terça-feira, 18 de abril de 2017

Rio pra não chorar...

...Onde está você

Rio pra não chamar tristeza
Choro pra clamar beleza
Onde mora a saudade
Decora a felicidade
Dos degraus da minha vida
Fiz meus moinhos da lida
Um palhaço da ilusão
Onde o choro não tem razão
E o samba não tem lugar

Dois choros tristes
Um samba triste

Um aleijão
Outro a vagar

Há sempre tempo de amar
E pelo outro chamar


Eu e o Rio
Miltinho

Rio caminho que anda e vai resmungando talvez uma dor
Há quanta pedra levaste outra pedra deixaste sem vida e amor.
Vens lá do alto da serra o ventre da terra rasgando sem dó.
Eu também venho do amor com o peito rasgado de dor e tão só.
Não, não, não, não
Não viste a flor se curvar, teu corpo beijar e ficar lá pra trás.
E tens a mania doente de andar só pra frente e não voltas jamais.
Rio caminho que anda, o mar te espera não corras assim.

Eu sou um mar que espera alguém que não corre pra mim.
Composição: Luiz Antonio


Eu e o Rio
Miltinho
Composição: Luiz Antonio

Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida
Paulinho da Viola
 

Se um dia
Meu coração for consultado
Para saber se andou errado
Será difícil negar

Meu coração
Tem mania de amor
Amor não é fácil de achar
A marca dos meus desenganos ficou, ficou
Só um amor pode apagar
A marca dos meus desenganos ficou, ficou
Só um amor pode apagar

Porém! Ai porém!
Há um caso diferente
Que marcou num breve tempo
Meu coração para sempre
Era dia de Carnaval

Carregava uma tristeza
Não pensava em novo amor
Quando alguém que não me lembro anunciou
Portela, Portela
O samba trazendo alvorada
Meu coração conquistou

Ah! Minha Portela!
Quando vi você passar
Senti meu coração apressado
Todo o meu corpo tomado
Minha alegria voltar

Não posso definir aquele azul
Não era do céu nem era do mar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar
Foi um rio que passou em minha vida
E meu coração se deixou levar!
Composição: Paulinho da Viola


Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida
Paulinho da Viola
Composição: Paulinho da Viola

Degraus da vida
Nelson Cavaquinho
 
Sei que estou
No último degrau da vida, meu amor
Já estou envelhecido, acabado
Por isso muito eu tenho chorado
Eu não posso esquecer o meu passado
Foram-se meus vinte anos de idade
Já vai muito longe a minha mocidade
Sinto uma lágrima rolar sobre meu rosto
É tão grande o meu desgosto
Composição: Nelson Cavaquinho


Degraus da vida
Nelson Cavaquinho
Composição: Nelson Cavaquinho

O Mundo é Um Moinho
Cartola
 
Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar

Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és

Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai reduzir as ilusões a pó

Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés
Composição: Cartola


O Mundo é Um Moinho
Cartola
Composição: Cartola

Máscara Negra
Zé Keti
 
Tanto riso, oh quanta alegria
Mais de mil palhaços no salão
Arlequim está chorando pelo amor da Colombina
No meio da multidão

Foi bom te ver outra vez
Tá fazendo um ano
Foi no carnaval que passou
Eu sou aquele pierrô
Que te abraçou
Que te beijou, meu amor
Na mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade
Vou beijar-te agora
Não me leve a mal
Hoje é carnaval
Composição: Pereira Matos / Zé Kéti


Máscara Negra
Zé Keti
Composição: Pereira Matos / Zé Kéti

Onde a Dor Não Tem Razão
Paulinho da Viola
 
Canto
Pra dizer que no meu coração
Já não mais se agitam as ondas de uma paixão
Ele não é mais abrigo de amores perdidos
É um lago mais tranqüilo
Onde a dor não tem razão
Nele a semente de um novo amor nasceu
Livre de todo rancor, em flor se abriu
Venho reabrir as janelas da vida
E cantar como jamais cantei
Esta felicidade ainda

Quem esperou, como eu, por um novo carinho
E viveu tão sozinho
Tem que agradecer
Quando consegue do peito tirar um espinho
É que a velha esperança
Já não pode morrer
Composição: Elton Medeiros / Paulinho da Viola


Onde a Dor Não Tem Razão
Paulinho da Viola
Composição: Elton Medeiros / Paulinho da Viola

Choro nº 1 (Tristeza de um violção)
Choro nº 2
Composição: Garoto (Aníbal Augusto Sardinha)



Garoto - Choro nº 1 (Tristezas de um violão) - Choro nº 2 (Aníbal Augusto Sardinha)

Samba Triste
Baden Powel


Samba Triste
Baden Powell
 
Samba triste
A gente faz assim:
Eu aqui
Você longe de mim, de mim
Alguém se vai
Saudade vem
E fica perto
Saudade, resto de amor
De amor que não deu certo
Samba triste
Que antes eu não fiz
Só porque
Eu sempre fui feliz, feliz, feliz, feliz
Agora eu sei
Que toda vez que o amor existe
Há sempre um samba triste, meu bem
Samba que vem
De você, amor
Composição: Baden Powell / Billy Blanco


Baden Powel

Tempo De Amor
Baden Powell
 
Ah, bem melhor seria
Poder viver em paz
Sem ter que sofrer
Sem ter que chorar
Sem ter que querer
Sem ter que se dar

Ah, bem melhor seria
Poder viver em paz
Sem ter que sofrer
Sem ter que chorar
Sem ter que querer
Sem ter que se dar

Mas tem que sofrer
Mas tem que chorar
Mas tem que querer
Pra poder amar

Ah, mundo enganador
Paz não quer mais dizer amor

Ah, não existe coisa mais triste que ter paz
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais

O tempo de amor
É tempo de dor
O tempo de paz
Não faz nem desfaz

Ah, que não seja meu
O mundo onde o amor morreu

Ah, não existe coisa mais triste que ter paz
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais
E se arrepender, e se conformar
E se proteger de um amor a mais
Composição: Baden Powell / Vinícius de Moraes


Tempo de amor (samba do veloso)
Composição: Baden Powell / Vinícius de Moraes



Baden Powell e Marcia Sousa - Tempo de Amor

Onde Está Você
Alaíde Costa
 
Onde está você
Se o sol morrendo te escondeu?
Onde ouvir você
Se a tua voz a chuva apagou?

Onde buscar se o coração
Bater de amor pra ver você?

Hoje a noite não tem luar
E eu não sei onde te encontrar
Pra dizer como é o amor
Que eu tenho pra te dar

Passa a noite tão devagar
Madrugada é silêncio e paz
E a manhã que já vai chegar
Onde te despertar?

Vem depressa de onde estás
Já é tempo do sol raiar
Meu amor que é tanto
Não pode mais esperar
Composição: Luvercy Fiorini / Oscar Castro Neves


Alaíde Costa

Composição: Luvercy Fiorini / Oscar Castro Neves

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