quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

O AMANHÃ

"ARREPIIIAAA SALGUEEIROO! ♪ OBITUÁRIO“Arrepia, Salgueiro!”. Mais do que um bordão, essa frase imperativa soava como grito de guerra na voz potente de Melquisedeque Marins Marques (6 de maio de 1957 – 3 de janeiro de 2024), o intérprete carioca de samba-enredo imortalizado como Quinho do Salgueiro no panteão do Carnaval carioca. ----------- ----------- O Amanhã Quinho A cigana leu o meu destino Eu sonhei bola de cristal Jogo de búzios, cartomante Eu sempre perguntei O que será o amanhã Como vai ser o meu destino Já desfolhei o mal-me-quer Primeiro amor de um menino E vai chegando o amanhecer Leio a mensagem zodiacal E o realejo diz Que eu serei feliz Como será o amanhã Responda quem puder O que irá me acontecer O meu destino será como Deus quiser Composição: João Sérgio. ______________________________________________________________________________________ -------------- 5:00 / 8:38 ESPECIAL QUINHO - "GRANDES INTÉRPRETES DO CARNAVAL" Os Carnavarizados "ARREPIIIAAA SALGUEEIROO!" ____________________________________________________________________________________ -----------
--------- Por Mauro Ferreira Jornalista carioca que escreve sobre música desde 1987, com passagens em 'O Globo' e 'Bizz'. Faz um guia para todas as tribos Quinho do Salgueiro se eterniza na avenida como a voz arrepiante de carnavais campeões Ao morrer aos 66 anos, cantor fica associado à escola carioca vermelha e branca, embora tenha passado por várias agremiações do Rio de Janeiro e São Paulo. 04/01/2024 12h01 Atualizado há 5 horas ♪ OBITUÁRIO – “Arrepia, Salgueiro!”. Mais do que um bordão, essa frase imperativa soava como grito de guerra na voz potente de Melquisedeque Marins Marques (6 de maio de 1957 – 3 de janeiro de 2024), o intérprete carioca de samba-enredo imortalizado como Quinho do Salgueiro no panteão do Carnaval carioca. Na noite de ontem, 3, Quinho chegou ao fim da grande avenida chamada vida. Terminou o desfile antes do tempo regulamentar, aos 66 anos, vítima de complicações decorrentes de câncer de próstata. Enlutado, o mundo do samba chora a morte do artista nas quadras e nas redes sociais, especialmente o Salgueiro. Quinho pode ser incluído na categoria dos grandes puxadores, termo designado para identificar os cantores que, no desfile das escolas de samba, amplificam tanto o samba-enredo das agremiações como a alegria e animação dos componentes e do público das arquibancadas. Nome de inspiração bíblica dado pelo pai, seguidor da religião Testemunhas de Jeová, Melquisedeque logo virou Quinho. Já o sobrenome, na certidão expedida pela folia, virou “do Salgueiro” porque Quinho foi mesmo do Salgueiro. Sim, Quinho foi sobretudo da escola fundada em 1953 no Morro do Salgueiro, na zona norte da cidade do Rio de Janeiro (RJ), embora também tenha passado pela União da Ilha do Governador (na qual pôs os pés na profissão em 1985, se tornando o puxador oficial da escola no Carnaval de 1988) e pela Acadêmicos do Grande Rio, entre outras agremiações cariocas, além de ter puxado sambas de escolas do Carnaval de São Paulo como Rosas de Ouro, Unidos do Peruche e Unidos de Vila Maria – sem falar em meteórica passagem pela folia de Porto Alegre (RS), onde Quinho vestiu a camisa da escola Vila do IAPI em 2005. É que, em nenhuma dessas escolas, Quinho arrepiou e protagonizou momentos antológicos como no Salgueiro. Entre idas e vindas, foram quatro passagens pela escola vermelha-e-branca, de 1991 a 1993, de 1995 a 1999, de 2003 a 2014 e de 2019 até o momento em Quinho virou constelação no céu do Salgueiro. Aqui na Terra a estrela de Quinho brilhou especialmente em 1993, ano em que o Salgueiro foi campeão como o samba-enredo Peguei um ita no Norte (Demá Chagas, Arizão, Bala, Guaracy e Celso Trindade). Rei na avenida, Quinho potencializou com o canto enérgico o efeito explosivo do refrão desse samba conhecido justamente como Explode coração. Com a voz de Quinho, o Salgueiro arrepiou os foliões, contagiou a cidade e conquistou o título naquele ano de 1993. Passados 16 anos, Quinho viveu outro momento de glória no Salgueiro quando, em 2009, puxou o samba Tambor (Moisés Santiago, Paulo Shell, Leandro Costa e Tatiana Leite) no Carnaval em que o Salgueiro também se tornou campeão. Independente da contagem de títulos, Quinho do Salgueiro personificou não somente o espírito salgueirense – como a escola ressaltou em post em que enalteceu os feitos do artista – mas o espírito do próprio Carnaval, alegre, animado, por vezes voluntarioso, mas sempre contagiante, pronto para fazer os corações foliões explodirem na maior felicidade. Quinho do Salgueiro arrepiou! https://g1.globo.com/pop-arte/musica/blog/mauro-ferreira/post/2024/01/04/quinho-do-salgueiro-se-eterniza-na-avenida-como-a-voz-arrepiante-de-carnavais-campeoes.ghtml ____________________________________________________________________________________ ----------- ---------- Poesia | A esperança - Fernando Pessoa ---------- Proj-logo Arquivo Pessoa Obra AbertaOBRA ÉDITA · FACSIMILE · INFO pdf Fernando Pessoa A esperança como um fósforo inda aceso, A esperança como um fósforo inda aceso, Deixei no chão, e entardeceu no chão ileso. A falha social do meu destino Reconheci, como um mendigo preso. Cada dia me traz com que esperar O que dia nenhum poderá dar. Cada dia me cansa da esperança... Mas viver é esperar e se cansar. O prometido nunca será dado Porque no prometer cumpriu-se o fado. O que se espera, se a esperança é gosto, Gastou-se no esperá-lo, e está acabado. Quanta acha vingança contra o fado Nem deu o verso que a dissesse, e o dado Rolou da mesa abaixo, oculta a carta, Nem o buscou o jogador cansado. 22-11-1928 Poesias Inéditas (1919-1930). Fernando Pessoa. (Nota prévia de Vitorino Nemésio e notas de Jorge Nemésio.) Lisboa: Ática, 1956 (imp. 1990). - 104. http://arquivopessoa.net/textos/1370 _________________________________________________________________________________________________________ -----------
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------------ The “I won’t vote for the lesser of two evils” rubbish Recalling a discussion I had with Chris Hedges in 2016 ROBERT REICH 4 DE JAN. DE 2024 ---------
---------- Friends, Some people tell me they hate Trump but don’t particularly like Biden. They say Biden is too old, or he’s not doing enough to stop Israel’s bombing of Gaza, or he’s caved to Big Oil, or he isn’t tough enough. So they tell me they’re not going to vote next November. Or they’ll vote for a third-party candidate. Maybe you know someone like this. Or you yourself fall into this camp. Here’s what I tell them: By not voting or voting for a third party, they’re actually casting a vote for Trump. Some respond by saying that Trump may be a curse, but they’re sick and tired of voting for the lesser of two evils. Wrong. Biden is not evil. Trump is truly evil. If there’s one argument I can’t stand, it’s the “I’m not going to vote for the lesser of two evils” argument. The fact is, America has a two-party system. You may not like it, but that’s our reality. The founders did not opt for a parliamentary system, where citizens have more options of whom to vote for. So one of the nominees from one of the two major parties is going to win. And if you don’t vote, or you vote for a third party candidate, you’re inevitably hurting the candidate from one of the major parties who’s closest to you in values — and helping the one farthest from you. Which perhaps wasn’t of huge consequence 50 years ago. But as the Republican Party has gone fascist, with unhinged Trump at its head, the potential consequences of your not voting or voting for a third=party candidate are horrific. In 2016, many people knew Trump was out of his gourd. But they disliked Hillary Clinton so much they decided to sit on their hands, or vote for the Green Party candidate, Jill Stein, rather than vote for what they described as “the lesser of two evils.” And look what we got. If Trump gets back into the Oval Office, it’s likely to be even worse this time. *** On Amy Goodman’s “Democracy Now” broadcast of August 4, 2016, I debated journalist and author Chris Hedges, who was supporting Green Party candidate Jill Stein. [The following transcript has been edited for length. You can find the unedited transcript here, or if you have the time you may want to watch the entire 35-minute debate, which I’ve posted here.] Me: Hillary Clinton is going to be the nominee. I support her. And I support her not only because she will be a good president, if not a great president, but also, frankly, because I am tremendously worried about the alternative. And the alternative is somebody who is a megalomaniac and a bigot who will set back the progressive movement decades, if not more. Hedges: Clinton has abandoned children. She and her husband destroyed welfare as we know it, and 70 percent of the original recipients were children. I don’t like Trump, but Trump is responding to a phenomenon created by neoliberalism. And we may get rid of Trump, but we will get something even more vile, maybe Ted Cruz. Me: If Donald Trump becomes president, irrevocable negative changes will happen in the United States, including appointments to the Supreme Court that will worsen the structure of this country. Voting for Donald Trump or equating Hillary Clinton with Donald Trump is insane. Hedges: I admire Robert and have read much of his stuff and like his stuff, but if you listen to what he’s been saying, the message is the same message of the Trump campaign, and that is fear. And fear is all the Democrats have to offer now and all the Republicans have to offer now. Me: Given our two-party, winner-take-all system, it’s just too much of a risk to say, “I’m not going to vote for the lesser of two evils.” If you do not support Hillary Clinton, you are increasing the odds of a true, clear and present danger to the United States, a menace to the United States. And you’re increasing the possibility that the United States will be changed for the worse. I must urge everyone who is listening or who is watching to do whatever they can to make sure that Hillary Clinton is the next president, and not Donald Trump. Hedges: I find Trump a vile and disturbing and disgusting figure, but I don’t believe that voting for the Democratic establishment [will help]. The TPP [Trans Pacific Partnership] is going to go through, whether it’s Donald Trump or Hillary Clinton. Endless war is going to be continued, whether it’s Trump or Clinton. We’re not going to get our privacy back, whether it’s under Clinton or Trump. The idea that, at this point, the figure in the executive branch exercises that much power, given the power of the war industry and Wall Street, is a myth. *** Starting five months after this discussion, we had four years of Trump. We saw what his bigotry and hatefulness did to America. We witnessed how he divided America into two angry camps that are still furious with each other. We endured his giant tax cut to the rich and big corporations. We watched his attempted coup. We suffered through his refusal to concede the 2020 election and his big lie that it was “stolen” from him. He is now running again, in an even more paranoid and bigoted campaign than in 2016 or 2020. I rest my case. _____________________________________________________________________________________________________________ --------- O lixo do 'Eu não votarei no menor dos dois males' Recordando uma discussão que tive com Chris Hedges em 2016 ROBERT REICH 4 DE JAN. DE 2024 ---------- "Amigos, Algumas pessoas me dizem que odeiam Trump, mas não gostam particularmente de Biden. Dizem que Biden é muito velho, ou que não está fazendo o suficiente para interromper os bombardeios de Israel em Gaza, ou que cedeu ao lobby do petróleo, ou que não é firme o bastante. Então me dizem que não vão votar no próximo novembro. Ou vão votar em um candidato de terceiro partido. Talvez você conheça alguém assim. Ou você mesmo se encaixe nesse grupo. Aqui está o que digo a eles: Ao não votar ou votar em um candidato de terceiro partido, na verdade estão votando em Trump. Alguns respondem dizendo que Trump pode ser uma maldição, mas estão cansados de votar no menos pior dos dois males. Errado. Biden não é um mal. Trump é verdadeiramente maligno. Se há um argumento que não suporto, é o argumento de "não vou votar no menos pior". O fato é que a América tem um sistema bipartidário. Você pode não gostar disso, mas essa é a nossa realidade. Os fundadores não optaram por um sistema parlamentar, onde os cidadãos têm mais opções de quem votar. Então, um dos candidatos de um dos dois grandes partidos vai ganhar. E se você não votar, ou votar em um candidato de terceiro partido, está inevitavelmente prejudicando o candidato de um dos grandes partidos que está mais próximo de seus valores - e ajudando aquele que está mais distante. O que talvez não fosse de grande consequência há 50 anos. Mas à medida que o Partido Republicano se tornou fascista, com Trump descontrolado à sua frente, as consequências potenciais de você não votar ou votar em um candidato de terceiro partido são horríveis. Em 2016, muitas pessoas sabiam que Trump estava fora de controle. Mas não gostavam de Hillary Clinton o suficiente para decidir ficar de braços cruzados, ou votar na candidata do Partido Verde, Jill Stein, em vez de votar no que descreveram como "o menos pior dos dois males". E olha só o que conseguimos. Se Trump voltar ao Salão Oval, é provável que seja ainda pior desta vez. No programa "Democracy Now" de Amy Goodman, em 4 de agosto de 2016, debati com o jornalista e autor Chris Hedges, que estava apoiando a candidata do Partido Verde, Jill Stein. [A seguinte transcrição foi editada por questões de tamanho. Você pode encontrar a transcrição não editada aqui, ou se tiver tempo, talvez queira assistir ao debate completo de 35 minutos, que postei aqui.] Eu: Hillary Clinton vai ser a indicada. Eu a apoio. E a apoio não apenas porque ela será uma boa presidente, se não uma grande presidente, mas também, francamente, porque estou tremendamente preocupado com a alternativa. E a alternativa é alguém que é um megalomaníaco e um intolerante que vai retroceder o movimento progressista décadas, se não mais. Hedges: Clinton abandonou crianças. Ela e o marido destruíram o assistencialismo como o conhecemos, e 70% dos beneficiários originais eram crianças. Eu não gosto de Trump, mas Trump está respondendo a um fenômeno criado pelo neoliberalismo. E talvez nos livremos de Trump, mas teremos algo ainda mais vil, talvez Ted Cruz. Eu: Se Donald Trump se tornar presidente, mudanças negativas irrevogáveis acontecerão nos Estados Unidos, incluindo nomeações para a Suprema Corte que vão piorar a estrutura deste país. Votar em Donald Trump ou equiparar Hillary Clinton a Donald Trump é insano. Hedges: Eu admiro Robert e li muitas de suas coisas e gosto de suas coisas, mas se você ouvir o que ele tem dito, a mensagem é a mesma da campanha de Trump, e é o medo. E o medo é tudo o que os democratas têm para oferecer agora e tudo o que os republicanos têm para oferecer agora. Eu: Dado nosso sistema bipartidário de vencedor leva tudo, é simplesmente muito arriscado dizer: "Não vou votar no menos pior dos dois males". Se você não apoia Hillary Clinton, está aumentando as chances de um perigo verdadeiro, claro e presente para os Estados Unidos, uma ameaça para os Estados Unidos. E está aumentando a possibilidade de que os Estados Unidos mudem para pior. Devo instar todos que estão ouvindo ou assistindo a fazer o que puderem para garantir que Hillary Clinton seja a próxima presidente, e não Donald Trump. Hedges: Eu acho Trump uma figura https://robertreich.substack.com/p/the-i-wont-vote-for-the-lesser-of?r=2ctn5q&utm_medium=ios&utm_campaign=post _________________________________________________________________________________________________________ ----------
---------- Post Ver novos posts Conversa VEJA @VEJA 8 de Janeiro - Um ano depois Em entrevista a #VEJA, o ministro Alexandre de Moraes fala sobre os momentos mais difíceis dos atos de 8 de Janeiro, os planos que os extremistas tinham de prendê-lo e matá-lo e o papel de líreres radicais (Jair Bolsonaro incluído) na incitação aos manifestantes. Assista no canal de VEJA no YouTube: https://youtu.be/YScI9Sf_hMI 9:36 AM · 4 de jan de 2024 ________________________________________________________________________________________________________ ---------- ------------- Alexandre de Moraes a VEJA: “Não foi baderna. Foi golpe” vejapontocom 4 de jan. de 2024 Em entrevista a VEJA, o ministro Alexandre de Moraes fala sobre os momentos mais difíceis dos atos de 8 de Janeiro, os planos que os extremistas tinham de prendê-lo e matá-lo e o papel de líreres radicais (Jair Bolsonaro incluído) na incitação aos manifestantes. Leia a entrevista completa em VEJA: https://veja.abril.com.br/ https://www.youtube.com/watch?v=YScI9Sf_hMI _____________________________________________________________________________________________________________ ---------- -------------- MORAES ROMPE SILÊNCIO: "após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos 3 Poderes" MyNews Transmissão ao vivo realizada há 10 horas #MyNews #almoçodomynews #almoçodomynews No Almoço do MyNews desta quinta-feira, 4 de janeiro, o jornalista político João Bosco Rabello comenta e avalia a entrevista bombástica do ministro Alexandre de Moraes ao O Globo: fala sobre os planos contra ele após o golpe, sobre as ações tomadas, a massificação do ódio pelas redes sociais e da investigação sobre o 8 de janeiro "Não há limite. Todos aqueles que tiverem a responsabilidade comprovada, após o devido processo legal, serão responsabilizados" Entrevista O Globo | Assista: https://oglobo.globo.com/politica/esp... https://www.youtube.com/watch?v=OKhe_0gJcZk ______________________________________________________________________________________________________________________

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