O
FRACASSO DO SONHO BOLIVARIANO COM A MORTE DO CORONEL FALANTE
Análise de Claudio Dantas sobre o
papel da Odebrecht para o PT no projeto de poder da esquerda latino-americana,
segundo relato de João Santana a Sérgio Moro
Depoimento de Monica Moura à Lava
Jato
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Hipoteca na venda de ilusões
João Santana: mais que um
marqueteiro
Por
dez anos, ele uniu o poder de responsável pela imagem dos governos do PT com o
de conselheiro de Dilma Rousseff
LEANDRO
LOYOLA
29/02/2016
- 08h04 - Atualizado 29/02/2016 08h04
João Santana com a presidente Dilma
e o ex-presidente Lula. Ele se tornou conselheiro informal do governo (Foto:
Ricardo Stuckert)
Na
noite de 1o de setembro de 2014, toda a cúpula de comando da campanha de Dilma
Rousseff à reeleição sentou-se à mesa para jantar no hotel Unique, em São
Paulo, após o debate no SBT. Era claro a todos àquela altura que Marina Silva
representava um perigo. Empurrada pela comoção da morte de Eduardo Campos, a
candidata do PSB suplantara o tucano Aécio Neves e aparecia até mesmo à frente
de Dilma nas simulações para o segundo turno. Na frente de Dilma, Lula, do
ex-ministro Franklin Martins e do ministro Aloizio Mercadante, João Santana
avisou que era preciso antecipar as dificuldades futuras. “Nessa toada, a gente
perde no segundo turno”, disse. Era hora de atacar Marina com vigor, estancar sua
subida. João ganhou carta branca. Trabalhou naquela noite e, no dia seguinte,
tinha os comerciais para rachar o mito Marina. Dilma, Lula e o PT confiavam
tanto em João Santana que as peças não seguiram o rito normal dos testes
prévios em pesquisas qualitativas. Foram direto ao ar. Após dias de pancadaria
forte das peças, Marina murchou.
>>
O fim do feitiço
João
Santana construiu, desde 2006, uma carreira muito maior que a do marqueteiro
vencedor de eleições. Ganhou a confiança e atingiu a condição de dono da imagem
do PT e do governo. Tornou-se conselheiro de uma presidente que não ouve quase
ninguém. Dilma recorria a Santana quando havia alguma iniciativa de governo que
precisava ser batizada ou embalada para o público. Em 2013, a reclusa Dilma
passou a frequentar mais eventos e, sempre que podia, a tirar fotos com
mulheres e crianças. Não era instinto, mas conselho de João Santana, para
suavizar sua imagem para a campanha eleitoral. As conversas entre os dois eram
frequentes até a reeleição. Nunca ocorreram no Palácio do Planalto, mas em
almoços no Palácio da Alvorada, a residência oficial, resguardada de
curiosidades. Em 2013 e 2014, periodicamente Santana ia a Brasília para
conversas com Dilma no Alvorada.
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Odebrecht pagou R$ 4 milhões a João Santana em 2014, diz PF
Tal
proximidade não passa despercebida no mundo político. Entre as mensagens
apreendidas pela Polícia Federal na semana passada, aparece um longo e-mail no
qual o ex-ministro Mangabeira Unger pede ajuda a Santana para falar com Dilma.
“Você tem como dar um empurrão para eu falar com a PR?”, diz Mangabeira. Em
outra mensagem, o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva,
repassa dados da CPMF e menciona uma campanha sobre as Olimpíadas. “João, tudo
bem? Estou mandando material da CPMF”, diz Edinho. “A Presidenta pediu que eu
ouvisse sua opinião sobre o que seria uma campanha para as Olimpíadas (...)
Aguardo sua opinião.”
Uma
enrascada da qual o PT não conseguiu se livrar abriu todo esse espaço a João
Santana. Duda Mendonça, o marqueteiro de Lula e
do PT, foi abraçado pelo escândalo do mensalão em 2005. Teve de confessar ter
recebido dinheiro de caixa dois no exterior. Escapou da prisão, mas saiu de
cena. Convidado pelos então ministros Antonio Palocci e Gilberto Carvalho para
substituí-lo, João Santana aportou em Brasília e articulou uma bem-sucedida
reviravolta publicitária, na qual o governo Lula e as conquistas sociais eram
umbilicalmente associadas. Deu certo.
Quem
quer um marqueteiro técnico, que analisa números e pesquisas para planejar
estratégias, não deve procurar João Santana. Ele é um profissional mais
instintivo, com facilidade para captar uma ideia e criar slogans, nomes, uma
embalagem. São de sua lavra, por exemplo, nomes como Minha Casa Minha Vida e
Mais Médicos, dois dos mais conhecidos programas do governo petista.
A
expansão de sua influência no PT – e, agora sabe-se, a proximidade com a
construtora Odebrecht – levou Santana a fazer campanhas no exterior. Começou
com a eleição de Mauricio Funes, em El Salvador, em 2009. Depois disso, elegeu
mais cinco presidentes estrangeiros: Danilo Medina, na República Dominicana, em
2012; Hugo Chávez, na Venezuela, em 2012; José Eduardo dos Santos, em Angola,
em 2012; e Nicolás Maduro, na Venezuela, em 2013. Perdeu uma eleição, no
Panamá, com José Domingos Arias. Depois da campanha de 2014, João Santana sumiu
do Brasil. Não voltou nem para a segunda posse de Dilma. Enviou o discurso,
escrito com Sandra Brandão, reduzido no Palácio do Planalto por estar um pouco
longo. João só reapareceu em 2015, para fazer o programa do PT, em março,
aquele que foi recebido com panelaços em algumas capitais enquanto Dilma e Lula
recitavam na TV os textos escritos por ele
A Morte do Caixeiro Viajante, de
Arthur Miller.
"Mas Deus lhe disse: Louco, esta noite
te pedirão a tua alma : e o que tens preparado, para quem será?" ( Lucas :
12: 20 )
A primeira vez que li A Morte do Caixeiro Viajante, de Arthur Miller, dramaturgo americano falecido em 2005, fiquei fascinada com a dimensão psicológica de Willy Loman, o vendedor que comprou o sonho errado e vendeu produto contaminado para toda família : o sonho americano tornado pesadelo para o homem comum.
Willy Loman retrata toda uma sociedade e sua influência sobre o indivíduo . É uma profunda reflexão sobre como o homem pode investir seus talentos na idéia errada do que é ser feliz e buscar a realização onde encontrará só a morte.
Miller deu um novo formato à tragédia, a tragetória de Willy nos lembra o clássico Édipo Rei, de Sófocles: duas pessoas à procura de sua identidade mas que recorrem à fonte errada ao tentar desvendar seu ‘ mistério’, Édipo acaba cego, o mesmo acontece com Willy. Willy, coitado, sequer tentou desvendar o seu, ficou sufocado pela a dura verdade.
Willy Loman é um vendedor, que após 34 anos trabalhando em uma mesma empresa, não consegue mais vender, por isso não tem mais comissões, assim não consegue sustentar a família , nem pagar a hipoteca da casa. Quando ele precisa da ajuda dos amigos, percebe que só valia o que vendia, sem vendas não há salário, nem amigos. Sendo que a última prestação da casa é paga justamente no dia de sua morte.
Os dois filhos Biff e Happy são também, dois ‘perdedores’ e infelizes que também não encontram seu espaço e sua identidade. A esposa, Linda Loman é o ponto de contato com a realidade, encara os fatos com resignação e paciência.
A atualidade( a peça foi encenada pela primeira vez em 1949) da obra de Miller é pelo impacto de sua crítica ao capitalismo que prega a vitória do sucesso sob pena de morte da identidade. Vale dizer que é o sucesso de uma meia dúzia, sustentado pela alienação de milhões. A tragédia do homem comum, comprado pela ilusão do sucesso, que chega ao fim da vida sem valor algum e por isso mesmo não sabe quem é . A cena em que ele grita “ Eu sou Willy Loman....” é justamente a prova do contrário, ele sabe que não é ninguém. No vazio do seu interior, ele sente-se desintegrado.
A falta de heróis hoje, leva muitos a sonhar apenas com estrelato e fama . Por que tanta celebridade? Por que tanto interesse em fofoca?Por que nossas crianças não se interessam em aprender? Por que nossos jovens não sonham mais? Por que a informação passou a ser mais importante do que o conhecimento ?
Não seria a alienação a tragédia do homem da pós-modernidade? Não estaria a tragédia humana tornando-se apenas mais um
‘ reality show ’ ?
Há uma mão oculta a nos motivar . É isso o que nos assusta, na verdade a motivação de muitos é induzida apenas pelo lucro de um empresário. Vende-se de tudo no mercado: corpos perfeitos, romance , fé, educação, fama, até amigos ’ leais’. Vendem-se personagens ! A mídia está cheia deles : escolha sua máscara.
Em uma entrevista de Miller que assiti no YouTube ele disse:
“ Minhas peças falam de uma lei invisível ... Sempre o que não vemos é mais importante do que o que podemos ver. “
Não sei se Miller, ateu confesso, ficaria satisfeito com a dimensão da sua obra em minha vida, mas gosto de Miller, além de outros motivos, porque ele comprova uma das verdades ditas por Jesus , sobre a qual o cristão nascido de novo fundamenta sua fé: “ De que adianta o homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma? ”
Certamente não vivemos o fim da história, mas com certeza precisamos saber o que fazer com a vida que pulsa dentro de nosso coração e interpretar tanta informação que chega diariamente até nós.
Segundo Miller, há uma lei invisível que rege as coisas, ele não conseguiu encontrar Deus nela. Eu e muitas outras pessoas , entretanto, O encontramos, esse encontro abriu nossos olhos espirituais, para que pela fé pudéssemos encarar a dura realidade do que somos. Só que com uma pequena grande diferença, o amor de Deus preenche o nosso vazio e dá a dimensão exata da dor, o cristão conhece a cruz, mas também o terceiro dia ... a vida que brota da morte. Um novo homem, identidade resgatada sob a visão do perdão.
O que mais salta aos olhos é o fato de Willy criar um mundo de ilusão, que o leva a não encarar a realidade , culminando com o seu suicídio. Seu sofrimento interior é excruciante. É a tragédia da morte do eu no dia-a-dia da vida que é sustentada por uma mentira. Ele apostou no sonho da prosperidade e acabou um mendigo de si mesmo, quando, na ausência de amigos, precisava de si mesmo , mas não encontrou ninguém.
A busca pela identidade é o destino desta viagem a que chamamos vida... O que sou? De onde vim? Para onde vou? Por essas inquietações a humanidade chegou até aqui. A nossa resposta a elas dará formato a nossa vida. A tragédia é o homem não achar-se a si mesmo ao responder a tais perguntas.
Tragédia maior ainda é saber que o amor de Deus está disponível, mas muitos recusam esta oferta maravilhosa de vida, que nos é dada de graça, mas que custou o alto preço do sacrifício de Jesus na cruz.
Referências :
MILLER, Arthur . Death of a Salesman. N.Y: Penguim Books, 1982.
MORTE do Caixeiro Viajante. Direção: Volker Schlondorff. Produção: Robert F. Colesberry.
Arthur Miller, Tribute ( Part 2 ) http://www.youtube.com/watch?v=A_hpELHz2Ws&feature=related
Obed
Souza
A Morte do Caixeiro Viajante
ANÁLISE DA OBRA “A MORTE DO
CAIXEIRO VIAJANTE”, DE ARTHUR MILLER
Rosely
Maria Ribeiro Néri Saldanha
RESUMO
A
peça “A Morte do Caixeiro Viajante”, de Arthur Mille é uma peça teatral que
conta a história de um caixeiro viajante, Willy Loman que passa por dois
dramas, um social e outro familiar, que o leva ao declínio e consequentemente
ao suicídio. Acostumado a um mundo em que a amizade estava acima da ordem
econômica, se ver desempregado e descobre que esses valores não existem mais. A
trama fica mais forte quando seu filho Biff o vê com uma amante, criando um
abismo entre eles. Willy Loman ver se apagando a realização dosonho americano. O
autor da obra trabalha o conflito social, e cria ao mesmo tempo, sua história
sobre um conflito realista, psicológico e moral.
Palavras
chaves: Peça teatral; Literatura; trama; morte; sonho americano; Arthur Miller.
INTRODUÇÃO
“A
Morte do Caixeiro viajante” remete a conflitos vividos por Willy tanto por
motivo capitalista, que com o tempo extingue os laços de amizade, como os
conflitos familiares, querendo passar para a família uma condição que não era
mais a dele, pois até o dinheiro do seguro, ele tem que pedir emprestado, pois
após 35 anos de vendas, muitos dos seus compradores e amigos, morreram ou se
aposentaram, tornando assim mais difícil suas vendas. Entra em decadência
quando, perde o salário e passa a ganhar por comissão, suas viagens acabam
sendo em vão. Assim o personagem se depara com a triste realidade de fracasso,
por não ver possibilidade de realizar o sonho americano tão desejado, que passa
a ser privilégio de alguns, e não de todos, com isso Willy a mergulha em uma
solidão patética por ficar ilhado em seu fracasso.
AUTOR
Arthur
Miller, dramaturgo norte-americano, considerado como um dos maiores autores
teatrais contemporâneo, costuma criticar a sociedade de seu país. Nasceu em
Nova York, conhecida como grande arquipélago de raças e culturas era de família
judia e seu pai, Isadore, seria um industrial arruinado pela crise econômica de
1929, conhecida também como a Grande Depressão. A crise obrigou a família a
mudar radicalmente suas vidas, mudando-se do bairro nobre para o subúrbio, onde
aprendeu a aguçar sua audição, dizia: “um autor escreve com os ouvidos”. Como
seus pais não possuíam mais condições de pagar uma faculdade para ele, exerce
várias funções modestas de trabalho: chofer de caminhão, garçom, marinheiro e
empacotador de uma fábrica de autopeças. Posteriormente, em 1934, através da Associação
Nacional da Juventude, e de seu emprego de redator do Diário de Michigan,
ingressa na Universidade de Michigan para fazer dramaturgia.
Ficou
conhecido por várias obras, dentre elas seu primeiro romance, Focus (1945) que
é usado para denunciar o anti-semitismo; e as peças teatrais: Todos Eram
Meus Filhos (1947) é sua primeira peça teatral, nela ele denuncia um
fornecedor de material bélico que é responsável pela morte de vários pilotos,
por isso passa a ser visto como esquerdista e a peça é proibida na Europa; A
Morte do Caixeiro Viajante (1949) seu maior sucesso teatral; As
Feiticeiras de Salém (1953) que trata-se de um processo verídico contra
algumas pessoas que usavam de práticas demoníacas; e um roteiro de cinema Os
Desajustados (1960), sendo produzido para a sua segunda esposa: a famosa
atriz Marilyn Monroe; escreve ainda alguns contos e ensaios sobre teatro.
Arthur Miller e Marilyn Monroe mal acabam de casar e ele é condenado à prisão
por trinta dias, devido ser “pouco cooperativo” sendo muito assediados pelos
jornalistas. O casamento resultou em uma grande catástrofe para ambos: Miller
passa sete anos sem escrever nada, a não ser um roteiro para o cinema, Os
Desajustados (1960), os jornalistas passam a chamar Arthur de Pigmalião e
Marilyn de Galatéia, os personagens principais do ensaio. O casal separa-se, e
Marilyn casa-se novamente em no início de1962, após alguns meses, em agosto,
ela suicida-se. Apesar de Estarem separados há bastante tempo, Miller fica
muito deprimido.
A
MORTE DO CAIXEIRO VIAJANTE:
“O
teatro caracteriza-se por sua ambigüidade, por um hibridismo que deve ser
levado em conta sempre que analisamos uma peça” (MOISÉS, 2008, p. 45)
A
peça teatral de autoria de Arthur Miller tem sua estréia em 10 de fevereiro de
1949 em um período pós-guerra, trazendo grande preocupação ao autor, pois
diante de tanta euforia da população, que vivia um clima de prosperidade, de
sonho americano, falar da vida simples de um caixeiro viajante seria bastante
contrastante, mas por surpresa de Miller, todos aplaudiram com emoção.
Trata-se
de uma peça teatral que possui dois atos e o Réquiem (oração pelos mortos-
repouso), tendo como personagens: Willy Loman (caixeiro viajante que o
personagem principal); Linda (sua mulher); Biff e Happy (seus filhos); Charley
(vizinho); Bernard (filho de Charley); Tio Ben (irmão de Willy); Howard Wagner
(patrão de Willy); A Mulher (amante de Willy); Jenny (secretária de Charley);
Stanley (empregado do restaurante); Senhorita Forsythe e Letta (jovens que saem
com Biff e Happy).
Willy
Loman convive com um drama que junta o passado e o presente trazendo a tona
muitos conflitos sociais e familiares, que o destroem pouco a pouco. Nesse
texto o leitor ou expectador pode constatar através dos personagens, o estrago
que a crise econômica de 1929 impõe à sociedade norte-americana. Também é
nítido o descrédito dado ao homem de idade mais avançada.
O
enredo da peça enfoca conflitos da vida de Willy Loman, que ainda jovem, com
dezoito ou dezenove anos como caixeiro viajante, pensando em abandonar tudo
para tentar a vida no Alaska com seu irmão Ben, decide optar por sua profissão,
ao conhecer Dave Singleman, um caixeiro viajante de 84 anos, que tinha tanto
prestígio que nem precisava sair do seu quarto de hotel para ganhar a vida.
Bastava ligava para seus clientes e eles vinham ao seu encontro. Com sua morte
compareceram pessoas vindas de mais de trinta estados aos quais ele vendia. Assim
Willy decide que essa seria a melhor profissão a seguir.
“[...]
conheci um caixeiro viajante no Park House. Chamava-se Dave Singleman. Tinha
oitenta e quatro anos e já tinha vendido mercadorias em trinta e um Estados.
[...] O velho Dave subia pro quarto, compreende, botava os chinelos de veludo
verde [...] pegava o telefone e chamava os compradores. E mesmo sem sair do
quarto, com oitenta e quatro anos ganhava a vida. [...] Por acaso há no mundo
alguma coisa mais formidável do que uma pessoa com oitenta e quatro anos capaz
de viajar por vinte, trinta cidades diferentes, e ser lembrado, amado e ajudado
por tantas pessoas diferentes? [..] (MILLER, 1980, p. 363-364)
Com
a esperança de melhorar de vida Willy comete vários erros, dentre eles o fato
de acreditar que a ascensão financeira era só uma questão de tempo. Teve a
triste ilusão de que as pessoas gostavam dele e eram amigas.
REFERÊNCIA
MOISÉS,
Massaud. A Análise Literária. 17ª ed. São Paulo: Cutrix, 2008.
MILLER,
Arthur. A Morte do Caixeiro Viajante. Tradução de Flávio Rangel. São Paulo:
Abril Cultural, 1980.
O FRACASSO DO SONHO AMERICANO EM A MORTE DO CAIXEIRO VIAJANTE DE ARTHUR MILLER
Daise Lílian Fonseca Dias Professora mestre da Universidade Federal de Campina Grande
Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar a subversão do sonho americano na peça clássica Amorte do caixeiro viajante (1949), do dramaturgo americano Arthur Miller (1915-2005). Essa peça é a parábola dos Estados Unidos no século XX: um país dividido entre o sonho e a realidade, mergulhado na perigosa selva do capitalismo, na qual, para obter a tão importante aprovação social, o homem tem que, sem medir esforços, vencer. Arealização do sonho americano acaba sendo privilégio de alguns, e não de todos, conforme a propaganda política deixava implícito. Apeça denuncia isso.
Palavras-chave: sonho americano; fracasso; fantasia
Abstract
The objective of this paper is to analyze the subversion of the American Dream in the classic play Death of a salesman (1949), written by the American dramatist Arthur Miller (1915-2005). This play is the parable of the United States in the 20th Century: a country divided between the dream and the reality, drowned in the dangerous jungle of capitalism, where in order to attain social approval, a man has to win. The fulfillment of the American Dream ends up being a privilege of just a few and not of all those who tried – as the political propaganda left implied, and the play denounces.
Keywords: American dream; failure; fantasy.
“A nossa é a única nação que se orgulha de um sonho e que lhe empresta o nome, 'o Sonho Americano'”. Estas são as palavras que o estudioso americano, Lionel Trilling usa para definir algo que permanece até hoje como sendo um fator que diferencia os Estados Unidos do resto do mundo. Mas, o que é o sonho americano? Seria algo mais que um clichê de oradores políticos e de escritores editoriais? Allen (1972, p.1) diz:
“Se tudo em que nos pudéssemos basear fossem os discursos de 4 de julho e de posse presidencial, poderíamos eliminá-lo como praticamente sem sentido, ou como sinônimo talvez de algo chamado 'livre empreendimento ou a maneira americana de viver”.
O FRACASSO DO SONHO AMERICANO EM A MORTE DO CAIXEIRO VIAJANTE DE ARTHUR MILLER
Daise Lílian Fonseca Dias Professora mestre da Universidade Federal de Campina Grande
Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar a subversão do sonho americano na peça clássica Amorte do caixeiro viajante (1949), do dramaturgo americano Arthur Miller (1915-2005). Essa peça é a parábola dos Estados Unidos no século XX: um país dividido entre o sonho e a realidade, mergulhado na perigosa selva do capitalismo, na qual, para obter a tão importante aprovação social, o homem tem que, sem medir esforços, vencer. Arealização do sonho americano acaba sendo privilégio de alguns, e não de todos, conforme a propaganda política deixava implícito. Apeça denuncia isso.
Palavras-chave: sonho americano; fracasso; fantasia
Abstract
The objective of this paper is to analyze the subversion of the American Dream in the classic play Death of a salesman (1949), written by the American dramatist Arthur Miller (1915-2005). This play is the parable of the United States in the 20th Century: a country divided between the dream and the reality, drowned in the dangerous jungle of capitalism, where in order to attain social approval, a man has to win. The fulfillment of the American Dream ends up being a privilege of just a few and not of all those who tried – as the political propaganda left implied, and the play denounces.
Keywords: American dream; failure; fantasy.
“A nossa é a única nação que se orgulha de um sonho e que lhe empresta o nome, 'o Sonho Americano'”. Estas são as palavras que o estudioso americano, Lionel Trilling usa para definir algo que permanece até hoje como sendo um fator que diferencia os Estados Unidos do resto do mundo. Mas, o que é o sonho americano? Seria algo mais que um clichê de oradores políticos e de escritores editoriais? Allen (1972, p.1) diz:
“Se tudo em que nos pudéssemos basear fossem os discursos de 4 de julho e de posse presidencial, poderíamos eliminá-lo como praticamente sem sentido, ou como sinônimo talvez de algo chamado 'livre empreendimento ou a maneira americana de viver”.
Referência
http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2016/02/joao-santana-mais-que-um-marqueteiro.html
http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdeteatro/1663192
http://www.recantodasletras.com.br/resenhasdeteatro/1663192
https://youtu.be/ow-FQRoSacs
http://pergaminhosdafelicidade.blogspot.com.br/2012/05/analise-da-obra-morte-do-caixeiro.html
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Ingles/artigos/daisedias.pdf
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/2010/artigos_teses/2010/Ingles/artigos/daisedias.pdf
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