...Onde está você
Rio
pra não chamar tristeza
Choro
pra clamar beleza
Onde
mora a saudade
Decora
a felicidade
Dos
degraus da minha vida
Fiz
meus moinhos da lida
Um
palhaço da ilusão
Onde
o choro não tem razão
E
o samba não tem lugar
Dois choros tristes
Um
samba triste
Um
aleijão
Outro
a vagar
Há
sempre tempo de amar
E
pelo outro chamar
Eu e o Rio
Miltinho
Rio
caminho que anda e vai resmungando talvez uma dor
Há
quanta pedra levaste outra pedra deixaste sem vida e amor.
Vens
lá do alto da serra o ventre da terra rasgando sem dó.
Eu
também venho do amor com o peito rasgado de dor e tão só.
Não,
não, não, não
Não
viste a flor se curvar, teu corpo beijar e ficar lá pra trás.
E
tens a mania doente de andar só pra frente e não voltas jamais.
Rio
caminho que anda, o mar te espera não corras assim.
Eu
sou um mar que espera alguém que não corre pra mim.
Composição: Luiz Antonio
Eu e o Rio
Miltinho
Composição: Luiz Antonio
Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida
Paulinho da Viola
Se
um dia
Meu
coração for consultado
Para
saber se andou errado
Será
difícil negar
Meu
coração
Tem
mania de amor
Amor
não é fácil de achar
A
marca dos meus desenganos ficou, ficou
Só
um amor pode apagar
A
marca dos meus desenganos ficou, ficou
Só
um amor pode apagar
Porém!
Ai porém!
Há
um caso diferente
Que
marcou num breve tempo
Meu
coração para sempre
Era
dia de Carnaval
Carregava
uma tristeza
Não
pensava em novo amor
Quando
alguém que não me lembro anunciou
Portela,
Portela
O
samba trazendo alvorada
Meu
coração conquistou
Ah!
Minha Portela!
Quando
vi você passar
Senti
meu coração apressado
Todo
o meu corpo tomado
Minha
alegria voltar
Não
posso definir aquele azul
Não
era do céu nem era do mar
Foi
um rio que passou em minha vida
E
meu coração se deixou levar
Foi
um rio que passou em minha vida
E
meu coração se deixou levar
Foi
um rio que passou em minha vida
E
meu coração se deixou levar!
Composição: Paulinho da Viola
Foi Um Rio Que Passou em Minha Vida
Paulinho da Viola
Composição: Paulinho da Viola
Degraus da vida
Nelson Cavaquinho
Sei
que estou
No
último degrau da vida, meu amor
Já
estou envelhecido, acabado
Por
isso muito eu tenho chorado
Eu
não posso esquecer o meu passado
Foram-se
meus vinte anos de idade
Já
vai muito longe a minha mocidade
Sinto
uma lágrima rolar sobre meu rosto
É
tão grande o meu desgosto
Composição:
Nelson Cavaquinho
Degraus da vida
Nelson Cavaquinho
Composição: Nelson Cavaquinho
O Mundo é Um Moinho
Cartola
Ainda
é cedo, amor
Mal
começaste a conhecer a vida
Já
anuncias a hora de partida
Sem
saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste
atenção, querida
Embora
eu saiba que estás resolvida
Em
cada esquina cai um pouco a tua vida
Em
pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me
bem, amor
Preste
atenção, o mundo é um moinho
Vai
triturar teus sonhos, tão mesquinho
Vai
reduzir as ilusões a pó
Preste
atenção, querida
De
cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando
notares estás à beira do abismo
Abismo
que cavaste com os teus pés
Composição: Cartola
O Mundo é Um Moinho
Cartola
Composição: Cartola
Máscara Negra
Zé Keti
Tanto
riso, oh quanta alegria
Mais
de mil palhaços no salão
Arlequim
está chorando pelo amor da Colombina
No
meio da multidão
Foi
bom te ver outra vez
Tá
fazendo um ano
Foi
no carnaval que passou
Eu
sou aquele pierrô
Que
te abraçou
Que
te beijou, meu amor
Na
mesma máscara negra
Que
esconde o teu rosto
Eu
quero matar a saudade
Vou
beijar-te agora
Não
me leve a mal
Hoje
é carnaval
Composição: Pereira Matos / Zé Kéti
Máscara Negra
Zé Keti
Composição: Pereira Matos / Zé Kéti
Onde a Dor Não Tem Razão
Paulinho da Viola
Canto
Pra
dizer que no meu coração
Já
não mais se agitam as ondas de uma paixão
Ele
não é mais abrigo de amores perdidos
É
um lago mais tranqüilo
Onde
a dor não tem razão
Nele
a semente de um novo amor nasceu
Livre
de todo rancor, em flor se abriu
Venho
reabrir as janelas da vida
E
cantar como jamais cantei
Esta
felicidade ainda
Quem
esperou, como eu, por um novo carinho
E
viveu tão sozinho
Tem
que agradecer
Quando
consegue do peito tirar um espinho
É
que a velha esperança
Já
não pode morrer
Composição: Elton Medeiros /
Paulinho da Viola
Onde a Dor Não Tem Razão
Paulinho da Viola
Composição: Elton Medeiros /
Paulinho da Viola
Choro nº 1 (Tristeza de um violção)
Choro nº 2
Composição: Garoto (Aníbal Augusto
Sardinha)
Garoto - Choro nº 1 (Tristezas de
um violão) - Choro nº 2 (Aníbal Augusto Sardinha)
Samba Triste
Baden Powel
Samba Triste
Baden Powell
Samba
triste
A
gente faz assim:
Eu
aqui
Você
longe de mim, de mim
Alguém
se vai
Saudade
vem
E
fica perto
Saudade,
resto de amor
De
amor que não deu certo
Samba
triste
Que
antes eu não fiz
Só
porque
Eu
sempre fui feliz, feliz, feliz, feliz
Agora
eu sei
Que
toda vez que o amor existe
Há
sempre um samba triste, meu bem
Samba
que vem
De
você, amor
Composição: Baden Powell / Billy
Blanco
Baden Powel
Tempo De Amor
Baden Powell
Ah,
bem melhor seria
Poder
viver em paz
Sem
ter que sofrer
Sem
ter que chorar
Sem
ter que querer
Sem
ter que se dar
Ah,
bem melhor seria
Poder
viver em paz
Sem
ter que sofrer
Sem
ter que chorar
Sem
ter que querer
Sem
ter que se dar
Mas
tem que sofrer
Mas
tem que chorar
Mas
tem que querer
Pra
poder amar
Ah,
mundo enganador
Paz
não quer mais dizer amor
Ah,
não existe coisa mais triste que ter paz
E
se arrepender, e se conformar
E
se proteger de um amor a mais
O
tempo de amor
É
tempo de dor
O
tempo de paz
Não
faz nem desfaz
Ah,
que não seja meu
O
mundo onde o amor morreu
Ah,
não existe coisa mais triste que ter paz
E
se arrepender, e se conformar
E
se proteger de um amor a mais
E
se arrepender, e se conformar
E
se proteger de um amor a mais
Composição: Baden Powell / Vinícius
de Moraes
Tempo de amor (samba do veloso)
Composição: Baden Powell / Vinícius
de Moraes
Baden Powell e Marcia Sousa - Tempo
de Amor
Onde Está Você
Alaíde Costa
Onde
está você
Se
o sol morrendo te escondeu?
Onde
ouvir você
Se
a tua voz a chuva apagou?
Onde
buscar se o coração
Bater
de amor pra ver você?
Hoje
a noite não tem luar
E
eu não sei onde te encontrar
Pra
dizer como é o amor
Que
eu tenho pra te dar
Passa
a noite tão devagar
Madrugada
é silêncio e paz
E
a manhã que já vai chegar
Onde
te despertar?
Vem
depressa de onde estás
Já
é tempo do sol raiar
Meu
amor que é tanto
Não
pode mais esperar
Composição: Luvercy Fiorini / Oscar
Castro Neves
Alaíde Costa
Composição: Luvercy Fiorini / Oscar
Castro Neves
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