Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 13 de fevereiro de 2021
O Senhor dá sempre
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“Pois se vós, sendo maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará o Pai Celestial o Espírito Santo
aqueles que lho pedirem?”
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J esus (Lucas, 11:13)
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Um pai terrestre, não obstante o carinho cego com que muitas vezes
envolve o coração, sempre sabe cercar o filho de dádivas proveitosas. Por que motivo o Pai Celestial, cheio de sabedoria e amor, permaneceria
surdo e imóvel perante as nossas súplicas?
O devotamento paternal do Supremo Senhor nos rodeia em toda parte.
Importa, contudo, não viciarmos o entendimento. Lembremonos de que a Providência Divina opera invariavelmente para o
bem infinito. Liberta a atmosfera asfixiante com os recursos da tempestade. Defende a flor com espinhos. Protege a plantação útil com adubos desagradáveis. Sustenta a verdura dos vales com a dureza das rochas. Assim também, nos círculos de lutas planetárias, acontecimentos que nos
parecem desastrosos, à atividade particular, representam escoras ao nosso equilíbrio
e ao nosso êxito, enquanto que fenômenos interpretados como calamidades na
ordem coletiva constituem enormes benefícios públicos. Roga, pois, ao Senhor a bênção da Luz Divina para o teu coração e para a
tua inteligência, a fim de que te não percas no labirinto dos problemas; contudo, não
te esqueças de que, na maioria das ocasiões, o socorro inicial do Céu nos vem ao
caminho comum, através de angústias e desenganos. Aguarda, porém,confiante, a
passagem dos dias. O tempo é o nosso explicador silencioso e te revelará ao coração
a bondade infinita do Pai que nos restaura a saúde da alma, por intermédio do
espinho da desilusão ou do amargoso elixir do sofrimento.
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63 O Senhor dá sempre Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017 http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf *** *** O ano passa
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A vida é um ciclo
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que termina com a morte.
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Meu pai se foi
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deixando saudades,
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assim como minhas irmãs.
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a vida silencia
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na presença
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da morte.
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A união de uma
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família cresce
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progressivamente
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a cada nascimento:
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e decresce geometricamente
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a cada falecimento de um
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de seus pais.
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sem os avós,
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uma grande família
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se torna pequenas famílias.
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André Luiz Gama MINHA HISTÓRIA Uma filosofia para a vida
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A parentela corporal e a parentela espiritual
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8. Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entre os
Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do
Espírito, porquanto o Espírito já existia antes da formação do corpo. Não é
o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer
o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir.
Os que encarnam numa família, sobretudo como parentes próximos, são, as mais das vezes, Espíritos simpáticos, ligados por anteriores
relações, que se expressam por uma afeição recíproca na vida terrena. Mas
também pode acontecer sejam completamente estranhos uns aos outros
esses Espíritos, afastados entre si por antipatias igualmente anteriores, que
se traduzem na Terra por um mútuo antagonismo, que aí lhes serve de
provação. Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família, e
sim os da simpatia e da comunhão de ideias, os quais prendem os Espíritos
antes, durante e depois de suas encarnações. Segue-se que dois seres nascidos
de pais diferentes podem ser mais irmãos pelo Espírito, do que se o fossem
pelo sangue. Podem então atrair-se, buscar-se, sentir prazer quando juntos,
ao passo que dois irmãos consanguíneos podem repelir-se, conforme se
observa todos os dias: problema moral que só o Espiritismo podia resolver
pela pluralidade das existências. (Cap. IV, item 13.)_
Há, pois, duas espécies de famílias: as famílias pelos laços espirituais
e as famílias pelos laços corporais. Duráveis, as primeiras se fortalecem pela
purificação e se perpetuam no mundo dos Espíritos, através das várias migrações da alma; as segundas, frágeis como a matéria, se extinguem com
o tempo e muitas vezes se dissolvem moralmente, já na existência atual. Foi o que Jesus quis tornar compreensível, dizendo de seus discípulos:
Aqui estão minha mãe e meus irmãos, isto é, minha família pelos laços do
Espírito, pois todo aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus
é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
A hostilidade que lhe moviam seus irmãos se acha claramente expressa em a narração de Marcos, que diz terem eles o propósito de se apoderarem do Mestre, sob o pretexto de que este perdera o espírito. Informado da
chegada deles, conhecendo os sentimentos que nutriam a seu respeito, era
natural que Jesus dissesse, referindo-se a seus discípulos, do ponto de vista espiritual: “Eis aqui meus verdadeiros irmãos.” Embora na companhia daqueles estivesse sua mãe, Ele generaliza o ensino que de maneira alguma
implica haja pretendido declarar que sua mãe segundo o corpo nada lhe
era como Espírito, que só indiferença lhe merecia. Provou suficientemente
o contrário em várias outras circunstâncias.
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O Evangelho Segundo o Espiritismo ALLAN KARDEC FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Rio - Brasil 1944 Tradução de Guillon Ribeiro da 3ª edição francesa revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866 https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-O-Evangelho-segundo-o-Espiritismo-Guillon.pdf
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Tenha consideração por todos.
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O lado bom que você vê nos outros é também o seu lado bom.
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