domingo, 21 de fevereiro de 2021

Nas entrelinhas: O mico da Petrobras

“O melhor negócio do mundo já não é uma refinaria de petróleo, como dizia David Rockefeller. Estamos vivendo uma grande mudança de matriz energética” Publicado em 21/02/2021 - 08:48 Luiz Carlos Azedo *** Esta quem me contou foi o ex-governador Artur Carlos Gerhardt Santos, que governou o Espírito Santo no começo dos anos 1970 e foi o grande artífice de sua industrialização. Levou para o seu estado indústrias de beneficiamento de commodities que muitos não desejavam, por causa dos riscos ambientais, como a Aracruz Celulose e a Companhia Siderúrgica de Tubarão, razão pela qual o Espírito Santo tem uma economia industrial ligada ao comércio exterior. A história é a seguinte: quando foi construída a ponte rodoferroviária Florentino Avidos, a primeira ligação entre a ilha de Vitória e o continente, um português empreendedor logo tratou de criar uma linha de lotação, como se chamavam os ônibus da época. Os catraieiros – barqueiros que faziam o transporte de passageiros entre a capital e Vila Velha – fizeram uma greve. “Não tinha a menor chance de dar certo”, disse-me o ex-governador. Hoje, os catraieiros continuam oferecendo seus serviços, até viraram atração turística. Obviamente, para reduzido número de usuários. A história é singela, mas ilustra o impacto da modernização nos meios de produção e na organização do trabalho, resguardadas as devidas proporções, é claro. E nos remete aos caminhoneiros e à situação da Petrobras, símbolo do nacional desenvolvimentismo e do nosso capitalismo de estado. Por pressão dos caminhoneiros insatisfeitos com a alta de preços dos combustíveis, o presidente Jair Bolsonaro demitiu o presidente da Petrobras, Roberto Cunha Castelo Branco, e nomeou para o cargo o general Joaquim da Silva e Luna, ex-ministro da Defesa do governo Michel Temer. É como se o governador Florentino Avidos, que importou a ponte de ferro da Alemanha em 1927, proibisse a linha de lotação para atender aos catraieiros. Caminhoneiros já derrubaram um presidente da República, protagonizando a crise que facilitou o golpe do sanguinário general Augusto Pinochet no Chile, no qual o presidente Salvador Allende morreu, em 1973. No Brasil, com a greve de 2018, caminhoneiros integraram a vanguarda da campanha de Jair Bolsonaro, que agora é refém da categoria. Recentemente, engavetou a nova lei da cabotagem, que baratearia os transportes de carga e reativaria a indústria naval, por pressão dos caminhoneiros. Bolsonaro teme uma nova greve da categoria como o diabo foge da cruz, porque vê uma conspiração para destituí-lo do cargo instalada no Palácio do Jaburu. Acontece que a troca do executivo civil por um general sinalizou para o mercado a ruptura com o princípio de não-interferência do governo na política de preços da Petrobras, que é uma sociedade anônima, cujas ações despencaram nas bolsas de Nova York e São Paulo. A perda foi de R$ 28,2 bilhões no valor de mercado, num único dia. O tamanho do prejuízo dependerá dos próximos passos do governo e da competência do novo presidente da empresa, que não é do ramo, como o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello. As novas políticas de preços de combustíveis e de desinvestimento da Petrobras não dependem só do “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. Choque de petróleo Estamos vivendo um novo choque de petróleo. Já houve três: (1) em 1973, na criação da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), quando seus países membros limitaram a produção e exportação de petróleo, quadruplicando de US$ 3 para US$ 12 o preço do barril, em resposta à política das “Sete Irmãs”, cinco petroleiras americanas (Chevron, Exxon, Gulf, Mobil e Texaco), uma anglo-holandesa (Shell) e uma britânica (British Petroleum); (2) em 1979, quando houve a revolução no Irã e sua guerra com Iraque, grandes produtores, o que resultou na redução da oferta de óleo; e (3) em 1990, na Guerra do Golfo, entre o Iraque e o Kuwait, com as mesmas consequências. Agora, a OPEP e a Rússia resolveram reduzir a produção de petróleo e novamente jogar os preços para cima, o que afeta diretamente a Petrobras. Como não somos da OPEP, temos que jogar no time das “Sete Irmãs” e dançar conforme a música. Com sede em Viena (Áustria), a OPEP foi fundada por Arábia Saudita, Venezuela, Irã, Iraque e Kuwait. Depois incorporou: Líbia (1962), Emirados Árabes (1967), Argélia (1969), Nigéria (1971), Gabão (1975), Angola (2007), Guiné Equatorial (2017) e Congo (2018). Esses países controlam 78,7% das reservas de petróleo do mundo. Entretanto, o melhor negócio do mundo já não é uma refinaria de petróleo, como dizia David Rockefeller. Estamos vivendo uma grande mudança de matriz energética, em plena recessão mundial provocada pela pandemia de covid-19, que afeta de forma acelerada e profunda o mercado automotivo e, consequentemente, de combustíveis. Não foi à toa que a Ford fechou suas fábricas no Brasil. No auge da crise do governo Dilma Rousseff, o presidente de uma das “Sete Irmãs” no Brasil queixava-se de que há sete anos não havia leilões do pré-sal, o que desorganizava todo o “cluster” do petróleo, que migra de país de acordo com a intensidade de exploração. “Entre a prospecção e a produção, o ciclo de retorno de investimento no pré-sal leva 20 anos”, explicou. Retirar petróleo em águas profundas custa caro. A Petrobras não tem capital para explorá-lo na velocidade necessária e, em 20 anos, pode até ficar com um mico na mão. Por isso, como aconteceu com os catraieiros, o lobby dos caminhoneiros não tem futuro. Vem aí, rapidinho, o caminhão elétrico. *** *** https://blogs.correiobraziliense.com.br/azedo/nas-entrelinhas-o-mico-da-petrobras/ *** ***
Tweetar Ver novos Tweets Conversa Wilson Gomes @willgomes Se vc compra um fanático ideológico e incompetente e acredita que quem vai governar é o chaveirinho antiestatista que ele usou na eleição pra evitar mau olhado da turma do dinheiro, quem é o burro nessa história? Xico comprou um jumento e reclama que ele não dá leite.
*** *** https://twitter.com/willgomes/status/1363081437726056454 *** *** Ex-membro da equipe econômica iguala Bolsonaro a Dilma e Guedes a Mantega ***
*** Imagem: Sérgio Lima/Poder 360; Albino Oliveira/Ascom-ME; Marcos Corrêa/PR *** Josias de Souza Colunista do UOL 21/02/2021 04h29 *** A intervenção militar que Jair Bolsonaro promoveu na Petrobras destravou a língua de ex-auxiliares de Paulo Guedes que haviam desembarcado do Ministério da Economia silenciando os seus rancores. Ex-secretário de Desburocratização, o economista Paulo Uebel igualou Bolsonaro a Dilma Rousseff. E equiparou Guedes ao antecessor petista Guido Mantega. "Nunca o governo Bolsonaro foi tão parecido com o governo Dilma como hoje", escreveu Uebel numa rede social. "Nesse momento, Guido Mantega faria absolutamente o mesmo que Paulo Guedes está fazendo. Essa similaridade deve arrepiar qualquer cidadão de bem! Não podemos desistir do Brasil." Uebel desistiu do governo há seis meses. Era responsável pela reforma administrativa, que permaneceu na gaveta de Bolsonaro por um ano antes de ser enviada ao Congresso. Bateu em retirada junto com o empresário Salim Mattar, o ex-secretário de Desestatização que se frustrou por não conseguir vender estatais. A exemplo de Uebel, Salim também expôs numa rede social sua indignação com a troca de comando na Petrobras. Sai Roberto Castello Branco —homem de Guedes—, entra o general Joaquim Silva e Luna —que segue o modelo Pazuello de administração: "Um manda, o outro obedece". "Mais um dia acordo inconformado e indignado com o rumo do Brasil", escreveu Salim. "Esta nova interferência na Petrobras só confirma que é preciso privatizar TODAS as estatais e, assim, reduzir o tamanho do estado." Na ponta do lápis, Guedes perdeu algo como 15 auxiliares. Em agosto do ano passado, quando Uebel e Salim chamaram o caminhão de mudança, o ministro foi compelido a reconhecer que sua pasta convivia com uma "debandada". Tomados pelas palavras, outros integrantes da equipe econômica podem deixar o governo. A única diferença entre os economistas que desertaram e os que permanecem na trincheira de Guedes é que os desertores não precisam fingir que confiam na conversão de Bolsonaro ao liberalismo. Sem travas na língua, Paulo Uebel identifica um quê de populismo eleitoral na aversão de Bolsonaro à política de preços da Petrobras. "As empresas estatais não devem ser usadas para gerar votos. Isso viola os princípios da administração pública e contraria as boas práticas de governança. Lamentável esse episódio!" Para Uebel, Castello Branco caiu em desgraça junto a Bolsonaro "por estar fazendo o trabalho certo: blindar uma empresa estatal contra o uso político, contra o populismo." A evocação de Dilma e Mantega dá uma ideia do nível da frustração dos economistas que Guedes recrutou para sua equipe. Produziu-se sob Dilma uma ruína econômica em que a inépcia misturou-se à ausência de governo. Nessa época, a pasta da Economia chamava-se Ministério da Fazenda. Mantega apenas enfeitava a poltrona. Dilma foi a ministra. Quando Bolsonaro declarou que havia encontrado um Posto Ipiranga para abastecer sua ignorância econômica, imaginou-se que o presidente daria mão forte ao seu ministro. Ao comparar seu ex-chefe a Mantega, Paulo Uebel diz em voz alta o que os sobreviventes da equipe econômica sussurram entre quatro paredes: Paulo Guedes leva longe demais sua crença na fábula do superministro. *** *** "SEMANA QUE VEM TEREMOS MAIS." *** *** https://noticias.uol.com.br/colunas/josias-de-souza/2021/02/21/ex-membro-da-equipe-economica-iguala-bolsonaro-a-dilma-e-guedes-a-mantega.htm *** *** Agenda liberal era eleitoral e desafio governo a privatizar, diz Salim Mattar ***
*** O ex-secretário de Desestatização, do Ministério da Economia, Salim Mattar: governo foi autoritário com decisão na Petrobras Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil(19.fev.2020) *** André Jankavski, do CNN Brasil Business, em São Paulo 20 de fevereiro de 2021 às 05:00 | Atualizado 21 de fevereiro de 2021 às 11:48 *** A mudança abrupta na presidência da Petrobras fez com que o homem escolhido por Jair Bolsonaro para privatizar estatais não enxergue mais o atual governo como liberal. Em entrevista ao CNN Brasil Business, Salim Mattar demonstra frustração com os rumos do governo, critica a escolha de um militar para o comando da Petrobras e desafia os ex-chefes - o presidente da República e o ministro da Economia, Paulo Guedes - a privatizarem. "O governo não é liberal e eu acreditei no candidato Bolsonaro. No candidato que falava em privatizar a 'TV da Dilma', a empresa do trem bala. Mas foi um discurso de campanha" Salim Mattar *** Leia mais Bolsonaro indica general Joaquim Silva e Luna para presidência da Petrobras Ação da Petrobras despenca quase 11% em NY após indicação de Silva e Luna *** Mattar, que foi secretário de Desestatização do Ministério da Economia até o meio do ano passado, classifica como desrespeitosa a forma como a possível substituição do CEO Roberto Castello Branco está ocorrendo. E define o episódio como um ato de um “governo autoritário e truculento”. Ele ainda desafia o presidente e o ministro da Economia, Paulo Guedes, a privatizarem as estatais do país. “Eu desafio o governo a privatizar. É um desafio ao presidente, ao ministro Guedes e ao establishment”, diz ele. Ele ainda classifica o possível novo presidente da estatal, o general Joaquim Silva e Luna, como um "indivíduo muito bem preparado", mas que a estatal precisa de um homem de mercado. "Me desculpe, mas estamos militarizando demais o país. O militar é para quartel. Temos que colocar um homem de mercado na Petrobras. Um homem que saiba o que é um departamento de relações com os investidores. Esse é o tipo de pessoa que precisamos em uma empresa listada. O governo brasileiro está mostrando que não é confiável. Confira a entrevista completa a seguir. Qual foi a sua análise da intenção do governo em trocar o presidente da Petrobras? Antes disso, temos que saber o porquê isso está acontecendo. Porque o Brasil tem uma estatal de petróleo. Nós nem estaríamos conversando aqui se não houvesse uma estatal e precisamos deixar isso claro para a sociedade brasileira. Só existe greve de caminhoneiros em países que possuem estatais de petróleo, como o México, a França, a Itália e o Brasil. Isso não acontece nos Estados Unidos e no Canadá. O problema da Petrobras é que ela está em uma área onde não deveria estar. O Estado precisa cuidar da educação, da saúde e da segurança dos cidadãos. O nosso Estado extrapolou. Quando eu era secretário, havia 698 empresas estatais, contando subsidiárias e investidas. Temos Estado de mais. Isso não deveria existir. Não deveríamos ter uma empresa para perfurar petróleo. Na sua opinião, essa decisão mostra que o governo Bolsonaro não é liberal? Verdade. Eu confesso que você tem razão. O governo não é liberal e eu acreditei no candidato Bolsonaro. No candidato que falava em privatizar a “TV da Dilma”, que é a EBC, a empresa do trem bala, que é a EPL. Ele falava em tirar o estado do cangote do cidadão. Mas foi um discurso de campanha. Eu deixei todos os meus negócios para ir para o governo. Fui motivado pelo desafio espetacular, que era um projeto de Brasil e não do governo. Fui com o objetivo de vender tudo e privatizar tudo. Eu me frustrei e resolvi sair porque eu vi que nada seria privatizado. Você está acompanhando e nada está acontecendo. O establishment não quer a privatização das empresas. Quem seria o establishment? O Executivo, com o presidente Jair Bolsonaro, e o Legislativo, com a Câmara dos Deputados e o Senado, não querem privatizar. A bancada do Norte e do Nordeste, por exemplo, não quer a privatização da Eletrobras. E se o Judiciário puder colocar uma pedrinha para atrapalhar, ele coloca. É uma triste realidade. Qual a sua opinião sobre a forma como foi conduzido esse tema? "É importante registrar que, no mínimo, faltou respeito, elegância e consideração com o Castello Branco. Não é assim que ocorre com a iniciativa privada. Isso é coisa governo autoritário e truculento." Imagina o presidente da Petrobras saber por uma live que foi demitido. Isso é um absurdo. Por isso, temos que privatizar tudo. Temos que reduzir o tamanho do Estado e tirar o poder dos governantes. Como fazer isso? Vendendo todas as estatais. O senhor acredita que ainda é possível ocorrer privatizações no governo Bolsonaro? O governo falou de correr com a venda da Eletrobras e os Correios. Eu sou mineiro. É um cidadão desconfiado que só vê montanha e não enxerga horizontes. Eu, particularmente, com toda essa questão da Eletrobras e da Petrobras, além de 2022 ser um ano de eleições, não acredito em mais privatizações no governo Bolsonaro. Eu desafio o governo a privatizar. É um desafio ao presidente, ao ministro Guedes e ao establishment. Esse caso mostra que o establishment é resistente às mudanças. Ele não deseja a redução do Estado, pois se reduzir também diminui o poder. O Estado foi moldado pela social-democracia nos últimos 35 anos e eles gostam do estado gigantesco e de pobreza. Gostam de pessoas que não tenham estudo, que sejam analfabetos ou semi-analfabetos e que possam ser ludibriados pelo discurso deles. Temos uma Constituição que é um desastre. A nossa Constituição foi feita em 1988, antes da queda do muro de Berlim. Ela é revanchista com os militares e populista porque prometeu tudo e não conseguiu cumprir. Qual a sua opinião sobre o general Luna? O general Luna é um indivíduo muito bem preparado, tem um excelente currículo, mas, me desculpe, estamos militarizando demais o país. O militar é para quartel. Temos que colocar um homem de mercado na Petrobras. Um homem que saiba o que é um departamento de relações com os investidores. Esse é o tipo de pessoa que precisamos em uma empresa listada. O governo brasileiro está mostrando que não é confiável. Como o senhor enxerga a posição do conselho de administração da Petrobras? Acredita que vão aceitar a indicação? Lembre-se que o conselheiro tem diligência e pode ser processado pelos minoritários e pela CVM. Por qual justificativa que o conselho vai demitir um excepcional presidente? Eles estão correndo um risco enorme em ter os seus bens alienados. É isso o que eu queria chamar a atenção. Vamos testar se esse conselho é independente ou não. Isso cabe uma ação de bilhões de reais. Se isso acontecer, pode arrastar ainda mais. Não sou constitucionalista, mas pode sobrar lá para cima. Eu acho que ter essa demissão do presidente Castello Branco é um risco enorme. Com todas essas notícias, como o senhor enxerga o futuro do país e da economia? É uma pena que o país, hoje, num período de pandemia, esteja tratando de assuntos como a demissão de um presidente da Petrobras. Precisaríamos estar trabalhando sobre como cuidar dos brasileiros invisíveis com o auxílio emergencial. Estamos discutindo STF, deputado que falou demais e demissão de CEO. Não temos foco. Deus está em débito no Brasil e precisamos de um governo absolutamente liberal e para reconstruirmos o Brasil. *** *** https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/02/20/agenda-liberal-era-eleitoral-e-desafio-governo-a-privatizar-diz-salim-mattar *** *** UM MANSUETO EVANGELISTA DE PAULO NO MERCADO un monsueto evangelista de paulo en el mercado a monsueto evangelista of paulo in the market Mansueto entrevista Paulo Guedes (Áudio Original) | Brazil Summit *** https://youtu.be/9sj3yIp3U7k *** *** *** Mansueto interviews Paulo Guedes (Traduzido para Inglês) | Brazil Summit *** Transmitido ao vivo em 11 de fev. de 2021 *** BTG Pactual digital 326 mil inscritos Mansueto Almeida (chief economist at BTG Pactual) and Paulo Guedes (Brazil Economy minister) *** *** https://www.youtube.com/watch?v=loJp19avMtk *** *** https://www.youtube.com/watch?v=loJp19avMtk *** *** ένα monsueto evangelista του paulo στην αγορά éna monsueto evangelista tou paulo stin agorá אוונגליסט של מונסואטו של פאולו בשוק *** *** ***
Conheça a origem do 'meme do caixão' Uma coreografia fúnebre originária de Gana, na África, virou meme entre brasileiros durante a quarentena provocada pelo coronavírus. Vídeos, montagens e figurinhas com dançarinos animando funerais ao som de uma batida eletrônica viralizaram, precedidos por situações de vida ou morte. *** *** https://www.youtube.com/watch?v=tB3tvNpshsw *** ***

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