Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 6 de fevereiro de 2021
Perigos sutis
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Não se façais, pois, idólatras -
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Paulo (I Coríntios, 10:7)
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A recomendação de Paulo aos Coríntios deve ser lembrada e aplicada em
qualquer tempo, nos serviços de ascensão religiosa do mundo. É indispensável evitar a idolatria em todas as circunstâncias. Suas
manifestações sempre representaram sérios perigos para a vida espiritual. As crenças antigas permanecem repletas de cultos exteriores e de ídolos
mortos. O Consolador, enviado ao mundo, na venerável missão espiritista, vigiará
contra esse venenoso processo de paralisia da alma. Aqui e acolá, surgem pruridos de adoração que se faz imprescindível
combater. Não mais imagens dos círculos humanos, nem instrumentos físicos
supostamente santificados para cerimônias convencionais, mas entidades amigas e
médiuns terrenos que a inconsciência alheia vai entronizando, inadvertidamente, no
altar frágil de honrarias fantasiosas. É necessário reconhecer que aí temos um perigo
sutil, através do qual inúmeros trabalhadores têm resvalado para o despenhadeiro da
inutilidade. As homenagens inoportunas costumam perverter os médiuns dedicados e
inexperientes, além de criarem certa atmosfera de incompreensão que impede a
exteriorização espontânea dos verdadeiros amigos do bem, no plano espiritual. Ninguém se esqueça da condição de aperfeiçoamento relativo dos
mensageiros desencarnados que se comunicam e do quadro de necessidades
imediatas da vida dos medianeiros humanos. Combatamos os ídolos falsos que ameaçam o Espiritismo cristão. Utilize
cada discípulo os amplos recursos da lei de cooperação, atire-se ao esforço próprio
com sincero devotamento à tarefa e lembremo-nos todos de que, no apostolado do
Mestre Divino, o amor e a fidelidade a Deus constituíram o tema central.
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52 Perigos sutis Pão Nosso FEB COLEÇÃO FONTE VIVA 1950 30ª edição - 4ª impressão - 8/2017
http://grupoama.org.br/books/Chico%20Xavier%20(Emmanuel)%20-%20Pao%20Nosso.pdf
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O ano passa
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Como se fossem dias.
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Voa ligeiro
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deixando doces lembranças
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para um futuro ainda distante.
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O amor cresce
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a cada minuto
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quando ardente
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e recíproco.
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André Luiz Gama MINHA HISTÓRIA Uma filosofia para a vida
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5. E, tendo vindo para casa, reuniu-se aí tão grande multidão, que eles nem sequer
podiam fazer sua refeição. Sabendo disso, vieram seus parentes para se apoderarem
dele, pois diziam que perdera o espírito.
Entretanto, tendo vindo sua mãe e seus irmãos e conservando-se do lado de fora,
mandaram chamá-lo. Ora, o povo se assentara em torno dele e lhe disseram: “Tua
mãe e teus irmãos estão lá fora e te chamam.” — Ele lhes respondeu: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” — E, perpassando o olhar pelos que estavam assentados ao seu derredor, disse: “Eis aqui minha mãe e meus irmãos; pois, todo
aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.”
(Marcos, 3:20, 21, 31 a 35; Mateus, 12:46 a 50.)
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6. Singulares parecem algumas palavras de Jesus, por contrastarem com a sua bondade e a sua inalterável benevolência para com
todos. Os incrédulos não deixaram de tirar daí uma arma, pretendendo
que Ele se contradizia. Fato, porém, irrecusável é que sua doutrina tem
por base principal, por pedra angular, a lei de amor e de caridade. Ora,
não é possível que Ele destruísse de um lado o que do outro estabelecia,
donde esta consequência rigorosa: se certas proposições suas se acham
em contradição com aquele princípio básico, é que as palavras que se
lhe atribuem foram ou mal reproduzidas, ou mal compreendidas, ou
não são suas.
7. Causa admiração, e com fundamento, que, neste passo, mostrasse Jesus tanta indiferença para com seus parentes e, de certo modo,
renegasse sua mãe.
Pelo que concerne a seus irmãos, sabe-se que não o estimavam.
Espíritos pouco adiantados, não lhe compreendiam a missão: tinham
por excêntrico o seu proceder e seus ensinamentos não os tocavam, tanto
que nenhum deles o seguiu como discípulo. Dir-se-ia mesmo que partilhavam, até certo ponto, das prevenções de seus inimigos. O que é fato,
em suma, é que o acolhiam mais como um estranho do que como um
irmão, quando aparecia à família. João diz, positivamente (7:5), “que eles
não lhe davam crédito”.
Quanto à sua mãe, ninguém ousaria contestar a ternura que lhe dedicava. Deve-se, entretanto, convir igualmente em que também ela não
fazia ideia muito exata da missão do filho, pois não se vê que lhe tenha
seguido os ensinos, nem dado testemunho dele, como fez João Batista. O
que nela predominava era a solicitude maternal. Supor que Ele haja renegado sua mãe fora desconhecer-lhe o caráter. Semelhante ideia não poderia encontrar guarida naquele que disse: Honrai a vosso pai e a vossa mãe.
Necessário, pois, se faz procurar outro sentido para suas palavras, quase
sempre envoltas no véu da forma alegórica.
Ele nenhuma ocasião desprezava de dar um ensino; aproveitou, portanto, a que se lhe deparou, com a chegada de sua família, para precisar a
diferença que existe entre a parentela corporal e a parentela espiritual.
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O Evangelho Segundo o Espiritismo ALLAN KARDEC FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA Rio - Brasil 1944 Tradução de Guillon Ribeiro da 3ª edição francesa revista, corrigida e modificada pelo autor em 1866 https://www.febnet.org.br/wp-content/uploads/2012/07/WEB-O-Evangelho-segundo-o-Espiritismo-Guillon.pdf
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Conheça o bem da vida.
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Não meça esforços para navegar
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no oceano de felicidade que há
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dentro de você.
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“aqueles que acreditam em ídolos inúteis, desprezam a misericórdia” (Jonas 2, 8).
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