Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 27 de fevereiro de 2021
Separação
“Todavia, digo-vos a verdade: a vós convém que eu vá.”
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Jesus (João, 16:7)
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Semelhante declaração do Mestre ressoa em nossas fibras mais íntimas. Ninguém sabia amar tanto quanto Ele, contudo, era o primeiro a reconhecer
a conveniência da partida, em favor dos companheiros. Que teria acontecido se Jesus teimasse em permanecer?
Provavelmente, as multidões terrestres teriam acentuado as tendências
egoísticas, consolidandoas. Porque o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro, ninguém mais
se resignaria à separação pela morte. Por se haverem limpado alguns leprosos
ninguém aceitaria, de futuro, a cooperação proveitosa das moléstias físicas. O
resultado lógico seria a perturbação geral no mecanismo evolutivo. O Mestre precisava ausentarse para que o esforço de cada um se fizesse
visível no plano divino da obra mundial. De outro modo, seria perpetuar a
indolência de uns e o egoísmo de outros. Sob diferentes aspectos, repetese, diariamente, a grande hora da família
evangélica em nossos agrupamentos afins. Quantas vezes surgirá a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância, a
perplexidade e a dor por elevada conveniência ao bem comum?
Recordai a presente passagem do Evangelho, quando a separação vos faça
chorar, porque se a morte do corpo é renovação para quem parte é também vida
nova para os que ficam.
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125 Separação Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017 http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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Os filhos crescem
trilhando seu próprio
caminho.
Já não somos mais seus guias.
Muito menos seus heróis.
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os filhos adolescentes
só voltam a "compreender"
os pais quando estes se
tornam avós, ou pó.
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André Luiz Gama MINHA HISTÓRIA Uma filosofia para a vida
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Fora da caridade
não há salvação
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O de que precisa o Espírito para ser
salvo. Parábola do Bom Samaritano
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1. Ora, quando o Filho do Homem vier em sua majestade, acompanhado de todos
os anjos, sentar-se-á no trono de sua glória; reunidas diante dele todas as nações,
separará uns dos outros, como o pastor separa dos bodes as ovelhas e colocará as
ovelhas à sua direita e os bodes à sua esquerda.
Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: “Vinde, benditos de meu Pai,
tomai posse do Reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo; porquanto, tive fome e me destes de comer; tive sede e me destes de beber; careci de
teto e me hospedastes; estive nu e me vestistes; achei-me doente e me visitastes;
estive preso e me fostes ver.”
Então, responder-lhe-ão os justos: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e
te demos de comer, ou com sede e te demos de beber? Quando foi que te vimos
sem teto e te hospedamos; ou despido e te vestimos? E quando foi que te soubemos
doente ou preso e fomos visitar-te?” — O Rei lhes responderá: “Em verdade vos digo, todas as vezes que isso fizestes a um destes mais pequeninos dos meus irmãos,
foi a mim mesmo que o fizestes.”
Dirá em seguida aos que estiverem à sua esquerda: “Afastai-vos de mim, malditos; ide para o fogo eterno, que foi preparado para o diabo e seus anjos;
porquanto, tive fome e não me destes de comer, tive sede e não me destes de
beber; precisei de teto e não me agasalhastes; estive sem roupa e não me vestistes; estive doente e no cárcere e não me visitastes.”
Também eles replicarão: “Senhor, quando foi que te vimos com fome e não te
demos de comer, com sede e não te demos de beber, sem teto ou sem roupa,
doente ou preso e não te assistimos?” — Ele então lhes responderá: “Em verdade vos digo: todas as vezes que faltastes com a assistência a um destes mais
pequenos, deixastes de tê-la para comigo mesmo.
E esses irão para o suplício eterno, e os justos para a vida eterna.” (Mateus,
25:31 a 46.)
2. Então, levantando-se, disse-lhe um doutor da lei, para o tentar: “Mestre, que
preciso fazer para possuir a vida eterna?” — Respondeu-lhe Jesus: “Que é o que
está escrito na lei? Que é o que lês nela?” — Ele respondeu: “Amarás o Senhor teu
Deus de todo o coração, de toda a tua alma, com todas as tuas forças e de todo o
teu espírito, e a teu próximo como a ti mesmo.” — Disse-lhe Jesus: “Respondeste
muito bem; faze isso e viverás.”
Mas o homem, querendo parecer que era um justo, diz a Jesus: “Quem é o meu
próximo?” — Jesus, tomando a palavra, lhe diz:
“Um homem, que descia de Jerusalém para Jericó, caiu em poder de ladrões, que
o despojaram, cobriram de ferimentos e se foram, deixando-o semimorto. Aconteceu em seguida que um sacerdote, descendo pelo mesmo caminho, o viu e passou
adiante. Um levita, que também veio àquele lugar, tendo-o observado, passou
igualmente adiante. Mas um samaritano que viajava, chegando ao lugar onde jazia aquele homem e tendo-o visto, foi tocado de compaixão. Aproximou-se dele,
deitou-lhe óleo e vinho nas feridas e as pensou; depois, pondo-o no seu cavalo,
levou-o a uma hospedaria e cuidou dele. No dia seguinte, tirou dois denários e os
deu ao hospedeiro, dizendo: ‘Trata muito bem deste homem e tudo o que despenderes a mais, eu te pagarei quando regressar.’”
“Qual desses três te parece ter sido o próximo daquele que caíra em poder dos
ladrões?” — o doutor respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele.”
“Então, vai”, diz Jesus, “e faze o mesmo.” (Lucas, 10:25 a 37.)
3. Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade,
isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos
os seus ensinos, Ele aponta essas duas virtudes como as que conduzem
à eterna felicidade: “Bem-aventurados”, disse, “os pobres de espírito”,
isto é, “os humildes, porque deles é o Reino dos Céus; bem-aventurados os que têm puro o coração; bem-aventurados os que são brandos
e pacíficos; bem-aventurados os que são misericordiosos; amai o vosso
próximo como a vós mesmos; fazei aos outros o que quereríeis vos
fizessem; amai os vossos inimigos; perdoai as ofensas, se quiserdes ser
perdoados; praticai o bem sem ostentação; julgai-vos a vós mesmos,
antes de julgardes os outros.” Humildade e caridade, eis o que não cessa
de recomendar e o de que dá, Ele próprio, o exemplo. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar
a caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição
absoluta da felicidade futura.
No quadro que traçou do juízo final, deve-se, como em muitas outras coisas, separar o que é apenas figura, alegoria. A homens como os a
quem falava, ainda incapazes de compreender as questões puramente espirituais, tinha Ele de apresentar imagens materiais chocantes e próprias a
impressionar. Para melhor apreenderem o que dizia, tinha mesmo de não
se afastar muito das ideias correntes, quanto à forma, reservando sempre
ao porvir a verdadeira interpretação de suas palavras e dos pontos sobre
os quais não podia explicar-se claramente. Ao lado da parte acessória ou
figurada do quadro, há uma ideia dominante: a da felicidade reservada ao
justo e da infelicidade que espera o mau.
Naquele julgamento supremo, quais os considerandos da sentença?
Sobre que se baseia o libelo? Pergunta, porventura, o juiz se o inquirido
preencheu tal ou qual formalidade, se observou mais ou menos tal ou qual
prática exterior? Não; inquire tão somente de uma coisa: se a caridade foi
praticada, e se pronuncia assim: Passai à direita, vós que assististes os vossos
irmãos; passai à esquerda, vós que fostes duros para com eles. Informa-se,
por acaso, da ortodoxia da fé? Faz qualquer distinção entre o que crê de
um modo e o que crê de outro? Não, pois Jesus coloca o samaritano, considerado herético, mas que pratica o amor do próximo, acima do ortodoxo que falta com a caridade. Não considera, portanto, a caridade apenas
como uma das condições para a salvação, mas como a condição única. Se
outras houvesse a serem preenchidas, Ele as teria declinado. Desde que coloca a caridade em primeiro lugar, é que ela implicitamente abrange todas
as outras: a humildade, a brandura, a benevolência, a indulgência, a justiça
etc., e porque é a negação absoluta do orgulho e do egoísmo.
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O Evangelho Segundo o Espiritismo ALLAN KARDEC FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Rio - Brasil 1944 Tradução de Guillon Ribeiro da 3ª edição francesa revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866 https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-O-Evangelho-segundo-o-Espiritismo-Guillon.pdf
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Não perca a chance de ser feliz.
A felicidade de um instante fica gravada para sempre no coração.
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