segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

BRASCUBISTAS

QUEM SOMOS NÓS -----------
------------ “Figura” (1927), pintura cubista de Ismael Nery. -------------- O cubismo, assim como os demais movimentos de vanguarda ocorridos na Europa de início do século XX, foi motivo de inspiração para vários artistas do modernismo brasileiro, que assimilaram as características cubistas em algumas de suas obras. São eles: ----------
----------- Memórias póstumas de Brás Cubas Capa comum – Versão integral, 2 maio 2019 por Machado de Assis (Autor) --------- Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria. Com essas palavras, o narrador de Memórias Póstumas de Brás Cubas resume a sua vida. O tom assumido na obra, bem como as técnicas empregadas na composição romanesca, são alguns dos fatores que justificam o lugar de Machado de Assis entre os maiores escritores do século XIX. Neste romance repleto de digressões filosóficas, o escritor se vale da posição privilegiada de Brás Cubas, que, como defunto autor, narra as suas desventuras e revela as contradições da sociedade brasileira do século XIX, por meio de uma análise aprofundada de seus personagens. -------------
---------- O Capital - Livro I: Crítica da Economia Política. o Processo de Produção do Capital Capa comum – 1 março 2011 por Karl Marx (Autor), Rubens Enderle (Tradutor) O Capital [Livro 1] (Nova Edição!): Crítica da Economia Política: o Processo de Produção do Capital Em 2011, a Boitempo deu início a uma de suas maiores empreitadas editoriais: a tradução completa de O capital, a principal obra de maturidade de Karl Marx. Em março de 2013, em meio ao projeto MARX: a criação destruidora, um conjunto de eventos que reuniu milhares de pessoas para debater a atualidade de seu pensamento, foi lançado o primeiro livro, O processo de produção do capital, traduzido pela primeira vez a partir da edição preparada no âmbito do projeto alemão MEGA-2 (Marx-Engels Gesamtausgabe), com tradução de Rubens Enderle.O clássico de Marx foi originalmente publicado na Alemanha em 1867 e é considerado a mais profunda investigação crítica do modo de produção capitalista. O capital, da Boitempo, é o décimo sexto volume da Coleção Marx e Engels e conta com introduções de Jacob Gorender, José Arthur Giannotti e Louis Althusser, além de texto de orelha de Francisco de Oliveira.O capital é uma contribuição basilar ao pensamento anticapitalista, em especial a tradição marxista, que de certo modo se consolida com este livro. O objetivo de Marx era, por meio de uma crítica da economia política, compreender como o capitalismo funciona. Diante desse desafio, ele desenvolveu um aparato conceitual e metodológico para entender toda a complexidade do capitalismo, as categorias que constituem a articulação interna da sociedade burguesa e a relação direta entre acumulação de capital e exploração da força de trabalho.O percurso a ser seguido para entender a lógica do capital é árduo, lembra Francisco de Oliveira, no texto de orelha. Segundo ele, a leitura de O capital tem de ser feita de maneira paciente e disciplinada, tendo em vista a complexidade do objeto de análise de Marx. 'Ele examina antes de tudo a mercadoria e sua formação, pois o capitalismo continua a ser, mesmo em sua fase amplamente financeirizada, um modo de produção de mercadorias', explica o sociólogo.José Arthur Giannotti realça em sua apresentação que a obra de Marx nunca perdeu seu interesse e sua relevância, a despeito das idas e vindas das modas atuais do pensar e dos novos paradigmas em que a ciência econômica se alicerça. Como explicar essa permanência? 'Parece-me que isso ocorre porque ela é mais do que um texto científico. Ao salientar a especificidade das relações fetichizadas do capital, a análise retoma a antiga questão do ser social e de sua historicidade', afirma o filósofo. E termina com um desafio: 'A questão hoje em dia é mais do que teórica. A grande crise pela qual estamos passando coloca em pauta a alienação do capital, em particular do capital financeiro, e a necessidade de alguma regulamentação internacional dos mercados. No fim das contas, que futuro queremos ter? É possível pensar o futuro sem levar em conta as análises deste livro chamado O capital?'. _________________________________________________________________________________________________________
---------- Julia Duailibi fala sobre seu documentário a respeito dos atos golpistas em Brasília ___________________________________________________________________________________________________________ ----------
---------- Especialista fala sobre um ano dos atos golpistas em Brasília ----------- O Assunto #1.123: 8/01 - A Democracia 1 ano depois Com imagens e depoimentos exclusivos, o documentário ‘8/01 - A Democracia Resiste” narra a tensão do momento dos ataques golpistas, que completam um ano nesta segunda-feira, e a forma como o governo respondeu ao golpismo que destruía a Praça dos Três Poderes. Por Natuza Nery, g1 08/01/2024 01h40 Atualizado há 12 horas Você pode ouvir O Assunto no g1, https://g1.globo.com/podcast/o-assunto/noticia/2024/01/08/o-assunto-1123-801-a-democracia-1-ano-depois.ghtml ________________________________________________________________________________________ ----------------- QUEM SOMOS NÓS I Memórias Póstumas de Brás Cubas por Alcides Villaça Quem Somos Nós? 28 de jul. de 2018 Alcides Villaça, Professor Titular de Literatura Brasileira na FFLCH-USP, fala sobre um dos maiores clássicos da nossa literatura, o livro “Memórias Póstumas de Brás Cubas”, de Machado de Assis. _________________________________________________________________________________________________________ ------------ — Sim, senhor. A Sra. D. Severina. . . — Está lá para o quarto, com muita dor de cabeça. Venha amanhã ou depois despedir-se dela. Inácio saiu sem entender nada. Não entendia a despedida, nem a completa mudança de D. Severina, em relação a ele, nem o xale, nem nada. Estava tão bem! falava-lhe com tanta amizade! Como é que, de repente. . . Tanto pensou que acabou supondo de sua parte algurn olhar indiscreto, alguma distração que a ofendera, não era outra cousa; e daqui a cara fechada e o xale que cobria os braços tão bonitos... Não importa; levava consigo o sabor do sonho. E através dos anos, por meio de outros amores, mais efetivos e longos, nenhuma sensação achou nunca igual à daquele domingo, na Rua da Lapa, quando ele tinha quinze anos. Ele mesmo exclama às vezes, sem saber que se engana: E foi um sonho! um simples sonho! FIM Uns Braços, de Machado de Assis Fonte: ASSIS, Machado de. Obra Completa. Rio de Janeiro : Nova Aguilar 1994. v. II. Texto proveniente de: A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000259.pdf _______________________________________________________________________________________________________________________________________________ 30 de agosto Praia fora (esqueceu-me notar isto ontem), praia fora viemos falando daquela orfandade às avessas em que os dous velhos ficavam, e eu acrescentei, lembrando-me do marido defunto: — Desembargador, se os mortos vão depressa, os velhos ainda vão mais depressa que os mortos... Viva a mocidade! Campos não me entendeu, nem logo, nem completamente. Tive então de lhe dizer que aludia ao marido defunto, e aos dous velhos deixados pelos dous moços, e concluí que a mocidade tem o direito de viver e amar, e separar-se alegremente do extinto e do caduco. Não concordou — o que mostra que ainda então não me entendeu completamente. Sem data Há seis ou sete dias que eu não ia ao Flamengo. Agora à tarde lembrou-me lá passar antes de vir para casa. Fui a pé; achei aberta a porta do jardim, entrei e parei logo. — Lá estão eles, disse comigo. Ao fundo, à entrada do saguão, dei com os dous velhos sentados, olhando um para o outro. Aguiar estava encostado ao portal direito, com as mãos sobre os joelhos. D Carmo, à esquerda, tinha os braços cruzados à cinta. Hesitei entre ir adiante ou desandar o caminho; continuei parado alguns segundos até que recuei pé ante pé. Ao transpor a porta para a rua, vi-lhes no rosto e na atitude uma expressão a que não acho nome certo ou claro; digo o que me pareceu. Queriam ser risonhos e mal se podiam consolar. Consolava-os a saudade de si mesmos. MEMORIAL DE AIRES Machado de Assis http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000025.pdf ___________________________________________________________________________________________________________________________________
----------- Paul Lafargue (Santiago de Cuba, 15 de janeiro de 1842 — Draveil, 26 de novembro de 1911) foi um revolucionário jornalista socialista franco-cubano, escritor e ativista político. Lafargue foi genro de Karl Marx, casando-se com sua segunda filha Laura. Seu mais conhecido trabalho foi O Direito à Preguiça, publicado no jornal socialista L'Égalité. Nascido em Cuba numa família franco-caribenha, Lafargue passou a maior parte de sua vida na França, e um período na Inglaterra e Espanha. Aos 69 anos de idade ele e Laura morreram juntos em um pacto de suicídio. https://pt.wikipedia.org/wiki/Paul_Lafargue __________________________________________________________________________________________________________________
----------- A CASA ONDE MOROU MACHADO DE ASSIS 1900 / hoje --------- Machado de Assis morreu aos 69 anos,na madrugada de 29 de setembro de 1908, em casa, na Rua Cosme Velho, no Rio de Janeiro.29 de set. de 2014
--------- Imóvel está deteriorando e não possui nenhuma identificação de que o escritor teria vivido ali - Cláudio Soares https://www.brasildefato.com.br/2023/01/17/sem-reconhecimento-casa-que-machado-de-assis-teria-nascido-esta-deteriorada-no-rio https://agenciabrasil.ebc.com.br/de/node/1324222#:~:text=Machado%20de%20Assis%20morreu%20aos,Velho%2C%20no%20Rio%20de%20Janeiro. '8/1 - A Democracia Resiste': documentário revela imagens e depoimentos exclusivos sobre atos golpistas de 8 de janeiro "8/1 - A democracia resiste" estreia neste domingo (7), às 23h30, na GloboNews. Por Fantástico 07/01/2024 23h04 Atualizado há 19 horas '8/1 - A Democracia Resiste': documentário revela imagens e depoimentos exclusivos sobre atos golpistas de 8 de janeiro O Fantástico exibiu cenas do documentário "8/1 - A democracia resiste", que estreia às 23h30 deste domingo (7), na GloboNews. O filme, com direção de Julia Duailibi e Rafael Norton, mostra como foi a retomada do controle pelo governo, além de imagens e depoimentos exclusivos sobre negociações tensas que aconteceram nos bastidores. (Veja mais detalhes no vídeo acima) Em um desses momentos de tensão entre militares e membros do governo, o comandante do Exército, general José César Arruda chama ministros e o interventor Ricardo Capelli para uma reunião no Comando Militar do Planalto — e o assunto sobre a prisão dos vândalos surge. "Digo pro comandante: 'Vamos cumprir o que a lei manda'. E aí ele diz: 'Não, não vão'. A imensa maioria das Forças Armadas no dia 8 de janeiro foi legalista. Chegamos depois de um longo diálogo a um ponto de mediação. E nós fizemos o acordo de prender às seis horas da manhã", disse Flávio Dino O interventor Ricardo Capelli argumenta com Arruda sobre a possibilidade de prisão dos envolvidos, e recebe uma resposta negativa. Momentos em que vândalos invadem as sedes dos Três Poderes em Brasília. — Foto: Reprodução/Fantástico Momentos em que vândalos invadem as sedes dos Três Poderes em Brasília. — Foto: Reprodução/Fantástico "Passei a argumentar com o general Arruda sobre a necessidade de imediatamente desmontar o acampamento e prender todos que estavam ali. E eu fiz a afirmação e falei pra ele: 'O senhor concorda, general?'. Aí ele falou: 'Não'", afirmou, em entrevista exclusiva ao documentário. No dia 8 de janeiro Araraquara, no interior de São Paulo, estava em situação de emergência devido às chuvas, que deixaram seis mortos. O presidente Lula e a primeira dama Janja visitavam a cidade para ver os estragos. "Eu falei pra Janja, vamos passar em Araraquara antes da gente chegar em Brasília, pra gente ver o que a gente pode fazer pelo Edinho" [prefeito], disse Lula no filme, que traz imagens exclusivas do presidente chegando na cidade. Segundo o prefeito Edinho Silva, nesse momento, sequer havia informação sobre o que já estava acontecendo em Brasília. O presidente Lula, assim que soube da proporção do problema, diz que ligou para o Gonçalves Dias e determinou a retirada dos manifestantes do Palácio. Existe um protocolo de defesa do Palácio do Planalto chamado “Plano Escudo”, criado para situações de emergência, mas até aquele momento ele não tinha sido acionado para conter os invasores. Naquele momento, militares defenderam que a retomada da situação só se daria com a decretação da GLO. Por meio dela, o presidente autorizaria a entrada do exército em campo. "Inclusive foi a Janja que invalidou: 'Não aceita a GLO porque GLO é tudo que eles querem. É tomar conta do governo'. Se eu dou autoridade pra eles, eu tinha entregado o poder pra eles", diz Lula. "Eu tomei a decisão, falei pro Flávio Dino: 'Vamos fazer o que tiver que fazer, não tem GLO'", acrescentou o presidente. O presidente então decide pela intervenção na segurança do Distrito Federal, liderada por Flávio Dino. Imagens inéditas A equipe do documentário conseguiu mais de 500 horas gravadas pelas câmeras de segurança. Em um dessas imagens inéditas, Ricardo Capelli comanda a segurança do Ministério da Justiça. Capelli no momento em que orienta policiais no 8 de janeiro. — Foto: Reprodução/Fantástico Capelli no momento em que orienta policiais no 8 de janeiro. — Foto: Reprodução/Fantástico "Desci porque você tinha uma série de ministros, autoridades lá em cima, imagina se eles decidem invadir o Palácio da Justiça. (...) Eu me apresentei, dei uma voz de comando neles e coloquei eles em linha aqui. Determinei que daqui, aqui assim, aí botei eles em linha aqui e determinei que daqui pra lá ninguém mais passasse", disse Capelli. Depoimentos exclusivos O presidente da Câmara, Arthur Lira, também falou ao documentário sobre a conversa que teve com o governador do DF, Ibanes Rocha. "Fiz uma primeira ligação pro governador Ibaneis. Uma vez consegui falar, a informação que ele tinha, que as coisas estavam todas dentro de um padrão de normalidade. E eu dizendo, bom, eu não estou vendo isso na televisão". Alexandre de Moraes, ministro do STF, também falou ao Fantástico sobre o que foi relatado pelos réus presos no dia 8 de janeiro de 2023. "Vários réus disseram que tiveram palestras no quartel, não só aqui, mas nos quartéis que vieram de outros estados, pra que invadissem os prédios públicos: Supremo Tribunal Federal, Palácio do Planalto e o Congresso Nacional, invadissem e ficassem até que fosse decretado uma GLO, pra convencerem os militares quando se chegassem pra tirar, aderirem ao golpe", explica. O documentário completo estreia às 23h30 deste domingo (7), na GloboNews. E na segunda-feira (8), quando a tentativa de golpe completa um ano, o filme será reprisado às 21h. "8/1 - A Democracia Resiste", também estará disponível no Globoplay. Ouça os podcasts do Fantástico ISSO É FANTÁSTICO https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2024/01/07/81-a-democracia-resiste-documentario-revela-imagens-e-depoimentos-exclusivos-sobre-atos-golpistas-de-8-de-janeiro.ghtml ___________________________________________________________________________________________ ------------- ------------- Marx: O Pensador por Trás do Comunismo - Compilado de Aulas com Haddad, FHC e Pondé | Casa do Saber Casa do Saber https://www.youtube.com/watch?v=bU5d4nZRW4I _______________________________________________________________________________________________________________

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