Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021
BOLA OU BÚLICA, ponteio
O objetivo é acertar as três covas em sequência, na ida e na volta. Quando acertar a primeira cova pela segunda vez, chamado de “mata”, ele ganha o direito de “matar” as bolinhas dos adversários. Isso significa que as bolinhas que ele acertar com a sua ficam para ele.
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"Era um, era dois, era cem
Era o mundo chegando e ninguém
Que soubesse que eu sou violeiro
Que me desse o amor ou dinheiro..."
PONTEIO, CAPINAM 80 ANOS
‘Ponteio encerrou um ciclo’, avalia Capinam
De acordo com ele, a canção, que venceu o festival de 1967, encerrou um ciclo na música brasileira e, por isso, foi laureada com o título no ano de nascimento do Tropicalismo
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Foto : Matheus Simoni/Metropress
Por Alexandre Galvão no dia 12 de Novembro de 2018 ⋅ 18:20
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Dispensa adversários…
Publicado em 19/02/2021 - 08:28
Luiz Carlos Azedo
Daniel Silveira não é querido e respeitado por seus colegas, tem apenas dois anos de mandato, nenhuma experiência parlamentar e comportamento arrogante
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https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/dispensa-adversarios/
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Após reviravolta, Magda Mofatto (PL-GO) relatará prisão de Silveira na Câmara
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Por Thais Arbex, CNN
19 de fevereiro de 2021 às 08:49 | Atualizado 19 de fevereiro de 2021 às 09:57
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A deputada Magda Mofatto (PL-GO) foi escolhida na manhã desta sexta-feira (19) pelo presidente da Câmara, Arthur Lira, relatora do parecer sobre a prisão do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ).
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Mofatto deve apresentar parecer pela manutenção da prisão. O entendimento de que a Casa vai manter a detenção de Silveira foi fechado nessa quinta-feira (18), em reunião de líderes. Dos 19 partidos que participaram do encontro, 13 decidiram pela manutenção da prisão.
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Logo após a reunião, o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP) chegou a ser anunciado relator, mas a CNN apurou que a indicação do parlamentar não chegou a ser formalizada.
Líderes disseram à CNN que, embora o nome do tucano tenha sido dado como certo na imprensa, ainda havia conversas internas para encontrar um relator de consenso.
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https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2021/02/19/magda-mofatto-e-escolhida-relatora-de-prisao-de-silveira-na-camara
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Burca, búlica, borroca ou três covinhas
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Bola ou Búlica
MPB-4
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É tanto, nem se discute no meio, tou meio tã-tã; lé-lé
Mas ninguém fica pra sempre na frente, te vejo amanhã; pois é
Barba, cabelo e bigode na marra você me arrancou; mas quem
Tem cabelinho na venta não senta, não vai nesse andor; morô?
Chega!
Já foi tempo do "tá louca". Chega!
Dá um tempo, tô nas boca. Chega!
Eu nunca mais dormi de touca. Chega!
Nunca mais, nunca mais!
Selo, carimbo, estampilha no centro da cuca eu levei; calei
Mas sou marraio no jogo, no tronco, ferido eu sou rei; falei
Teu papo tatibitate, sotaque só vão te engasgar; por que
É bola ou búlica, todo esse jogo não dá pra enganar; nêga
Chega!
Já foi tempo do "tá louca". Chega!
Dá um tempo, tô nas boca. Chega!
Eu nunca mais dormi de touca. Chega!
Nunca mais, nunca mais!
É tanto, nem se discute no meio, tou meio tã-tã; lé-lé
Mas ninguém fica pra sempre na frente, te vejo amanhã; pois é
Barba, cabelo e bigode na marra você me arrancou; mas quem
Tem cabelinho na venta não senta, não vai nesse andor; morô?
Nêga! Chega!
Já foi tempo do "tá louca". Chega!
Dá um tempo, tô nas boca. Chega!
Eu nunca mais dormi de touca. Chega!
Nunca mais, nunca mais!
Chega!
Já foi tempo do "tá louca". Chega!
Dá um tempo, tô nas boca. Chega!
Eu nunca mais dormi de touca. Chega!
Nunca mais, nunca mais!
Nunca mais!
Composição: Aldir Blanc / João Bosco.
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https://www.letras.mus.br/mpb4/1633963/
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https://anosincriveisblog.wordpress.com/tag/bulica/
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Crônicas Cariocas
Bola de meia, bola de gude – Crônicas Cariocas
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Bola de Meia, Bola de Gude
Milton Nascimento
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Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Há um passado no meu presente
Um Sol bem quente lá no meu quintal
Toda vez que a bruxa me assombra
O menino me dá a mão
E me fala de coisas bonitas
Que eu acredito
Que não deixarão de existir
Amizade, palavra, respeito
Caráter, bondade, alegria e amor
Pois não posso
Não devo
Não quero
Viver como toda essa gente
Insiste em viver
E não posso aceitar sossegado
Qualquer sacanagem ser coisa normal
Bola de meia, bola de gude
O solidário não quer solidão
Toda vez que a tristeza me alcança
O menino me dá a mão
Há um menino
Há um moleque
Morando sempre no meu coração
Toda vez que o adulto balança
Ele vem pra me dar a mão
Composição: Fernando Brant / Milton Nascimento.
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https://www.letras.mus.br/milton-nascimento/102443/
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Nas entrelinhas: O que está em jogo?
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Por Luiz Carlos Azedo
CORREIO BRAZILIENSE
Publicado em 18/02/2021 - 08:42
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O Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade, manteve a prisão em flagrante do deputado Daniel Silveira (PSL-RJ), aquele que na campanha eleitoral destruiu uma placa de rua com o nome da vereadora Marielle Franco (PSol), assassinada por milicianos do Rio de Janeiro. Na terça-feira, o parlamentar, em live de quase 20 minutos, fez ameaças ao STF e a diversos ministros da Corte, com afirmações caluniosas e atentatórias ao Estado de direito democrático. À noite, foi preso pela Polícia Federal, que cumpriu mandado de prisão em flagrante expedido pelo ministro Alexandre de Moraes.
Ex-policial militar, várias vezes punido por mau comportamento, Silveira deixou a corporação ao se eleger deputados federal na onda bolsonarista, em 2018. Está sendo investigado nos inquéritos que apuram as fake news contra o Supremo e os responsáveis pelas manifestações em favor de uma intervenção militar, sob responsabilidade do ministro Moraes. É suspeito de supostas ligações com as milícias do Rio de Janeiro e de ser um dos líderes dos grupos de extrema-direta que pregam a volta do regime militar.
O pretexto para gravação do vídeo por Silveira foram as declarações do ministro Édson Fachin a propósito do depoimento do ex-comandante do Exército Eduardo Villas-Boas, ao Centro de Pesquisa e Documentação (CPDoc) da Fundação Getulio Vargas (FGV), no qual o general afirma que o texto de seu Twitter sobre o julgamento do habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio da Silva, em 2018, fora discutido no Alto-Comando do Exército. No vídeo, Silveira também defende a volta do Ato Institucional nº 5, que levou à fascistização do regime militar implantado após o golpe de 1964 , que destituiu o presidente João Goulart.
O vice-procurador-geral da República Humberto Jaques de Medeiros, ontem mesmo, denunciou Silveira por instigar a ruptura institucional e a animosidade entre o Supremo e as Forças Armadas. A decisão unânime do Supremo cria também jurisprudência sobre esse tipo de manifestação, nas redes sociais, que prega a ruptura da democracia e a violência contra seus poderes constituídos. Hoje, haverá audiência de custódia de Daniel Silveira, mas dificilmente sua prisão em flagrante será revogada por Moraes.
A prisão de Silveira pegou de surpresa o Congresso, principalmente o presidente da Câmara, Arthur Lira, que recém-assumiu o cargo e já está no epicentro de uma crise política provocada por um de seus aliados. A decisão de Moraes gerou polêmica sobre a liberdade de expressão e a imunidade parlamentar, principalmente, na Câmara, onde aliados de Silveira protestaram contra a decisão por afinidade ideológica. Outros parlamentares, porém, por convicções políticas e jurídicas, consideram que a prisão em flagrante, nas circunstâncias que se deram, é uma afronta à imunidade parlamentar.
Narrativa fascista
Presidente da Casa, Lira havia convocado uma sessão plenária para discutir a questão hoje à tarde, mas a suspendeu. Em seu lugar, marcou uma reunião de líderes. Tenta, ainda, negociar a conversão da prisão em flagrante em prisão domiciliar, para evitar um confronto entre a Câmara e o Supremo, mas essa possibilidade ontem era muito remota. É prerrogativa da Câmara revogar ou não a prisão de deputado. Por mais que se faça uma discussão técnica na Casa, qualquer decisão será política.
A defesa do instituto da imunidade tem forte apelo entre os pares de Silveira. Muitos já são favoráveis à punição do parlamentar pela própria Casa, onde já foi apresentado, pelos partidos de oposição, um pedido de cassação de mandato, por quebra de decoro parlamentar, na Comissão de Ética da Câmara. Nos bastidores, cresce a avaliação de que a revogação da prisão de Silveira não vale um confronto com o Supremo, que seria muito desgastante para os dois Poderes e a antessala de uma grave crise institucional. A manifestação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), foi no sentido de evitar essa crise.
No sábado de Carnaval, os decretos do presidente Jair Bolsonaro sobre venda de armas, uma espécie de “liberou geral” para quem gosta de andar armado, invadiram as prerrogativas do Congresso e geraram apreensão entre os parlamentares, porque os grupos de extrema-direita que Silveira e outros deputados representam estão se transformando em milícias políticas armadas. A truculência desses grupos, principalmente nas eleições, é uma ameaça à democracia.
Foi essa truculência que Daniel Silveira escalou ao ameaçar os ministros do Supremo, pois já tinha dado mostras desse comportamento em diversos episódios, desde a sua eleição. A revogação de sua prisão, em termos políticos, ganharia ares de impunidade para um comportamento inaceitável numa ordem democrática, à qual Silveira se opõe; legitima uma narrativa política de características fascistas na tribuna da Câmara. A imunidade parlamentar tem outras dimensões, que precisam ser consideradas.
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https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-o-que-esta-em-jogo-2/
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Bola ou Búlica, Damião, Cubismo
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Ou Bola Ou Búlica
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Ou Bola Ou Búlica · Elis Regina
Samba, Jazz & Bossa
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Publicado em 19/02/2021 - 07:37 Denise Rothenburg coluna Brasília-DF
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https://blogs.correiobraziliense.com.br/denise/prisao-de-daniel-silveira-sera-mantida-com-recados-ao-stf/
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Dispensa adversários…
Por Luiz Carlos Azedo
19/02/2021
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Daniel Silveira não é querido e respeitado por seus colegas, tem apenas dois anos de mandato, nenhuma experiência parlamentar e comportamento arrogante
Quem tem um aliado como o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) não precisa de adversários. É a situação do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), na antessala de um confronto com o Supremo Tribunal Federal (STF), absolutamente imprevisto e desnecessário, por causa dos ataques do parlamentar àquela Corte e seus ministros. Hoje, o plenário da Câmara deverá decidir se revoga a sua prisão em flagrante — motivo de grande controvérsia jurídica, porque se baseia em postagens nas redes sociais —, sobre a qual a decisão unânime do Supremo firmou jurisprudência. Ontem, a tendência da maioria dos deputados era de manter a prisão e aguardar que o próprio Supremo a relaxasse, substituindo por outras medidas, como prisão domiciliar e tornozeleira eletrônica.
O deputado foi transferido para o batalhão prisional da Polícia Militar fluminense, em Niterói, no final da tarde de ontem; antes, os policiais federais encontraram dois celulares em sua cela. Na reunião de líderes, à tarde, somente quatro partidos haviam decidido pela revogação da prisão: PSL, Pros, Novo e PSC. Manifestaram-se formalmente pela manutenção PSDB, Republicanos, Cidadania, Rede, PSB, PDT, PT, PcdoB, PSol. O deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP), que também é a favor da manutenção da prisão, foi escolhido relator pelo presidente da Câmara, o que indica uma tendência da votação. Lira tem dado demonstrações de que não pretende tomar partido do deputado contra o Supremo, muito pelo contrário. Entretanto, também não quer se desgastar com sua base de apoio.
O fato é que Daniel Silveira conseguiu isolar os deputados de extrema-direita na Câmara, que reagiram de forma atabalhoada à prisão, com duras críticas ao STF, criando constrangimentos para os deputados contrários à prisão em flagrante por razões jurídicas. Esses parlamentares discordam da interpretação dada pelo Supremo às circunstâncias em que os ataques foram cometidos, no caso, por meio das redes sociais, para caracterizar o flagrante delito. Consideram a prisão abusiva, por supostamente desrespeitar o instituto da imunidade parlamentar. A maioria dos deputados, porém, repudia as agressões de Daniel ao Supremo e seus ministros, por representarem um atentado ao Estado de direito democrático. Muitos já se manifestam a favor da cassação do mandato do parlamentar pelo Conselho de Ética da Câmara.
Para os deputados do chamado Centrão, a força hegemônica na Câmara, a votação de hoje pode ser um providencial divisor de águas em relação ao grupo bolsonarista de raiz, demarcando os limites institucionais nos quais estão dispostos a conviver com o grupo e também a apoiar o presidente Jair Bolsonaro. De certa forma, essa fronteira foi delineada por Lira na conversa que teve ontem com o presidente Jair Bolsonaro, na qual o avisou de que a tendência da Câmara era manter a prisão. Silveira está sendo tratado como um falastrão desastrado e radical, que só cria problemas para seus aliados.
Náufrago
Além de manter a prisão do parlamentar, o clima é favorável à cassação do mandato no Conselho de Ética, que já está funcionando e quer tratar o assunto em ritmo acelerado. Daniel Silveira não é um parlamentar querido e respeitado por seus colegas, tem apenas dois anos de mandato, nenhuma experiência parlamentar anterior e comportamento considerado arrogante. Esse é o perfil sob medida para uma cassação pela própria Câmara, que tem a tradição de expurgar àqueles que são considerados indesejáveis, às vezes para purgar os próprios pecados da Casa. É bom lembrar que a maioria dos integrantes do Centrão é formada por políticos tradicionais que sobreviveram ao tsunami eleitoral de 2018, em cujas ondas surfaram Daniel Silveira e outros deputados de extrema-direita.
O vento da eleição de Arthur Lira à Presidência da Câmara, na qual contou com o apoio do grupo bolsonarista, rondou. Daniel Silveira não ajustou as velas e naufragou. O próprio presidente Jair Bolsonaro lavou as mãos no caso de sua prisão, apesar das pressões dos filhos Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), deputado federal, e Carlos Bolsonaro (PR), vereador no Rio de Janeiro. A prioridade do Palácio do Planalto é aprovar a PEC Emergencial, que incluirá o auxílio emergencial, e o Orçamento de 2021. Nesse sentido, a confusão criada por Silveira somente atrapalha os objetivos do governo. Em algum momento, provavelmente, Bolsonaro sinalizará para sua base de apoio alguma solidariedade ao parlamentar, mas isso somente criará mais problemas para o próprio governo.
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Maria Medalha, Edu Lobo e Momento Quatro apresentam a campeã Ponteio, no Festival da Record de 1967. Foto: Divulgação / Record
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Ponteio
Edu Lobo
Era um, era dois, era cem
Era o mundo chegando e ninguém
Que soubesse que eu sou violeiro
Que me desse o amor ou dinheiro...
Era um, era dois, era cem
Vieram prá me perguntar:
"Ô voce, de onde vai
de onde vem?
Diga logo o que tem
Prá contar"...
Parado no meio do mundo
Senti chegar meu momento
Olhei pro mundo e nem via
Nem sombra, nem sol
Nem vento...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Prá cantar...(4x)
Prá cantar!
Era um dia, era claro
Quase meio
Era um canto falado
Sem ponteio
Violência, viola
Violeiro
Era morte redor
Mundo inteiro...
Era um dia, era claro
Quase meio
Tinha um que jurou
Me quebrar
Mas não lembro de dor
Nem receio
Só sabia das ondas do mar...
Jogaram a viola no mundo
Mas fui lá no fundo buscar
Se eu tomo a viola
Ponteio!
Meu canto não posso parar
Não!...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Prá cantar, prá cantar
Ponteio!...(4x)
Pontiarrrrrrrr!
Era um, era dois, era cem
Era um dia, era claro
Quase meio
Encerrar meu cantar
Já convém
Prometendo um novo ponteio
Certo dia que sei
Por inteiro
Eu espero não vá demorar
Esse dia estou certo que vem
Digo logo o que vim
Prá buscar
Correndo no meio do mundo
Não deixo a viola de lado
Vou ver o tempo mudado
E um novo lugar prá cantar...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Prá cantar
Ponteio!...(4x)
Lá, láia, láia, láia...
Lá, láia, láia, láia...
Lá, láia, láia, láia...
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Prá cantar
Ponteio!...(4x)
Prá cantar
Pontiaaaaarrr!...(4x)
Quem me dera agora
Eu tivesse a viola
Prá Cantar!
Composição: Edú Lobo / Jose Carlos Capinam.
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