“A vida sem luta é um mar morto no centro do
organismo universal.” Machado de Assis
"Be you never so high the law is above
you" > "Não importa o quão alto você esteja, a Lei ainda está
acima de você" (Moro)
Sérgio Fernando Moro
NOTA
DE CONGRATULAÇÕES E APOIO DOS PROCURADORES DA REPÚBLICA
A propósito da indicação do Juiz Federal Sérgio Moro
para o cargo de Ministro da Justiça no futuro governo do Presidente eleito Jair
Bolsonaro, membros do Ministério Público Federal expressam:
Durante sua carreira na magistratura, e
especialmente nos últimos quatro anos conduzindo os processos judiciais da
“Operação Lava-Jato”, Sua Excelência tem demonstrado profundo e abrangente
saber jurídico, sintonizado com o que há de mais moderno no enfrentamento da
macrocriminalidade.
Ao abrir mão das garantias e prerrogativas do cargo
de Juiz para assumir o comando do Ministério da Justiça, com todas as
responsabilidades e contingências institucionais e políticas, o Magistrado
revela extraordinário desprendimento pessoal, em benefício do Brasil e dos
interesses da sociedade;
Sem dúvida, com a indicação, o Presidente eleito
reafirma concretamente o seu compromisso com o combate à corrupção e à
insegurança pública, que tantos males têm causado ao povo brasileiro.
Por isso, congratulamos e apoiamos o Presidente
eleito na sua escolha e o futuro Ministro da Justiça Sérgio Moro, augurando êxito
na construção de uma sociedade pacífica, justa e solidária.
Assinaturas
‘Voltar ao Vasco seria como passar de cavalo para
burro’, diz Eurico Miranda
Walter
Maierovitch, jurista, fala sobre o Juiz Moro no Ministério da Justiça
Jornal da Gazeta
Publicado em 5 de nov de 2018
O juiz Sérgio Moro no Ministério da Justiça é o tema
da entrevista do dia com Maria Lydia Flândoli.
Significado de Passar de cavalo para burro:
1. Em Portugal a expressão significa passar para uma situação ou estatuto pior do que estava.
Em
1880, o poeta Pedro Luís Pereira de Sousa assumiu o cargo de ministro interino
da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e convidou Machado de Assis para seu
oficial de gabinete (ele já estivera no posto, antes, no gabinete de Manuel
Buarque de Macedo). Em 1881 saiu o livro que daria uma nova direção à carreira
literária de Machado de Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas, que ele
publicara em folhetins na Revista Brasileira de 15 de março a 15 de
dezembro de 1880. Revelou-se também extraordinário contista em Papéis
avulsos(1882) e nas várias coletâneas de contos que se seguiram. Em 1889, foi
promovido a diretor da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia.
Machado de Assis (Joaquim Maria Machado de Assis),
jornalista, contista, cronista, romancista, poeta e teatrólogo, nasceu no Rio
de Janeiro, RJ, em 21 de junho de 1839, e faleceu também no Rio de Janeiro, em
29 de setembro de 1908. É o fundador da cadeira nº. 23 da Academia Brasileira
de Letras. Velho amigo e admirador de José de Alencar, que morrera cerca de
vinte anos antes da fundação da ABL, era natural que Machado escolhesse o nome
do autor de O Guaranipara seu patrono. Ocupou por mais de dez anos a presidência
da Academia, que passou a ser chamada também de Casa de Machado de Assis.
Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e
da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu a mãe muito cedo, pouco
mais se conhecendo de sua infância e início da adolescência. Foi criado no
Morro do Livramento. Sem meios para cursos regulares, estudou como pôde e, em
1854, com 15 anos incompletos, publicou o primeiro trabalho literário, o soneto
“À Ilma. Sra. D.P.J.A.”, no Periódico dos Pobres, número datado de 3 de
outubro de 1854. Em 1856, entrou para a Imprensa Nacional, como aprendiz de
tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor.
Em 1858, era revisor e colaborador no Correio Mercantil e, em 1860, a
convite de Quintino Bocaiúva, passou a pertencer à redação do Diário do
Rio de Janeiro. Escrevia regularmente também para a revista O Espelho,
onde estreou como crítico teatral, a Semana Ilustrada e o Jornal
das Famílias, no qual publicou de preferência contos.
O primeiro livro publicado por Machado de Assis foi
a tradução de Queda que as mulheres têm para os tolos (1861),
impresso na tipografia de Paula Brito. Em 1862, era censor teatral, cargo não
remunerado, mas que lhe dava ingresso livre nos teatros. Começou também a
colaborar em O Futuro, órgão dirigido por Faustino Xavier de Novais, irmão
de sua futura esposa. Seu primeiro livro de poesias, Crisálidas, saiu em
1864. Em 1867, foi nomeado ajudante do diretor de publicação do Diário
Oficial. Em agosto de 1869, morreu Faustino Xavier de Novais e, menos de três
meses depois (12 de novembro de 1869), Machado de Assis se casou com a irmã do
amigo, Carolina Augusta Xavier de Novais. Foi companheira perfeita durante 35
anos.
O primeiro romance de Machado, Ressurreição,
saiu em 1872. No ano seguinte, o escritor foi nomeado primeiro oficial da
Secretaria de Estado do Ministério da Agricultura, Comércio e Obras Públicas,
iniciando assim a carreira de burocrata que lhe seria até o fim o meio
principal de sobrevivência. Em 1874, O Globo (jornal de Quintino
Bocaiúva), publicou em folhetins, o romance A mão e a luva. Intensificou a
colaboração em jornais e revistas, como O Cruzeiro, A Estação, Revista
Brasileira (ainda na fase Midosi), escrevendo crônicas, contos, poesia,
romances, que iam saindo em folhetins e depois eram publicados em livros. Uma
de suas peças, Tu, só tu, puro amor, foi levada à cena no Imperial Teatro
Dom Pedro II (junho de 1880), por ocasião das festas organizadas pelo Real
Gabinete Português de Leitura para comemorar o tricentenário de Camões, e para
essa celebração especialmente escrita. De 1881 a 1897, publicou na Gazeta
de Notícias as suas melhores crônicas. Em 1880, o poeta Pedro Luís Pereira
de Sousa assumiu o cargo de ministro interino da Agricultura, Comércio e Obras
Públicas e convidou Machado de Assis para seu oficial de gabinete (ele já
estivera no posto, antes, no gabinete de Manuel Buarque de Macedo). Em 1881
saiu o livro que daria uma nova direção à carreira literária de Machado de
Assis - Memórias póstumas de Brás Cubas, que ele publicara em folhetins
na Revista Brasileira de 15 de março a 15 de dezembro de 1880.
Revelou-se também extraordinário contista em Papéis avulsos(1882) e nas
várias coletâneas de contos que se seguiram. Em 1889, foi promovido a diretor
da Diretoria do Comércio no Ministério em que servia.
Grande amigo de José Veríssimo, continuou
colaborando na Revista Brasileira também na fase dirigida pelo
escritor paraense. Do grupo de intelectuais que se reunia na redação da Revista,
e principalmente de Lúcio de Mendonça, partiu a ideia da criação da Academia
Brasileira de Letras, projeto que Machado de Assis apoiou desde o início.
Comparecia às reuniões preparatórias e, no dia 28 de janeiro de 1897, quando se
instalou a Academia, foi eleito presidente da instituição, à qual ele se
devotou até o fim da vida.
A obra de Machado de Assis abrange, praticamente,
todos os gêneros literários. Na poesia, inicia com o romantismo de Crisálidas (1864)
e Falenas (1870), passando pelo Indianismo em Americanas (1875),
e o parnasianismo em Ocidentais (1901). Paralelamente, apareciam as
coletâneas de Contos fluminenses (1870) e Histórias da
meia-noite (1873); os romances Ressurreição (1872), A mão e
a luva (1874), Helena (1876) e Iaiá Garcia (1878),
considerados como pertencentes ao seu período romântico.
A partir daí, Machado de Assis entrou na grande fase
das obras-primas, que fogem a qualquer denominação de escola literária e que o
tornaram o escritor maior das letras brasileiras e um dos maiores autores da
literatura de língua portuguesa.
A obra de Machado de Assis foi, em vida do Autor,
editada pela Livraria Garnier, desde 1869; em 1937, W. M. Jackson, do Rio de
Janeiro, publicou as Obras completas, em 31 volumes. Raimundo Magalhães
Júnior organizou e publicou, pela Civilização Brasileira, os seguintes volumes
de Machado de Assis: Contos e crônicas (1958); Contos esparsos (1956); Contos
esquecidos (1956); Contos recolhidos (1956); Contos avulsos (1956); Contos
sem data (1956); Crônicas de Lélio (1958); Diálogos e reflexões de um
relojoeiro (1956).
Em
1867 iniciou sua carreira de funcionário público. Por indicação do jornalista e
político Quintino Bocaiuva, tornou-se redator do Diário Oficial, onde logo foi
promovido a assistente de diretor. Em 1869 casa-se com Carolina Augusta Xavier
de Novais, que o estimulou na carreira literária. Em 1872 publicou seu primeiro
romance "Ressurreição".
Machado
de Assis teve uma carreira meteórica, como funcionário público. Em 1873 foi
nomeado primeiro oficial da Secretaria (Ministério) da Agricultura, e três
meses depois assumia a chefia de uma seção. Recebeu do Imperador o grau de
Cavaleiro da Ordem da Rosa, por serviços prestados às letras nacionais.
Machado
de Assis
Escritor brasileiro
Por Dilva Frazão
Biografia de Machado de
Assis
Machado de Assis (1839-1908) foi um escritor
brasileiro. "Helena", "A Mão e a Luva", "Iaiá
Garcia" e "Ressurreição", são romances escritos na fase
romântica do escritor. Um dos nomes mais importantes da nossa literatura.
Primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Foi um autor completo.
Escreveu romances, contos, poesias, peças de teatro, inúmeras críticas,
crônicas e correspondências.
Nascimento e primeiros anos
Machado de Assis nasceu em uma chácara no morro do
Livramento no Rio de Janeiro, no dia 21 de junho de 1839. Filho de Francisco
José de Assis, um mulato, pintor de paredes e de Maria Leopoldina Machado de
Assis, lavadeira, de origem portuguesa, da Ilha dos Açores. Ainda pequeno ficou
órfão de mãe e o pai casa-se pela segunda vez. Para ajudar nas despesas da casa
trabalhou vendendo doces. Frequentou por pouco tempo uma escola pública.
Carreira e a Academia Brasileira de Letras
Logo cedo mostrou seus pendores intelectuais,
aprendeu francês com uma amiga. Em 1851 morreu seu pai. Em 1855 frequentava a
tipografia e livraria de Francisco de Paula Brito, onde se publicava a revista
Marmota Fluminense, em cujo número de 21 de janeiro sai seu poema
"Ela". Em 1856 entrou na Tipografia Nacional, como aprendiz de
tipógrafo, onde conheceu o escritor Manuel Antônio de Almeida, de quem se
tornou amigo. Aí permaneceu até 1858.
Machado de Assis retornou, em 1858, para a livraria
de Francisco de Paula Brito, onde se tornou revisor. Sem abandonar a atividade
literária, passou a frequentar o mundo boêmio dos intelectuais do Rio de
Janeiro. Logo veio a colaborar para vários jornais e revistas, entre eles
Revista Ilustrada, Gazeta de Notícias, e o Jornal do Comércio. Em 1864 publicou
seu primeiro livro de poesias, "Crisálidas".
Em 1867 iniciou sua carreira de funcionário público.
Por indicação do jornalista e político Quintino Bocaiuva, tornou-se redator do
Diário Oficial, onde logo foi promovido a assistente de diretor. Em 1869
casa-se com Carolina Augusta Xavier de Novais, que o estimulou na carreira
literária. Em 1872 publicou seu primeiro romance "Ressurreição".
Machado de Assis teve uma carreira meteórica, como
funcionário público. Em 1873 foi nomeado primeiro oficial da Secretaria
(Ministério) da Agricultura, e três meses depois assumia a chefia de uma seção.
Recebeu do Imperador o grau de Cavaleiro da Ordem da Rosa, por serviços
prestados às letras nacionais.
Machado de Assis foi um dos fundadores da Academia
Brasileira de Letras, em 1896. Foi aclamado para presidente e por
unanimidade, logo na primeira reunião foi eleito. Ocupou a cadeira de
número 23. Em sua homenagem, a Academia é chamada de "Casa de Machado de
Assis".
Últimos anos e morte
Em outubro de 1904 morreu sua esposa, que além de
revisora de suas obras era também sua enfermeira, pois Machado de Assis tinha a
saúde abalada pela epilepsia. Após a morte da esposa o romancista raramente
saía de casa. Em sua homenagem dedicou o poema "A Carolina".
Joaquim Maria Machado de Assis morreu no Rio de
Janeiro, no dia 29 de setembro de 1908. Foi enterrado no cemitério de São João
Batista, na mesma cidade onde nasceu e viveu toda sua vida. Representando a
Academia Brasileira de Letras, o jurista Rui Barbosa fez um discurso em
homenagem ao escritor.
Obras de Machado de Assis
Machado de Assis escreveu inúmeros poemas, contos,
peças teatrais e romances. Conheça as suas principais obras:
Desencanto, teatro, 1861
Queda que as mulheres têm pelos Tolos, teatro, 1861
Quase Ministro, teatro, 1864
Crisálidas, poesia, 1864
Os Deuses de Casaca, teatro, 1866
Contos Fluminenses, conto, 1870
Falenas, poesia, 1870
Ressurreição, romance, 1872
História da Meia Noite, conto, 1873
A Mão e a Luva, romance, 1874
Americanas, poesia, 1875
Helena, romance, 1876
Iaiá Garcia, romance, 1878
Memórias Póstumas de Brás Cubas, romance, 1881
Tu, Só Tu, Puro Amor, teatro, 1881
Papéis Avulsos, conto, 1882
O Alienista, conto, 1882
Histórias Sem Data, conto, 1884
Páginas Recolhidas, conto, 1889
Quincas Borba, romance, 1891
Várias Histórias, conto, 1896
Dom Casmurro, romance, 1899
Poesias Completas, 1901
Esaú e Jacó, romance, 1904
Relíquias da Casa Velha, conto, 1906
Memorial de Aires, romance, 1908
Frases de Machado de Assis
Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco
importa; o essencial é que saiba amar.
Creia em si, mas não duvide sempre dos outros.
A vida sem luta é um mar morto no centro do
organismo universal.
Botas... as botas apertadas são uma das maiores
venturas da terra, porque, fazendo doer os pés, dão azo ao prazer de as
descalçar.
Veja também as biografias de:
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dramaturgo, jornalista, advoga...
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Ariano Suassuna (1927 - 2014) foi um escritor
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Última atualização: 15/08/2018
Por Dilva Frazão
Possui bacharel em Biblioteconomia pela UFPE
e é professora do ensino fundamental. Desde 2008 trabalha na redação e
revisão de conteúdos educativos para a web.
Sérgio
Moro
Juiz brasileiro
Por Dilva Frazão
Biografia de Sérgio Moro
Sérgio Moro (1972) é um juiz brasileiro da 13ª Vara
Federal que se notabilizou por comandar a maior investigação contra a corrução
no Brasil, a “Operação Lava-Jato”.
Sérgio Fernando Moro (1972) nasceu em Maringá, no
Paraná, no dia 1 de agosto de 1972. Filho do professor de Geografia, Dalton
Áureo Moro e da professora de português, Odete Moro, que viveram juntos por
quase quarenta anos até a morte de Dalton em 2005.
Sérgio Moro estudou no colégio Santa Cruz e se
preparou para o vestibular no colégio Gastão Vidal, onde seus pais lecionavam.
Estudou inglês no Instituto de Línguas de Maringá. Passou no vestibular e
entrou no curso de Direito da Universidade Estadual de Maringá (UEM),
concluindo o curso em 1995. Posteriormente concluiu o mestrado e o doutorado na
Universidade Federal do Paraná.
Seu primeiro emprego foi em um escritório de
advocacia de Direito Tributário, quando foi indicado por um ex-reitor da
Universidade Estadual de Maringá, Neumar Godoy, onde trabalhou durante dois
anos. Em 1996, recém-formado, com 24 anos, foi aprovado no concurso para juiz.
Seu destino foi a sede da Justiça Federal na cidade de Curitiba. Na vara
previdenciária, chegou a ser conhecido como o “juiz dos velhinhos”, por sua
tendência a julgar a favor deles e contra o INSS.
Sergio Moro teve uma passagem rápida por Curitiba,
mas já mostrava ser um juiz de “linha dura”. Em 1998 ele foi transferido para
Cascavel e lá sua fama de juiz durão prosseguiu com o julgamento de diversos
casos. Ainda em 1998, Sérgio Moro foi selecionado em um concurso da Associação
dos Juízes Federais do Brasil para fazer um curso de questões constitucionais -
o Programa de Instrução para Advogados da Harvard Law School, nos Estados
Unidos.
Em 12 de junho de 2003, Sérgio Moro assumiu a
Primeira Vara especializada em crimes contra o sistema financeiro e lavagem de
dinheiro, em Curitiba. A criação da vara respondia a uma demanda crescente,
sobretudo no Paraná, de processos de lavagem de dinheiro, entre eles o caso das
contas CC5, que analisava remessas ilícitas de dinheiro para o exterior, que
foi a sua primeira grande experiência com o crime de colarinho branco.
Em 2007, depois de passar em segundo lugar no
concurso para professor do Departamento de Direito Penal da Universidade
Federal do Paraná, o professor passou a dar aulas de Direito Processual Penal,
duas vezes por semana, da disciplina que é obrigatória para o último ano do
curso de Direito,
Em 2010, outro processo investigado por Sérgio Moro
foi a Operação Banestado – escândalo de evasão de bilhões de reais do Banco do
Estado do Paraná na década de 1990. Sobre os casos investigados, Sergio
escreveu: “Quanto aos crimes de colarinho branco, o custo e o desgaste não
valem o resultado. Se os culpados são presos, logo estarão soltos. Se não
prende, prescreve pelo tempo entre eventual condenação e início da execução da
pena”.
No caso do “Escândalo do Mensalão”, por sua
especialização em crimes financeiros e no combate à lavagem de dinheiro, Sérgio
Moro foi convidado pela ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), a juíza
Rosa Weber, para ser juiz instrutor do Supremo. Sérgio Moro passou um ano
assessorando a ministra.
Sérgio Moro, juiz da 13ª Vara Federal Criminal de
Curitiba, chegou ao momento de maior destaque em sua carreira quando no dia 11
de julho de 2013, autorizou a escuta telefônica de um doleiro. Era o início de
uma sucessão de denúncias e delações que levou o juiz a desbaratar o maior
esquema de corrução da história do Brasil, a “Operação Lava-Jato.”
Em Curitiba, o juiz Sérgio Moro conduz os processos
da operação Lava Jato, o mais abrangente e eficaz processo da justiça contra a
corrução no país. Em abril de 2016, Sérgio Moro foi eleito “uma das cem
personalidades mais influentes do mundo” pela revista americana Time, onde Moro
aparece na mesma categoria de líderes internacionais. “Essa seleção honra muito
a magistratura brasileira”, disse ele à imprensa em jantar de gala em Nova
Iorque, ao qual compareceu com a esposa a advogada Rosangela Wolff Moro.
Referências
https://cdn.oantagonista.net/uploads/2018/11/NOTA-DE-CONGRATULAC%CC%A7O%CC%83ES-E-APOIO-Documentos-Google.pdf
https://blogdobrunovoloch.blogosfera.uol.com.br/2012/10/30/voltar-ao-vasco-seria-como-passar-de-cavalo-para-burro-diz-eurico-miranda/
https://www.dicionarioinformal.com.br/significado/passar%20de%20cavalo%20para%20burro/21156/
https://youtu.be/drk4tTz8D4w
https://www.youtube.com/watch?v=drk4tTz8D4w
http://www.academia.org.br/academicos/machado-de-assis/biografia
https://www.ebiografia.com/machado_assis/
https://www.ebiografia.com/sergio_moro/
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