Inspirados já nos ensinamentos de Sófocles, aqui, procurar-se-á a conexão, pelo conhecimento, entre o velho e o novo, com seus conflitos. As pistas perseguidas, de modos específicos, continuarão a ser aquelas pavimentadas pelo grego do período clássico (séculos VI e V a.C).
sábado, 13 de fevereiro de 2021
Dois times sem jogo
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O juiz que a gente leva pra apitar o jogo apita até o fim e não adianta estrilo de capitão fajuto.
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A história de um ofício envolvendo o União da Barra do Catimbó e o Flor do Ó.
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Certa vez, o União da Barra do Catimbó recebeu o seguinte ofício:
Ilmos. Srs.
Dos União da Barra do Catimbó
Nós vem por essa mal-traçada linha chamar vocês aí pra jogar no campo da gente uma partida de futebol no domingo, que a gente só joga nesse dia, que nos outros a gente trabalha. Se vocês quiser vim, pode responder o ofício dizendo que vem, que é pra gente pendurar ele na tabuleta do boteco do Almeida pros sócio do time da gente poder ver que vocês aceitou e se na hora vocês ficar com medo e não vim, eles não vão ficar pegando no pé da gente e dizendo que essa diretoria não tem ninguém que sabe tratar jogo. Agora, se vocês não ta a fim de encarar a gente, então é problema de vocês. O Flor do Ó não tem medo de ninguém.
(Assinado: Olavo Silva, Diretor Esportivo do Flor do Ó)
Assim que leu o ofício, o seu Azulão, presidente do União da Barra do Catimbó, se picou de raiva. Convocou a diretoria do seu time, leu o ofício do adversário e, de imediato, todos toparam o jogo com o Flor do Ó. E, como era solicitado pelo desafiante, mandaram a resposta num ofício caprichado.
Ilmos. Srs.
Diretores do Flor do Ó
Nós recebeu o ofício marcando jogo e responde por essa mal-traçada linha que aceita. Nós não é de enjeitar parada. Se a gente tivesse medo de homem, não saía na rua vestindo calça. A gente vai, pode anunciar. Mas tem um negócio que é o seguinte: nós dá o juiz e vocês que é dono do campo dá a bola. Domingo tamos aí na Freguesia do Ó pro que der e vier. Responde logo se aceita dar a bola. Se tiver medo de só, é só dizer que não quer, que a gente não vai.
(Assinado: Eldócio Pereira, o Azulão, Presidente do União da Barra do Catimbó)
De posse do ofício-resposta, o pessoal da diretoria do Flor do Ó se atucanou e, rápido e rasteiro, mandou um pivete levar outro oficio, com novas bases:
Ilmos. Srs.
Diretores do União da Barra do Catimbó
Nós recebeu seu ofício que veio cheio de mumunha. E passamo a responder nessa maltraçada linha. Vocês quer moleza, já vi tudo. Mas a gente não tá a fim criar caso. Só queremos jogar. Vocês podem trazer juiz, que com nós ele não vai ter vida mansa. Se tiver afanando a gente, nosso capitão toma o apito dele e dá pra outro. Nós sabe que na Barra do Catimbó só tem juiz ladrão. Nós não é otário. Mas aceitamos nessa base que botamo aqui. Agora, negócio de bola, vocês traz a bola, nós dá o campo e vocês a bola, cada um dá uma coisa. Se quiser assim, ta combinado.
(Assinado: Olavo Silva, Diretor do Flor do Ó)
Mal o Azulão meteu as botucas no ofício do adversário, segurou o pivete mensageiro e fez com que ele esperasse às pampas para levar outro ofício de volta.
Ilmos. Srs.
Diretores do Flor do Ó
Juiz ladrão tem é no bairro de vocês. Tudo abafador. Nós manja a negada daí. E não adianta vir com grupo pra cima da gente, que a gente não é trouxa e não vai entrar no truque do papagaio enfeitado da Freguesia do Ó. O juiz que a gente leva pra apitar o jogo apita até o fim e não adianta estrilo de capitão fajuto. Se nós leva o homem nós garante ele, nisso vocês pode botar fé. E no negócio da bola não tem arrego: vocês dá a bola. Agora, se vocês quer arranjar desculpa pra não jogar é problema de vocês. Nós foi convidado. Aceitamo porque nós não tem medo de ninguém. Na bola e no pau nós somo mais nós.
(Assinado: Eldócio Pereira, o Azulão, Presidente do União da Barra do Catimbó)
Ilmos. Srs.
Diretores do União da Barra do Catimbó
Nós vem por meio dessa mal-traçada linha avisar que não aceita esculacho de ninguém. Ladrão é vocês desse pedaço fedorento. Nós aqui é trabalhador. E dentro do campo quem fala mais alto, o único que chia é o capitão do time e se ele resolver tirar o pilantra que vocês botaram pra apitar pode contar que ele tira, porque a gente dá a maior moral pra ele. No negócio da bola, vocês tem que trazer a de vocês, que a bola da gente tá com bexiga e pode estourar.
(Assinado: Olavo Silva, Diretor do Flor do Ó)
A diretoria do União, presidida pelo Azulão, não era de engolir desaforo. Por isso, mal acabaram de ler o ofício, se bronquearam e azedaram mais na resposta.
Ilmos. Srs.
Diretores do Flor do Ó
A Barra do Catimbó não é bairro de ladrão, a mãe de vocês não mora aqui. Gaturama é a patroa daí. E a gente não quer levar a bola nossa porque sabe que vocês vai querer roubar ela. A negada do Democrata contou pra gente que quando foi jogar aí a bola deles caiu na vala e vocês enrustiram e eles voltaram sem bola. Nós não entra nessa. Deixa de ser fominha e bota a bola que vocês afanaram do Democrata em campo.
(Assinado: Eldócio Pereira, o Azulão, Presidente do União da Barra do Catimbó)
Esse ofício do Azulão revoltou a turma do Flor do Ó e eles, naturalmente, enviaram um pra acabar com a graça:
Ilmos. Srs.
Diretores do União da Barra do Catimbó
Nós não afanou bola de ninguém. Nós não ia se sujar por tão pouco. O Democrata apanhou na bola e nos tapa e por isso ta fazendo fuchico. Agora, vocês fizeram mal em meter a mãe no meio disso. Quando derem as fuças por aqui, vão ter que engolir isso. Porque jogo só vai ter se vocês trusser bola. Ladrão pensa que os outros é ladrão, mas nós não é. Pode trazer a bola sossegado.
(Assinado: Olavo Silva, Diretor do Flor do Ó)
Por fim, o Azulão mandou um ofício definitivo:
Ilmos. Srs.
Diretores do Flor do Ó
Nós não vai porque não vai deixar ladrão roubar nossa bola. Mas quando vocês quiser dar a bola, a gente vai. Quanto esse negócio de engolir o ofício da mãe de vocês, nós duvida e faz pouco. Tamos aqui pra qualquer coisa. Se vocês tem medo de vir aqui, pode esperar que a gente se encontra nas quebradas.
(Assinado: Eldócio Pereira, o Azulão, Presidente do União da Barra do Catimbó)
Por essas e outras, o União da Barra do Catimbó e o Flor do Ó ficaram sem jogo.
* Texto originalmente publicado na coluna "Janela Santista", do Jornal da Orla.
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https://www.jornaldaorla.com.br/noticias/10619-dois-times-sem-jogo/
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Gilmar Mendes fala como se estivesse acima da lei, dizem procuradores
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Ministro do STF fez críticas a uma suposta parcialidade de promotores da Lava Jata
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Imagem: Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
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Do UOL, em São Paulo
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12/02/2021 21h40
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A declaração do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes comparando a força-tarefa de Curitiba da Lava Jato a um "esquadrão da morte" repercutiu mal entre os procuradores da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República). A entidade divulgou uma nota oficial, em que afirma que Mendes se comporta "como se estivesse acima da legislação".
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Segundo a ANPR, Mendes ignora a Loman (Lei Orgânica da Magistratura Nacional) ao comentar processos que ainda estão com recursos em julgamento. O ministro do STF deu as declarações durante o UOL Entrevista de hoje, conduzido pelo colunista do UOL Tales Faria.
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"Como se estivesse acima da legislação, Gilmar Mendes, mais uma vez, manifesta opinião sobre processo pendente de julgamento, o que é expressamente vedado pela Loman", diz a nota.
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Os procuradores também afirmam que se sentiram ofendidos pelas declarações de Mendes, que colocam em xeque, segundo a nota, também ministros do STF.
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"A comparação feita pelo magistrado ofende, além dos procuradores e procuradoras envolvidos na operação, os próprios colegas de Corte, além de magistrados de todas as instâncias do Judiciário brasileiro que, em diversos julgamentos ocorridos, validaram dezenas de ações penais promovidas", afirma o texto.
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A ANPR também lembra que o ministro do STF sugeriu que o MPF (Ministério Público Federal) deveria ter mais controle sobre a atuação dos promotores, mas afirma que Mendes "finge desconhecer" os mecanismos que já existem na instituição.
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"O ministro reclama a aprovação de mecanismos de controle contra seus membros, fingindo desconhecer que, já há mais de 15 anos, foram criados os órgãos de controle externo do Ministério Público e do Poder Judiciário, que atuam com transparência e a partir de julgamentos públicos que podem ser acompanhados por todos", diz a entidade.
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As declarações de Mendes foram dadas no contexto da aprovação do compartilhamento com a defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de mensagens vazadas e trocadas entre procuradores da força-tarefa e o ex-juiz Sergio Moro. As mensagens indicam que as conversas tratavam de detalhes da acusação contra Lula, que ficou cerca de um ano e meio preso após ser condenado por consequência das investigações da Lava Jato.
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https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2021/02/12/gilmar-mendes-fala-como-se-estivesse-acima-da-lei-dizem-procuradores.htm
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BBB 21: 'Esquerda criou palco, ganhou espelho e não gostou do que viu', diz filósofo sobre o reality
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"Esse BBB se tornou um laboratório a céu aberto da fragmentação dessa esquerda identitária que não tem um modelo de sociedade, que é dividida em tribos e que não concilia o discurso da diferença com o da igualdade", diz Wilson Gomes, professor titular de Teoria da Comunicação da UFBA
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"Ele é sujinho. Se esfregar bem…", "louco" e "abusador" e "quer usar a agenda LBGT" foram algumas das declarações que geraram polêmica na 21ª edição do Big Brother Brasil, reality show transmitido pela TV Globo.
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Mas a forte repercussão nas redes sociais não se deu apenas pela natureza dos comentários, mas de quem veio — representantes do que muitos consideram ser militantes da diversidade e contra o preconceito.
Se ao público coube o julgamento moral, na opinião de Wilson Gomes, filósofo e professor titular de Teoria da Comunicação da Universidade Federal da Bahia (UFBA), são sinais reveladores da "fragmentação da esquerda identitária", que não tem "um projeto de sociedade unificado".
"A esquerda criou palco, ganhou um espelho e não gostou do que viu", opina Gomes, pesquisador e autor de 11 livros, entre eles Crônica de uma Tragédia Anunciada: Como a Extrema-Direita Chegou ao Poder.
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"Esse BBB se tornou um laboratório a céu aberto da fragmentação dessa esquerda identitária que não tem um modelo de sociedade, que é dividida em tribos e que não concilia o discurso da diferença com o da igualdade", disse ele em entrevista à BBC News Brasil. "Não há, portanto, espaço para conciliação. É como se cada pedaço da sociedade tivesse que cuidar de si. Ou, como digo, 'farinha pouca, meu pirão identitário primeiro'."
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Algumas lideranças do movimento negro, no entanto, dizem que os participantes não falam pela causa, tese com a qual Gomes não concorda.
Ele, que também pesquisa comunicação e política nas redes sociais, diz acreditar que a edição deste ano do Big Brother Brasil quis se aproveitar "do rescaldo do movimento Black Lives Matter" dentro de um contexto em que há um esforço de valorização e cobrança por maior representatividade das minorias em espaços públicos. De fato, metade do elenco BBB21 é negra, maior porcentual da história do programa.
Mas, segundo ele, apesar disso, o que o público do lado de fora viu foi um "conflito sem limites das tribos identitárias colidindo uma com a outra".
"As tramas amorosas e sexuais, recorrentes em outras edições do programa, foram substituídas por 'tretas'. O público achou aquilo assustador enquanto a esquerda tradicional, que oferece complacência enorme em relação aos abusos desses grupos identitários, ficou desnorteada".
"O que vemos ali é cada um buscando sua superioridade moral e se permitindo comportamentos autoritários e agressivos simplesmente por causa de seu pertencimento a um grupo estruturalmente desvantajado ou historicamente marginalizado".
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Big Brother Brasil
@bbb
Ele se entregou no jogo e viveu momentos emocionantes dentro do #BBB21
📺 Relembre a trajetória de Lucas Penteado, que deixou o reality neste domingo #RedeBBB
11:19 PM · 7 de fev de 2021
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Na visão de Gomes, parte-se assim da visão de que o pertencimento "a essa minoria que sofreu, me dá um 'Super Trunfo'. E, portanto, o que eu faço tem uma espécie de excludente de ilicitude".
O filósofo faz alusão ao jargão jurídico — quando uma pessoa pratica um ato geralmente considerado ilícito ou impróprio sem ser punida por isso — para comentar polêmicas como a que aconteceu durante uma festa, quando o participante Gilberto Nogueira afirmou ser um homem negro, declaração que incomodou a rapper Karol Conká e o comediante Nego Di. Esta disse: "Ele é sujinho. Se esfregar bem…". Karol Conká e Nego Di se declaram negros.
Em outro desdobramento, Conká foi acusada de violência psicológica contra o ator Lucas Penteado (de "Malhação"), que também se declara negro, chamando-o de "louco e abusador". Isso se agravou depois que Lucas tratou outra participante, Kerline, com uma "abordagem invasiva", repleta de "nomes assustadores", segundo relato dela própria. Kerline acabou tendo uma crise de choro, e o episódio fez com que alguns participantes do programa agissem duramente contra Lucas, deixando de falar com ele ou proibindo que ele se sentasse à mesa, por exemplo.
Já a psicóloga social Lumena acusou Lucas de autopromoção ao protagonizar com Gilberto o primeiro beijo entre homens em 20 anos do programa. Ela disse: "Lucas tá usando os pretos para se autopromover. Primeiro foi uma agenda racial e agora uma agenda LGBT. Eu não fico falando da minha mulher e que sou sapatão". A fala deu origem a brincadeiras e críticas nas redes sociais, com usuários criando uma fictícia "carteira de bissexual" a ser submetida à autorização prévia de Lumena.
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'Racismo do bem'
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Isolado e criticado pela grande maioria dos colegas, Lucas decidiu deixar o programa na manhã de domingo (7).
Gomes vê o que chama de "complacência" da esquerda com relação a comportamentos como estes em torno da desistência do participante Lucas.
"Há uma esquerda que passa pano para os abusos autoritários, linchadores e canceladores da esquerda identitária. Tem sido sempre assim. Eles vivem nessa complacência, embora estes sejam comportamentos que violem as crenças da própria esquerda", diz.
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Wilson Gomes destaca a ausência de espaços para a construção de diálogos
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"Parece que estamos falando de dois tipos de racismo: um racismo que é condenável quando o vetor vai do branco para o negro e outro racismo para o qual 'se passa pano', que tem que ser chamado de outro nome, porque vai de um negro para outro negro, ou do negro para o branco".
"A crítica não é então por princípio. Seria por conveniência? Os conservadores acusam os progressistas justamente disso quando falam sobre o suposto 'racismo do bem' ou 'ódio do bem'".
"Na minha visão, a crítica tem que ser por princípio: racismo é racismo, não importa de onde venha, abuso psicológico é abuso psicológico, não importa de onde venha. Autoritarismo que humilha outras pessoas é autoritarismo, não importa de onde venha", argumenta.
Segundo Gomes, esse tipo de atitude acaba fortalecendo a direita, que ele também classifica como identitária, mas, em sua avaliação, muito mais "unificada".
"O cientista político americano Mark Lilla fala sobre como esses movimentos hiper-identitários foram muito importantes para a ascensão do trumpismo e eu ousaria dizer para a ascensão do bolsonarismo também. Afinal, se alimentam desse híbrido identitário", assinala.
"Pode ser que o defensor das armas e o antiabortista tomem caminhos separados no futuro, mas não há dúvida de que existe um projeto de sociedade unificada na direita, a partir de uma visão conservadora do mundo."
Nesse contexto, Gomes lamenta a ausência de espaços para a construção de diálogos.
"As pessoas falam dentro das suas próprias tribos. Na luta antirracista da atualidade, não há espaço para um Nelson Mandela ou um Martin Luther King, pessoas com discurso universalista, conciliador", diz.
"Não vejo a criação de pontes, a construção de diálogos. A esquerda de hoje é como um arquipélago. A feminista que não se junta com mulher negra, que, por sua vez, não se junta com o homem negro. Trata-se de várias ilhas que, quando se juntam, se chocam. É isso que estamos vendo no programa", conclui.
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Fonte:
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BBC NEWS BRASIL
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https://www.bbc.com/portuguese/brasil-56014519
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4 dos atuais 11 ministros do STF vieram da magistratura ...https://www1.folha.uol.com.br › poder › 2020/09 › 4-d...
30 de set. de 2020 — UOL - O melhor conteúdo ... 30.set.2020 às 23h15 Atualizado: 3.out.2020 às 23h50 ... Atualmente, dos 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), 4 chegaram à corte ... Isso porque, assim como o ministro Lewandowski, Nunes ingressou na magistratura com base no quinto constitucional, a partir de ...
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Inscrição BBB 21: Como fazer
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18 de março de 2020 redacao Dicas
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A inscrição BBB 21 já começou e você poderá ser o mais novo brother da casa mais vigiada do Brasil! Isso mesmo! Muito embora a edição do ano de 2020 tenha se findado há pouco tempo, a nova edição já está com as inscrições abertas e se você estiver dentro dos pré-requisitos já poderá efetivar a mesma. Depois é só torcer para ser escolhido e começar a trajetória dentro desta casa vigiada por todo mundo! Para isso, acompanhe esse texto e saiba mais.
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A Inscrição BBB 21 já começou!
Antes de qualquer coisa, é importante que você compreenda quais são as regras estipuladas pela equipe do BBB 21 para, apenas a partir disso, fazer a sua inscrição. Desse modo, é preciso que você esteja dentro de uma faixa etária específica:
Entre 18 anos completo até 70 anos completos;
É importante que você complete 18 anos até dia 31 de dezembro de 2020, ou então, complete no máximo 70 anos até o dia 31 de dezembro de 2020.
Esta é a idade estipulada para participar do programa e caso você se inscreva e não esteja dentro destas regras, infelizmente será desclassificado e não poderá participar do processo seletivo. Além disso, é importante que você entenda que as seletivas, ou seja, as entrevistas feitas pela equipe do Big Brother Brasil acontecem em cidades específicas do país. Para o ano de 2021, as entrevistas com a produção acontecerão nas seguintes localidades:
Belo Horizonte (MG)
Curitiba (PR)
Goiânia (GO)
Manaus (AM)
Natal (RN)
Porto Alegre (RS)
Rio de Janeiro (RJ)
Salvador (BA)
São Paulo (SP)
Se você se inscrever, é importante que haja uma organização de sua parte para ir até o local indicado na sua inscrição para que seja feita a entrevista com a produção, ok? Ou seja, faz parte do seu interesse ir até o local. Embora você mesmo possa escolher a cidade que seja mais interessante para si.
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Como fazer a inscrição
Agora que você já pôde compreender quais são os requisitos e como funciona para você estar dentro da casa mais vigiada do Brasil, é hora de aprender o passo a passo da inscrição BBB 21. Para isso, atente-se ao nosso passo a passo a seguir:
Primeiramente você deverá acessar o site oficial do GShow para fazer a sua inscrição. Clique aqui e acesse.
Feito isso, inicie escolhendo a região que você deseja fazer a entrevista presencial com a produção do programa.
Quando você selecionar o local da entrevista, um novo formulário aparecerá na página e você poderá preencher com as suas informações pessoais.
Preencha atentamente tudo que é requerido no site e confira antes de finalizar a inscrição.
Lembre-se de ler todos os termos, que você pode acessar a partir de um link que será disponibilizado para você no momento de sua inscrição. Só o aceite depois de lê-lo por completo, ok?
Feito estes passos você só deverá aguardar a sua entrevista e se preparar da melhor forma para este momento. E assim, é só torcer muito para ser selecionado para participar desta casa vigiada e tão querida por todos os brasileiros!
inscrição bbb 21
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https://cursosedicas.com/inscricao-bbb-21-como-fazer/
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Quem são os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
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https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2020/09/29/quem-sao-os-ministros-do-supremo-tribunal-federal-stf
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Plínio Marcos - O torcedor do Jabaquara que amava o Futebol
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Por Lucas Paes
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9/29/2017 06:25:00 PM Nenhum comentário
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História - de Hespanha FC a Jabaquara AC
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O Hespanha FC
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(escudo ao lado estava estampado na camisa oficial do clube em 2011 - sem o H)
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https://www.campeoesdofutebol.com.br/jabaquara_sp_historia.html
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História - de Hespanha FC a Jabaquara AC
Se vivo hoje, o grande dramaturgo Plínio Marcos estaria completando 82 anos neste dia 29 de Setembro. Apelidado de “repórter do submundo”, foi um dos primeiros a escrever sobre o que acontecia nas ruas: as drogas, prostituição, violência e homossexualidade. Ele mesmo afirmava ser uma “figurinha difícil”. Plínio era também um fã doente do futebol e muitas vezes enveredava nas relações com o esporte bretão.
A ligação dele com o futebol começa já no inicio de sua vida, na cidade de Santos. Além das peladas de sua infância, tentou ser jogador de futebol, passando pela Portuguesa Santista na base, porém nunca se profissionalizando. Sua relação com o esporte mais popular deste país não terminou assim. Como já dito, por vezes o tema retornava em seus escritos, relacionado ao mundo suburbano ou simplesmente falando da paixão do esporte em si.
Para começo de conversa, ele era torcedor fanático do Jabaquara. Na época de sua infância, o Jabuca era o Leão do Macuco e era um time fortíssimo. Concorrente do Santos de Pelé e de uma Portuguesa Santista que dava um trabalho imenso, numa época de ouro para o futebol da cidade. Época que surgiu um tal de Gilmar, mas também época de boas campanhas para os rubro-amarelos.
Uma curiosidade do fato dele torcer para o Leão da Caneleira é que Mário Covas, político que era santista fanático, sempre escrevia telegramas para Plínio dividindo as comemorações por titulos do Alvinegro Praiano. Mal suspeitava o ex-governador de São Paulo que o dramaturgo na verdade era torcedor do Jabuca.
Ele viveu os primeiros anos de sua vida dentro do clube, o que tornou impossível que não virasse torcedor. Jamais realizou, porém, o sonho de jogar com a camisa rubro-amarela. Seu irmão Neto passou por lá, mas ele acabou optando por jogar na Briosa e esteve durante algum tempo nas categorias de base. Teve chance de se profissionalizar em um time do Vale do Paraíba, mas voltou para Santos devido ao fato de que teria que trabalhar como peão numa fábrica, para completar o salário.
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Plínio Marcos faleceu em 1999
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Sem conseguir veredar o caminho da bola, ele decidiu por seguir a rota da literatura e dramaturgia, onde acabou por ser genial. Escreveu sua primeira peça aos 22 anos, chamando já a atenção de Patrícia Galvão (Pagu). Esteve no jornal Última Hora, numa coluna de contos que depois passou a ter crônicas e se chamava “Navalha na Carne”, que depois virou o nome de um livro e acabou se tornando filme. Por vezes, o futebol foi assunto das crônicas e contos da seção. O tema de suas crônicas sempre foi o povo das “quebradas”, esquecido e ignorado pelas autoridades e pela sociedade.
A primeira ligação de Plinio diretamente com o jornalismo esportivo acontece em 1975, quando é contratado pela revista Veja. O problema é que em suas colunas figuravam frequentes críticas a dirigentes, cartolas e, claro, ao regime militar. Acabou não durando na revista, saindo no ano seguinte. Apesar de sua carreira em grandes veículos jornalisticos ser abreviada por suas fortes posições políticas, continuou contribuindo com diversas publicações até o fim de sua vida. Entre elas, o Lance, um dos jornais mais famosos de futebol do Brasil.
No jornalismo ou não, seus contos e crônicas muitas vezes faziam referência ao futebol, algo que não é tão estranho, quando se pensa que eles relatavam a realidade suburbana. Alguns mostravam o futebol como plano de fundo para a realidade social, como em contos de “História das Quebradas do Mundaréu.” Outros falavam diretamente no assunto, como “Dois times sem jogo” e “Somente uma vez na vida”, ambos disponíveis no site http://www.pliniomarcos.com. Em ambos, é nitido o linguajar de “quebrada”.
Era tão ligado ao esporte que cansou de viver histórias pitorescas relacionadas a ele em sua vida. Uma vez, na Veja, fez uma critica a situação que Estevam Soares vivia depois de uma lesão. Foi questionado por um delegado sobre isso, conseguiu se livrar das acusações. Depois de algum tempo, o mesmo delegado foi cobrar a promessa de que ele faria Estevam jogar no América, do Rio. Plinio tirou sarro do fato do delegado torcer para o Mequinha, mas ele torcia para o Jabuca, afinal de contas.
Depois de fugir de casa aos 15 anos e acabar voltando depois em estado ruim, passou a viver na “boemia”, frequentava um cabaré na Praia Grande, onde tinha uma “namorada”. Nesta época, muito graças a seu relacionamento, jogava um campeonato entre os cabarés, que segundo ele, envolvia “cantores, músicos, choferes de praça, policiais, bandidos, toda sorte da malandragem.
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Programa roda viva 1988
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programa Roda Viva TV CULTURA 1988
Plínio Marcos
parte 1
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programa Roda Viva TV CULTURA 1988
Plínio Marcos
parte 2
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https://www.youtube.com/watch?v=dJwh1elX6hM
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Plínio Marcos no Roda Viva
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Talvez uma das maiores mostras da ligação Plínio Marcos e futebol veio já muitos anos depois que ele partiu deste mundo. Graça Berman adaptou vários textos do dramaturgo para uma única peça, chamada “A Bola da Vez: Plínio Marcos”, que mostrava a visão dele sobre o esporte, com vários de seus contos sendo utilizados e diversos personagens aparecendo no palco, estando o próprio escritor entre os personagens, claro, interpretado por um ator. O projeto da Cia Letras em Cena buscava mostrar a visão de escritores brasileiros sobre o esporte e Plínio acabou sendo um dos escolhidos.
Morreu em 1999, devido a complicações das diabetes, caminho infelizmente comum para quem, como ele, experimentou a bebedeira durante boa parte da vida. Foi enterrado com a bandeira do seu amado Jabaquara no caixão. Nem na morte o separou do futebol e do seu “Jabuca”, eterna paixão de sua vida.
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https://www.ocuriosodofutebol.com.br/2017/09/plinio-marcos-o-torcedor-do-jabaquara.html
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Ciclo de leituras online Plínio Marcos: Dois times sem jogo
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415 visualizações•Transmitido ao vivo em 17 de mai. de 2020
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Plínio Marcos Oficial
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530 inscritos
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Leitura dramatizada da crônica "Dois times sem jogo"
Atores: Luiz Eduardo, Marcelo Guerra e Marcos Martins
Bate-papo sobre as crônicas de Plínio Marcos
Mediação: Carin Louro e Ricardo Barros
Convidados para o bate-papo:
Javier Contreras - Escritor e jornalista. Autor do livro "A crônica dos que não têm voz".
Renato de Souza - Jornalista e professor. Doutor em História da Literatura (Universidade Federal do Rio Grande).
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https://www.youtube.com/watch?v=BZqR6epn-wM
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Jackson do Pandeiro - 1 X 1
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15.032 visualizações•22 de dez. de 2017
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PLAYLIST, JACKSON DO PANDEIRO https://www.youtube.com/watch?v=Xn_Q_...
Esse jogo não é um a um
(se o meu clube perder é
zum-zum-zum)
Ah olhe o Jogo não é um a um
(se o meu clube perder é
zum-zum-zum)
O meu clube tem time de primeira
Sua linha atacante é artilheira
A linha média é tal qual uma barreira
O center-forward corre bem na dianteira
A defesa é segura e tem rojão
E o goleiro é igual um paredão
Esse jogo não é um a um
(se o meu clube perder é
zum-zum-zum)
Mato um mais o Jogo não é um a um
(se o meu clube perder é
zum-zum-zum)
É encarnado e branco e preto
É encarnado e branco
É encarnado e preto e branco
É encarnado e preto
É encarnado e branco e preto
É encarnado e branco
É encarnado e preto e branco
É encarnado e preto
O meu clube jogando, eu aposto
Quer jogar, um empate é pra você
Eu dou um zurra a quem aparecer
Um empate pra mim já é derrota
Mas confio nos craques da pelota
E o meu clube só joga é pra vencer
O meu clube tem time de primeira
Sua linha atacante é artilheira
A linha média é tal qual uma barreira
O center-forward corre bem na dianteira
A defesa é segura e tem rojão
E o goleiro é igual um paredão
Esse jogo não é um a um
(se o meu clube perder é
zum-zum-zum)
Mato um mais o Jogo não é um a um
(se o meu clube perder é
zum-zum-zum)
É encarnado e branco e preto
É encarnado e branco
É encarnado e preto e branco
É encarnado e preto
É encarnado e branco e preto
É encarnado e branco
É encarnado e preto e branco
É encarnado e preto
Esse jogo não é um a um
(se o meu clube perder é
zum-zum-zum)
Mato um mais o Jogo não é um a um
(se o meu clube perder é
zum-zum-zum)
Mas rapaz uma coisa dessa tambêm
tá demais
O juiz ladrão rapaz
Eu vi com esses dois olhos que a terra
há de comer
Quando ele pegou o rapaz pelo calção
O rapaz ficou sem calção
Ah olho o jogo não pode ser um a um
(se o meu clube perder é
zum-zum-zum)
Mato um mais o Jogo não é um a um
(se o meu clube perder é
zum-zum-zum)
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https://www.youtube.com/watch?v=Pd9Evr2o5kA
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Um a zero
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Pixinguinha
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Vai começar o futebol,pois é,
Com muita garra e emoção
São onze de cá, onze de lá
E o bate-bola do meu coração
É a bola, é a bola, é a bola,
É a bola e o gol!
Numa jogada emocionante
O nosso time venceu por um a zero
E a torcida vibrou
Vamos lembrar
A velha história desse esporte
Começou na Inglaterra
E foi parar no Japão
Habilidade, tiro cruzado,
Mete a cabeça, toca de lado,
Não vale é pegar com a mão
E o mundo inteiro
Se encantou com esta arte
Equilíbrio e malícia
Sorte e azar também
Deslocamento em profundidade
Pontaria
Na hora da conclusão
Meio-de-campo organizou
E vem a zaga rebater
Bate, rebate, é de primeira
Ninguém quer tomar um gol
É coisa séria, é brincadeira
Bola vai e volta
Vem brilhando no ar
E se o juiz apita errado
É que a coisa fica feia
Coitada da sua mãe
Mesmo sendo uma santa
Cai na boca do povão
Pode ter até bolacha
Pontapé, empurrão
Só depois de uma ducha fria
É que se aperta a mão
Ou não!
Vai começar...
Aos quarenta do segundo tempo
O jogo ainda é zero a zero
Todo time quer ser campeão
Tá lá um corpo estendido no chão
São os minutos finais
Vai ter desconto
Mas, numa jogada genial
Aproveitando o lateral
Um cruzamento que veio de trás
Foi quando alguém chegou
Meteu a bola na gaveta
E comemorou
Composição: Benedito Lacerda / Pixinguinha.
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https://www.letras.mus.br/pixinguinha/697308/
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Dos 11 do Supremo, só 2 são juízes concursados
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São eles que decidirão se o Brasil voltará à singularidade absurda da perpetuação da impunidade de criminosos dados como tal em segunda instância
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Por José Nêumanne Atualizado em 30 jul 2020, 19h50 - Publicado em 3 abr 2019, 18h05
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DISTORÇÃO - Os ministros do STF: eles decidirão se os parlamentares continuarão a ser processados apenas no Supremo Cristiano Mariz/VEJA
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José Nêumanne (publicado no Estadão)
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Uma fábula clássica da moderna democracia ocidental, sempre citada para definir a importância da Justiça na defesa da cidadania, é a do moleiro que, segundo texto de François Ardrieux (1759-1833), teria desafiado o rei da Prússia, Frederico II, déspota dado como esclarecido. Ele teria resistido à proposta real de compra de seu moinho em Sans-Souci (sem preocupação) e, diante de uma ameaça de desapropriação pelo monarca, retrucou: “Isso seria verdade se não houvesse juízes em Berlim”. O rei recuou e, segundo registros dos livros de teoria do respeito ao Direito, o moinho existe até hoje.
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O Estado de Direito, instituído pela Constituição de 1988 no Brasil, tem com que se preocupar: em uma semana, a 10 de abril, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidirá se manterá ou abolirá a jurisprudência que autoriza, depois de três votações em 2016, a decretação do começo do cumprimento de penas por condenados em segunda instância, ou seja, em decisão colegiada. Entre nós, o início do cumprimento de pena logo após o chamado segundo grau era a regra, em razão de os recursos especial e extraordinário não serem dotados de efeito suspensivo (capacidade de suspender o cumprimento da decisão objeto do recurso). Em 2009, no julgamento do habeas corpus n.º 84.078, o STF decidiu pela inconstitucionalidade desse instituto. Em 2011, a Lei n.º 12.403 alterou o artigo 283 do Código de Processo Penal, adequando-o ao entendimento da Corte, de modo a permitir a prisão para fins de cumprimento da pena somente após o trânsito em julgado da condenação. A jabuticaba foi adotada quando os chefões da política passaram a ser apenados na Ação Penal 470, vulgo mensalão, levando o STF a adotar a interpretação falaciosa de que o princípio constitucional previsto no artigo 5.º, inciso LVII, que preceitua que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, proíbe a prisão, que não é e está longe de ser explicitada nele. Isso inspira quem quer mudar a atual jurisprudência.
Um dos adeptos mais ardorosos da causa, o ministro Marco Aurélio Mello disse à repórter da Globo News Andrea Sadi que prevê sua vitória. E o que poderia reverter sua previsão seria a possibilidade de haver no STF pelo menos seis juízes, o suficiente para mantê-la.
Mas o currículo de seus membros indica um número reduzido de magistrados entre seus componentes. É notório, por exemplo, que o presidente, Dias Toffoli, nem sequer conseguiu ser juiz de primeira instância, tendo sido reprovado em dois concursos. Antes de alcançar o topo, ele foi assessor do Partido dos Trabalhadores (PT) na Assembleia Legislativa de São Paulo e na Câmara dos Deputados e advogado-geral da União na gestão de Lula.
O decano (ministro mais antigo) há 12 anos, Celso de Mello, foi membro do Ministério Público de São Paulo antes de ser nomeado para a mais alta Corte por José Sarney, do PMDB, hoje MDB, por indicação do então ministro da Justiça, Saulo Ramos, que não guardou dele boas recordações.
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https://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/dos-11-do-supremo-so-2-sao-juizes-concursados/
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Quem são os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF)
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Jéssica Otoboni, da CNN, em São Paulo
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29 de setembro de 2020 às 10:57 | Atualizado 06 de novembro de 2020 às 04:37
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Prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília
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Foto: Marcello Casal Jr. / Agência Brasil
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O Supremo Tribunal Federal (STF) é composto por 11 ministros. Além de ser indicado pelo presidente da República, para poder entrar na Casa é preciso ser brasileiro, ter mais de 35 anos e menos de 65 anos, ter amplo conhecimento jurídico, além de uma boa reputação, sem qualquer acusação ou suspeita.
Uma vez que a indicação é aprovada pelo Senado e a posse é confirmada, o ministro pode permanecer no STF até completar 75 anos.
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Atualmente, a composição é a seguinte:
Luiz Fux, 67 anos (presidente)
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O ministro do STF Luiz Fux
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Foto: Fellipe Sampaio - 10.set.2020 / SCO - STF
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Nascido na cidade do Rio de Janeiro (RJ), Fux é doutor em Direito Processual Civil e membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas. Foi ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de 2001 a 2011, e desembargador do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) de 1997 a 2001. É ministro do STF desde março de 2011 e presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de fevereiro a agosto de 2018. Foi indicado pela ex-presidente Dilma Rousseff.
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Rosa Weber, 71 anos (vice-presidente)
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A ministra do STF Rosa Weber
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Foto: Nelson Jr. - 09.set.2020 / SCO - STF
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Nascida em Porto Alegre (RS), Weber é formada em Ciências Jurídicas e Sociais e autora de diversos artigos. Foi ministra do Tribunal Superior do Trabalho (TST) de fevereiro de 2006 a 2011, e presidente do TSE de 2018 a 2020. É ministra do STF desde dezembro de 2011. Foi indicada por Dilma.
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Kassio Nunes Marques, 48 anos
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O ministro Kassio Nunes Marques
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Foto: Fellipe Sampaio - 05.nov.2020 / SCO - STF
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Ele nasceu em Teresina (PI), se formou em Direito e se especializou em Processo e Direito Tributário. Ocupou diversos cargos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do Piauí, tornou-se juiz do Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI) e, em 2011, assumiu o cargo de desembargador federal no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). É ministro do STF desde novembro de 2020 e foi indicado por Jair Bolsonaro. Ocupou a vaga deixada por Celso de Mello, que se aposentou em outubro do mesmo ano.
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Marco Aurélio, 74 anos (decano)
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O ministro do STF Marco Aurélio
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Foto: Carlos Moura - 11.dez.2019 / SCO - STF
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Nascido no Rio de Janeiro (RJ), Marco Aurélio é formado em Ciências Jurídicas e Sociais e mestre em Direito Privado. Foi presidente do STF de 2001 a 2003. Ocupou o cargo de presidente da República de 15 a 21 de maio de 2002, durante uma viagem do então presidente, Fernando Henrique Cardoso, ao exterior. Completa 75 anos em julho de 2021, quando deve deixar o assento na Corte. É ministro do STF desde junho de 1990. Foi indicado pelo ex-presidente Fernando Collor.
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Gilmar Mendes, 64 anos
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O ministro do STF Gilmar Mendes
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Foto: Carlos Moura - 12.fev.2020 / SCO - STF
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Nascido em Diamantino (MT), Gilmar formou-se em Direito e atuou como procurador da República em alguns processos do STF, de outubro de 1985 a março de 1988. Foi subchefe para Assuntos Jurídicos da Casa Civil de 1996 a 2000, e Advogado-Geral da União de janeiro de 2000 a junho de 2002, ano em que se tornou ministro do STF. Presidiu a Corte de 2008 a 2010 e foi indicado por FHC.
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Ricardo Lewandowski, 72 anos
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O ministro do STF Ricardo Lewandowski
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Foto: Rosinei Coutinho - 05.dez.2019 / SCO - STF
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Nascido no Rio de Janeiro (RJ), ele se formou em Ciências Políticas e Sociais e em Ciências Jurídicas e Sociais. É mestre, doutor e livre-docente em Direito do Estado. Entrou na magistratura como Juiz do Tribunal de Alçada Criminal do Estado de São Paulo, e foi promovido a Desembargador do Tribunal de Justiça paulista. É ministro do STF desde março de 2006 e presidiu a Corte de 2014 a 2016. Foi indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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Cármen Lúcia, 66 anos
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A ministra do STF Cármen Lúcia
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Foto: Carlos Moura - 07.nov.2019 / SCO - STF
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Nascida em Montes Claros (MG), Cármen Lúcia é formada em Direito, mestre em Direito Constitucional e especialista em Direito de Empresa. Ao longo da carreira, atuou como advogada, procuradora do Estado de Minas Gerais e professora. É ministra do STF desde junho de 2006 e presidiu a Corte de 2016 a 2018. Foi indicada por Lula.
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Dias Toffoli, 52 anos
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O ministro do STF Dias Toffoli
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Foto: Nelson Jr. - 05.ago.2020 / SCO - STF
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Toffoli nasceu em Marília (SP) e se formou em Direito. Atuou como Advogado-Geral da União de 2007 a 2009, e como presidente do TSE de 2014 a 2016. É ministro do STF desde outubro de 2009 e presidiu a Corte de 2018 a 2020. Foi indicado por Lula.
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Luís Roberto Barroso, 62 anos
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O ministro do STF Luís Roberto Barroso
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Foto: Nelson Jr. - 23.out.2013 / SCO - STF
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Nascido em Vassouras (RJ), Barroso é bacharel e mestre em Direito, doutor em Direito Público e livre-docente. Foi procurador do Estado do Rio de Janeiro e assessor jurídico da Secretaria de Justiça do Estado do RJ, e é autor de vários livros. Ministro do STF desde junho de 2013, foi indicado por Dilma.
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Edson Fachin, 62 anos
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O ministro do STF Edson Fachin
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Foto: Rosinei Coutinho - 27.nov.2019 / SCO - STF
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Fachin nasceu em Rondinha (RS) e se formou em Direito. É mestre e doutor em Direito das Relações Sociais. Ao longo da carreira, atuou como professor, advogado e procurador do Estado do Paraná. Membro da Academia Brasileira de Letras Jurídicas, Fachin é ministro do STF desde junho de 2015. Foi indicado por Dilma.
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Alexandre de Moraes, 51 anos
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O ministro do STF Alexandre de Moraes
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Foto: Rosinei Coutinho - 20.fev.2020 / SCO - STF
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Nascido em São Paulo (SP), Alexandre de Moraes é formado em Direito e doutor em Direito do Estado. Exerceu os cargos de secretário municipal de Transportes de São Paulo, secretário de Estado da Segurança Pública de SP e ministro substituto no TSE. É ministro do STF desde março de 2017 e foi indicado pelo ex-presidente Michel Temer.
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Mandato do presidente do STF
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O presidente do STF, que também é presidente do Conselho Nacional de Justiça, e o vice-presidente são eleitos pelo Plenário da Casa e têm mandatos de dois anos.
Segundo o Regimento Interno do STF, isso deve ser feito na segunda sessão ordinária do mês anterior ao do fim do mandato do presidente atual. Em 2020, esse processo foi antecipado por causa da pandemia do novo coronavírus, com o objetivo de facilitar o processo de transição.
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Turmas do STF
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O STF conta com duas turmas, cada uma composta por cinco ministros e presidida pelo membro mais antigo do grupo. A formação dura um ano, até que todos os integrantes tenham ocupado a presidência, na ordem decrescente de idade.
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Atualmente, as composições são as seguintes:
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• Primeira Turma
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Rosa Weber (presidente), Marco Aurélio, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
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• Segunda Turma
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Gilmar Mendes (presidente), Ricardo Lewandowski, Cármen Lúcia, Edson Fachin e Kassio Nunes Marques.
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https://www.cnnbrasil.com.br/politica/2020/09/29/quem-sao-os-ministros-do-supremo-tribunal-federal-stf
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