quinta-feira, 29 de novembro de 2018

O afeto que se encerra


“Meu coração está sufocado de afeto, minha garganta seca pela emoção e minha garganta começa a tremer. Obrigado de coração.”
Emília

A educação no “Emílio” de Rousseau
FILOSOFIA



Rousseau - Autor do livro Emilio, ou Da Educação

Em 1762, Jean-Jacques Rousseau publicou Emilio ou Da Educação. Este tratado, de uma total novidade para a época, encontrou grande sucesso, revolucionando a pedagogia e serviu de ponto de partida para as teorias de todos os grandes educadores dos séculos XIX e XX. Trata-se de um romance pedagógico que conta a educação de um órfão nobre e rico, Emilio, de seu nascimento até seu casamento.
Fiel a seu princípio, segundo o qual o homem nasce naturalmente bom, Rousseau estima que é preciso partir dos instintos naturais da criança para desenvolvê-los. A educação negativa (essa que propõe o filósofo), na qual o papel do preceptor (professor) é, sobretudo, o de preservar a criança, deveria substituir a educação positiva que forma a inteligência prematuramente e impensadamente. O ciclo completo desta nova educação comporta quatro períodos:
1. O primeiro período vai de 0 a 5 (zero a cinco) anos, correspondendo a uma vida puramente física, apta a fortificar o corpo sem forçá-lo; período espontâneo e orientado graças, notadamente, ao aleitamento materno;
2. O segundo período vai de 5 aos 12 (cinco a doze) anos e é aquele no qual a criança desenvolve seu corpo e seu caráter no contato com as realidades naturais, sem intervenção ativa de seu preceptor;
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3. O preceptor intervém mais diretamente no terceiro período que vai de 12 a 15 (doze a quinze) anos, período no qual o jovem se inicia, essencialmente pela experiência, à geografia e à física, ao mesmo tempo em que aprende uma profissão manual ou ofício;
4. Dos 15 aos 20 (quinze aos vinte) anos compreende-se o quarto período em que o homem floresce para a vida moral, religiosa e social.
Este é, pois, o modelo básico de educação proposto por Rousseau para substituir a educação tradicional que, em nome da civilização e do progresso, obriga os homens a desenvolverem na criança a formação apenas do intelecto em detrimento da educação física, do caráter moral e da natureza própria de cada individuo.
Por João Francisco P. Cabral
Colaborador Brasil Escola
Graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Uberlândia - UFU
Mestrando em Filosofia pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP

Filosofia - Brasil Escola
Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
CABRAL, João Francisco Pereira. "A educação no “Emílio” de Rousseau"; Brasil Escola. Disponível em <https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-educacao-no-emilio-rousseau.htm>. Acesso em 29 de novembro de 2018.
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Hino à Bandeira - Legendado.

Hino à Bandeira do Brasil - Legendado. Composição: Olavo Bilac




HINO DA BANDEIRA NACIONAL-Letra Oficial


Música: Francisco Braga
Letra: Olavo Bilac

    1:
    Salve, lindo pendão da esperança,
    Salve, símbolo augusto da paz!
    Tua nobre presença à lembrança
    A grandeza da Pátria nos traz.

(Refrão:)
        Recebe o afeto que se encerra
        Em nosso peito juvenil,
        Querido símbolo da terra,
        Da amada terra do Brasil!

    2:
    Em teu seio formoso retratas
    Este céu de puríssimo azul,
    A verdura sem par destas matas,
    E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

(Refrão:)
        Recebe o afeto que se encerra
        Em nosso peito juvenil,
        Querido símbolo da terra,
        Da amada terra do Brasil!
     
        3:
        Contemplando o teu vulto sagrado,
        Compreendemos o nosso dever;
        E o Brasil, por seus filhos amado,
        Poderoso e feliz há de ser.

(Refrão:)
        Recebe o afeto que se encerra
        Em nosso peito juvenil,
        Querido símbolo da terra,
        Da amada terra do Brasil!
       
        4:
        Sobre a imensa Nação Brasileira,
        Nos momentos de festa ou de dor,
        Paira sempre, sagrada bandeira,
        Pavilhão da Justiça e do Amor!

(Refrão:)
        Recebe o afeto que se encerra
        Em nosso peito juvenil,
        Querido símbolo da terra,
        Da amada terra do Brasil!

 Nota:
Vale a pena pesquisar...e agradecer sugestões amigas.
Consultei na INTERNET , no Centro de Comunicação Social do Exército Nº 10/Encarte Infantil do Noticiário do Exército - Brasília, 19 de novembro de 2002 e confirmei a letra oficial da BANDEIRA NACIONAL BRASILEIRA.FONTE:http://www.exercito.gov.br/Recrutinha/2002/19nov/hino.htm
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Curiosidades: VARONIL OU JUVENIL?

Juvenil ou Varonil?

Esta é a dúvida que todo ano surge acerca da letra do Hino à Bandeira, haja vista circularem versões contendo as duas expressões.

O Hino à Bandeira surgiu de um pedido feito pelo Prefeito do Rio de Janeiro, Francisco Pereira Passos, ao poeta Olavo Bilac para que compusesse um poema em homenagem à Bandeira, encarregando o professor Francisco Braga, da Escola Nacional de Música, de criar uma melodia apropriada à letra. Em 1906, o hino foi adotado pela prefeitura, passando, desde então, a ser cantado em todas as escolas do Rio de Janeiro. Aos poucos, sua execução estendeu-se às corporações militares e às demais unidades da Federação, transformando-se, extra-oficialmente, no Hino à Bandeira Nacional, conhecido de (quase) todos os brasileiros.

    Salve lindo pendão da esperança!
    Salve símbolo augusto da paz!
    Tua nobre presença à lembrança
    A grandeza da Pátria nos traz.

    Recebe o afeto que se encerra
    em nosso peito juvenil,
    Querido símbolo da terra,
    Da amada terra do Brasil!

    Em teu seio formoso retratas
    Este céu de puríssimo azul,
    A verdura sem par destas matas,
    E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

    Recebe o afeto que se encerra
    Em nosso peito juvenil
    Querido símbolo da terra
    Da amada terra do Brasil!

    Contemplando o teu vulto sagrado,
    Compreendemos o nosso dever,
    E o Brasil por seus filhos amado,
    poderoso e feliz há de ser!

    Recebe o afeto que se encerra
    Em nosso peito juvenil
    Querido símbolo da terra
    Da amada terra do Brasil!

    Sobre a imensa Nação Brasileira,
    Nos momentos de festa ou de dor,
    Paira sempre sagrada bandeira
    Pavilhão da justiça e do amor!

    Recebe o efeto que se encerra
    Em nosso peito juvenil
    Querido símbolo da terra
    Da amada terra do Brasil!

O Boletim do 1º Trimestre de 1906 da Intendência Municipal, publicado pela Diretoria Geral de Polícia Administrativa, Arquivo e Estatística, da Prefeitura do Rio de Janeiro, apresenta a letra e a partitura do Hino à Bandeira, como resultado das gestões de Francisco Pereira Passos. Nessa publicação aparece a palavra juvenil.

A 2ª edição do livro “A Bandeira do Brasil”, de Raimundo Olavo Coimbra, publicada em 1979 pelo IBGE, em sua página 505, publica o hino com a palavra juvenil no estribilho.

Não existe nenhum ato oficial do governo federal adotando ou modificando a letra do Hino à Bandeira. Assim, concui-se que a palavra “juvenil” é a correta, uma vez que assim consta na publicação mais antiga do hino que se tem notícia e considerando, ainda, a inexistência de qualquer ato oficial do governo federal acerca do assunto. Mas de onde vem essa história de “varonil”? Provavelmente porque as pessoas envelhecem e não se sentem mais “jovens”, então substituem o juvenil por varonil.

E ainda tem um complicador. A letra do Hino da Independência, composta por Evaristo da Veiga (a música é de D. Pedro I, o próprio). Mas tem também essa confusão entre “juvenil” e “varonil”. A versão original tem uma estrofe assim:

    Parabéns, ó! brasileiros!
    Já, com garbo varonil,
    Do universo entre as nações
    Resplandece a do Brasil.
    Do universo entre as nações
    Do universo entre as nações
    Resplandece a do Brasil.

Já na versão da Fundação Victor Civita (aqui tem as duas versões, além do Hino à Bandeira original), há uma palavra trocada:

    Parabéns, ó brasileiros,
    Já, com garbo juvenil,
    Do universo entre as nações
    Resplandece a do Brasil.
    Do universo entre as nações
    Do universo entre as nações
    Resplandece a do Brasil.

Fonte: Noticiário do Exército n.º 9352, de 04 de fevereiro de 1998
FONTE:
http://www.nababu.org/?p=903
Silvia Araujo Motta
Enviado por Silvia Araujo Motta em 29/11/2005
Reeditado em 21/07/2009
Código do texto: T78614



Referências

https://s1.static.brasilescola.uol.com.br/artigos/rousseau.jpg?i=https://brasilescola.uol.com.br/upload/e/rousseau.jpg&w=600&h=350&c=FFFFFF&t=1
https://youtu.be/9xAeXwEO1yE
https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/a-educacao-no-emilio-rousseau.htm
https://html2-f.scribdassets.com/5aqfvs260w1vxwz9/images/1-c1e4c62c16.jpg
https://pt.scribd.com/document/110569895/O-afeto-que-Se-encerra
https://youtu.be/5Z742ZZp1zk
https://www.youtube.com/watch?v=5Z742ZZp1zk
https://youtu.be/2UQw9rBfv88
Hino à Bandeira - Legendado.
https://www.youtube.com/watch?v=2UQw9rBfv88
https://www.recantodasletras.com.br/letras/78614

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