israelense Cognyte, com sede em Israel, que opera em países como Taiwan, Índia, Chipre, Polônia, Hungria, Romênia, Alemanha, México e aqui no Brasil. Caso os dados tenham sido realmente compartilhados com a sede da empresa em Israel, o caso será ainda mais grave.
A “Abin paralela” foi criada para atender objetivos políticos da família Bolsonaro, entre os quais desmoralizar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o Ministério Público Federal (MPF), “o arquivo Prévia Nini.docx mostra a distorção, para fins políticos, da providência, indicando a pretensão última de relacionar a advogada Nicole Fabre e os Ministros do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital-PCC, alimentando a difusão de fake news contra os magistrados da Suprema Corte”.
Do ponto de vista institucional, são condutas ilegais que atentam contra a soberania nacional, as instituições democráticas, o processo eleitoral e os serviços essenciais, que podem vir a ser caracterizadas no Código Penal: atentado à soberania (art. 359-I), abolição violenta do Estado Democrático de Direito (359-L), golpe de Estado (art. 359-M), interrupção do processo eleitoral (art. 359-N) e violência política (art. 359-P). Os serviços de inteligência, entre os quais a Abin, nunca foram controlados pelo Congresso. A Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência, formada por senadores e deputados, criada para isso, nunca atuou de verdade, apesar das prerrogativas que tem.
Colunas anteriores no Blog do Azedo: https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/
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Zorra Total - Mas onde foi que eu errei?
O melhor da comedia dos anos 80, 90 e 2000 voce ve aqui no Comédia Retrô!
https://www.youtube.com/watch?v=ub_t1rnxWHc
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What is a Fault? | Definition & Types Video
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The word "fault" can have various meanings depending on the context:
Deficiency or mistake: In general, "fault" can refer to a deficiency or mistake in someone or something. For example, if a machine malfunctions, you might say there is a fault in its design or operation.
Blame or responsibility: It can also denote blame or responsibility for something negative or undesirable. For instance, in an accident, determining fault involves identifying who is responsible for the incident.
Geological fault: In geology, a fault is a fracture or discontinuity in a rock formation along which there has been significant displacement.
Electrical fault: In electrical engineering, a fault refers to any abnormal condition in the electrical system, such as a short circuit or open circuit.
Legal sense: In law, fault can refer to negligence or wrongdoing, particularly in cases of civil liability.
Personal trait: Sometimes, "fault" can refer to a personal flaw or weakness in character or behavior.
The meaning of "fault" depends on the context in which it is used.
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"FOOTBALL FAULT" MEANING
"Football fault" isn't a standard term in football (soccer), but it could refer to a few different things depending on the context:
Rule Infringement: In football, a "fault" could refer to a foul or infringement of the rules committed by a player or a team during a match. This might include actions like tripping an opponent, handling the ball, or engaging in dangerous play.
Refereeing Decision: It could also refer to a perceived mistake or error made by a referee or official during a game, such as failing to call a foul when one has occurred, or vice versa, calling a foul incorrectly.
Technical Issue: In a broader sense, "football fault" could also relate to technical or equipment issues during a game, such as a fault with the pitch, goalposts, or other equipment used in the match.
Without additional context, it's challenging to pinpoint the exact meaning intended by "football fault," but it likely pertains to something related to the game of football/soccer, either in terms of rules, officiating, or technical aspects.
even issue a yellow or red card depending on the severity of the foul.
Common types of fouls in football include:
Tripping or tackling an opponent improperly: This includes using excessive force, tackling from behind, or making contact with the opponent's legs without getting the ball.
Holding or pushing: Grabbing onto an opponent's jersey or pushing them to impede their movement is considered a foul.
Handball: Touching the ball with the hand or arm deliberately (except for the goalkeeper within their penalty area) is considered a foul.
Dangerous play: Actions such as high kicking near an opponent's head or playing recklessly in a way that endangers opponents can result in a foul.
Impeding an opponent: Blocking an opponent's movement without playing the ball, such as obstruction or holding, is considered a foul.
Dissent: Arguing with the referee, using offensive language, or behaving in an unsporting manner can result in a foul called for dissent.
Fouls are an essential aspect of football's rules and are intended to maintain fair play and ensure player safety.
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"Foul" in the context of POLITICS refers
In the context of politics, "foul" typically refers to behavior that is unethical, dishonest, or morally reprehensible. It can encompass a range of actions or behaviors that violate the norms or principles of fair and transparent governance. Here are some ways "foul" might be used in political discourse:
Corruption: Engaging in corrupt practices, such as bribery, embezzlement, or kickbacks, would be considered foul in politics.
Dirty tricks: Employing underhanded tactics to gain an advantage over opponents, such as spreading false information, voter suppression, or election fraud, would be deemed foul play.
Manipulation: Using manipulation or deceit to influence public opinion, election outcomes, or policymaking in a deceptive manner would be considered foul.
Abuse of power: Misusing one's position of authority for personal gain or to oppress others would be seen as foul behavior.
Partisan gridlock: Engaging in obstructionist tactics or refusing to compromise for the public good, leading to governmental paralysis or inefficiency, could be described as foul play.
In essence, "foul" in politics denotes actions or behaviors that undermine the democratic process, violate ethical standards, or erode public trust in government institutions and officials.
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"FAULT" SIGNIFICADO
A palavra "fault" pode ter vários significados dependendo do contexto:
Deficiência ou erro: Em geral, "fault" pode se referir a uma deficiência ou erro em alguém ou algo. Por exemplo, se uma máquina apresentar mau funcionamento, você pode dizer que há uma falha em seu design ou operação.
Culpa ou responsabilidade: Também pode denotar culpa ou responsabilidade por algo negativo ou indesejável. Por exemplo, em um acidente, determinar a culpa envolve identificar quem é responsável pelo incidente.
Falha geológica: Em geologia, uma falha é uma fratura ou descontinuidade em uma formação rochosa ao longo da qual houve um deslocamento significativo.
Falha elétrica: Em engenharia elétrica, uma falha se refere a qualquer condição anormal no sistema elétrico, como um curto-circuito ou circuito aberto.
Sentido jurídico: Em direito, "fault" pode se referir a negligência ou má conduta, especialmente em casos de responsabilidade civil.
Traço pessoal: Às vezes, "fault" pode se referir a uma falha pessoal ou fraqueza de caráter ou comportamento.
O significado de "fault" depende do contexto em que é usado.
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SIGNIFICADO DE "FOOTBALL FAULT"
"Football fault" não é um termo padrão no futebol, mas pode se referir a algumas coisas diferentes dependendo do contexto:
Violação de regras: No futebol, uma "fault" pode se referir a uma falta ou violação das regras cometida por um jogador ou equipe durante uma partida. Isso pode incluir ações como derrubar um oponente, manipular a bola ou se envolver em jogo perigoso.
Decisão de arbitragem: Também pode se referir a um erro percebido ou erro cometido por um árbitro ou oficial durante uma partida, como deixar de marcar uma falta quando ocorreu uma, ou vice-versa, marcar uma falta incorretamente.
Questão técnica: Em um sentido mais amplo, "football fault" também pode se relacionar a problemas técnicos ou de equipamento durante uma partida, como uma falha no campo, traves ou outro equipamento usado na partida.
Sem contexto adicional, é difícil identificar o significado exato pretendido por "football fault", mas provavelmente se refere a algo relacionado ao jogo de futebol, seja em termos de regras, arbitragem ou aspectos técnicos.
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"Foul" no contexto da POLÍTICA
No contexto da política, "foul" geralmente se refere a comportamentos que são antiéticos, desonestos ou moralmente condenáveis. Pode abranger uma série de ações ou comportamentos que violam as normas ou princípios de governança justa e transparente. Aqui estão algumas maneiras pelas quais "foul" pode ser usado no discurso político:
Corrupção: Engajar-se em práticas corruptas, como suborno, desvio de verbas ou propinas, seria considerado um comportamento "foul" na política.
Truques sujos: Empregar táticas desleais para obter uma vantagem sobre os oponentes, como espalhar informações falsas, supressão de votos ou fraude eleitoral, seria considerado jogo sujo.
Manipulação: Usar manipulação ou engano para influenciar a opinião pública, resultados eleitorais ou formulação de políticas de maneira enganosa seria considerado "foul".
Abuso de poder: Usar indevidamente a posição de autoridade para ganho pessoal ou oprimir outros seria visto como um comportamento "foul".
Impasse partidário: Engajar-se em táticas obstrucionistas ou recusar-se a comprometer-se pelo bem público, levando à paralisia ou ineficiência governamental, poderia ser descrito como jogo sujo.
Em essência, "foul" na política denota ações ou comportamentos que minam o processo democrático, violam padrões éticos ou erodem a confiança pública nas instituições e autoridades governamentais.
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Ministro Celso de Mello autoriza acesso a vídeo de reunião ministerial
Decisão do relator no Inquérito 4831 (Caso Moro/Bolsonaro) libera vídeo e degravação de seu conteúdo a qualquer cidadão
22/05/2020 16h57 - Atualizado há
267492 pessoas já viram isso
O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), liberou o acesso ao vídeo da reunião ministerial realizada no dia 22 de abril, no Palácio do Planalto. A decisão foi tomada no Inquérito (INQ) 4831, em que se apuram declarações feitas pelo ex-ministro Sérgio Moro acerca de suposta tentativa do presidente Jair Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal. Com a decisão, qualquer cidadão poderá ter acesso ao conteúdo do encontro de ministros com o presidente Jair Bolsonaro.
O decano autorizou, ainda, o acesso à íntegra da degravação do vídeo. A única restrição imposta foi a trechos específicos em que há referência a dois países com os quais o Brasil mantém relação diplomática.
Confira abaixo a íntegra da decisão do ministro e os links de acesso ao vídeo e à respectiva degravação.
- Íntegra da decisão.
- Vídeo da reunião ministerial: parte 1; parte 2; parte 3; parte 4; parte 5; parte 6; parte 7; parte 8; parte 9; parte 10.
(segunda opção de acesso - mesmo conteúdo)
(terceira opção de acesso - mesmo conteúdo)
- Degravação do conteúdo do vídeo.
(segunda opção de acesso - mesmo conteúdo)
(terceira opção de acesso - mesmo conteúdo)
//GCM
Veja a reportagem da TV Justiça:
Supremo Tribunal Federal
Praça dos Três Pod
https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=443959&ori=1
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20 anos do filme “Entreatos”: onde estão os aliados de Lula
Documentário com bastidores da campanha petista em 2002 mostra mais de 30 personagens próximas do então candidato –só 3 estão na atual campanha
este post continha erro e foi corrigido
As personagens de "Entreatos", no sentido horário: Gushiken, Palocci, Guido Mantega, José Alencar, Marisa Letícia, Gilberto Carvalho, José Dirceu e Aloizio Mercadante. Ao centro, na foto em cores, o ex-presidente Lula; todas as imagens são de 2002 reprodução/documentário "Entreatos" Caio Spechoto Paulo Silva Pinto 25.set.2022 (domingo) - 4h00 Ao lon...
Leia mais no texto original: (https://www.poder360.com.br/eleicoes/20-anos-do-filme-entreatos-onde-estao-os-aliados-de-lula/)
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Entreatos (2004)
TV Peão - Arquivo de Vídeos
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98 visualizações 6 de dez. de 2023
Entreatos é um filme documentário brasileiro de 2004, dirigido pelo cineasta brasileiro João Moreira Salles, sobre os bastidores da campanha política de Luiz Inácio Lula da Silva em 2002.
De 25 de setembro a 27 de outubro de 2002, a equipe de Entreatos acompanhou passo-a-passo a campanha de Lula à presidência da República.
O filme revela os bastidores de um momento histórico através de material exclusivo, como conversas privadas, reuniões estratégicas, telefonemas, traslados, gravações de pronunciamentos e programas eleitorais.
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Trump's Chaos Agenda | Robert Reich
Robert Reich
30 de jan. de 2024
Donald Trump wants you to be disgusted. He wants you to be cynical. And he definitely doesn’t want you to watch this video. Let me explain.
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WW - 29/01/2024
CNN Brasil
Transmitido há 19 horas #CNNBrasil
Assista ao WW desta segunda-feira, 29 de janeiro de 2024. #CNNBrasil
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CHICOmelodia (20) em "MATRIZ OU FILIAL" (letra e vídeo), vídeo MOACIR SILVEIRA
Moacir Silveira
8 de jul. de 2012
Esta e as demais músicas da série CHICOmelodia você só encontra aqui neste canal. Mas para COLABORAR com o projeto de divulgar o talento deste grande artista é só repassar e compartilhar os vídeos com os seus amigos. Vamos ajudar SeuCHICO a realizar o maior sonho de sua vida: deixar registrado para a posteridade este som. Francisco de Assis Silveira, mais conhecido por Chiquito está prestes a completar 86 anos, uma vida inteira dedicada a arte de tocar e encantar. Francisco de Assis Silveira, mineiro de Viçosa, MG, hoje residindo na vizinha cidade de Ponte Nova mostra todo o seu talento nesta música que continua embalando os corações de muitas gerações. Você pode colaborar com este projeto divulgando os vídeos desta série entre os seus amigos.
Matriz ou filial
De: Lúcio Cardim
Quem sou eu pra ter direitos exclusivos sobre ela
Se eu não posso sustentar os sonhos dela
Se nada tenho e cada um vale o que tem
Quem sou eu pra sufocar a solidão da sua boca
Que hoje diz que é matriz e quase louca
Quando brigamos diz que é a filial
Afinal se amar demais passou a ser o meu defeito
É bem possível que eu não tenha mais direito
De ser matriz por ter somente amor pra dar
Afinal o que ela pensa em conseguir me desprezando
Se sua sina sempre é voltar chorando,
Arrependida, me pedindo pra ficar
Moacir Silveira
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