Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
segunda-feira, 22 de janeiro de 2024
paixão do poder
QUE EXPLICA
O ANTERIOR
Há coisas que melhor se dizem calando;
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Noel Rosa - São Coisas Nossas<i>
Noel Rosa
Noel Pela Primeira Vez (Volume 2 CD 3 Faixa 11)
Intérprete: Noel Rosa
Composição: Noel Rosa
Ano de composição: 1931
Queria ser pandeiro
Pra sentir o dia inteiro
A tua mão na minha pele a batucar
Saudade do violão e da palhoça
Coisa nossa, coisa nossa
O samba, a prontidão
E outras bossas,
São nossas coisas,
São coisas nossas!
Malandro que não bebe,
Que não come,
Que não abandona o samba
Pois o samba mata a fome,
Morena bem bonita lá da roça,
Coisa nossa, coisa nossa
O samba, a prontidão
E outras bossas,
São nossas coisas,
São coisas nossas!
Baleiro, jornaleiro
Motorneiro, condutor e passageiro,
Prestamista e o vigarista
E o bonde que parece uma carroça,
Coisa nossa, muito nossa
O samba, a prontidão
E outras bossas,
São nossas coisas,
São coisas nossas!
Menina que namora
Na esquina e no portão
Rapaz casado com dez filhos, sem tostão,
Se o pai descobre o truque dá uma coça
Coisa nossa, muito nossa
O samba, a prontidão
E outras bossas,
São nossas coisas,
São coisas nossas!
https://www.youtube.com/watch?v=SUdNt3EvMyw
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6:00 AM · 22 de jan de 2024
Post
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EDITORIAL: ‘Emenda para um verso de pé quebrado’ – O governo faria melhor se realizasse a retomada das obras de Abreu e Lima sem fanfarra, com a discrição exigida daqueles que cometeram um erro grave e são capazes de reconhecê-lo (
@opiniao_estadao
) > https://bit.ly/3SoWNeT
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O texto publicado no "O Estado de S. Paulo" critica a retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, considerando-a uma tentativa de minimizar os prejuízos causados pelo que o autor chama de "desatino lulopetista". A crítica se estende à forma como o evento foi conduzido, com discursos grandiloquentes e delirantes.
O autor compara o evento à época em que foram anunciados investimentos astronômicos na Petrobras, destacando a Refinaria Abreu e Lima e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) como exemplos de corrupção e ineficácia. A sugestão de que a refinaria deveria ter sido vendida e a falta de compradores são mencionadas, assim como a pandemia que teria enterrado as esperanças de atrair investidores.
A crítica principal é dirigida ao ex-presidente Lula, que é acusado de ufanismo ao cantar as glórias do projeto e de não reconhecer os erros do passado. O autor argumenta que a retomada deveria ser realizada com discrição e modéstia, considerando-a uma tentativa de emendar um projeto falho.
O texto destaca o custo da refinaria, mencionando que dezenas de bilhões de dólares foram consumidos em obras que não foram concluídas conforme o planejado. O presidente da Petrobras é criticado por apresentar a refinaria como a "do futuro, da virada".
Ao final, o texto acusa Lula de persistir na tese de que o escândalo do "petrolão" foi um complô liderado pelos "imperialistas estadunidenses". A estimativa de gastos para concluir a obra é apresentada como quase o mesmo valor inicialmente previsto.
A crítica conclui destacando os prejuízos e a visão ideológica do lulopetismo, considerando a Refinaria Abreu e Lima como a prova dos estragos causados por uma ideologia antediluviana ao país.
Estadão 🗞️
@Estadao
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um Voltaire de bronze
Busto de Voltaire (1694-1778) 1778 (bronze) | Jean Antoine Houdon como uma impressão artística.
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"Considerada por muitos a obra máxima da literatura brasileira, Memórias póstumas de Brás Cubas inaugura o Realismo no Brasil. Nela, Machado narra, com extrema maestria, a vida e a morte de Brás Cubas, membro da alta sociedade carioca da segunda metade do século XIX."
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IDENTIDADES EM MOVIMENTO
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Apresentação
“DEUS TE LIVRE, LEITOR,
DE UMA IDEIA FIXA”
Silvana Oliveira
Valdir Prigol
O leitor
O que pode o leitor? Que potências a literatura ainda possui?
Quais as relações do lido com o vivido? O que vale nossa vida
diante do que lemos? O que lemos pode tornar-se uma ideia
fixa pela qual conduzimos nossas vidas? O que lemos pode
desconstruir ideias fixas? Podemos reescrever o lido? Quais as
relações entre a literatura, a teoria e o leitor?
Salvo engano, as Memórias Póstumas de Brás Cubas oferecem
uma grande contribuição para pensar possíveis respostas às
perguntas e, inclusive, nos levar a pensar questões que normalmente deixamos na sombra quando discutimos o assunto.
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138. A UM CRÍTICO
Meu caro crítico,
Algumas páginas atrás, dizendo eu que tinha cinqüenta
anos, acrescentei: “Já se vai sentindo que o meu estilo não é tão
lesto como nos primeiros dias”. Talvez aches esta frase incompreensível, sabendo-se o meu atual estado; mas eu chamo a tua
atenção para a sutileza daquele pensamento. O que eu quero
dizer não é que esteja agora mais velho do que quando comecei
o livro. A morte não envelhece. Quero dizer, sim, que em cada
fase da narração da minha vida experimento a sensação correspondente. Valha-me Deus! é preciso explicar tudo.
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139. DE COMO NÃO FUI
MINISTRO D´ESTADO
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140. QUE EXPLICA
O ANTERIOR
Há coisas que melhor se dizem calando; tal é a matéria do capítulo anterior. Podem entendê-lo os ambiciosos malogrados. Se a paixão do poder é a mais
forte de todas, como alguns inculcam, imaginem o desespero,
a dor, o abatimento do dia em que perdi a cadeira da Câmara
dos Deputados. Iam-se-me as esperanças todas; terminava a
carreira política. E notem que o Quincas Borba, por induções filosóficas que fez, achou que a minha ambição não era a paixão
verdadeira do poder, mas um capricho, um desejo de folgar. Na
opinião dele, este sentimento, não sendo mais profundo que o
outro, amofina muito mais, porque orça pelo amor que as mulheres têm às rendas e toucados. Um Cromwell ou um Bonaparte, acrescentava ele, por isso mesmo que os queima a paixão do
poder, lá chegam à fina força ou pela escada da direita, ou pela
da esquerda. Não era assim o meu sentimento; este, não tendo
em si a mesma força, não tem a mesma certeza do resultado;
e daí a maior aflição, o maior desencanto, a maior tristeza. O
meu sentimento, segundo o Humanitismo...
— Vai para o diabo com o teu Humanitismo, interrompi-o;
estou farto de filosofias que me não levam a coisa nenhuma.
A dureza da interrupção, tratando-se de tamanho filósofo,
equivalia a um desacato; mas ele próprio desculpou a irritação
MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS
297 com que lhe falei. Trouxeram-nos café; era uma hora da tarde,
estávamos na minha sala de estudo, uma bela sala, que dava
para o fundo da chácara, bons livros, objetos d’arte, um Voltaire
entre eles, um Voltaire de bronze, que nessa ocasião parecia
acentuar o risinho de sarcasmo, com que me olhava, o ladrão;
cadeiras excelentes; fora, o sol, um grande sol, que o Quincas
Borba, não sei se por chalaça ou poesia, chamou um dos ministros da natureza; corria um vento fresco, o céu estava azul. De
cada janela, — eram três — pendia uma gaiola com pássaros,
que chilreavam as suas óperas rústicas. Tudo tinha a aparência
de uma conspiração das coisas contra o homem: e, conquanto
eu estivesse na minha sala, olhando para a minha chácara, sentado na minha cadeira, ouvindo os meus pássaros, ao pé dos
meus livros, alumiado pelo meu sol, não chegava a curar-me
das saudades daquela outra cadeira, que não era minha.
https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/4668/1/05_Mem%C3%B3rias%20Postumas%20de%20Br%C3%A1s%20Cubas%20-%20PDF.pdf
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O livro
Memórias Póstumas de Brás Cubas foi publicado em 1880, em
blocos, como um folhetim, na Revista Brasileira. Revista, que como diz Samuel Titan Jr., não separava ficção e não ficção e
nem colocava o nome do autor junto ao título. O nome só era
colocado no final da publicação. Assim, o leitor que tomou contato com o texto em 1880 pode ter pensado, inicialmente, que
estava diante de mais um texto memorialístico, efeito logo desfeito pelo narrador ao apresentar-se como defunto autor. No
texto publicado na Revista não constava dedicatória ao verme
nem o capítulo-prefácio ao leitor. O livro foi publicado em 1881.
Nota sobre esta edição
[Texto-fonte: Obra Completa, Machado de Assis, Rio de
Janeiro: Nova Aguilar,1994. Publicado originalmente em folhetins, a partir de março de 1880, na Revista Brasileira.]
https://rd.uffs.edu.br/bitstream/prefix/4668/1/05_Mem%C3%B3rias%20Postumas%20de%20Br%C3%A1s%20Cubas%20-%20PDF.pdf
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"O BRASIL ESTÁ PERDENDO A GUERRA CONTRA O CRIME?"
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"Quando você cede espaço, por falta da polícia, por ineficîência da polícia, por corrupção policial, como é o caso das milícias do Rio de Janeiro, que é uma outra modalidade - um produto cem por cento nacional, não depende da importação de insumos -, porque o Estado deixa espaço."
José Vicente da Silva /
ex-sec. nacional de Segurança Pública
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AO VIVO: WW - Edição de domingo | O Brasil está perdendo a guerra contra o crime? - 21/01/2024
CNN Brasil
Transmissão ao vivo realizada há 13 horas #CNNBrasil
Assista AO VIVO ao WW deste domingo, 21 de janeiro de 2024. #CNNBrasil
O tema deste programa é: O Brasil está perdendo a guerra contra o crime?
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Emenda para um verso de pé quebrado
O Estado de S. Paulo
Retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima não é resgate de um projeto visionário, como o governo anuncia, e sim uma tentativa de reduzir o prejuízo com o desatino lulopetista
Como uma reprise de um filme ruim, a cerimônia de retomada das obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, paralisadas desde 2015, foi marcada por discursos tão grandiloquentes quanto delirantes. Ao ouvir o presidente Lula da Silva cantar as glórias da iniciativa de gastar ainda mais dinheiro numa obra que simboliza a corrupção e a inépcia da era lulopetista, é impossível deixar de lembrar do ufanismo que acompanhou, entre 2005 e 2006, os anúncios de investimentos astronômicos da Petrobras, como a própria refinaria pernambucana e o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj), dois sumidouros de recursos públicos que viraram símbolos de corrupção.
Havia dois caminhos para a Refinaria Abreu e Lima, que produz menos da metade do que previa o projeto original. O melhor deles, de longe, seria a venda, que chegou a ser tentada, em meados de 2019. Não apareceram compradores, e a pandemia de covid que veio a seguir enterrou de vez as esperanças de atrair investidores. A outra via era concluí-la, para pelo menos reduzir o prejuízo da empresa depois dos quase R$ 60 bilhões despejados na obra.
O que está ocorrendo agora, portanto, é uma tentativa de emendar um verso de pé quebrado, não o resgate de um projeto visionário, como o governo tenta apregoar. Por essa razão, o governo faria melhor se realizasse a retomada das obras sem fanfarra, com a discrição e a modéstia exigidas daqueles que cometeram um erro grave e são capazes de reconhecê-lo. Mas Lula e o PT, claro, nunca erram. De maneira constrangedora, em vez da discrição escolheram o estardalhaço, num comício em que Lula não só anunciou, como se fosse algo positivo, que o Brasil gastaria ainda mais dinheiro num projeto perdulário que nem deveria existir, como o fez atacando o governo anterior, a Lava Jato e as elites. No mesmo tom, Abreu e Lima foi apresentada como “a refinaria do futuro, da virada” pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates.
Nem todo o malabarismo retórico do lulopetismo, no entanto, é capaz de esconder o fato de que dezenas de bilhões de dólares foram consumidos em obras que, quando muito, ficaram pela metade, tornando-se um butim para políticos e executivos corruptos. Os testemunhos dos próprios envolvidos no esquema não deixaram dúvidas sobre a farra inescrupulosa que levou a Petrobras ao centro de um dos mais rumorosos casos de corrupção do mundo.
Mas Lula da Silva não se dá por vencido. Insiste na tese de que o escândalo conhecido como “petrolão” fez parte, na verdade, de “uma mancomunação entre alguns juízes e procuradores (da Lava Jato) subordinados ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que nunca aceitaram o Brasil ter uma empresa como a Petrobras”. Sem pudor, voltou a usar a tese de que seu governo e a Petrobras foram vítimas de um grande complô, capitaneado, é claro, pelos “imperialistas estadunidenses”.
Prates anunciou, pela primeira vez, a estimativa de gastos para terminar a obra: R$ 8 bilhões – quase o mesmo valor inicialmente previsto para a obra na época em que foi apresentada pelo então diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, o principal delator do esquema de corrupção que ajudou a montar na empresa. Costa também alardeava que o projeto representava o estado da arte no setor de petróleo, com o uso de novas tecnologias para refinar tanto o petróleo do pré-sal quanto o venezuelano. A parceria entre Lula e o então ditador da Venezuela, Hugo Chávez, deveria significar o grande salto adiante dos dois países. Chávez, que era esperto, ignorou o acordo e não colocou um tostão na empreitada.
Dezoito anos depois, só restaram um imenso prejuízo e a habitual alucinação patrioteira do lulopetismo. A refinaria, que levou nove anos para entrar em operação parcial, foi descrita pelo atual presidente da Petrobras como “uma máquina maravilhosa”, a mais moderna de todo o continente americano. Será, quando muito, a prova cabal dos estragos que uma ideologia antediluviana é capaz de causar ao País.
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Incrível BRASIL ANTIGO em RARAS Fotos ANTIGAS - NOSTALGIA História - Rare Photos | CenaTop
https://www.youtube.com/watch?v=nXGu8oHiz0s
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Noel Rosa (1910~1937) - Noel por Noel [Full Compilation 1971]
박진우
3 de mai. de 2020
근본을 생각합시다...
01 Cem mil réis 0:00
02 Malandro medroso 2:48
03 Com que Roupa 5:14
04 Seu Jacinto 7:57
05 Quem dá mais 10:49
06 Quem não dança 13:43
07 De babado 16:29
08 Mulata fuzarqueira 19:18
09 Coração 22:14
10 João Ninguém 25:06
11 Cordiais saudações 27:55
12 Conversa de botequim 30:37
https://www.youtube.com/watch?v=OTLR6QhVcEA
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