Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
quinta-feira, 25 de janeiro de 2024
A PEDIDO
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"O Tipo mais perigoso é o Tipo Araponga. É aquela que cê tá ali e ela: Hei! Hei! Hei! Hei! Hei! Hei! Hei! Hei! Hei! Hei!" 5:15-5:33, no vídeo👇
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Golias e Jô Soares no Programa Onze e Meia
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A pedido da PF e com parecer favorável da PGR, STF autoriza busca e apreensão contra 12 investigados por monitoramento de autoridades
Apurações apontam que deputado federal e policiais federais integraram organização criminosa que utilizava a Abin para fins ilegais.
25/01/2024 15h40 - Atualizado há
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu pedido da Polícia Federal e autorizou a busca e apreensão contra 12 investigados em procedimento criminal que apura o uso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para monitoramento ilegal de autoridades públicas.
A operação policial teve parecer favorável da Procuradoria Geral da República (PGR). Entre os investigados, estão o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-dirigente da agência, e policiais federais.
Nas investigações, a Polícia Federal identificou a existência de uma organização criminosa com intuito de monitorar ilegalmente pessoas e autoridades públicas por meio da invasão de computadores e aparelhos celulares, sem ciência das operadoras de telefonia e sem autorização judicial, além de tentar interferir em diversas investigações da Polícia Federal.
Segundo a PF, a organização criminosa era dividida em núcleos distintos formados, principalmente, por policiais federais com atuação na Abin. Ramagem, conforme a apuração, integra núcleo “Alta Gestão” e detinha o poder de direcionamento das condutas dos demais. Sob sua direção, os policiais teriam, inclusive, tentado beneficiar Renan Bolsonaro, em investigação a que responde por tráfico de influência, e o senador Flávio Bolsonaro, com a confecção de relatórios para subsidiar sua defesa no caso das “rachadinhas”.
Outra evidência de instrumentalização da Abin apontada nas investigações diz respeito à tentativa de associação de deputados federais e ministros do STF à organização criminosa conhecida como PCC (Primeiro Comando da Capital).
Busca e apreensão
O ministro Alexandre de Moraes considerou que a solicitação da busca e apreensão residencial, profissional e pessoal dos investigados foi devidamente justificada diante dos indícios de autoria e materialidade dos crimes investigados. A medida visa colher elementos de prova relacionados à prática de infrações penais em apuração.
Afastamento
O ministro também determinou o afastamento dos policiais federais investigados do exercício de seus cargos públicos, por entender que a manutenção dos agentes públicos nas funções poderia dificultar a colheita de provas e obstruir a instrução criminal.
O ministro negou, contudo, o pedido de suspensão do exercício da função parlamentar de Ramagem ao considerar que, apesar da gravidade das condutas, nessa fase da investigação não se faz necessária a medida. "Essa hipótese poderá ser reanalisada se o investigado voltar a utilizar suas funções para interferir na produção probatória ou no curso das investigações", ressaltou.
Comissão na Câmara
Por fim, o ministro observou que Ramagem, como integrante da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência da Câmara dos Deputados, assinou requerimentos de informações relacionados aos fatos investigados, o que aponta para uma suposta prática de condutas ilícitas no sentido de tentar interferir na produção probatória. Assim, eventuais respostas dos órgãos competentes, como a PGR, PF, Controladoria-Geral da União (CGU) e Abin, a requerimentos do parlamentar deverão ser submetidos à apreciação do STF, em razão do sigilo das investigações.
Leia a íntegra da decisão.
Leia a íntegra do parecer da PGR.
SP/AD//MO
https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/DecisaoABINPET12027.pdf
https://www.stf.jus.br/arquivo/cms/noticiaNoticiaStf/anexo/ManifestaoPGRCasoAbin.pdf
https://portal.stf.jus.br/noticias/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=525482&ori=1
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Quem Faltava Chegar
Chocolatte
Quem faltava chegar, chegou ô,ô,ô
Agora o samba pode começar
(Refrão)
Quem está de dentro não pode sair, sair, sair
Quem tá de fora não pode entrar
Refrão
Faltava chegar a viola, já chegou
Faltava chegar meu pandeiro, já chegou
Faltava chegar o luar, já chegou
Para clarear o terreiro
Faltava as cabrochas mexendo as cadeiras, já chegou
Faltava o cavaco pra centralizar, já chegou
Agora não falta mais nada
Tem muito limão para a rapaziada
E o pagode pode começar
Refrão
Composição de Dida/Everaldo Da Viola
https://www.cifraclub.com.br/chocolatte/1586258/letra/
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RADIONOVELA
A pedido, Dom Casmurro, de Machado de Assis, é reapresentada na Rádio Folha FM
Peça foi adaptada pelo escritor Moisés Neto, de um dos principais romances machadianos
Por Rádio Folha
19/11/20 às 16H20 atualizado em 19/11/20 às 16H31
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Patrícia Breda e Moises Neto interpretam obra de Dom Casmurro
Patrícia Breda e Moises Neto interpretam obra de Dom Casmurro - Foto: Marise Rodrigues
A pedido, a peça adaptada de um dos mais queridos livros da literatura brasileira, Dom Casmurro, de Machado de Assis, publicado em 1899, será reapresentada na Rádio Folha FM, em formato de radioteatro. Com adaptação de Moisés Monteiro de Melo Neto, autor, diretor de teatro, escritor e ator, que já disponibilizou e dirigiu várias peças neste projeto da Rádio Folha FM 96,7, ao lado da atriz e jornalista Patrícia Breda. O livro é narrado em primeira pessoa, por um advogado que acusa a esposa (Capitu) de adultério. Patriarcalismo ou paranoia contra impulso de infidelidade? A Rádio Folha vai levar mais uma vez essa polêmica ao ar, no espaço do radioteatro nessa sexta-feira (20), às 17h, com reprise no domingo (22), às 11 h. Pode ser acompanhada pelo dial 96,7 FM ou pela internet, no endereço radiofolhape.
Enredo
Com enredo calcado no ciúme, o texto descortina um mundo em que o poder patriarcal é absoluto e destrutivo. O pequeno grupo familiar (parentes e dependentes), que a obra de Machado engendra, capta e representa aspectos da realidade social e humana: O homem egoísta e descompromissado atuando no palco da vida social. O enigma de Capitu equivale ao nosso sorriso da Mona Lisa: traiu ou não o marido com o melhor amigo dele? O ciúme é um afeto que participa da construção do sujeito, mas há mecanismos neuróticos nele, reprimi-lo ou não? O medo da perda do objeto ou a raiva daquele que pode roubar o objeto, leva muitos a atitudes cruéis. É o caso de Bentinho, do livro Dom Casmurro, usualmente aplicado nas aulas do Ensino Médio e objeto de estudo com crítica imensa no Superior.
Elenco
No elenco a âncora da Rádio Folha, atriz e jornalista Patrícia Breda, no papel de Capitu; Moisés Neto, assume o papel do jovem Bentinho; o jornalista da Folha de Pernambuco, Anderson Bandeira, interpreta Ezequiel; a gerente da emissora, Marise Rodrigues, faz a Prima Justina; o apresentador Jota Ferreira, é José Dias. Os jornalista convidados Marcos Toledo, no papel de Escibar, e Jacielma Cristina, como Sancha. O ator Douglas Duan é Narrador e Bento, o velho Casmurro. Na sonoplastia, o operador de áudio da emissora, Anderson Ricardo.
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“A cartomante”, de Machado de Assis
“A cartomante” é um conto do escritor Machado de Assis. Essa narrativa realista traz a temática do adultério e, com ironia, critica o romantismo e a família burguesa.
O escritor Machado de Assis, autor do conto “A cartomante”. [1]
O escritor Machado de Assis, autor do conto “A cartomante”. [1]
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“A cartomante” é um dos contos mais famosos do escritor Machado de Assis. Ele faz parte do livro Várias histórias (1896) e mostra um trágico desfecho para a relação extraconjugal entre os personagens Camilo e Rita. Assim, a temática do adultério, recorrente em narrativas do realismo, é utilizada como forma de criticar a família burguesa.
Sem idealizações, o narrador machadiano evidencia a traição praticada por Camilo, o qual é amante da esposa de Vilela, um amigo de infância. É feita a análise psicológica desse amante descrente, que zomba de Rita quando ela procura uma cartomante, mas acaba buscando o conforto da adivinha quando desconfia de que Vilela planeja uma sangrenta vingança.
Leia também: Bons dias! — análise desse livro de contos de Machado de Assis
Tópicos deste artigo
1 - Resumo de “A cartomante”
2 - Videoaula sobre “A cartomante”
3 - Análise da obra “A cartomante”
Enredo da obra “A cartomante”
Personagens da obra “A cartomante”
Tempo da obra “A cartomante”
Espaço da obra “A cartomante”
Narrador da obra “A cartomante”
4 - Características da obra “A cartomante”
5 - Trechos de “A cartomante”
6 - Machado de Assis
Resumo de “A cartomante”
O conto “A cartomante” fala do triângulo amoroso entre Camilo, Rita e Vilela.
Vilela e Camilo são amigos de infância, porém, Camilo se torna amante de Rita, a esposa do amigo.
Depois de receber uma carta anônima, Camilo decide se afastar da casa de Vilela.
O afastamento do amante faz com que Rita busque uma cartomante, que a reconforta.
Ao saber da consulta, Camilo zomba de Rita, pois ele não acredita em nada.
Ao receber um bilhete do amigo, Camilo desconfia de que ele sabe da verdade e pressente um desfecho trágico.
Para se acalmar, procura a cartomante, que afirma que o marido traído ignora a traição.
Ao chegar à casa de Vilela, Camilo descobre que o marido matou a esposa e morre com dois tiros de revólver.
Videoaula sobre “A cartomante”
Vídeos
Análise da obra “A cartomante”
Enredo da obra “A cartomante”
Camilo, funcionário público, e Vilela, um advogado, são amigos desde a infância. Após o casamento de Vilela, um triângulo amoroso se faz. Rita é mais velha, tem 30 anos de idade. Vilela tem 29, e Camilo, 26. Camilo e a amante têm afinidades: “Liam os mesmos livros, iam juntos a teatros e passeios.”
Porém, um dia Camilo recebe uma carta anônima, “que lhe chamava imoral e pérfido, e dizia que a aventura era sabida de todos”. Com medo, passa a ir menos à casa do amigo, até que “as visitas cessaram inteiramente”. Então Rita, desconfiada das ausências do amante, decide buscar uma cartomante, e isso é motivo para que Camilo zombe dela.
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Segundo Rita, a cartomante adivinhou que ela gostava de uma pessoa e que tinha medo de que Camilo (a tal pessoa) a esquecesse. Ele a adverte, diz que é “imprudente andar por essas casas”. Afinal, Vilela pode ficar sabendo... Camilo, ao contrário de Rita, não acredita em cartomantes.
Já foi “supersticioso, teve um arsenal inteiro de crendices, que a mãe lhe incutiu e que aos vinte anos desapareceram”. Por fim, o narrador afirma que “Camilo não acreditava em nada”. Os amantes costumam se encontrar em uma casa na rua dos Barbonos. Após a visita de Rita à cartomante, “Camilo recebeu mais duas ou três cartas anônimas”.
Tempos depois, Vilela parece sombrio e desconfiado, segundo a esposa. Então Camilo recebe um bilhete dele, que diz: “Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora”. É mais de meio-dia. Camilo começa a imaginar que Vilela o espera para lavar sua honra com sangue. E, cheio de medo e preocupação, segue em direção à casa do amigo traído.
No caminho, nota que está perto da casa da cartomante. O desespero o leva a consultar a mulher. Ela logo prevê que ele teve “um grande susto” e “quer saber, continuou ela, se lhe acontecerá alguma coisa ou não...”. Nesse ponto, Camilo, acreditando nas palavras da cartomante, explica: “A mim e a ela”.
Após consultar as cartas, a cartomante diz que ele não precisa ter medo, pois nada “aconteceria nem a um nem a outro; ele, o terceiro, ignorava tudo”. Camilo fica tão satisfeito que, em vez de dois mil-réis, paga dez mil-réis à cartomante. E, assim, despreocupadamente, chega à casa de Vilela, que logo abre a porta.
Vilela, com “as feições decompostas”, faz um sinal, indicando ao amigo uma “saleta interior”. Quando entram nela, “Camilo não pôde sufocar um grito de terror” ao ver Rita “morta e ensanguentada”. Então, “Vilela pegou-o pela gola, e, com dois tiros de revólver, estirou-o morto no chão”.|1|
Personagens da obra “A cartomante”
Rita
Camilo
Vilela
A cartomante
Tempo da obra “A cartomante”
A história se passa no ano de 1869 e apresenta tempo cronológico.
Espaço da obra “A cartomante”
A narrativa está ambientada na cidade do Rio de Janeiro.
Narrador da obra “A cartomante”
O narrador do conto “A cartomante” é onisciente, conhece pormenores da história e de seus personagens.
Leia também: O alienista — análise dessa obra machadiana que conta a história de Simão Bacamarte
Características da obra “A cartomante”
“A cartomante” é um conto de Machado de Assis e faz parte da obra Várias histórias, livro publicado, pela primeira vez, em 1896. Desse modo, é uma narrativa do realismo brasileiro e apresenta, como principal temática, o adultério. O conto possui caráter antirromântico e recorre ao monólogo interior, de forma a fazer a análise psicológica do personagem Camilo.
Trechos de “A cartomante”
“Hamlet observa a Horácio que há mais coisas no céu e na terra do que sonha a nossa filosofia. Era a mesma explicação que dava a bela Rita ao moço Camilo, numa sexta-feira de novembro de 1869, quando este ria dela, por ter ido na véspera consultar uma cartomante; a diferença é que o fazia por outras palavras.”
“[...]. Um dia, fazendo ele anos, recebeu de Vilela uma rica bengala de presente, e de Rita apenas um cartão com um vulgar cumprimento a lápis, e foi então que ele pôde ler no próprio coração, não conseguia arrancar os olhos do bilhetinho. Palavras vulgares; mas há vulgaridades sublimes, ou, pelo menos, deleitosas. A velha caleça de praça, em que pela primeira vez passeaste com a mulher amada, fechadinhos ambos, vale o carro de Apolo. Assim é o homem, assim são as coisas que o cercam.”
“Camilo quis sinceramente fugir, mas já não pôde. Rita, como uma serpente, foi-se acercando dele, envolveu-o todo, fez-lhe estalar os ossos num espasmo, e pingou-lhe o veneno na boca. Ele ficou atordoado e subjugado. Vexame, sustos, remorsos, desejos, tudo sentiu de mistura; mas a batalha foi curta e a vitória delirante. Adeus, escrúpulos! Não tardou que o sapato se acomodasse ao pé, e aí foram ambos, estrada fora, braços dados, pisando folgadamente por cima de ervas e pedregulhos, sem padecer nada mais que algumas saudades, quando estavam ausentes um do outro.”
“Camilo ia andando inquieto e nervoso. Não relia o bilhete, mas as palavras estavam decoradas, diante dos olhos, fixas; ou então, — o que era ainda pior, — eram-lhe murmuradas ao ouvido, com a própria voz de Vilela. ‘Vem já, já, à nossa casa; preciso falar-te sem demora.’ Ditas assim, pela voz do outro, tinham um tom de mistério e ameaça. Vem, já, já, para quê? Era perto de uma hora da tarde. A comoção crescia de minuto a minuto. Tanto imaginou o que se iria passar, que chegou a crê-lo e vê-lo.”
“A casa olhava para ele. As pernas queriam descer e entrar... Camilo achou-se diante de um longo véu opaco... pensou rapidamente no inexplicável de tantas coisas. A voz da mãe repetia-lhe uma porção de casos extraordinários: e a mesma frase do príncipe de Dinamarca reboava-lhe dentro: ‘Há mais coisas no céu e na terra do que sonha a filosofia...’ Que perdia ele, se...?”
“E consigo, para explicar a demora ao amigo, engenhou qualquer coisa; parece que formou também o plano de aproveitar o incidente para tornar à antiga assiduidade... De volta com os planos, reboavam-lhe na alma as palavras da cartomante. Em verdade, ela adivinhara o objeto da consulta, o estado dele, a existência de um terceiro; por que não adivinharia o resto? O presente que se ignora vale o futuro. Era assim, lentas e contínuas, que as velhas crenças do rapaz iam tornando ao de cima, e o mistério empolgava-o com as unhas de ferro.”
“A verdade é que o coração ia alegre e impaciente, pensando nas horas felizes de outrora e nas que haviam de vir. Ao passar pela Glória, Camilo olhou para o mar, estendeu os olhos para fora, até onde a água e o céu dão um abraço infinito, e teve assim uma sensação do futuro, longo, longo, interminável.”|2|
Machado de Assis
Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis) nasceu em 21 de junho de 1839, na cidade do Rio de Janeiro. Negro e de origem pobre, precisou vencer preconceitos para se tornar um dos mais importantes autores brasileiros. Também trabalhou como aprendiz de tipógrafo, revisor, tradutor e funcionário público.
Machado de Assis
Machado de Assis é um dos maiores nomes, senão o maior, da literatura brasileira. [2]
Além de ser romancista, contista, dramaturgo e poeta, escreveu crônicas para diversos periódicos da época. Foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras e o seu primeiro presidente. O escritor, que faleceu em 29 de setembro de 1908, no Rio de Janeiro, também recebeu o título de Oficial da Ordem da Rosa.
Notas
|1| e |2| MACHADO DE ASSIS. Obra completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994. v. 2.
Créditos das imagens
[1] mark designers / Shutterstock
[2] Arquivo Nacional / Domínio público (reprodução)
Por Warley Souza
Professor de Literatura
Escritor do artigo
Escrito por: Warley Souza
Professor de Português e Literatura, com licenciatura e mestrado em Letras pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
SOUZA, Warley. "“A cartomante”, de Machado de Assis"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/literatura/biografia-machado-assis.htm. Acesso em 25 de janeiro de 2024.
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(UFPI-PI)
“Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria”.
O enunciado acima se refere a uma das obras de Machado de Assis intitulada:
a - Dom Casmurro
b – Memorial de Aires
c – Memórias póstumas de Brás Cubas
d - Quincas Borba
e – Esaú e Jacó
Exercício 2
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Lista Completa de Exercicios
ESAM-RN
“gosto dos epitáfios; eles são, entre a gente civilizada, uma expressão daquele pio e secreto egoísmo que induz o homem a arrancar à morte um farrapo ao menos da sombra que passou. Daí, vem, talvez, a tristeza inconsolável dos que sabem os seus mortos na vala comum; parece-lhes que a podridão anônima os alcança a eles mesmos.”
Podemos dizer que o trecho acima pertence ao Realismo, já que apresenta as seguintes características:
a – dúvida em torno da validade da religião; descaso pelo homem como ser socializado; apologia dos sentimentos nobres.
b –descrença dos sentimentos humanos; morbidez em face do amor; conformismo diante da fragilidade do ser humano;
c –apologia do materialismo; desprezo pela atitude místico-religiosa dos homens; passividade diante da contínua presença da morte;
d –visão materialista do mundo; desprezo pelos valores sociais estabelecidos; desprezo pelo homem e pela vida;
e –ausência de visão sentimentalista do mundo; descrença em valores religiosos, consciência da fragilidade oral e física do ser humano.
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Vou Festejar
Beth Carvalho
Chora
Não vou ligar (não vou ligar)
Chegou a hora, vais me pagar
Pode chorar, pode chorar
Mas chora!
Chora
Não vou ligar (não vou ligar)
Chegou a hora, vais me pagar
Pode chorar, pode chorar
É o teu castigo
Brigou comigo sem ter porquê
Eu vou festejar, vou festejar
O teu sofrer o teu penar
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Mas chora!
Chora
Não vou ligar (eu não, é só que não)
Chegou a hora, vais me pagar
Pode chorar, pode chorar
Mas chora!
Chora
Não vou ligar (eu não, é só que não)
Chegou a hora, vais me pagar
Pode chorar, pode chorar
É o teu castigo
Brigou comigo sem ter porquê
Eu vou festejar, vou festejar
O teu sofrer o teu penar
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Eu vou festejar, vou festejar
O teu sofrer, o teu penar
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Você pagou com traição
A quem sempre lhe deu a mão
Composição: Jorge Aragão / Dida / Neoci Dias.
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