O
gato e a barata
A
baratinha velha subiu pelo pé do copo quase cheio de vinho, que tinha sido
largado a um canto da cozinha, desceu pela parte de dentro e começou a
lambiscar o vinho. Dada a pequena distância, que nas baratas vai da boca ao
cérebro, o álcool lhe subiu logo a este. Bêbada, a baratinha caiu dentro do
copo. Debateu-se, bebeu mais vinho, ficou mais tonta, debateu-se mais, bebeu
mais, tonteou mais e já quase morria quando deparou com o carão do gato doméstico
que sorria de sua aflição, no alto do copo.
-
Gatinho, meu gatinho – pediu ela –, me salva, me salva. Me salva que assim que
eu sair eu deixo você me engolir inteirinha, como você gosta. Me salva. - Você
deixa mesmo eu engolir você? – disse o gato. - Me saaalva! – implorou a
baratinha. – Eu prometo.
O
gato virou o copo com uma patada, o líquido escorreu e com ele a baratinha que,
assim que se viu no chão, saiu correndo para o buraco mais perto, onde caiu na
gargalhada. - Que é isso? – perguntou o gato. – Você não vai sair daí e cumprir
sua promessa? Você disse que deixava eu comer você inteira.
-
Ah, ah, ah! – ria então a barata, sem poder se conter. – E você é tão imbecil a
ponto de acreditar na promessa de uma barata velha e bêbada?
Moral:
Às vezes a auto depreciação nos livra do pelotão.
Millor Fernandes Fábulas Fabulosas
Farias na Lava Jato
“A
grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las.” Aristóteles
POLÍTICA
“A política aristotélica é essencialmente unida à
moral, porque o fim último do estado é a virtude, isto é, a formação moral dos
cidadãos e o conjunto dos meios necessários para isso. O estado é um organismo
moral, condição e complemento da atividade moral individual, e fundamento
primeiro da suprema atividade contemplativa. A política, contudo, é distinta da
moral, porquanto esta tem como objetivo o indivíduo, aquela a coletividade. A
ética é a doutrina moral individual, a política é a doutrina moral social.
Desta ciência trata Aristóteles precisamente na Política, de que acima se
falou.”
Ideologia
O
Conceito de Ideologia em Karl Marx
“1. O conceito de ideologia em Marx
Para entender o pensamento de Karl Marx, propomos
que antes tracemos o significado de uma palavra a ele fortemente associada:
ideologia. Ideologia é uma palavra de múltiplos significados, contudo, nos
limitaremos a tratá-la enquanto um “Conjunto de idéias que procura ocultar a
sua própria origem nos interesses sociais de um grupo particular da sociedade.
Esse é o conceito utilizado por Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels
(1820-1895)[1]”. É nesse significado que
iremos aprofundar nossa análise.”
Ética
Sergio Lessa
LUKÁCS:
ÉTICA E POLÍTICA
Observações acerca dos fundamentos ontológicos da
ética e da política
2ª edição
Instituto Lukács
São Paulo, 2015
PREFÁCIO
“Quando, no início da década de 1960, Georg Lukács
tomou
a decisão de abandonar a redação das últimas partes
da sua
Estética em favor de uma investigação sobre a ética,
lançou-se em
uma trajetória teórica que o conduziria à redação
dos volumosos
manuscritos que compõem sua Ontologia, deixando-nos,
sobre a
ética propriamente
dita, nada mais do que algumas anotações
dispersas e algumas
passagens bastante ricas, mas pouco
numerosas.”
Cazuza
- Ideologia (Clip original)
O
que é ética Mario Cortella
CARAS
PINTADAS
“Denominação dada aos jovens e estudantes que se
reuniram em manifestações públicas durante o processo de impeachment do
presidente Fernando Collor em agosto e setembro de 1992. A principal
característica desse movimento, que lhe deu o nome, foi o uso das cores preto,
verde e amarelo pintadas nos rostos de todos que foram para as ruas pedir o
impeachment do presidente e a prisão do empresário Paulo César Farias —
tesoureiro da campanha eleitoral e principal articulador do esquema de corrupção
montado no governo.”
“EX-CARA PINTADA E ATUAL CARA-DE-PAU, LINDBERGH É
HUMILHADO POR PROCURADOR DO TCU
Senador do PT do Rio de Janeiro foi tentar ensinar o
padre a rezar a missa. Saiu humilhado. O fim do petismo é patético.
“Lindbergh Farias tem uma história de vida sui
generis. Despontou para a política como líder dos caras-pintadas que foram às
ruas derrubar o ex-Presidente Fernando Collor. Ato contínuo, aderiu a UJS,
União da Juventude Socialista, a juventude stalinista do PCdoB. No meio de seu
primeiro mandato de deputado federal, descobriu que não era stalinista, mas sim
trotskysta. Saiu do PCdoB e migrou para o PSTU. Em 1998, mesmo com 76 mil
votos, não se reelegeu por seu novo micro-partido não atingir o coeficiente
eleitoral.
Em 2000, nova decepção. Mesmo sendo o quarto
vereador mais votado do Rio de Janeiro, mais uma vez seu amado PSTU não atingiu
o coeficiente eleitoral necessário. O que levou Lindbergh a tomar uma decisão
dolorosa: voltar ao PT para conseguir um mandato novamente. Afinal, esta coisa
de fazer política só por ideologia, sem cargos eletivos, não é das mais fáceis.
O Congresso em que saiu do PSTU é lembrado até hoje por dirigentes mais
antigos: Lindbergh chorou, fez profissão de fé trotskysta e implorou para que o
PSTU lhe desse uma espécie de salvo-conduto. Ele iria ao PT, se elegeria e
voltaria. O PSTU negou. Lindbergh foi do mesmo jeito. E nunca mais voltou.
Se alguém com seu histórico deveria militar na
chamada esquerda petista, o hoje senador carioca tratou logo de demonstrar sua
capacidade camaleônica e alinhou-se ao chamado grupo de direita dentro do PT,
sob rígida liderança de José Dirceu. Tornou-se um soldado leal do
dirceu-lulismo e até hoje mantém conversas quase diárias com o ex-Presidente
para saber o que pensar, como agir, o que comer e até o ritmo em que deve
respirar.
Hoje, Lindbergh foi tentar enquadrar o auditor do
Tribunal de Contas da União que explicava a gravidade das pedaladas fiscais e o
porquê de elas justificarem o impeachment. Afirmou que ninguém que conhecesse o
assunto confundiria pedaladas fiscais com decretos orçamentários suplementares.
A resposta que ouviu foi devastadora e humilhante.
"O senhor tem razão, Senador. Ninguém que
entenda do tema confunde pedaladas fiscais com decretos de crédito suplementar.
Quem está confundindo é Vossa Excelência".
Este Sul Connection tem rido muito com o patetismo a
que o petismo tem se exposto em seus momentos finais.
Lindbergh é a cara de uma geração que falhou
miseravelmente, ainda que tenha se apossado do país como propriedade particular
nos últimos 13 anos.”
Magno
Malta deixa Lindberg Farias em silêncio
Referências
http://www.pucsp.br/pos/cesima/schenberg/alunos/paulosergio/politica.html
http://praxishistoria.no.comunidades.net/o-conceito-de-ideologia-em-karl-marx2
http://sergiolessa.com.br/uploads/7/1/3/3/71338853/eticapolitica.pdf
https://youtu.be/UioudOtAsCQ
https://youtu.be/XNpfJwuh0Es
http://www.fgv.br/cpdoc/acervo/dicionarios/verbete-tematico/caras-pintadas
http://www.sulconnection.com.br/public/noticias/3227/3085.jpg
http://www.sulconnection.com.br/noticias/3227/ex-cara-pintada-e-atual-cara-de-pau-lindbergh--humilhado-por-procurador-do-tcu
https://youtu.be/Q4gSjMz9Fho
http://www2.uol.com.br/millor/fabulas/074.htm
http://www2.uol.com.br/millor/fabulas/074.htm
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